Por Redação

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Vinicius Sassine recebe menção honrosa no Prêmio Irmã Dorothy Stang

Entidade católica destacou a “competência profissional”, “sensibilidade cidadã” e “colaboração com a formação de valores humanos” no trabalho do repórter

Nilson Jaime escreve poema para Gilberto Mendonça Teles

“Fica, professor! / Um mundo de letras aguarda ser escrito. / Palavras soltas fazerem-se odes /e poesias no Cis-Paranaíba/ e nos Brasis”

Morre a mãe do jornalista Luiz Faleiro

O corpo de Benícia Faleiro de Siqueira está sendo velado na Jardim Europa, em Goiânia

Sister Rosetta recebe o Duo de Viola Caipira e Baixo Elétrico

Os músicos vão tocar músicas de Beatles, Almir Sater, Milton, Led Zeppelin e Dominguinhos

Novo Gama zera crimes de Feminicídio no primeiro semestre do ano

Município atribui resultado ao desenvolvimento de políticas públicas de suporte a mulheres

Repórter do Jornal Opção lança sua quarta história em quadrinhos

“A Última Fábula — Contos” é o mais novo lançamento do jornalista Francisco Costa O jornalista Francisco Costa — repórter do Jornal Opção — lança sua quarta história em quadrinhos. “A Última Fábula — Contos” é uma sequência indireta da primeira obra do autor, “A Última Fábula”, que mostra um mundo de fantasia medieval onde existe magia e seres mágicos. Diferentemente dos lançamentos anteriores, esta não saiu em formato físico, mas como webcomics gratuita (https://tapas.io/episode/1440413). Nessa nova HQ, ambientada em meio à Guerra dos Cem Anos, um cavaleiro com hanseníase tem uma última missão: destruir um demônio que caminha pela Europa medieval. No caminho, ele encontrará uma médica em uma vila desolada pela peste negra. Ela perdeu tudo. Dois pecadores que seguirão pelo mesmo caminho. Mais detalhes A trama, que traz um traço cartunesco e cores vivas, funciona como “start” para novas histórias, ambientadas nesse universo fantasioso, que mistura elementos de história e ficção. Existe magia, mas essa é difícil de encontrar e parece estar se dissipando. São 16 páginas de história, divididas em dois capítulos (Pecadores I e II), que encerram a mini-trama, mas deixam espaço para uma sequência, já em produção. Por ser uma webcomics gratuita, ainda não periodicidade definida. Outras HQs As outras duas HQs de Francisco Costa são: Louis de Dampierre e Insurreição. Ambas ambientadas no mesmo universo de A Última Fábula e A Última Fábula: Contos e também durante a Guerra dos Cem Anos (1337 a 1453). Em Louis de Dampierre acompanhamos o personagem que dá nome ao título, o filho de uma druida, que o criou até os 5 anos, e um senhor feudal, que assumiu a guarda da criança após o falecimento da maga da floresta. O senhor feudal da França tem obrigações com a guerra e por isso prepara seu filho para a batalha (ele completa 18 anos, perto da Batalha de Callais). Porém, Louis é bastardo e vai ter que lidar com o ódio da madrasta e a inveja do irmão e herdeiro legítimo. A HQ “Louis de Dampierre”, em paralelo, apresenta como subtrama a história do Padre Albert, o último sobrevivente de uma vila arrasada pela guerra entre Inglaterra e França, que precisa lidar com difícil exorcismo. [caption id="attachment_194741" align="aligncenter" width="620"] Francisco Costa: um craque dos quadrinhos | Foto: Layza Vasconcelos[/caption] Insurreição Já em “Insurreição”, o leitor acompanha a personagem Lara, camponesa assassinada com sua família durante a Revolta dos Jacques (Revolta Camponesa). Porém, o mundo dos mortos não é seu lugar e sua alma brilha forte. Capaz de voltar, quantas vezes necessário, Lara vai fazer de tudo para se vingar do nobre que ordenou a destruição de sua vila, que era, por acaso, a mesma do líder camponês Guillaume Cale. Detalhe: Francisco Costa é um excelente crítico de quadrinhos. Ele escreve muito bem sobre o assunto, inclusive porque é um autor competente de quadrinhos. A redação cobra um texto e, minutos depois, o repórter aparece e o mostra ao editor. Parece mágica, mas não é. Trata-se de conhecimento. Francisco é um jornalista múltiplo, desses que escrevem bem sobre qualquer assunto. Na redação, é um dos mais bem-humorados. Sua capacidade de produção impressiona os colegas. Os repórteres brincam quando ele volta para a redação: “Chegou o Chico Produção”. Céleblo Comics As HQs de Francisco Costa podem ser adquiridas pelo selo independente quadrinhos, Céleblo Comics. A Última Fábula (https://www.celeblo.com.br/a-ultima-fabula?fbclid=IwAR2ShcT7s9U1h68_vCss5qxMift4RO1IQX-0UbUBYLJA3rFrkneYIRQbxxU) Louis de Dampierre (https://www.celeblo.com.br/louis-de-dampierre?fbclid=IwAR3vIacThB-lAq0EeCWb_nNRiYN3baP2du4SHdRtnCAxT9GWw7Q0c5ti6pQ) Insurreição (https://www.celeblo.com.br/insurreicao?fbclid=IwAR36aFnTga4ZFTjpK4YmTFH_KFJl4IhTbKB2UgXgSCvnSENI4zg3BA1aQq0)

