Por Sarah Teófilo

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Governo anuncia mudança no pagamento de servidores públicos

Gestão nega que alteração caracterize atraso [caption id="attachment_32748" align="alignright" width="620"]Governador Marconi Perillo (PSDB) | Foto: Eduardo Ferreira Governador Marconi Perillo (PSDB) | Foto: Eduardo Ferreira[/caption] *Atualizada no dia 29 de abril, às 13h26 O governo de Goiás divulgou nota na noite desta terça-feira (28/4), anunciando mudança na forma de pagamento dos servidores públicos estaduais. Com a justificativa da queda de receita, Estado explicou que os pagamentos de 2015 serão feitos em duas parcelas. [relacionadas artigos="34162"] A primeira, 50% do vencimento, será efetuada no último dia útil do mês -- na data que o governo costuma pagar os servidores integralmente. A segunda parte, será feita até o quinto dia útil do mês seguinte, conforme permite a legislação. O pagamento do 13º salário, no mês de aniversário do funcionário, permanece. "O Governo de Goiás mantém o compromisso de quitar rigorosamente em dia a folha de pagamento do funcionalismo público estadual", frisa nota.

Após pressão, líder do governo retira projeto relativo a quinquênio da pauta de votação

Outros dois projetos vão de encontro aos interesses dos servidores da Educação, que prometem marcar presença na Assembleia nos próximos dias

Vereadores afirmam que interesses de aliados atrapalham reforma administrativa

Foram marcadas três audiências públicas para discutir o projeto do prefeito Paulo Garcia (PT). Direito dos servidores públicos é ponto de maior entrave

