Por Ton Paulo

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Médicos continuam sem reposta da Unimed em caso envolvendo Ingoh

O caso controverso foi revelado pelo Jornal Opção em dezembro do ano passado

“Não vou permitir”, diz mãe de Eliza Samudio sobre possibilidade de Globo produzir série sobre o caso

Cogita-se que a emissora pode produzir uma série sobre o caso baseada no livro " Indefensável - O goleiro Bruno e a História da Morte de Eliza Samudio"

Consultas no Cadastro Positivo começam neste sábado, 11

Nesta primeira etapa, aproximadamente 120 milhões de consumidores entraram no Cadastro

Em Posse, Caiado confirma inauguração da Policlínica em fevereiro

O governador também fez um convite ao presidente Bolsonaro para acompanhar a abertura da unidade. OS gestora deve ser definida até o final de janeiro

Mulheres com idade acima de 42 possuem menos de 5% de chance de dar à luz, diz estudo

Conforme avanço da idade, mulheres com pretensões de engravidar devem ficar atentas

Páreo da Prefeitura de Itaberaí terá médica bancada pelo MDB

Para Nivaldo Mello, dirigente do MDB no município, Ludmila Loyola é um nome viável para as eleições para prefeito da região e conta com grande respaldo e admiração da população

Possibilidade de chuvas no fim de semana em Goiás chega a 90%

De acordo com os institutos meteorológicos Climatempo e Inmet, a chuva não deve dar trégua durante todo o fim de semana

“Ainda não acredito”, diz moradora de região onde represa rompeu, em Pontalina

Água levou plantações, animais, destruiu propriedades e transformou o local numa grande poça enlameada. O clima é um só: consternação [caption id="attachment_229923" align="alignnone" width="612"] Pontalinenses caminham em meio ao caos deixado pela água da represa que rompeu | Foto: Fábio Costa/Jornal Opção[/caption] De Pontalina Quem chega a um determinado trecho da Fazenda São Lourenço das Guarirobas, na zona rural do município goiano de Pontalina, se depara hoje com um cenário desanimador de água e lama. Assim ficou o lugar e algumas regiões próximas dali depois que a represa que comportava cerca de 340 milhões de litros rompeu no último sábado, 4, estourando no Córrego Jataí. Sentada à sombra da área externa de uma casinha vermelha situada ao lado da dantesca poça de lama, uma mulher observa longamente a paisagem desoladora. Rafaela foi um das vítimas do furor da natureza aliada à negligência humana. O rompimento da represa, que fez com que a água descesse arrastando bicho, planta, terra, tudo o que havia pelo caminho, fez com que a casa onde vive ficasse alagada, inutilizando quase todos os seus pertences. A secretária de 31 anos perdeu praticamente todos os móveis. Ela conta que estava em Uberlândia (MG) quando tudo aconteceu, e só se deu conta dos danos quando retornou para casa. “Perdi praticamente tudo. Só deu pra salvar a televisão, que estava na parede, e o fogão”, desabafa. No interior da casa simples, a umidade e o forte cheiro de água suja tomam conta. Na sala, pequenos sofás amontoados remontam à visão de uma tentativa frustrada de secar os móveis. “Esses sofás aqui eu vou ter que jogar fora, não prestam mais. Ta sentindo o cheiro forte?”, pergunta, enquanto mostra as inúmeras perdas pela casa. Do lado de fora, uma cama virada na vertical e que antes estava no quarto de Rafaela também exala o odor de umidade. Na cozinha não é diferente. As portas do armário de madeira, inchadas e tortas, fazem com que seja impossível fechá-lo ou usá-lo de qualquer outra forma. Próximo da casa, a mulher aponta para um chiqueiro onde ficava seu porco. O animal desapareceu, e a suspeito é a de que o animal tenha sido levado pela água. [caption id="attachment_229926" align="alignright" width="479"] Situação do trecho da Fazenda São Lourenço das Guarirobas após rompimento da represa | Foto: Fábio Costa/Jornal Opção[/caption] Rafaela ainda está incrédula quanto ao ocorrido. Ela relembra que o cenário há poucos dias era completamente diferente. “Isso aqui era uma paz. Agora, parece que passou um tsunami. Ainda não acredito, sabe. Só dá vontade de ficar aqui, olhando, porque não sei ainda o que vou fazer. Vieram uns bombeiros aqui, pegaram meus dados pra um cadastro aí, mas depois disso não me falaram mais nada”, conta. A alguns metros dali, o funcionário público aposentado Ronaldo Luís Moura, de 49 anos, também observa o quadro de destruição. A aproximação do repórter do Jornal Opção o faz alertar: “Cuidado com essa parte aí onde você ta pisando, também pode cair a qualquer momento”. Ronaldo se refere a um trecho de barranco afetado pela água que, ao que tudo indica, era parte de uma faixa de terra. O aposentado relata que seu irmão, Wilson Luís, é dono de uma propriedade na região afetada pela catástrofe. Ele conta que Wilson estava no local quando tudo acontece. “Ele ouviu um barulho estrondoso, e quando correu pra ver, viu que o barranco estava rachando. Foi no momento em que houve a avalanche da terra com a água”, relembra. De acordo com ele, o irmão, que é serralheiro e vai esporadicamente à propriedade para cuidar do local, mantinha plantações que foram arruinadas pelo ocorrido. “Ele plantava milho, abóbora, repolho, e agora acabou. A água levou tudo”. Ronaldo diz que estava em Goiânia quando foi informado do rompimento da represa, e ficou impressionado pelo conteúdo das imagens do vídeo feito e enviado pelo irmão que, felizmente, não se feriu.

