Por Italo Wolff

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Abertas inscrições para o 7º Juriti – Festival de Música e Poesia Encenada

Poetas e músicos de Goiás e Distrito Federal têm até o início de abril para se inscrever gratuitamente

O Juriti - Festival de Música e Poesia Encenada está de volta. Esta será a sétima edição de um dos mais importantes festivais da cena criativa autoral de Goiás. As inscrições estão abertas  até o dia 1º de abril deste ano. Podem se inscrever artistas de Goiás e do Distrito Federal. Os artistas inscritos passarão por uma curadoria que selecionará 12 poesias e 12 músicas.

Os três melhores concorrentes de cada categoria receberão troféu e premiação em dinheiro: R$ 3 mil para o 1º lugar, R$ 2 mil para o 2º e R$ 1 mil para o 3º. Regulamento e mais informações para as inscrições, que são gratuitas, no site: www.festivaljuriti.com.br

O projeto do 7º Juriti - Festival de Música e Poesia encenada  foi contemplado pelo Edital Fomento a Festivais de Música do Fundo de Arte e Cultura do Estado de Goiás 2018. O festival está previsto para ocorrer em junho deste ano.

O Juriti na História

Criado por um grupo de jovens do Setor Criméia Leste, em Goiânia, o Festival, mesmo sendo competitivo, tem como característica principal a confraternização de artistas da música, poesia e artes cênicas, além de se notabilizar como um grande revelador de nomes na cena cultural do Estado.

O jornalista, publicitário e cineasta Ricardo Edilberto, Diretor Geral do Festival é remanescente deste grupo de jovens. Ele fala  com orgulho do crescimento do Juriti que começou na periferia de Goiânia e vem consolidando o seu nome como um dos festivais da cena autoral mais importantes de Goiás.

 “Cada edição é uma luta. Quando a gente começou, há 27 anos, não imaginávamos que poderíamos ir tão longe e ser hoje um festival importante para os artistas goianos. No início era só uma alternativa de lazer para a  comunidade. A prefeitura, na época, transformou o campo de futebol da região em praça. Esse campo era o nosso principal ponto de convivência, onde acontecia um grande campeonato de várzea. Morreu o campo, morreu a convivência”.

Com o fim da campo, Ricardo explica que ele e mais alguns jovens do bairro resolveram fazer a primeira edição do Juriti em 1993 como alternativa de convivência comunitária. “Depois, por falta de incentivo, não demos continuidade. A partir de 2009 iniciamos a retomada, já com a parceria de instituições governamentais por meio de leis de incentivo. Desde então, estamos seguindo nessa luta e consolidando nossa história”.

Ricardo faz questão de ressaltar, ainda, que o Juriti só não é todo realizado no Crimeia hoje por falta de uma estrutura local que comporte o tamanho atual do Festival. “Voamos para outros espaços culturais por uma questão de necessidade, mas nunca deixamos de pousar com parte do evento em nossa aldeia que é o Crimeia. Por isso, pelo menos a abertura a gente não abre mão de realizar no bairro”, frisa.

Artistas

Ao longo de sua história, o Juriti tem contribuído com o voo de bandas e cantores locais como Carne Doce, Chá de Gim, Diego de Morais, Kleuber Garcez, Bebel Roriz, Rheuter, Lorranna Santos; dos poetas Kesley Rocha, Dayse Kenia, Luiza Camilo, Camila Leite, Gilmaré entre outros, além de diversos atores e companhias de teatro com belíssimas encenações das poesias selecionadas.

Nas últimas edições, o Festival tem conseguido trazer também atrações nacionais como Jorge Mautner, Walter Franco, Badi Assad e o Grupo Último Tipo, com shows que encantaram o público presente e ajudaram a qualificar o evento, ampliando geográfica e culturalmente seu intercâmbio de saberes.

SERVIÇO

Inscrições para o 7ª Juriti – Festival de Música e Poesia Encenada.  Até 01/04/2020.