Paralelo 16 se consolida como um dos maiores festivais artísticos de Goiás

Em sua 7ª edição, a mostra traz uma programação com grupos da Coreia e de diversos cantos do Brasil, além de oficinas de capacitação [caption id="attachment_33824" align="alignright" width="620"]“Sobre Isto, Meu Corpo não Cansa”, da Quasar Cia.. de Dança, que está na realização do Paralelo 16 | Layza Vasconcelos “Sobre Isto, Meu Corpo não Cansa”, da Quasar Cia. de Dança, que está na realização do Paralelo 16 | Layza Vasconcelos[/caption] Yago Rodrigues Alvim A Modern Table Contem­porary Dance Company dá início à sétima edição do Paralelo 16 –– Mostra de Dança Contemporânea. A cia. sul coreana traz para os palcos do Teatro Goiânia o espetáculo “Darkness Poomba”, uma peça que reitera a dinamicidade da dança, com movimentos performáticos dos intérpretes, numa atmosfera até agressiva pelos zunidos que beira o rock. E no programa, os amores de Tulipa Ruiz, Mallu e Clarice Falcão embalam “Sobre Isto, Meu Corpo Não Can­sa”, da Quasar Cia.. de Dança, que está à frente da realização do festival. [caption id="attachment_33825" align="alignright" width="300"]“Darkness Poomba”, da Modern Table Contemporary Dance Company (Coreia do Sul) | Layza Vasconcelos “Darkness Poomba”, da Modern Table Contemporary Dance Company (Coreia do Sul) | Divulgação[/caption] Idealizado pela produtora cultural Vera Bicalho, Paralelo 16 conta ainda com o patrocínio do O Boticário na Dança, através do Ministério da Cultura e da Caixa Econômica Federal, e do apoio institucional do Fundo de Arte e Cultura de Goiás. “Eventos como este geram uma grande movimentação no cenário cultural de toda a região Centro-Oeste. Além de promover o intercâmbio artístico entre diferentes Estados, a proposta da mostra é colocar Goiás no roteiro de grandes eventos de dança do País”, diz Vera. Além da Quasar e da Modern Table, os palcos do Teatro Goiânia e do Espaço Quasar recebem: a Cia. de Dança do Teatro Alberto Ma­ranhão, do Rio Grande do Norte, com o espetáculo “Rio Cor de Rosa”; a companhia de dança do mineiro João Paulo Gross, com “O Crivo”; o grupo de Edson Beserra e seu Com­posto de Ideias, do Distrito Federal, com “Vinil de Asfalto”; “Pretérito Imperfeito” da Mimulus Cia. de Dança, de Minas Gerais; e o Grupo de Dança 1º Ato, também mi­neiro, com o espetáculo “InstHa­bilidade”. Os sete grupos dos diversos cantos do Brasil e até da Coreia do Sul consolidam o Paralelo 16 como um dos maiores eventos artísticos do Centro-Oeste. Oficinas [caption id="attachment_33826" align="alignright" width="620"]“Rio Cor de Rosa”, da Cia. de Dança do Teatro Alberto Maranhão (RN) | Brunno Martins “Rio Cor de Rosa”, da Cia. de Dança do Teatro Alberto Maranhão (RN) | Brunno Martins[/caption] Além das apresentações artísticas, a sétima edição do Paralelo 16 oferece três minicursos, com o objetivo de capacitar e profissionalizar o mercado goiano de dança, que acrescem o todo do festival. Nas palavras de Vera, “o Paralelo 16 imprime na seleção de seus convidados, espetáculos com qualidade técnica, cênica e principalmente artística. O objetivo é a própria divulgação da dança como linguagem artística, voltada sempre para a formação de público e fomento aos trabalhos dos profissionais de arte”. A artista visual Sofia Orihuela ministra a oficina “A Câmera e o Movimento” entre os dias 27 de abril e 3 de maio; o coreógrafo da Modern Table, Jae Duk Kim, dá uma oficina sobre dança contemporânea no dia 3 de maio; e Jomar Mesquita, coreógrafo da Mimulus Cia. de Dança, promove, no dia 10, o curso “Dança de Salão Sob a Visão Contemporânea”. As inscrições para oficina de Orihuela já se encerraram, os demais minicursos têm inscrições abertas até esta terça-feira, 28. Ainda dá tempo! Paralelo 16 [caption id="attachment_33827" align="alignright" width="620"]“O Crivo”, de João Paulo Gross (MG) | Lu Barcelos “O Crivo”, de João Paulo Gross (MG) | Lu Barcelos[/caption] O festival começou em agosto de 2005 como uma mostra não competitiva de dança, já trazendo nomes de destaque da dança contemporânea brasileira. Realizado inicia.lmente pela Agência. Goiana de Cultura Pedro Ludovico Teixeira (Agepel), o Paralelo 16 ocupou os palcos do Centro Cultural Martim Cererê, Teatro Madre Esperança Garrido, Teatro Goiânia, onde está sendo realizada esta edição, e até os palcos do Teatro Plínio Marcos, no Distrito Federal. Companhias como a espanhola La Intruza Danza e a Compagnie Linga, da Suíça, já movimentaram o evento. [caption id="attachment_33828" align="alignright" width="300"]“Vinil de Asfalto”, de Edson Beserra (DF) | Renato Mangolin “Vinil de Asfalto”, de Edson Beserra (DF) | Renato Mangolin[/caption] Neste finalzinho de abril e início de maio, a expectativa é que o Espaço Quasar e o Teatro Goiânia seja um lugar de troca artística, de intercâmbio de conhecimento. Com ingressos acessíveis, o festival é aberto a bailarinos profissionais, estudantes de dança e a quem tem interesse e quer se familiarizar com esta linguagem artística que é a dança, e com esta expressividade do movimento. Serviço Oficinas: Espaço Quasar - (27 de abril a 10 de maio) Espetáculos: Teatro Goiânia - (5 a 10 de maio) Sempre às 20h Ingressos: R$ 5, a meia-entrada Mais informações: 3251-5580 [gallery type="slideshow" size="full" link="none" ids="33829,33830"]

PT está destruindo a Petrobrás, a gigante criada por Getúlio Vargas

Na década de 1950, enfrentando tubarões internos e externos, Getúlio Vargas criou a Petrobrás. Sessenta anos depois, os governos do PT são responsáveis por prejuízo de R$ 21,6 bilhões e uma corrupção mafiosa que arrancou R$ 6,2 bilhões da empresa, que tem uma dívida de R$ 351 bilhões