Pontalinenses quase isolados

Depois do rompimento do barramento, o ato de entrar e sair de Pontalina pode ser definido como uma jornada de risco. Com o bloqueio das principais vias de acesso, pelas GOs 040 e 215, o caminho possível é o que passa por dentro da Fazenda Santa Gabriela. Uma moradora do município comentou sobre a atual situação. “A gente ta isolado aqui! Pra sair da cidade ficou difícil demais depois do rompimento da represa”, disse. [caption id="attachment_229927" align="alignleft" width="455"] Ponta no Km 24 da GO-215 foi bloqueada | Foto: Fábio Costa/Jornal Opção[/caption]

Alterações indevidas foram feitas na represa, diz Semad

A represa que rompeu fica na fazenda de propriedade do ex-prefeito de Pontalina Edson Guimarães, conhecido como Edson “Mossó”. Segundo a Defesa Civil, um dos principais fatores para o rompimento foi o grande volume de chuvas que se abateu sobre a região no último fim de semana: foram 192 milímetros por hora (mm/h) de chuva em 12 horas, o equivalente a 76% do esperado para o mês inteiro. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) declarou na segunda-feira, 6, Alerta Amarelo ativo por um dia para Pontalina. De acordo com o instituto, o alerta indicava grande possibilidade de chuvas entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia, ventos intensos (40-60 km/h) com risco, mesmo que baixo, de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas. O prefeito pontalinense, Milton Ricardo (MDB), chegou a declarar Situação de Emergência por 180 dias em razão dos grandes prejuízos que têm sido causados pelas chuvas. Entretanto, as condições em que se encontrava a represa também contribuíram para a catástrofe. Conforme a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), alterações indevidas foram feitas na estrutura original, com bloqueio do equipamento de extravasão lateral. Além disso, ainda de acordo com a pasta, os técnicos que foram ao local verificaram a não abertura da descarga de fundo, o que poderia ter evitado o rompimento e amenizado os efeitos da cheia causada pelo alto volume de chuvas na região. A Secretaria informou que a barragem localizada na Fazenda São Lourenço das Guarirobas "estava regular quanto à outorga para o barramento e uso de água”, e que possuía licenciamento ambiental concedido pelo município de Pontalina, que tem competência para a emissão. Todavia, o cadastro de segurança da barragem não estava em dias, uma vez que o prazo expirou em 31 de dezembro de 2019. A apuração da Semad também chegou à conclusão de que as pontes das GOs 040 e 215 – atualmente interditadas - tiveram suas estruturas afetadas pela onda oriunda do rompimento da represa. Para entrar ou sair de Pontalina, até a recuperação das vias de acesso, é preciso passar por dentro da Fazenda Santa Gabriela. Já quanto aos prejuízos causados dentro da cidade, a Semad declarou que será feito um mapeamento da origem da água que danificou imóveis e outros bens materiais e também uma análise da extensão das perdas para identificar causas e culpados. A Secretaria confirmou que deverá multar o proprietário da represa, o ex-prefeito Edson “Mossó”, por quatro itens iniciais, que são a alteração indevida do projeto original, descarga de fundo fechada, não manutenção adequada do barramento e não realização do cadastro no sistema de barragens. O valor inicial da multa pode chegar a R$ 90 mil, exclusos os valores referentes a danos ambientais e estruturais, que serão ser calculados à parte.

Antes rejeitado por clubes pequenos, Michael do Goiás é disputado pelos gigantes

Brilho de Michael não passa despercebido, e o jovem atacante é uma das promessas do futebol para 2020 [caption id="attachment_229478" align="alignnone" width="620"] Michael saiu da pequena Poxaréu, no Mato Grosso, direto para os holofotes do futebol / Foto: Divulgação[/caption] Se há uma palavra que pode ser tranquilamente associada a Michael Richard, essa palavra é perseverança. Além de, é claro, talento. O baixinho de pele morena e olhar vivo, atacante do Goiás Esporte Clube, é uma estrela premiada e promissora que aos 23 anos já conta com o título de revelação do Campeonato Brasileiro de 2019. Hoje Michael é considerado a “galinha dos ovos de ouro” do time esmeraldino, mas nem sempre a vida do jogador foi um mar de rosas. Michael Richard Delgado de Oliveira deixou sua cidade de origem, Poxoréu, no interior do Mato Grosso, aos 16 anos e rumou para Goiás atrás de um sonho: jogar bola profissionalmente. O garoto magro e de baixa estatura (Michael tem 1,66 de altura) se destacava desde criança, quando aos 7 anos já jogava nos populares “terrões” com pessoas bem mais velhas e mais experientes que ele. O biótipo físico lhe permitia sobressair no drible e na velocidade – coisas que o colocam em evidência até hoje. Há cerca de seis anos, a atual estrela do Goiás bateu de porta em porta na busca de uma oportunidade de mostrar seu talento. Entretanto, as coisas, a princípio, não saíram bem como ele imaginou. Só do Goiânia Esporte Clube, Michael foi dispensado quatro vezes. Negativas vieram também do Atlético, Aparecida e Vila Nova. O circuito dos clubes goianos parecia determinado a não facilitar para que o jovem perseguisse seu sonho. Os “nãos” eram duros, e a perspectiva para o futuro não era das melhores. Em um dado momento, Michael simplesmente desistiu. Até porque todas as portas pareciam-lhe fechadas. O jovem mato-grossense, então, começou a enveredar por caminhos escusos e passou a se envolver com o tráfico de drogas. Chegou a ser ameaçado de morte e, por uma vez, quase teve a vida ceifada. Se hoje está vivo, segundo o próprio, deve isso ao seu contato com a fé cristã, quando começou a se reerguer. [caption id="attachment_229480" align="alignleft" width="447"] Michael é uma das promessas de 2020 para o futebol / Foto: Reprodução[/caption] Michael encontrou na espiritualidade o caminho para a autoconfiança e a renovação da esperança no futebol. Em entrevistas, o jovem atacante cita frequentemente a prática constante de orações e sua ligação com Deus como fonte de força e proteção. Foi durante esse momento de fé que uma oportunidade bateu à porta de Michael. Uma nova chance para o mato-grossense surgiu quando, durante sua estadia no Monte Cristo, onde jogava na 3ª Divisão goiana, Fabrício Carvalho, então dirigente técnico do Goiânia, fez a proposta que foi prontamente aceita. E lá foi Michael, em 2016, brilhar na Segunda Divisão do Campeonato Goiano. Foi no time da capital que o atacante começou a se destacar e as oportunidades começaram a lhe sorrir. O jovem de Poxaréu conseguiu ser chamado pelo Goianésia, onde deu um show no Goianão de 2017. Não havia uma pessoa que não o notasse. Graças ao seu corpo esguio, o baixinho costurava em campo no meio dos jogadores, driblava com maestria, dominava o jogo. Os olhos do grande esmeraldino logo cresceram, e no ano seguinte, já vestindo a camisa do Goiás, Michael mostrou a que veio. De acordo com os dados do Footstats, foram 7 gols marcados, 9 assistências, 47 finalizações, 33 desarmes, 56 passes decisivos e 57 dribles completos em 33 jogos disputados pela Série B do ano passado. A “Era Michael” começava no Goiás, e o rapaz começou a despertar interesses dos grandões de fora.