Regulamento, mais fotos e informações no site: www.festivaljuriti.com.br

Lincoln Tejota assume Cidadania e quer afinar partido com anseios populares

O novo líder do partido confirma pré-candidatura de Virmondes Cruvinel em Goiânia e conta até 120 candidaturas no estado

Lideranças nacionais do Cidadania comemoram ida de vice-governador ao partido

Roberto Freire afirmou que a chegada de Lincoln Tejota à sigla significa maior peso político em 2022 [caption id="attachment_238667" align="alignnone" width="620"] Vice-governador Lincoln Tejota; presidente nacional do Cidadania Roberto Freire; e deputado estadual Virmondes Cruvinel | Foto: Divulgação[/caption] Na ocasião da posse do vice-governador Lincoln Tejota como líder do Cidadania em Goiás, lideranças como o presidente nacional do partido, Roberto Freire, e o deputado estadual Virmondes Cruvinel estiveram presentes e comentaram a fase que a legenda atravessa. O consenso é de que a agremiação está em momento de renovação.  “Basta olhar e ver que o Cidadania se tornou um grande partido em Goiás”, afirmou Roberto Freire. “A integração do vice-governador trouxe protagonismo para o partido na política local e demonstra que aqui há possibilidade de construção de uma nova formação que tenha participação para os pleitos que vêm a seguir; não apenas nas eleições municipais, mas também para 2022.” Virmondes Cruvinel disse que a vinda do vice-governador tem um peso político grande, mas ressaltou que suas conversas com Lincoln Tejota foram acerca do respeito às bandeiras partidárias. “Foi um diálogo fácil porque Tejota já foi deputado estadual e sabe que é necessário respeitar. É uma característica do Cidadania: o partido quer defender suas bandeiras e não se limitar a ser base do Governo Federal ou Estadual”.  

Caiado descarta possibilidade de conflitos entre Democratas e Cidadania nas urnas

Governador também elogiou trajetória de seu vice, que assume liderança do partido Cidadania

Denúncia de diretores do HDT contra médicos será discutida em audiência pública

Convocada pelo deputado Helio de Sousa, audiência que acontecerá no dia 6 de março visa dar oportunidade de defesa a médicos O deputado estadual e membro da Comissão de Saúde e Promoção Social, Helio de Sousa (PSDB), anunciou que irá apresentar requerimento para a convocação do presidente da Organização Social (OS) que administra o Hospital de Doenças Tropicais (HDT), para garantir o direito a defesa dos médicos denunciados pelos diretores da unidade por fraude no ponto. [relacionadas artigos="237016"] “Audiência finalidade de esclarecer esses fatos e dar direito de defesa aos profissionais. De uma maneira ilegal, a direção do HDT montou um dossiê tentando macular a frequência dos profissionais – isso por revanchismo, já que os médicos criticaram a gestão do hospital no passado”, explica Helio de Sousa.  O parlamentar justifica a importância da audiência: “O diretor fez sentença, condenou ele mesmo, já jogou para a opinião pública colocando como médicos como culpados por um crime que na verdade pode não ter acontecido.” Helio de Sousa diz ainda que a opinião pública é fundamental, pois pode manchar injustamente a carreira de profissionais com renome nacional. A audiência pública acontecerá no dia 6 de março às 9:00 horas no Sala Solon Amaral, na Assembleia Legislativa de Goiás. Estão convocados o diretor geral do HDT, entidades representativas, e o Secretário de Estado de Saúde, Ismael Alexandrino. 

Contribuinte pode aproveitar o Carnaval para adiantar a declaração do Imposto de Renda