Vanderlan Cardoso é a novidade que veio dar à praia. E pode morrer nela

Ex-prefeito de Senador Canedo acreditou demais na própria capacidade e depois fez alianças erradas na política Henrique Morgantini Especial para o Jornal Opção [caption id="attachment_33978" align="alignleft" width="300"]Vanderlan Cardoso, a novidade velha da política goiana: terá de renegar o que disse em passado recente | Fernando Leite/Jornal Opção Vanderlan Cardoso, a novidade velha da política goiana: terá de renegar o que disse em passado recente | Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] Vanderlan Cardoso foi uma novidade. Assim como “A Novidade”, música de Gilberto Gil de grande sucesso radiofônico, na qual seus versos mesclam a poesia singular do baiano e fortes versos de apelo social para um Brasil dos anos 1980, perdido em desigualdade. Tão antiga, tão atual. E, tal qual a novidade, a que “veio dar à praia na qualidade rara de sereia”, Vanderlan Cardoso um dia foi o novo que surgia nas areias da metafórica praia da política estadual. Pelo menos foi nesta postura que ele se apresentou em 2010 quando foi candidato ao governo de Goiás pela primeira vez. Mais do que novidade, ele era a renovação, a reinvenção da forma de fazer política e de gerir. Com Vanderlan, a terceira via nunca soou tão viável. Era o Marconi 2.0. Afinal, ele era “pop” por assim dizer. Por pelo menos dois motivos: Cardoso vinha de duas gestões de grande aprovação e com a realização de mudanças na cidade de Senador Canedo para além dos tradicionais discursos. Vanderlan realmente fez. Fez para si e para a cidade, tendo em vista que ao construir seu patrimônio político a partir do tímido mas pujante município, o empresário também colocou a cidade da região metropolitana de Goiânia em um patamar que ela jamais havia sido considerada em termos de participação na agenda política regional. A outra razão é sua própria biografia. Vanderlan é o perfil exato, milimétrico, do self-made man. O sonho conceitual americano É a representação dos homens que se fizeram pessoal e economicamente sozinhos. Aqueles que saíram da pobreza ou da realidade sem grandes perspectivas e se tornaram personalidades poderosas, homens ricos solidificados na força da própria vontade, do empreendedorismo e na astúcia. Vanderlan seria um personagem clássico de Horatio Alger, o difusor – se não curador – do conceito do sonho americano. O escritor que di­fundiu o “Rags to Riches” (algo como dos trapos à riqueza). Van­der­lan Cardoso é de Iporá e sua declaração de bens para as eleições de 2014 passa da casa dos R$ 30 milhões. O PIB de Iporá é pouco acima dos R$ 211 milhões e só um filho da cidade tem mais de 14% de sua geração anual. Horatio Alger ficaria extasiado com o goiano. Tudo isto fez/fazia/poderia ter feito de Vanderlan um político diferente, uma novidade como ele queria e tinha razão para reivindicar ser. Mas, acontece que Vanderlan se perdeu. Talvez o excesso de confiança e fé no sucesso que tão bem o serviu ao longo da vida o fez cair numa dura realidade de derrota depois do resultado das urnas de 2010. Talvez esta combinação tenha feito o golpe doer ainda mais. E então, o empresário que se tornou milionário sem depender de relações de poder da política, que se tornou prefeito sem ser um político profissional, repentinamente quis mudar a estratégia. A novidade que, como na música de Gil, “era o máximo”, acaba-se por começar a se metamorfosear em “o paradoxo estendido na areia”. Vanderlan era esta sereia bonita na política. E pode se tornar apenas um sonho que Goiás teve. Isto porque após o pleito, o de­tentor da mensagem da renovação se comportou como um adversário menor, abatido. Deixou de lado o conceito do novo para se tornar mais um. Vanderlan deixou de bancar uma imagem própria para se tornar um político profissional: mais do mesmo. Bancar uma derrota não é fácil. Seguir firme no mesmo após a derrocada é para os obstinados. E dizer que um sujeito pobre que se torna o mais rico candidato de Goiás não tem foco e determinação seria piada. Mas, talvez por falta de opções e orientações que fugissem do óbvio, Vanderlan caiu na vala comum. Foi