De olho em Michael, gigantes sondam o Goiás

Não se sabe se o Goiás já ficou pequeno para Michael, mas que grandes times do país rondam o jogador com olhos vidrados, isso é fato. Clubes como Flamengo, Corinthias e Palmeiras têm sondado o Goiás na tentativa de comprar o atacante, mas o futuro é incerto. O Corinthias já deu seu lance: R$ 22 milhões mais três jogadores da escolha de Ney Franco, que renovou recentemente seu contrato para esta temporada no Goiás. Porém, o Verdão parece ter batido o pé quanto ao valor da multa rescisória de R$ 50 milhões.  Mauro Machado, vice-presidente de futebol do clube esmeraldino, em entrevista ao Opção, adianta que a ideia do time é a de manter Michael pelo máximo de tempo possível, mas que não pode evitar que o jogador alce novos voos. Machado leva em conta a questão financeira e revela que se algum dos clubes interessados em Michael se dispuser a pagar o valor pedido da multa, não haverá impedimentos. “Se ele [Michael] concordar em ir, se o clube pagar a multa, a única coisa que a gente pode fazer é receber a proposta”, diz. Machado faz questão de enfatizar a valiosa contribuição técnica de Michael para o time goiano. Para ele, o mato-grossense é um ótimo jogador o que fica nítido por “tudo aquilo que representa em campo”. O vice-presidente de futebol do Goiás salienta também a notoriedade que Michael trouxe para o Goiás. “Queira ou não, ele [Michael] chama a atenção. Recebemos muita atenção da mídia por causa dele”. Seria leviano concluir sem sombra de dúvida, agora, que Michael deixará o Goiás ou mesmo que o rapaz continuará no clube. Seja como for, o “peladeiro” que saiu da pequena Poxaréu aos 16 anos de idade para jogar bola hoje brilha como uma revelação do esporte, e uma vez que suas asas se abriram, a tendência é que elas alcancem alturas cada vez maiores.

Goiás tem 17 trechos de BRs com grande incidência de mortes e acidentes graves

Em uma nota divulgada pela PRF no mês passado, onde informava a retomada do uso dos radares móveis, a corporação enfatizou um estudo técnico que traz centenas de trechos críticos de rodovias, e que inclui o Estado de Goiás [caption id="attachment_229467" align="alignnone" width="620"] Em um relatório contendo 500 trechos críticos, Goiás possui 17 / Foto: Reprodução[/caption] Em um ano marcado por altas e baixas judiciais no que tange às leis e normas de segurança no trânsito, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) trouxe à tona dados preocupantes concernentes à grande quantidade de trechos críticos e com alta incidência de mortes nas rodovias que cortam o Estado de Goiás. E além da imprudência dos motoristas, o fator que pode influenciar a perda de vidas nas BRs pode estar intimamente ligado ao afrouxamento e perda de eficácia dos procedimentos de fiscalização.  No dia 15 de agosto deste ano, o presidente da República Jair Bolsonaro determinou ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio de despachos publicados no Diário Oficial da União, a suspensão do uso de radares estáticos, móveis e portáteis nas rodovias federais que cortam os Estados. A decisão, à época, gerou bastante burburinho e controvérsia. De um lado, houve aqueles que defenderam a decisão do presidente, alegando que os radares funcionam como uma ferramenta da "indústria das multas". Já outros se posicionaram de forma totalmente contrária e defenderam que a retirada dos radares móveis das rodovias poderia aumentar o número de acidentes e, consequentemente, de vítimas fatais.  Quando o cidadão já estava quase se acostumando à ideia da ausência de radares nas BRs e a PRF já havia recolhido todos os equipamentos, no dia 11 de dezembro, quatro meses após a iniciativa presidencial, a Justiça Federal em Brasília decidiu por revogar a determinação do governo Bolsonaro. Na decisão, o juiz Marcelo Gentil Monteiro, da 1ª Vara Federal Cível, atendeu a um pedido liminar feito pelo Ministério Público Federal (MPF) e entendeu que a falta dos radares pode causar danos à sociedade. O governo federal bem que tentou reverter o quadro, mas no dia 18 de dezembro o Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, sediado em Brasília, negou recurso da União para anular a decisão que determinou a volta dos radares móveis às rodovias. No dia 23 do mesmo mês, a PRF enviou nota à imprensa informando que havia adotado “todas as providências necessárias para o cumprimento da decisão judicial proferida pelo Exmo. Juiz Federal Substituto da 1ª Vara – SJ/DF, Marcelo Gentil Monteiro, restabelecendo a fiscalização de velocidade por meio de radares no prazo estipulado”. [caption id="attachment_229469" align="alignright" width="463"] Radar móvel em rodovia / Foto: Reprodução[/caption]

A PRF informou, na ocasião, que a partir da data em questão todas as Superintendências da corporação possuíam equipamentos disponíveis e estavam orientadas a incluir a fiscalização de velocidade em seu planejamento operacional.