Você se encaixa em qual inevitável (ou admirável) mundo novo?

As ruas precisam ser cobertas? Sim, é inimaginável patinar na lama em uma cidade como São Paulo. Mas elas têm que ser impermeáveis?

Carreiros: 30 anos de desfile, dos Monteiros aos Darrots

O ir e vir em Trindade com os carros de bois remonta à tradição do século XIX

“Temos de separar o que é relacionamento institucional e o que é se agachar para um governo”

Presidente da Caixa de Assistência dos Advogados diz que Ordem deve ser independente e relata as conquistas recentes da categoria em Goiás

Dois equívocos sobre a Bolsa de Publicações Hugo de Carvalho Ramos

“Ermos e Gerais” foi o primeiro livro publicado com recursos da bolsa? A bolsa foi criada em 1941 ou 1943?

Romance de João Almino é registro da modernidade à brasileira

Brasília precisava de um prosador que a explicasse, expondo sua vulgaridade e os sonhos e frustrações de seus moradores. O escritor assumiu-se como seu intérprete Adelto Gonçalves Para se conhecer a alma do Rio de Janeiro do final do século 19 e início do 20 é fundamental ler a obra de Machado de Assis (1839-1908). Mas, com certeza, daqui a um século, para se conhecer a alma de Brasília, imprescindível será conhecer a obra do escritor João Almino (1950), que acaba de dar à luz “Entre Facas, Algodão” (Editora Record, 192 páginas), o seu sétimo romance que tem a nova capital federal como um de seus cenários. Com quase 60 anos de existência, Brasília precisava de um romancista que a explicasse, expondo sua vulgaridade e os sonhos e frustrações de seus moradores. E João Almino assumiu-se como seu intérprete, construindo um painel romanesco contemporâneo que colocou a capital do País no mapa da prosa literária brasileira, como bem observou o romancista, contista e ensaísta Cristóvão Tezza na apresentação que escreveu para este livro. Escrito em forma de diário, este romance conta as vicissitudes da vida de um advogado, de 70 anos, que, vivendo em Taguatinga, região administrativa do distrito federal, onde fez a sua vida, separa-se da mulher e decide reencontrar as suas raízes, retornando a uma pequena fazenda nas proximidades de Mossoró, no Rio Grande do Norte, onde passara a infância. Decidido a plantar algodão e viver dessa atividade, o retorno ao passado carrega também uma frustração — uma história de amor mal resolvida e simbolizada por um fio de cabelo guardado há muitos anos numa caixa de fósforo — e um sentimento de vingança, já que, quando menino, soubera que aquele que então supunha ser seu pai havia sido assassinado. Volta, então, com a intenção de acertar contas e honrar o nome do pai. Naquela pequena fazenda do Riacho Negro, localizada no imaginário pequeno município de Várzea Pacífica, no interior do Ceará, o idoso fora o filho da empregada criado junto com os filhos do patrão da casa grande. E vivera um reprimido amor adolescente pela filha do fazendeiro. Nessa volta às origens, o advogado chega, porém, à conclusão que o fazendeiro não teria sido apenas o seu padrinho, mas, provavelmente, o seu próprio pai, que teria mandado matar o marido de sua mãe, quem se acreditava que fosse o seu genitor. [caption id="attachment_194361" align="alignright" width="620"] João Almino: escritor e diplomata | Foto: Reprodução[/caption] Gumbrecht e obra-prima A exemplo de seus seis romances anteriores, “Entre Facas, Algodão” mostra-se também uma obra em andamento (work in progress), com final em aberto, sem conclusão, que deixa a cargo do leitor imaginar o que poderia ter sido — e o que não foi, para se arremedar aqui uma máxima poética de Manuel Bandeira (1886-1968). Aliás, essa observação é assinalada no pequeno ensaio à guisa de posfácio escrito pelo ensaísta