buscar abrigo não somente em políticos escolados, professores do vício, medalhões. Ele foi além e deu dois passos para trás no tabuleiro. Ao entrar no PMDB pós-derrota de 2010, Vanderlan encontrou aconchego no grupo que já tinha perdido quatro disputas. Mais do mesmo ao quadrado. Se aliar-se a Perillo seria ruim, ao PMDB de Iris era uma tragédia. A partir de então, se envolveu em dis­putas inglórias e inférteis com quadros como Adib Elias e outros nomes satélites do PMDB. Não é questão de menosprezar a trajetória de qualquer político goiano, mas a impressão que se tinha era que Vanderlan não era disso, não era para se tornar mais um na multidão. Ain­da mais na multidão pra lá de batida, desgastada e vencida do PMDB. Política é feita se escolhendo lados. Mas o determinante é deixar claro para quais lados você não deve ir. Ir para todos os lados não é escolher, é sobrar. Quando tudo parecia ter chegado ao limite do desgaste, Cardoso conseguiu se superar: aliou-se de forma quase consanguínea a Ronaldo Caiado. Se tinham em comum uma espécie de “ódio” a Marconi Perillo, o empresário não precisava ostentar uma paixão fraternal tão intensa pelo recém-aliado Caiado. A Novidade havia feito escola no PMDB e se formado no PFL. Era mais um episódio do triste fim de uma trajetória de renovação, que prometia ser brilhante. Ao fazer este movimento, Van­derlan não somente sucumbiu à roda da política tradicional como também deixou um recado para os futuros políticos que querem fazer algo de diferente: não tentem, não compensa. E, por isto, Vanderlan Cardoso tornou-se, nas eleições de 2014, uma versão do Pneu­motórax de Bandeira: o político que poderia ter sido e não foi. O resultado foi o mes­mo: o que poderia ter sido e não foi: mais do mesmo ao cubo. Agora, não mais numa tentativa de ser novidade, mas de obter apenas uma sobrevida política – e quem sabe obter a chance de um recomeço – o ex-prefeito de Senador Canedo refugia-se novamente onde já foi lombo e chicote. Busca conforto em quem ele deveria ter sido e não foi. Se, antes, se anunciava como o novo do novo, agora tenta encontrar remédio para suas enfermidades em Marconi Perillo. Deixa de ser planeta para se candidatar a satélite numa triste órbita já viciada e com excesso de contingente. Se até o primeiro trimestre de 2010 Cardoso era aliado de Perillo, tornou-se seu adversário por duas eleições e agora terá dificuldades para tentar apagar da memória do seu próprio eleitor tudo o que ele já disse sobre o Estado gerido pelo tucano. Terá de desdizer opiniões como “governo atrasado e pouco transparente” e por aí vai. Nada mais profissional e típico num político de carreira: tentar apagar o que se disse. Lá se vai a novidade, perdendo-se na praia já sem a “qualidade rara de sereia”. Vanderlan abriu mão de tentar ser o único para, agora, arriscar ser mais um. A desistência de Cardoso gera uma silenciosa massa de órfãos que esperam, ainda, por uma novidade que não respire os ares da política feita em portas fechadas e com alianças de oportunidade. “Esque­çam o que eu falei”, começa a repetir o mantra de Cardoso. Nada novo, tudo igual e todos. A Marconi, resta recolher Vanderlan Cardoso em seu pedido de abrigo com vistas às eleições metropolitanas do próximo ano. O persistente Vanderlan, que já disse estar cansado de concorrer sem aliados, mas se esquece de que suas alianças foram fruto de suas escolhas, sonha em ter a estrutura de Marconi numa possível disputa à Prefeitura. Sem precisar fazer qualquer compromisso, resta ao governador dar o abraço do vencedor no derrotado e, aos amigos, soltar um sorriso de canto de boca, como quem diz “eu já sabia”. Na canção de Gil, a disputa entre o poeta e o esfomeado acaba por es­traçalhar a tal sereia bonita. O sonho, acaba sendo despedaçada pela realidade da fome, da ganância, da vaidade. Não há tanta poesia, tampouco poetas, na política, mas o que mais se tem são esfomeados pelo poder despedaçando sonhos e projetos. São os verdadeiros “paradoxos estendidos ali na areia”. Resta-nos observar e saber se a novidade, que seria um sonho, um milagre risonho da sereia, irá se tornar um pesadelo tão medonho...