Pontos críticos nas BRs que passam por Goiás

Juntamente com a notícia de retomada do uso dos radares nas rodovias federais, em razão da determinação judicial, a PRF aproveitou para informar a respeito de estudos técnicos utilizados pela corporação e que apontaram 500 trechos de 10 quilômetros de extensão cada, com maior criticidade de acidentes de trânsito, classificados independentemente de sua causa, passíveis de serem fiscalizados com o uso de radares.

Conforme a corporação, a fiscalização de velocidade realizada pela PRF é pautada pela “estreita observância dos requisitos legais estabelecidos para sua execução, tendo por base os princípios da transparência e ostensividade, primando sempre pela promoção da segurança viária e a consequente preservação da vida”. 

Dentre esses 500 trechos que reinam em números de acidentes, constantes no estudo da PRF, 17 estão em BRs que cortam o Estado de Goiás.O relatório de acidentes traz dados referentes aos trechos das rodovias com maior número de acidentes e mortos, medidos por 10 quilômetros, assim como a quantidade de acidentes graves e ponderados por trechos nos anos de 2016, 2017 e 2018.

Conforme mostrado pelos dados da PRF, um dos trechos campeões de mortes nos anos citados está o Km 10-20 da BR-040. Foram contabilizadas 26 mortes apenas nesses 10 quilômetros no período de três anos. Em termos de acidentes de graves, o Km 0-10, também da BR-040, sai na frente. Foram 39 apenas em 2018. Já os acidentes considerados ponderados, somando-se os números de 2016, 2017 e 2018 chegam a impressionantes 338.

Veja abaixo a relação dos números de acidentes graves e mortes por trecho considerado crítico de cada rodovia registrado no estudo técnico da PRF:

Trechos (10 Km)               AG* 2016    AG* 2017    AG* 2018    Nº Mortos BR-040/GO km 0-10        84               49             39             16 BR-153/GO km 500-510  62               31            39               9 BR-040/GO km 10-20      23               43             24              26 BR-153/GO km 490-500  43              15              23              11 BR-060/GO km 90-100    23               12             21              11 BR-040/GO km 20-30     19                17             18              21 BR-153/GO km 510-520  25               17             15               7 BR-060/GO km 40-50      14               16             17               14 BR-153/GO km 430-440  15                12            16               13 BR-070/GO km 0-10        25               13             11                8 BR-060/GO km 160-170  34               10             10                4 BR-050/GO km 270-280   8                11             15                9 BR-060/GO km 30-40      12                13            12               13 BR-060/GO km 0-10        39                 5              6                  5 BR-060/GO km 380-390  10                 7              11                4 BR-414/GO km 430-440  14                 5              11                5 BR-020/GO km 0-10         11               13               6                8
*Acidentes Graves

‘Movimento 65’ e ‘Comuns’: as apostas do PCdoB para 2020

Apesar da polêmica de um suposto abandono do Partido Comunista do Brasil de seus símbolos históricos, a estratégia da legenda parece ser outra