Embora o envio da declaração só possa ser feito em março, consultores contábeis orientam a iniciar cedo o processo [caption id="attachment_190942" align="alignnone" width="620"] Foto: Reprodução[/caption] Contribuintes já podem desde a quinta-feira, 20, iniciar o cadastro de informações para declarar o Imposto de Renda (IR) base 2019. O envio da declaração do IR só pode ser feito dia 02 de março, mas o programa da Receita Federal já pode ser baixado no computador ou em celulares Android e IOS e os documentos arquivados.  Cerca de um milhão de goianos tem até o dia 30 de abril para prestar contas – 50 mil a mais do que o número de declarações do ano passado. O consultor contábil, Cássius Pimenta, explica que o preenchimento é simples, mesmo nos dois modelos de tributação: simplificada ou completa.  “No início, são apresentadas orientações sobre essas formas de tributação e, ao final, quando for entregar a declaração, o programa apresenta um quadro comparativo para que o contribuinte possa escolher a opção mais favorável” explica Cássio Pimenta. “É possível também importar dados da declaração feita em 2019. Caso ela tenha sido retificada, é preciso substituir as informações por aquelas que estão no recibo da última retificadora online”. O consultor orienta contribuintes a enviar a declaração no início do prazo para obter outra vantagem, a de receber mais cedo a restituição do Imposto de Renda. Idosos, portadores de doença grave e deficientes físicos ou mentais têm prioridade na fila de pagamento que começa em maio. “Aqueles que não acertarem as contas com leão dentro do prazo terá que pagar multa de, no mínimo, R$ 165,74. O valor máximo corresponde a 20% do imposto devido” ressalta. Outra recomendação é a de verificar a vantagem de se optar pela declaração simplificada abrindo mão de todas as deduções admitidas na legislação tributária, como gastos com educação e saúde. Por outro lado, explica Cássio Pimenta, ganha-se direito a uma dedução de 20% do valor dos rendimentos tributáveis, limitada a R$ 16.754,34, mesmo valor do ano passado.

Quem deve declarar?

Deve declarar o IR neste ano quem recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2019. O valor é o mesmo da declaração do IR dos últimos dois anos. Também deve declarar os contribuintes que receberam rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma tenha sido superior a R$ 40 mil no ano passado. Quem obteve, em qualquer mês de 2019, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas; Quem teve, em 2019, receita bruta em valor superior a R$ 142.798,50 em atividade rural; Quem tinha, até 31 de dezembro de 2019, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil; Quem passou à condição de residente no Brasil em qualquer mês do ano passado e nessa condição encontrava-se em 31 de dezembro de 2019; Quem optou pela isenção do imposto incidente em valor obtido na venda de imóveis residenciais cujo produto da venda seja aplicado na aquisição de imóveis residenciais localizados no país, no prazo de 180 dias, contado da celebração do contrato de venda.

Novas relações de trabalho exigem novos hábitos do empregado

Fazer a própria reserva de segurança se tornou imperativo em um mundo onde contratos de trabalho estão em extinção

Novo HC será o maior hospital público do Centro-Oeste

Após 20 anos de construção, UFG inaugurará o novo hospital, que será o maior federal do Brasil e atenderá todo Centro-Oeste [caption id="attachment_237444" align="alignnone" width="620"] Em quatro anos, novo HC deverá alcançar capacidade total de 600 leitos | Foto: Fábio Costa / Jornal Opção[/caption] O Hospital das Clínicas de Goiânia (HC) está em um antigo prédio de três andares. Nascido na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás (UFG) há mais de 60 anos, o órgão formou gerações de médicos, que estudam no local como internos e frequentemente retornam como residentes para se especializarem – além de produzir incontáveis outros profissionais da saúde. Agora, após 20 anos da concepção de um novo HC, a instituição está em vésperas de mudança.  A importância do HC não cabe em seus atuais 328 leitos. Por fazer parte da Universidade, o órgão é um grande laboratório de pesquisa científica e, por isso, tem vocação para tratamentos de alta complexidade e medicina de ponta. No Estado, a única outra instituição focada na atenção terciária (procedimentos em que predominam conhecimento e técnicas especializadas) é o Hospital Geral de Goiânia Dr. Alberto Rassi (HGG), mas este não possui todos os ramos que são cobertos no HC: Cirurgias de pequeno, médio e grande porte. Exames de diagnóstico: imagenologia, laboratoriais, métodos gráficos, hemodinâmica. Emergência. Quimioterapia. Terapia Renal Substitutiva. Unidade de Terapia Intensiva: clínica, cirúrgica e neonatal. Desenvolve um trabalho de assistência à saúde, atendendo a população em procedimentos de alta complexidade, como cirurgias cardíacas, ortopédicas, transplantes de medula óssea e renal, neurocirurgias.  Por isso, a aguardada ampliação do hospital foi descrita por Sérgio Baiocchi, novo presidente da Unimed, como “de impacto total.” Atualmente, além de Goiás e Tocantins, o hospital atende o sul do Pará, Maranhão, Bahia, Amazonas, norte de Minas Gerais e outros. O superintendente do HC e professor da Faculdade de Medicina, José Garcia Neto, afirma que a expectativa é que, após a mudança de edifício, gradualmente se aumentem as operações até alcançar a capacidade total – 600 leitos.  “O que combinamos com o Governo Federal foi que, com a melhora da condição econômica, o Ministério da Educação irá suprir em quatro anos o necessário para funcionarmos com força total”, diz José Garcia. “Será o maior hospital público do Centro Oeste e o maior hospital federal do Brasil.”

