Por Redação

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Diadorão das Curvinhas e Janjão das Cobras relatam que o preso Carlão das Tropas  mandou matar sócio de advogado por ciúme da bela Karlinha

Goiás mantém isolamento, mas flexibiliza algumas atividades

Em coletiva Governador explicou que medidas de flexibilização e restrição serão analisadas diariamente, podendo ser alteradas de acordo com índices de contaminação

Estou com imensa saudade do futebol. Porque só a alegria pode “derrotar” o trágico

Já estou até sonhando com partidas de futebol. Escondido, grito “gol!” Só para não perder a prática

Sebrae reforça apoio aos pequenos negócios

Cooperação, colaboração, apoio, tecnologia, mudanças emergenciais, informações, teleatendimento são ações que o Sebrae Goiás reforça junto aos seus clientes nestes dias de pandemia

Garcia-Roza é um poderoso mestre do gênero policial

Suas personagens são tão de carne e osso que lhes sentimos o cheiro e suas tramas são tão intricadas como as da vida real

O novo coronavírus vai mudar o eixo do debate nas eleições de 2020

Saúde — salvar vidas — e geração de emprego serão pautas centrais. Já a pauta da segurança pública caiu para o terceiro lugar

Entrevista com Vladimir Nabokov, um homem da extinta aristocracia russa

Em “Lolita”, primeiro há o prazer da leitura. Um gozo intenso que começa na primeira frase. E apenas cresce, atingindo auges quase insuportáveis

O escritor Bernardo Élis é o goiano universal

Pode-se sintetizar: lê Bernardo Élis para entender Goiás; lê Goiás para compreender o Brasil e a peleja humana aqui — e em todos os lugares Eguimar Felício Chaveiro Especial para o Jornal Opção [caption id="attachment_48258" align="aligncenter" width="620"] Bernardo Élis: a leitura de sua obra (como "O Tronco") é apalpar a infinitude de Goiás como componente vivo da sociedade brasileira, é uma forma de apalpar as feridas pulsantes que latejam na estrutura de poder e social de Goiás e do país[/caption] Contra a política do esquecimento e com o intuito de mobilizar leituras da obra literária de Bernardo Élis, o Instituto Cultural e Educacional Bernardo Élis para os povos do Cerrado (Icebe) está realizando o projeto “Colóquios primordiais sobre Bernardo Élis”. A reflexão da biografia do autor goiano, diretamente ligada ao seu estilo narrativo e aos seus propósitos estéticos e sociais, foi o toque inicial do primeiro colóquio realizado no dia 13/4/2020. Duas perguntas eclodem no leitor do literato corumbaense: como alguém do interior de Goiás foi capaz de, nos primeiros quarteis do século 20, produzir uma obra tão consistente, merecedora de aplausos da crítica literária nacional e da intelectualidade brasileira? Pergunta-se também: o que há na narrativa bernardiana que, mesmo versando sobre o mundo do camponês goiano, sobre as peripécias históricas do sertão e sobre a estrutura do poder local, ganhou tônus universal? Bernardo Élis, desde os seus primeiros livros, “Ermos e Gerais” (1944), “A Terra e as Carabinas” (1951), “O Tronco” (1956), ganhou destaque nacional.  Profundamente tímido, com sentimento de inadequação ao mundo, observador compulsivo das cenas comuns e domésticas, ressabiado com a imagem pública de si, encontrou nos livros e na escrita o seu refúgio de vida, a sua inspiração para suportar a sua desconfiança no mundo. [caption id="attachment_248318" align="aligncenter" width="670"] Carta de Guimarães Rosa para Bernardo Élis a respeito de "Caminhos e Descaminhos" | Foto: Reprodução[/caption] Logo nos primeiros livros, os seus propósitos de vida se encaminharam para a sua escritura. Com valentia calada, ele próprio se incumbiu de uma missão: lançar Goiás para fora. Ou seja, universalizar a cultura goiana, o seu povo e os seus problemas. Fincado os pés no chão, a sua literatura, ainda nas primeiras obras, esculpia, no estilo, a sentença do propósito: ela era uma voz goiana do modo goiano de expressar, mas tecida com a intervenção da cultura universal. Foi exatamente a aglutinação da fala popular aos móveis da cultura erudita que balançou, especialmente a partir da década de 1950, a estrutura do romanceiro nacional. Ao se colocar como uma novidade estilística no país,  o seu realismo regional, feito de uma prosa elegante e legível, de um léxico balançado entre a verve popular e erudita, rico de imagens e de imaginação, mas sem exageros poéticos, nutrido de um esquema de valor baseado na justiça e na denúncia dos desmandos oligárquicos, chancelou a sua entrada na Academia Brasileira de Letras. E o seu prestígio como um dos maiores escritores brasileiros. [caption id="attachment_248317" align="aligncenter" width="683"] Bernardo Élis em bico de pena de Luís Jardim[/caption] Premiada, objeto de estudo e referendada pelos maiores intérpretes da teoria literária nacional, a sua obra se evidencia como uma das maiores fontes de leitura de Goiás. Ou seja, quem deseja conhecer as raízes de Goiás, alguns de seus episódios históricos marcantes; os seus conflitos originários, assim como a picardia, o esforço e a luta do sertanejo goiano, tem nos livros desse literato, um documento raro. Pode-se sintetizar: lê Bernardo Élis para entender Goiás; lê Goiás para compreender o Brasil e a peleja humana aqui – e em todos os lugares. O chamamento para se ler hoje Bernardo Élis é, igualmente, um convite para que se cuide do maior patrimônio de um povo: a sua memória. Os livros de Bernardo Élis guardam a memória de Goiás e do povo goiano. As trajetórias biográficas do literato, de Corumbá, passando pela Cidade de Goiás, posteriormente Goiânia e Rio de Janeiro; a sua observação, sensibilidade e respeito pelas cenas simples do viver humano, juntando-se a uma erudição forjada com disciplina e entusiasmo no processo de leitura, fizeram com que o literato, por meio de sua imaginação criadora e de sua ficção realista, criasse uma obra inesgotável. Como ponderou o semiólogo, linguista e escritor italiano Umberto Eco, a leitura deixa o texto infinito. Ler Bernardo Élis é apalpar, assim, a infinitude de Goiás como componente vivo da sociedade brasileira; é ao mesmo tempo uma forma de apalpar as feridas pulsantes que ainda latejam na estrutura de poder e social daqui e do país. Como se diz, não se lê um excelente livro impunemente. Ao lê-lo, mais ou menos, algo essencial fica da leitura. E uma boa leitura faz o leitor escrever, mobilizar a sua consciência e a sua imaginação. Lê-se para compreender e para nunca morrer. É hora de pegarmos nas mãos de Bernardo Élis. Ou seja, é momento de revitalizá-lo. Eguimar Felício Chaveiro é professor do Instituto de Estudos Socioambientais, da Universidade Federal de Goiás; membro do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás; membro do Instituto Cultural e Educacional Bernardo Élis para os povos do Cerrado.