Fracasso retumbante, Cats é um insulto aos olhos e à inteligência

O que o diretor Tom Hooper parece ter se esquecido (ou nem aprendido) é que o cinema e o teatro, apesar de serem ambas formas de arte que inebriam os sentidos humanos, possuem suas diferenças palpáveis e não podem ser transpostos de um para o outro de maneira tão irresponsável [caption id="attachment_228727" align="alignnone" width="593"] Cena do filme Cats / Foto: Reprodução[/caption] Quando o primeiro trailer do filme Cats, baseado no famosíssimo musical britânico (sucesso absoluto na Broadway, EUA), foi divulgado, a primeira reação do público foi uma só: estranheza. A aparência híbrida de gatos e humanos escolhida para os personagens pelo diretor inglês Tom Hooper, nome à frente dos excelentes A Garota Dinamarquesa e O Discurso do Rei, era, para usar de eufemismo, assustadora e engraçada (no sentido negativo da coisa). Porém, foi em dezembro deste ano, quando o filme estreou, que a bomba explodiu. Cats foi, é e será, provavelmente por muito tempo, um dos filmes mais criticados e mal-avaliados da nossa época. O motivo: a obra é absurdamente ruim. Não é possível saber qual era o conceito inicialmente idealizado por Hooper para o filme, mas se há uma coisa que podemos constatar sem absolutamente qualquer sombra de dúvida é que o resultado final não é digno nem de uma Sessão da Tarde da Globo. A impressão que se tem ao assistir Cats é a de que se trata de filme feito às pressas, sem nenhum cuidado com o roteiro, técnicas visuais e cenográficas. A história é basicamente a mesma da peça de teatro: os gatos de uma tribo de rua chamada Jellicles tentam convencer a matriarca Old Deutoronomy de que são dignos de irem para o "Paraíso" dos gatos. Para atingir tal feito, os bichanos entoam canções onde contam suas histórias. O problema (e bota problema nisso) é que a péssima qualidade do CGI - efeitos de computação gráfica - e a confusa forma de condução da história fazem com que o expectador conte os segundos para o fim do filme. Estamos falando de erros absurdos e inadmissíveis numa obra da magnitude da adaptação de Cats. Cenas, por exemplo, em que durante o "pulo do gato" de um dos personagens o cabo de aço escondido pelo CGI que o segura e supostamente deveria fazê-lo planar sobre os outros falha de alguma forma, e faz o gato/humano balançar de um jeito ridículo ao saltar no palco. Ou cenas em que um dos gatos vira o rosto bruscamente e as orelhinhas felinas de CGI parecem acompanhar de forma retardatária o movimento feito. Para se ter uma noção do fiasco, a Universal, estúdio responsável pelo filme, teve que enviar aos cinemas do mundo todo, mesmo após a estreia oficial, uma versão "melhorada" com efeitos pelo menos um pouco mais "retocados", tamanha era a inferioridade do CGI usado. Nem falemos então da indecisa escala de tamanho dos bichanos. Há cenas em que são retratados do tamanho normal de gatos, pequenos a ponto de passarem de pé embaixo de uma mesa ou de ficarem minúsculos nos trilhos do trem, já em outras lá estão eles, com estatura humana dançando e fazendo gracinhas pelo palco. Nem mesmo o elenco de peso do filme, que traz nomes como Ian McKellen (nosso eterno Gandalf/Magneto), Judi Denche (a Lady Catherine de Orgulho e Preconceito) e Idris Alba, além da idolatrada cantora Taylor Swift, é capaz de fazer com que o público sinta empatia pelos personagens. A gata/humana escolhida para introduzir o expectador no universo dos Jellicle cats, Victoria (interpretada pela estreante Francesca Hayward), mesmo com uma atuação digna e com esforços visíveis, fica impossibilitada de imergir na história quem quer que seja, uma vez que a falta de trama e de uma história propriamente dita deixa aquele que assiste perdido e se perguntando "O que diabos está acontecendo?". O que o diretor Tom Hooper parece ter se esquecido (ou nem aprendido) é que o cinema e o teatro, apesar de serem ambas formas de arte que inebriam os sentidos humanos, possuem suas diferenças palpáveis e não podem ser transpostos de um para o outro de maneira tão irresponsável. O filme Cats insulta os sentidos de quem o assiste e a reputação dos grandes atores que o integram. É visível que eles se esforçam para fazer algo com a enorme porcaria que lhes foi entregue, mas nem assim conseguem salvar a obra do fracasso. A única opção para Tom Hooper depois de Cats é seguir o exemplo dos gatos de rua que ele tentou retratar, se enfiar numa lata de lixo e ficar lá um par de horas para refletir sobre o seu "inesquecível" filme.

Em alta, crimes cibernéticos devem ser denunciados

De ofensas racistas e compartilhamento de pornografia infantil, os crimes cibernéticos infestam o ambiente virtual [caption id="attachment_228485" align="alignnone" width="611"] Internet não é terra sem lei e crimes cometidos no meio virtual podem ser punidos / Foto: Reprodução[/caption] Desde sua criação e popularização, a internet tornou-se um ambiente totalmente democrático e acessível que permite a qualquer um, independente de credo, etnia, gênero ou classe social expor sua opinião e seu estilo de vida no meio virtual. Qualquer pessoa com um aparelho celular ou um computador conectado à rede consegue dizer ao mundo quem é ela, o que está fazendo, como se sente e do que gosta. Entretanto, ao mesmo tempo em que a internet pode ser vista como uma ferramenta de inclusão e de troca de experiências e saberes, a suposta privacidade que ela oferece e a comodidade de se estar atrás de uma tela ou de um monitor faz com que alguns se esqueçam da civilidade e do respeito. Ofensas, ataques, ameaças e piadas de mau-gosto estão presentes na rede online desde que ela passou a existir. Mas o que esses que fazem mau uso da internet também parecem não se lembrar é que o ambiente virtual não é terra sem lei, e o indivíduo pode ser sim responsabilizado por cada letra publicada em seu perfil do Facebook, Instagram, Twitter, e-mail ou qualquer outra plataforma que integra mar de algoritmos da internet. Hoje, é possível se chegar a punições contra qualquer tipo de crime cometido na internet: desde palavras ofensivas proferidas durante uma briga, até crimes mais graves como compartilhamento de pornografia infantil ou de material com conteúdo discriminatório. No ano de 2017, em Goiânia, foi criada a primeira Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (Dercc) em Goiás. Desde lá, os policiais civis da área têm atuado em diversos casos envolvendo a prática de crimes no meio online. Um caso que ganhou visibilidade recentemente foi o do deputado estadual Diego Sorgatto (PSDB). Segundo a Polícia Civil, durante meses uma dupla identificada como Marco Aurélio da Silva Conceição, vulgo Jenjulão, e Romero Alves Diniz, através de um perfil falso no Facebook com o nome de Junior Lapada, publicaram mensagens ofensivas com o objetivo de atacar a honra do parlamentar. A dupla foi apontada como autora do crime cibernético após investigações por parte da Dercc. [caption id="attachment_228483" align="alignleft" width="446"] O deputado estadual Diego Sorgatto já foi alvo de ataques no meio virtual / Foto: Reprodução[/caption] Em outra ocorrência, registrada também neste ano, a Dercc identificou 10 torcedores apontados como responsáveis pelos crimes cometidos pela internet de ameaça e apologia à prática de crimes contra o presidente e diretor do Goiás Esporte Clube, Marcelo Almeida. Insatisfeitos com o desempenho do clube, os suspeitos enviaram para Almeida, através do WhatsApp, diversas mensagens com ameaças à sua integridade física e vida. Esse tipo de crime tem se tornado mais comum do que se pensa, mas, felizmente, há vários meios de se combatê-lo.