A mudança em números

Quantidade de Leitos

De 328 para 600 leitos

De 3 para 20 andares

70 enfermarias por andar

2 leitos por enfermaria, que pode ser isolada a qualquer momento

Radioterapia será implantada até julho

4 andares para garagem, equipamentos de manutenção, administração, área técnica e informática. 

16 andares hospitalares destinados a atendimento, laboratórios, capela, necrópsia e estudo de óbitos, diagnóstico, internação, transplante e UTI

 

Novo edifício receberá as internações eletivas

[caption id="attachment_237442" align="alignnone" width="434"] José Garcia Neto afirma que o Hospital deverá continuar atendendo pacientes de alta complexidade pelo SUS | Foto: Reprodução / Ebserh[/caption] José Garcia explica que todas as internações eletivas irão para o novo prédio, enquanto as de urgência ficarão no pronto-socorro. As salas emergenciais se ampliarão para todo o “antigo” prédio, passando de 20 para 100 ou 150, ainda não se sabe ao certo. Este edifício continuará hospedando laboratório, ambulatório, consultório e pesquisa. Quanto ao perfil dos pacientes, este não deve mudar, embora haja incerteza. “Penso que continuaremos atendendo os mesmos pacientes – casos graves e pelo SUS. O cenário é indefinido com o programa Future-se; não sabemos exatamente como funcionaria e em quais vias poderia lançar um hospital como o nosso, mas não temos nenhum direcionamento oficial ainda”.  José Garcia conta que o general Oswaldo Ferreira, presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), que gerencia o HC, considera que mesmo com ajustes fiscais não haverá grandes mudanças na administração dos mais de 40 hospitais universitários. A Ebserh é pública de direito privado e foi criada pelo Congresso Nacional em 2011. O HC atende exclusivamente pacientes pelo SUS e tem seus recursos destinados pelo Ministério da Educação e Cultura. Após a inauguração do novo edifício, os leitos do prédio atual serão desativados e transferidos. Entretanto, não serão realizados novos concursos para médicos, professores ou abertas vagas para residência à princípio. José Garcia afirma que espera-se que o edifício atinja funcionamento completo quatro anos depois de sua inauguração. “O impacto será total”, afirma Sérgio Baiocchi, novo presidente da Unimed. “Os médicos e enfermeiras vão trabalhar felizes, em um lugar novo e bonito, com todas as ferramentas para tratar os pacientes. E o paciente se sentirá bem”. Sérgio Baiocchi foi professor no HC, de 1991 até 2016, além de ter se formado pela Faculdade de Medicina da UFG.  Ele afirma que já conheceu o novo prédio: “A nova estrutura é de excelência. Vai agregar demais à cidade e à Universidade em termos de produção científica e de ter um lugar para internar as pessoas. A vida da cidade vai ser muito influenciada positivamente com esses 600 leitos. Não tenho dúvida alguma”.