Promoção de PMs cria atrito entre Eduardo e Mourão

[caption id="attachment_33975" align="alignright" width="620"]Deputados Eduardo Siqueira Campos e Paulo Mourão: o embate que será cada vez mais frequente | Fernando Leite/Jornal Opção | Divulgação Deputados Eduardo Siqueira Campos e Paulo Mourão: o embate que será cada vez mais frequente | Fernando Leite/Jornal Opção | Divulgação[/caption] O deputado Eduardo Si­quei­ra Campos (PTB) lamentou na sessão de quarta-feira, 22, que o Governo do Estado não tenha realizado as promoções de 1.200 policiais militares na terça-feira, 21, tradicional data em que esses atos ocorrem. Eduardo Siqueira destacou o trabalho realizado pela Assem­bleia Legislativa em aprovar a Lei que reorganizou o quadro da Polícia Militar (PM) e que viabilizaria a publicação do Ato de promoção dos policiais. Segun­do o deputado, a decisão judicial que tratou do assunto não proibiu o governador de realizar as promoções. Durante a solenidade de aniversário da cidade de Colinas, ocorrida no dia 21, o governador Marcelo Miranda (PMDB) homenageou todos os membros da PM pela data, em comemoração ao Dia de Ti­radentes, patrono da PM. Mostrou-se indignado pelo fato de não poder anunciar as promoções da Corporação (previstas para ocorrer naquele dia), em decorrência de liminar emitida pela Justiça. “Mas isso só reforça o meu compromisso com a categoria. Essas promoções serão concedidas tão logo haja cabimento legal”, assegurou o governador. Segundo Eduardo Siqueira, a decisão do juiz Océlio Nobre tratou apenas de reservar as vagas aos policiais promovidos em 2014 e que tiveram suas ascensões na carreira suspensas por decreto e contestadas judicialmente pelo atual governo. “Na minha visão, o Magistrado tratou somente de reservar as vagas aos já promovidos, pois estas estão em análise pelo Poder Judiciário. Mas em nenhum momento ele proibiu que o governo fizesse as 1.200 promoções que estavam previstas”, afirmou. O deputado questionou os motivos de o governo não realizar as promoções. “Por causa da decisão judicial não foi”. Pois, ainda de acordo com Eduardo Siqueira, baseado na Lei aprovada pela Assembleia Legislativa na semana anterior, a PM detém atualmente cerca de 9 mil cargos e um efetivo de cerca de 5 mil policiais. Portan­to, segundo ele, a promoção de 1.200 policiais em nada irá interferir na eventual promoção dos cerca de 2 mil militares que foi suspensa pelo atual governo, caso assim a Justiça determine no futuro. O deputado disse também que, ao assumir o governo em janeiro de 2011, o ex-governador Siqueira Campos (PSDB) encontrou várias promoções realizadas pelo ex-governador Carlos Gaguim (PMDB) em 31 de dezembro de 2010 e que todas foram respeitadas. Mourão rebate críticas O deputado Paulo Mourão (PT), líder do governo na Assembleia Legislativa, rebateu as críticas ao governo do Estado que, por decisão judicial, ficou impedido de promover os 1.200 policiais. Paulo Mourão usou a tribuna para criticar o governo passado que, segundo ele, não apresentou o orçamento de 2014 e ainda enviou projetos, desequilibrando mais ainda a ordem econômica e fiscal do Estado. “Um governo que não respeitou nos últimos quatro anos a Lei de Responsabilidade Fiscal, encaminha projeto de Medida Provi­sória, dando merecidamente promoções a militares, mas também causando vergonha a esse Estado em nível nacional, onde sargento vira coronel da noite para o dia”, discursou. De acordo com o deputado, os próprios militares ficaram incomodados com esse ato. Mourão criticou duramente a oposição. “Não respeitaram a Lei Complementar 79. Não venham com lorotas politiqueiras de que o governo não promoveu os policiais militares. O governo Marcelo Miranda está tentando colocar ordem econômica e jurídica no Estado que estava bagunçado. É preciso que esta Casa se levante contra esse tipo de política baixa, rasteira que está levando este estado a um poço de profundidade interminável, moral e econômica”, sugeriu. O líder do governo garantiu que o Executivo vai recorrer na Justiça sobre as decisões, por entender que são equivocadas. “A medida que o governo Marcelo Miranda propôs para as promoções agora no último dia 21 iria contemplar todos os policiais militares que estivessem sob o critério da Lei Com­plementar 79, não as que foram feitas de forma política eleitoreira”, explicou. Mourão lembrou que a administração Marcelo Miranda, no que diz respeito a benefícios a funcionários públicos, sempre os fez, ao contrário do governo Siqueira Campos, que no seu entendimento, “sempre foi de tolher os direitos e as conquistas dos cidadãos; naquele tempo, não podia nem fazer ajuste de greve porque se fizesse eram maciçamente fiscalizado punidos transferidos ou demitidos”, atacou o líder.