ONG atua com análise e encaminhado de casos de crimes cibernéticos

Além da delegacia, existem também outros meios de denunciar crimes cometidos pela internet. Um deles é o site SaferNet, uma associação civil de direito privado, com atuação internacional. Fundada em 2005, a SaferNet, por meio do diálogo permanente, “conduz as ações em busca de soluções compartilhadas com os diversos atores da Sociedade Civil, da Indústria de Internet, do Governo Federal, do Ministério Público Federal, do Congresso Nacional e das Autoridades Policiais”. De acordo com a entidade, os crimes mais denunciados na plataforma são: intolerância religiosa, tráfico de pessoas, homofobia, pornografia infantil, maus-tratos contra animais, xenofobia, neonazismo, violência ou discriminação contra mulheres, apologia e incitação a crimes contra a vida e racismo. [caption id="attachment_228484" align="alignright" width="440"] Denúncias de crimes cibernéticos seguem em alta / Foto: SaferNet[/caption] Para se ter uma ideia do aumento de casos no Brasil, o ano passado registrou um crescimento de quase 110% de denúncias de crimes cibernéticos na plataforma. Em levantamento feito com o Ministério Público Federal (MPF), o SaferNet divulgou que, só em 2018, foram feitas 133.732 queixas de crimes, contra 63.698 em 2017. O principal aumento, segundo a entidade, se deu nas queixas de crimes contra mulheres. O aumento foi de 1.600% entre 2017 e 2018, passando de 961 casos para quase 17 mil. Segundo a entidade, ao se deparar com uma evidência de crime contra os Direitos Humanos na Internet, o internauta deve acessar o portal da SaferNet, clicar em Denuncie e enviar o link do site onde está o suposto crime. Não é preciso se identificar. Em posse da denúncia, uma equipe de analistas, com formação em Direito e Ciência da Computação, realiza análise do conteúdo da denúncia com ajuda de ferramentas desenvolvidas pelos profissionais de TI da SaferNet. Comprovada a materialidade da denúncia, o site produz um relatório de rastreamento (chamada de notícia-crime), com base na legislação penal e processual penal em vigor no Brasil, para que se possa instaurar o processo formal de investigação policial. Se a denúncia contiver evidências relacionadas a sites hospedados no Brasil, este relatório será enviado às autoridades competentes para que se inicie a investigação policial.

Com foco em obras de mobilidade urbana, Iris Rezende se prepara para 2020

São quase 15 obras em andamento a serem entregues no ano que entra e que levam a marca do emedebista octogenário Com 86 anos recém-completados, o emedebista Iris Rezende Machado, figura carimbada no Estado de Goiás, tem na conta dois mandatos de governador (1983 e 1991) e está no quarto mandato como prefeito de Goiânia (1966, 2005, 2009 e 2017). Apesar da idade e da extensa carreira política, Iris parece ainda estar em plena forma e só não será o candidato do partido nas próximas eleições municipais se não quiser. Na atual gestão, Iris tem investido no quesito que já é tradicionalmente ligado ao seu nome: infraestrutura e mobilidade urbana. Em 2019, o prefeito da capital investiu pesado na rede de drenagem e no projeto do Bus Rapid Transit, o BRT Norte-Sul. Este primeiro conta com 2,6 quilômetros de extensão que vão da Praça Cívica, no Setor Central, até o Setor Norte Ferroviário. De acordo com a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, a Seinfra, quando concluída, a rede permitirá o lançamento das águas pluviais no Córrego Capim Puba, solucionando, teoricamente, o problema com enchentes e alagamento na região da Rua 44, Avenida Independência, Praça do Trabalhador, Avenida Goiás e adjacências, Praça do Bandeirante e Praça Cívica. Os trabalhos de construção da rede de drenagem tiveram início em julho deste ano pela Rua 4, no Setor Norte Ferroviário. De lá, seguiu pela Avenida Oeste, no Setor Marechal Rondon, Avenida Goiás, onde cruza a Avenida Independência para chegar até à Praça Cívica. O prazo para conclusão total da obra é agosto de 2020. Com orçamento na ordem de R$ 7,8 milhões (sem contar obras complementares), a rede de drenagem é parte integrante do complexo BRT. Este, por sua vez, teve início ainda em março de 2015 e, segundo a Prefeitura de Goiânia, só deverá ser concluído em outubro de 2020. O projeto de BRT Norte-Sul pretende entregar para a população de Goiânia um corredor com 21,8 quilômetros de extensão e interligará as duas regiões da capital goiana e Aparecida de Goiânia. De acordo com o consórcio BRT Brasil, o projeto beneficiará cerca de 120 mil usuários por dia. O projeto prevê a utilização de 93 ônibus, que irão operar em quatro linhas, circulando na velocidade estimada de 28 quilômetros por hora. Ainda conforme o consórcio, a frota irá atender 148 bairros da capital e o município vizinho, Aparecida de Goiânia. Ao todo, serão 39 plataformas de embarque e desembarque, além de seis terminais. [caption id="attachment_228220" align="alignright" width="431"] Trecho da Avenida Goiás após obras da rede de drenagem / Foto: Fábio Costa[/caption] O projeto já foi alvo de muitas críticas, inclusive vindas do presidente da Câmara Municipal de Goiânia, vereador Romário Policarpo (Patriota). Em agosto deste ano, em entrevista ao Jornal Opção, Policarpo chegou a afirmar que o BRT Norte-Sul era a obra mais “sem sentido” que Goiânia já teve em sua história. Conforme o presidente da Câmara na ocasião, trabalhar na execução de um corredor especial para ônibus na Região Norte, onde já existia um corredor exclusivo, era fazer “mais do mesmo”. Policarpo declarou na época que nenhuma novidade era trazida para a mobilidade na cidade com o BRT, e que o único ganho com o projeto seria dispor de um “asfalto melhor para os veículos trafegarem”. Romário Policarpo, ainda na entrevista concedida ao Opção em agosto, também afirmou que o investimento no BRT Norte-Sul se mostrou como uma perda de oportunidade de implantar um sistema de transporte mais moderno e veloz, como o Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT). “O VLT poderia ligar outras cidades, seria um garante transformação. Juntando com a obra da Leste-Oeste, poderíamos ter a oportunidade de pegar o mapa de Goiânia e fazer uma grande cruz com o VLT ligando Aparecida de Goiânia, Trindade, Santo Antônio, Senador Canedo, enfim, várias cidades da Região Metropolitana de Goiânia em um grande consórcio com todos os prefeitos”, defendeu Romário na ocasião. Já o ex-ministro das Cidades e atual secretário de transportes de São Paulo, Alexandre Baldy, tem outra opinião. Para ele, no caso de Goiânia o BRT é o adequado e "tem capacidade para transportar até 350 mil passageiros diariamente". "Portanto, se a via tem esse fluxo, tem se de trabalhar nessa realidade. O custo do BRT varia entre R$ 3 milhões a R$ 5 milhões por quilômetro. O do VLT de superfície varia entre 15 30 milhões de reais por quilômetro", disse em entrevista recente ao Opção.

