Por Redação

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A poesia nada decorativa de Lisa Alves, a mineira que ergue bandeiras e derruba muros

Entre Camus e a geração marginal, novo trabalho da poetisa apresenta uma obra vigorosa, cuja ambição está muito longe dos sonetos de amor

Glauber Rocha, o deus e o diabo do Cinema Novo

Faroeste do terceiro mundo, o apocalíptico “Deus e o Diabo na Terra do Sol” é de pretensão épica e demonstra, da melhor forma, a cultura folclórica brasileira

“Sombras da Teia” mostra como um livro pode percorrer o mundo e o submundo dos seres humanos

Contos do prudentino Rubens Shirassu Júnior constituem uma obra psicológica que perscruta o subterrâneo da desordem

TRF 1ª Região determina soltura de presos da Operação Ápia

Justificativa do Desembargador é que seria desnecessária a manutenção da segregação antecipada

Seja como renda extra ou principal, Uber é garantia de movimentação da economia

Em atividade em Goiânia desde janeiro, o serviço já faz parte do dia a dia do goianiense e é parte importante da renda de muitas famílias

Réquiem para Luiz Rassi, o médico mais importante de Goiás no século XX

Iuri Godinho [caption id="attachment_80031" align="alignright" width="300"]Luiz Rassi Foto: reprodução[/caption] Teve uma época na saúde em Goiás que não se fazia nada sem ouvir três médicos: Joffre Marcondes de Rezende, Francisco Ludovico e Luiz Rassi. Hoje estão todos mortos, sendo Luiz Rassi o que mais durou, falecendo neste sábado aos 96 anos. Luiz foi o primeiro presidente e fundador da Associação Médica e dirigiu a sessão que deu origem ao Conselho Regional de Medicina. Foi da turma inaugural de professores da Faculdade de Medicina da Universidade Federal. Nos últimos anos estava em casa, mas há uns 8, 10 anos atrás ainda atendia nos finais de tarde no Hospital São Salvador. Às vezes eu inventava uma mal qualquer apenas para ir lá conversar com ele. Quando fui o curador do Museu da Medicina ele me deu tudo o que tinha de papel, incluindo sua biblioteca. No meio dos documentos, o formulário de imigração da família quando chegou nos Estados Unidos, na Ellis Island, Nova Iorque, vindo de Cuba (onde nasceu), a caminho do Brasil. E um papel timbrado da Casa de Saúde Dr. Rassi, de seu irmão Alberto, um dos pioneiros da medicina em Goiânia. Sei a vida de Luiz e da família de trás pra frente plantando bananeira. Por exemplo, a esquecida fatalidade da morte de um irmão vítima de bala perdida. Sua luta implacável mas sem ódio ou deslealdade contra os curandeiros nos primeiros anos da nova capital. O primeiro evento científico promovido por ele em 1951. [relacionadas artigos="80028"] Por tudo isso, ele foi o médico mais importante de Goiás no século XX. Ninguém tossia sem ouvir o diagnóstico de Luiz. Tive a oportunidade de contar sua história no meu livro da história da medicina, depois recontá-la no museu e organizar uma homenagem a ele na Câmara Municipal ano passado. São 2:28 da madrugada e acabo de chegar do velório, na Igreja São Nicolau. A família estava indo descansar quando entrei. Lá na frente, ao lado do caixão, o jornalista Batista Custódio. Achei triste e lindo ao mesmo tempo. Batista sereno, forte, um menino de 80 anos perto do mestre Luiz de 96. Não é assim que é a vida? Nós que ficamos carregamos a bastão e passamos adiante. Nós permanecemos e resistimos. Nós resistimos. Que se exploda a morte, as tristezas, dificuldades. Nós resistimos e fazemos. Nós construímos, filhos que somos das ideias, valores exemplos de grandes homens como Luiz Rassi. Iuri Godinho é jornalista e proprietário da Contato Comunicação

“Escrever é uma reação um tanto patética contra o desaparecimento inevitável de tudo que existe”

Prêmio Jabuti de 2013, o autor do recente “O amor dos homens avulsos” fala sobre seu processo de criação, das artes e da internet e de seu interesse pela memória

“A PEC 55 e as reformas são necessárias para que o Brasil retome seu crescimento”

Deputado federal representante da região sudoeste do Estado faz balanço de sua candidatura à prefeitura de Rio Verde e volta para Brasília já com posicionamento fechado sobre medidas do governo Temer

Religião, a obra humana edificada em torno do sublime

Do professor e sacerdote mineiro Silvio Firmo do Nascimento, o livro “O homem diante do Sagrado” apresenta a religião como fato cultural

Tradução de “A morte do poeta”, poema do russo Mikhail Liérmontov

O Jornal Opção publica “A morte do poeta”, poema de 1837 escrito pelo russo Mikhail Liérmontov. O poema, que integra a Antologia da poesia russa, publicada em 1947 pela Stock, foi traduzido exclusivamente para o Opção Cultural por Irapuan Costa Junior. A partir do francês.