Mary del Priore, A Tamoia de Bonifácio

O livro “As Vidas de Bonifácio” tem cheiro de pasquim, de imprensa marrom. Estou me sentindo decepcionado, como leitor, e logrado, como consumidor

O realismo telúrico e fatalista de Bernardo Élis no conto “Nhola dos Anjos e a cheia do Corumbá”

Um par de Guimarães Rosa, o escritor cria um conto poderoso — forte na linguagem e na interpretação até antropológica das personagens

Mulher de 33 anos e bebê morrem ao cair de prédio

Relatos dão conta que vítima estava deprimida. Ela havia chegado recentemente do Rio de Janeiro

O mal-estar na civilização brasileira em tempos de pandemia do coronavírus

Evolução cultural poderá controlar perturbações geradas pelos instintos de agressão e autodestruição? O que dizer da disputa ideológica acerca do isolamento social?

Brian Dennehy, ator de Rambo e Romeu e Julieta, morre aos 81 anos

O ator atuou na série “Dynasty”, em 1981, e na série “Dallas”. Ele trabalhou tanto no cinema quanto na Broadway

“Ouvimos empresários de Trindade para reabrir comércio”, diz Marden Júnior

Vereador por Trindade, no entanto, destaca que o principal é a saúde da população

Distanciamento social pode seguir até 2022, diz pesquisadores

A equipe do departamento de epidemiologia da instituição norte-americana simulou, através de dados sobre o coronavírus Sars-Cov-2, diferentes cenários da propagação da Covid-19 até 2025