Obras em Goiânia devem ficar prontas antes das eleições

Devido à sua abrangência, o projeto do BRT Norte-Sul acabou gerando diversas outras obras que, direta ou indiretamente, farão parte do complexo. Além delas, a Prefeitura tem uma agenda de obras de construção, revitalização e reurbanização que só deve ser concluída nos próximos anos. São quase 15 projetos entre extensão de vias, construção de corredores e reforma de órgãos.

Mobilidade urbana e infraestrutura

  • Requalificação da Praça do Cruzeiro (Praça Comen­dador Germano Roriz) –
Esta obra está orçada em R$ 896.797,00, e teve início em outubro deste ano. Conforme a Prefeitura, a obra da requalificação da Praça do Cruzeiro, que tem como gestor administrativo o coordenador executivo da Unidade Executora do Programa Urbano Ambiental Macambira, Flávio Máximo, tem previsão de conclusão de 180 dias a partir da data de início.
  • Complexo viário Jamel Cecílio –
Com valor contratual de R$ 26.144.357,24, as obras do complexo viário da Avenida Jamel Cecílio teve início em setembro deste ano e está previsto para ser concluído em dezembro de 2020. De acordo com a Prefeitura, o complexo inclui três elementos diferentes de engenharia, nos mesmos moldes do que ocorreu no cruzamento da Avenida 85 com a Avenida T-63, que são o elevado, uma rotatória em nível e a trincheira. A Jamel Cecílio vai passar pelo elevado sobre toda a obra, e no nível da Alameda Leopoldo de Bulhões será construída a rotatória, na rua já existente. A Marginal Botafogo passará em trincheira por baixo de tudo. Um monumento em estrutura metálica, uma mão dedilhando um violão, deve ser levantado ao lado do viaduto, representando o traçado da obra, sendo o elevado o braço e a rotatória, a boca do instrumento.
  • Reurbanização da Marginal Botafogo (entre as Avenidas Deputado Jamel Cecílio e 2ª Radial) –
Estimada em R$ 13.060.342,90, a reurbanização da Marginal Botafogo foi assinada no dia 2 de setembro e as obras estão previstas para durar sete meses. No mesmo mês, em entrevista ao Jornal Opção, o secretário municipal de Planejamento Urbano e Habitação, Henrique Alves, falou sobre a execução do projeto. Segundo ele,  o planejamento já existia há mais de 20 anos e a previsão da marginal botafogo, desde o início, era de que ela fosse estendida até a Av. Segunda Radial.
  • Extensão da Leste/Oeste -
Com orçamento de R$ 68 milhões, incluindo as duas obras de arte e a revitalização da Praça do Trabalhador, a nova etapa da Leste-Oeste também só deverá ficar pronta no final de 2020. De acordo com a Seinfra, o trajeto da Leste-Oeste seguirá o leito da antiga estrada de ferro, saindo do seu tramo oeste na interseção com a Rua 74, no Centro da Capital, passando entre a Estação Ferroviária e entre a obra de revitalização da Praça do Trabalhador e a Rua 67-A, até encontrar a Avenida das Cerâmicas, na divisa com Senador Canedo.
  • Trincheira da 90 -
A obra da trincheira da Rua 90 foi liberada pelo prefeito Iris Rezende para tráfego de veículos leves e pesados no dia 6 de dezembro. As obras foram concluídas no dia 30 de novembro apõs oito meses de trabalho. Batizado de Complexo Viário Conselheiro Sodino Vieira, o projeto é parte integrante do BRT e possui 350 metros de comprimento, 7,20 metros de profundidade, 18 metros de largura de pista de rolamento e aproximadamente 4 mil metros quadrados de paredes em placas de concreto pré-moldado. [caption id="attachment_228221" align="alignleft" width="358"] Parte da trincheira da 90, ainda com vestígios das obras recém finalizadas / Foto: Fábio Costa[/caption] O projeto da trincheira foi executado pelo valor final de R$ 13 milhões.
  • Revitalização da Praça do Trabalhador –
Com início no dia 17 de junho, as obras de revitalização da Praça do Trabalhador tinham previsão inicial de durar cinco meses, mas devido ao atraso, só deverão ficar prontas em junho do ano que vem. Enquanto isso, os trabalhadores que atuam nas feiras Hippie e da Madrugada continuam nas áreas provisórias nos arredores da Praça e na 44. Com o término das obras no ano que vem, a feira Hippie deverá voltar a funcionar na Praça do Trabalhador às sextas-feiras, sábados e domingos com bancas padronizadas, e a feira da Madrugada retornará suas atividades, nas quartas e quintas-feiras. Procurada pela reportagem do Jornal Opção para comentar os atrasos nas obras da Praça do Trabalhador, a Seinfra informou que o adiamento da entrega da revitalização “se deu em função da ampliação do espaço devido ao novo traçado da Avenida Leste-Oeste, sugerido pelo Iphan e da conexão do Corredor do BRT à Avenida Goiás, que também sofreu alteração no traçado”. Ainda conforme a Secretaria,
  • Ponte da Vila Alpes –
Prevista para ser entregue em sete meses a contar do início da obra - 19 de setembro -, a Ponte da Vila Alpes tem o orçamento de R$ 6.256,932,12. Quando completa, a ponte da Avenida Alpes, sobre o Córrego Cascavel contará com extensão de 74,6 metros de comprimento por 23,6 de largura, e fará a ligação da Avenida dos Alpes, na Vila Alpes, à Av. C-107, no Jardim América, passando sobre o trecho 3 da Marginal Cascavel. Segundo a Prefeitura, a intervenção compõe o programa de mobilidade urbana adotado pela atual administração para desafogar o trânsito.
  • Corredor de ônibus da T-7 –
Com valor contratual de R$ 30.475.085, 25, as obras do corredor de ônibus da Avenida T-7 começaram em fevereiro de 2015 e só devem ser terminadas em março de 2020. Contando com recursos do Governo Federal, o corredor tem uma extensão de 10,5 quilômetros num trajeto que atinge 12 bairros e, conforme a Prefeitura, impacta 182 mil pessoas. O projeto prevê ainda a implantação de ciclovias no canteiro central, ciclofaixas no leito das vias e ciclorrotas, também no leito das vias, onde carros também podem circular, na extensão que vai da Praça da Bíblia até o Terminal Bandeiras. O corredor também vai dispor de um sistema semafórico inteligente que pretende dar maior fluidez ao trânsito de pessoas e veículos. Estão previstos 37 cruzamentos em todo o corredor e a nova tecnologia será feita através de câmeras com a função de laço detector virtual, verificando a contagem de veículos e sua ocupação.