Marcelo Miranda quer fechar a torneira dos gastos públicos

Anúncio de medida de contenção de gastos será feito na próxima quinta-feira (10) e inclui, por exemplo, redução de jornada de trabalho

“O Brasil está falido. O PT deixou o País quebrado”

Deputado federal festeja a vitória de seu candidato a prefeito em Anápolis, mas se mostra preocupado com a condição econômica do País. Para ele, é vital a aprovação da PEC dos Gastos Públicos e da reforma da Previdência

Com 4 nomes, a briga vai ser boa no PMDB

Os pré-candidatos do partido ao governo são Ronaldo Caiado, Daniel Vilela, Maguito Vilela e, claro, Iris Rezende, que, enquanto houver eleição, estará sempre no páreo

Seis ex-congressistas tocantinenses são denunciados na farra das passagens

Dock Júnior Não bastassem as notícias de prisões e conduções de coercitivas de ex-governadores – com repercussão nacional –, novamente os políticos tocantinenses apareceram no noticiário, desta vez pelo uso indevido de passagens aéreas pagas com verbas públicas. A denúncia surgiu após a revelação de que parlamentares utilizavam indevidamente a cota de passagens aéreas da Câmara do Deputados e do Senado para fins particulares. Aos envolvidos foi atribuído o crime de peculato, cuja pena varia de 2 a 12 anos de prisão em caso de condenação. No dia 28 de outubro, a Procuradoria da República da 1ª Região, pelo procurador Elton Ghersel, apresentou denúncia contra 443 ex-congressistas pelo uso indevido de dinheiro público no caso que ficou conhecido como “farra das passagens”. Seis deles exerciam mandatos pelo Tocantins: Eduardo Gomes (SD), Nilmar Ruiz (PEN), Osvaldo Reis (PMDB), Darci Coelho (sem partido) e os agora prefeitos Laurez Moreira (PSB), de Gurupi, e Moisés Avelino (PMDB), de Paraíso. Caberá ao relator, o desembargador Olindo Menezes, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, proferir o voto, recebendo ou rejeitando o pedido do Ministério Público Federal (MPF). Caso a denúncia seja aceita, os ex-deputados viram réus e passam a responder a ações penais. Eduardo Gomes e Laurez Moreira se defenderam alegando que a cota de passagens áreas foram utilizadas em conformidade com as normas do Congresso e legislação. “No meu mandato usamos as passagens dentro do que a lei determina e a Câmara regulamenta. Não vejo problemas nessa situação”, disse o prefeito de Gurupi. “Não tenho nenhum tipo de preocupação. Usei de acordo com as regras da Casa”, afirmou o ex-deputado. Já o ex-deputado Osvaldo Reis afirmou que a denúncia não pesa contra ele porque ressarciu todos valores àquela Casa de Leis. “As passagens que autorizei fazer eu ressarci. Você pode usar como crédito, mas depois você paga. Não devo passagem para a Câmara. É crime se usar e não pagar, mas as que usei, paguei. E não foram muitas. Não tem problema comigo”, redarguiu Reis. Em contrapartida, o prefeito de Paraíso do Tocantins, Moisés Avelino, admitiu que utilizou a cota de passagens para familiares mais próximos, mas minimizou a prática e demonstrou tranquilidade sobre o assunto. “Não fiz nada errado, todos faziam, a Câmara nunca regulamentou essa proibição, nunca recebi essa orientação”, disse o peemedebista. “Não tem como fazer a defesa agora. Vamos aguardar para ver se a Justiça vai acatar a denúncia”, concluiu. Nilmar Ruiz e Darci Coelho também estão entre os denunciados pelo Ministério Público Federal, mas não quiseram se manifestar antes do voto do desembargador que acatará ou não a denúncia. A verdade é que a utilização dessas benesses só diminuiu a partir de 2009, quando as práticas foram divulgadas e passaram a ser investigadas pelo MPF. O argumento que “todos faziam” além de pífio é imoral, uma vez que o dinheiro público não brota nos jardins da casa da moeda, em Brasília. Todas essas passagens foram quitadas com verbas públicas, oriundas dos impostos pagos pelos brasileiros. Os políticos – não apenas os tocantinenses – deveriam zelar pela coisa pública com mais eficiência e responsabilidade e não apresentar discursos prontos ou frases de efeito. O mais desanimador é que na maioria das vezes, esses mesmos descompromissados com o erário, vez por outra, são eleitos novamente. (Dock Júnior)