Obra foi feita exclusivamente com emendas parlamentares

[caption id="attachment_214034" align="alignnone" width="620"] Reitor Edward Madureira conta difícil trajetória para angariar verbas para conclusão da obra | Foto: Fernando Leite / Jornal Opção[/caption] O reitor da UFG, Edward Madureira, relata a luta da instituição para construir o novo prédio, que se arrasta desde 1999. “O projeto inicial e o primeiro arranque foram sob a gestão da reitora Milka Severino. Ela conseguiu algo como R$ 3 milhões para o início do projeto, mas a construção só se iniciou de fato em 2002”. O reitor diz que a obra demorou em ser concluída porque foi feita inteiramente com verbas de emenda de bancada no Congresso Nacional.  “Todos os anos nós batalhávamos para articular junto aos deputados federais goianos verba para avançar a obra. Não houve um financiamento confiável e previsível; os recursos nem sempre eram liberados, pois estávamos sujeitos às intempéries econômicas. Por isso, rompemos o contrato diversas vezes. Ao todo, quatro empresas trabalharam na construção do novo HC – uma fez a fundação, outra o esqueleto do prédio, outra a metade de cima e por último a de baixo”, conta Edward Madureira.  Edward Madureira afirma que apenas a última destinação de verbas ultrapassou a quantia de R$ 80 milhões, mas que a maioria das emendas foi de valor relativamente baixo. Ao todo, mais de 100 deputados federais assinaram repasses para a realização do hospital, que atravessou a gestão de três reitores.  [caption id="attachment_237443" align="alignright" width="300"] Gabriel Alvarenga Santos diz que HC é essencial para formação de médicos em Goiânia | Foto: Reprodução / Arquivo Pessoal[/caption]

O que muda para um residente

Gabriel Alvarenga Santos está no HC há sete anos. Graduado em medicina pela UFG, o residente está concluindo seu primeiro na especialização em clínica médica e relata o cotidiano de alunos internos, professores e funcionários no antigo prédio, bem como o que esperam encontrar no novo edifício do Hospital das Clínicas. Quais as condições do prédio atual do HC? É um prédio muito antigo, com muitos defeitos de manutenção. Considero que o principal problema é a dificuldade de locomoção de pacientes com necessidades especiais. O prédio foi recebendo acréscimos à medida que foi construído; a gente brinca que tem vários puxadinhos. No ambulatório não há rede elétrica suficiente para suportar ar-condicionados, então todos sofrem na época do calor.  Qual o problema de se trabalhar em um prédio com seis décadas? Não há computadores para todos os consultórios e os prontuários são de papel, isso atrasa o atendimento. O local destinado a guardar todas as informações anotadas em papel é enorme porque há muitos pacientes e qualquer busca é muito difícil. Nem sempre encontramos prontuários extra.  Atualmente o HC não é informatizado. Nosso sistema eletrônico para visualizar aos exames é digital, mas muito antigo, então não conseguimos ver uma lista de todos os exames que o paciente fez, por exemplo – temos de procurar um exame de cada vez. Para ver um exame de imagem, um raio-x, por exemplo, temos de ir até o setor de radiografia e pegar a imagem grava em CD. O que deverá mudar com a troca de edifícios? O novo prédio virá com um sistema informatizado integrado, com prontuário eletrônico que pode ser acessado de qualquer computador, bem como o histório do paciente. Tudo passará a ser por digital. Nossa expectativa é de que isso melhore bastante nossa prática. Nós tendemos a prestar um atendimento melhor, mais seguro, e mais rápido com mais informações. Apesar de ter começado a ser construído em 2002, o novo prédio será bem melhor que o atual. Qual importância o HC teve na sua formação? Foi essencial. Apesar de todos os problemas físicos e estruturais que mencionei, os recursos humanos do HC são excelentes, e esse é o principal. Os melhores profissionais de pesquisa e publicação científica estão lá; são pessoas à frente das principais sociedades de suas especialidades – pessoas que são referências internacionais. Os mesmos profissionais que você encontra nos melhores hospitais particulares de Goiânia estão atendendo pelo sistema público no HC.  O que faz esse hospital ser importante para Goiás? É um hospital de atenção terciária. Lá, há a riqueza de pacientes com as mais raras e complexas patologias, que não se encontram em outro hospital. No HC um aluno de medicina pode conhecer situações de difícil manejo, comorbidades, situações avançadas de oncologia, hematologia, cirurgia. É essencial que um médico tenha contato com isso em sua formação pois garante uma formação profunda. 

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