Unidades de saúde também receberam reformas

  • Hospital e Maternidade Maria Célia
Iniciadas em outubro de 2015, as obras do Hospital e Maternidade Maria Célia Câmara (Maternidade Oeste) estão em vias de acabamento. De acordo com a Prefeitura, o hospital está praticamente concluído e nos últimos retoques para ser entregue para a comunidade. A unidade de saúde está localizada na Avenida Gercina Borges Teixeira, com a Rua VC-32, no Conjunto Vera Cruz I, e conta com três andares e 179 leitos distribuídos em obstetrícia, ginecologia, pediatria, berçários, Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal, observação, emergência, recuperação pós-anestésica e parto normal.
  • Reforma do Cais Cândida de Morais
A obra de reforma e ampliação do Cais Cândida de Morais começou em 14 de outubro de 2019 e deve ser entregue no dia 15 de janeiro. O setor de urgência e emergência foi o primeiro a receber as mudanças. A unidade passará a contar com enfermarias masculina e feminina separadas, sala de isolamento, banheiros acessíveis, além de adequações tais quais troca de piso e reparos nas redes elétrica e hidráulica. Na ocasião do início da obra, surgiram críticas principalmente partindo do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde no Estado de Goiás, o Sindsaúde/GO, que alegou que não houve repasse de informação para a população "sobre o local para onde os serviços prestados no Cais foram transferidos"
  • Reforma do CSF da Vila Mutirão
A reforma no Centro de Saúde da Família (CSF) da Vila Mutirão começou no dia 11 de outubro deste ano e foi concluída no dia 15 de dezembro. À reportagem, a gestora da unidade contou que muitos problemas que afetavam a estrutura do lugar foram resolvidos, como o esgoto, que costumava entupir; a iluminação, uma vez que a unidade tinha muitas lâmpadas queimadas e a pintura, que foi refeita. O Jornal Opção solicitou à assessoria da Prefeitura de Goiânia os orçamentos detalhados das reformas e construções das unidades de saúde aqui mencionadas, e aguarda um retorno.

Nome de Iris Rezende está a postos para ser lançado na próxima corrida eleitoral

Com a proximidade da eleição para a Prefeitura de Goiânia, o nome de Iris já ressoa como o principal nome do MDB goiano. Três pesquisas quantitativas às quais o Jornal Opção teve acesso dizem, em uníssono, que, se a eleição fosse hoje, Iris seria eleito com grandes chances de vitória no 1º turno. [caption id="attachment_228222" align="alignnone" width="533"] De olho em 2020, Iris Rezende aposta em sua marca registrada: obras de mobilidade urbana / Foto: Reprodução[/caption] Na modalidade espontânea da pesquisa Serpes, por exemplo, divulgada no início do mês, Iris, que conta com o apoio do governador Ronaldo Caiado (DEM), apareceu com 10,7% das intenções de voto, seguido por Vanderlan Cardoso, com 1,5%. Entretanto, o senador já deixou claro que pretende se lançar na disputa ao governo do Estado. l  

“Amo meu pai, mas não posso aceitar o que ele faz”, diz filha de Olavo de Carvalho

Rompida com o polêmico filósofo e guru do presidente Bolsonaro, Heloísa de Carvalho, em parceria com Henry Bugalho, acaba de publicar um livro sobre a trajetória com seu pai que promete abalar estruturas