Nova audiência para debater situação do Igeprev

O deputado Paulo Mourão (PT), líder do governo na Assembleia, voltou a citar o rombo do Instituto de Gestão Previdenciária do Estado do Tocantins (Igeprev). “Vamos debater o caso Igeprev. Estou solicitando um pedido de audiência pública, pois estamos preocupados. O funcionalismo público do Tocantins só tem a capacidade e a garantia de ter a suas aposentadorias até o ano de 2018. É um risco”. O Igeprev, de acordo com o parlamentar, saiu de uma dívida consolidada em torno de R$ 5 bilhões, em 2010, que pode chegar a R$ 16 bilhões.

Cadastro Ambiental Rural de propriedades

O prazo para a inscrição no Cadastro Ambiental Rural (CAR) termina no dia 5 de maio, mas pode ser prorrogado por mais um ano. Até agora, cerca de 15 mil propriedades foram cadastradas no Sistema de Informação para a Gestão do CAR (SIG-CAR), implantado pela Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) e o Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins). Só nestes primeiros meses de 2015, foram mais de 10 mil cadastros. De acordo com o diretor do Meio Ambiente da Semarh, Rubens Pereira Brito, as pequenas propriedades rurais (até 320 alqueires), ou seja, de 0 a 4 módulos fiscais no Tocantins, deverão receber do Governo do Estado consultoria e assistência técnica gratuita para a inscrição no CAR. “É um compromisso nosso fazer o CAR de todos os pequenos proprietários rurais até maio de 2016. Já estamos em fase de licitação para contratar uma equipe de especialistas que vai até o proprietário mais isolado e que não tem internet”, explicou.

Deputado diz estar sendo ameaçado de morte

A ameaça de morte que o deputado Wanderlei Barbosa (SD) teria sofrido por telefone foi comunicada por ele, recentemente, no plenário da Assembleia Legislativa, devido às denúncias que fez sobre irregularidades praticadas, segundo ele, pelo prefeito Amastha. Em solidariedade a seu pronunciamento, o presidente da Casa, deputado Osi­res Damaso (DEM), colocou a Polícia Legis­lativa à disposição de Wanderlei e informou que vai enviar ofício ao Ministério Público Estadual (MPE) e à Polícia Civil para que apurem o caso. De acordo com o Barbosa, um homem que se identificou como Neílton ligou para seu celular às 15h03, no último dia 15, insultando-o e disse que atiraria em sua cabeça. De posse do número que originou a ligação e com os testemunhos de duas pessoas, que a ouviram no viva-voz, Barbosa contou ter ido a uma delegacia de polícia para registrar a ocorrência. O deputado lembrou que fez recentemente denúncias de supostas irregularidades na Fundação Municipal de Esporte e Lazer de Palmas. A atitude causou reação na Câmara Municipal, inclusive com ataques pessoais pela im­prensa. O deputado relatou ainda que o portão da casa de seu filho foi vandalizado com pichações e pedras. Em recado direto aos autores da ameaça, o deputado declarou que vai se calar apenas quando os recursos do município forem aplicados “de modo honesto e coerente”. Barbosa negou que sua atitude seja uma questão pessoal contra adversários políticos e lembrou que uma das funções do Legislativo é fiscalizar o Poder Público.

As tarifas do transporte coletivo sofrerão aumento

O transporte coletivo de Palmas pode ter novo reajuste de tarifas nos próximos dias. A cidade é uma das 10 capitais do país que não tiveram aumento no ano passado. Os empresários querem um reajuste de 26,8% e a prefeitura oferece 24,8%. Só para lembrar: os deputados aprovaram recentemente a isenção de ICMS do óleo diesel, justamente para beneficiar as empresas de transporte coletivo do Estado. O que implicaria uma redução de 0,12% que deixariam de ser acrescidos ao valor da tarifa.

“PL vai oxigenar a política no Tocantins e fazer bem à saúde da democracia”

Com apenas 28 anos, presidente da nova sigla diz que partido irá sair do papel direto para as eleições de 2016

Os maus momentos do prefeito Carlos Amastha

Situação atual não é boa para o gestor da capital tocantinense e oposição não perde a oportunidade

OAB-GO convoca sociedade e entidades civis para combater a corrupção

Caravana da Reforma Política, Corrupção Nunca Mais e Observatório Social de Goiânia são algumas ações da Ordem

Reforma administrativa da Prefeitura de Goiânia prevê um gasto mensal de R$ 3,5 milhões com comissionados

Projeto que poderá ser votado pela Câmara Municipal no próximo mês mostra que a intenção de diminuir o tamanho da máquina pública é boa, mas pode ser aprimorada