alemão Hans Ulrich Gumbrecht, professor de Literatura Comparada que desde 1989 ocupa a cadeira Albert Guérard de Literatura na Universidade de Stanford, na Califórnia, Estados Unidos, para quem este livro é a obra-prima de João Almino até agora. De fato, como diz, segue os passos de outros grandes romances da literatura universal, como “Ulisses”, de James Joyce (1882-1941), “Em Busca do Tempo Perdido”, de Marcel Proust (1871-1922), “O Homem Sem Qualidades”, de Robert Musil (1880-1941), e “Grande Sertão: Veredas”, de João Guimarães Rosa (1908-1967), que evocam e reconstituem, “na forma da ficção, mundos específicos em seus lugares físicos e específicos”. Ou como o próprio autor procurou explicar: “Tentei fugir ao estereótipo de uma viagem de regresso na memória, minha ideia não foi de que houvesse um regresso ao passado, porque acho que a viagem é apenas de ida, ela vai apresentando novas surpresas ao personagem e não existe o regresso ao passado”. [caption id="attachment_194365" align="alignright" width="620"] Hans Gumbrecht: autor do posfácio do romance de João Almino | Foto: Reprodução[/caption] É preciso lembrar ainda que, a exemplo de seu romance anterior, este é também extremamente datado, ou seja, daqui a cem anos quem o vier a ler saberá que se trata de um enredo passado na segunda década do século 21, pois o “diálogo de surdos” que se acompanha ocorre através do e-mail, do WhatsApp e do Facebook, meios de comunicação que, provavelmente, daqui a dez anos, já terão sido substituídos por outros mais avançados, ainda que o País venha a continuar imerso no analfabetismo funcional das massas, na violência urbana, na falta de saneamento básico e na miséria social de Norte a Sul entre as grandes e a s pequenas cidades, essa estranha modernidade à brasileira. Escrito num estilo memorialístico que faz lembrar o de Machado de Assis e, ao mesmo tempo, enxuto, de frases diretas, sem enxúndias literárias, que recorda o de Graciliano Ramos (1892-1953), este romance de “secura e esperança teimosa”, como o próprio autor o definiu, faz pensar em quão emaranhados e complexos são os sentimentos humanos que tornam extremamente tênue a linha divisória entre o amor e o ódio. Nascido em Mossoró, João Almino, diplomata, é embaixador do Brasil no Equador desde outubro de 2018. Doutorado em Paris, sob a orientação do filósofo e historiador da Filosofia Claude Lefort (1924-2010), foi professor na Universidade Nacional Autônoma do México (Unam), Universidade Nacional de Brasília (UnB), no Instituto Rio Branco e nas universidades de Berkeley, Stanford e Chicago, nos Estados Unidos. É membro da Academia Brasileira de Letras (ABL) desde 2017. Como romancista, é hoje reconhecido pela crítica como um dos nomes mais importantes da Literatura Brasileira. Seu romance “Ideias Para Onde Passar o Fim do Mundo” (1987) foi indicado ao Prêmio Jabuti e ganhou o Prêmio do Instituto Nacional do Livro (INL) e o Prêmio Candango de Literatura, enquanto “As Cinco Estações do Amor” (2001) conquistou o Prêmio Casa de las Américas de 2003. Já “O Livro das Emoções” (2008) foi indicado ao 7º Prêmio Portugal Telecom e finalista do 6º Prêmio Passo Fundo Zaffari & Bourbon de 2009. “Cidade Livre” (2010) foi vencedor do Prêmio Passo Fundo Zaffari & Bourbon de 2011 de melhor romance publicado no Brasil entre 2009 e 2011 e finalista do Prêmio Jabuti e do Prêmio Portugal Telecom de 2011, enquanto “Enigmas da Primavera” (2015) foi semifinalista do Prêmio Oceanos e finalista do Prêmio Rio de Literatura de 2016 e do Prêmio São Paulo de Literatura de 2016, segundo colocado, de livro brasileiro publicado no exterior, pela tradução para o inglês. É autor também do romance “Samba-Enredo” (1994). Alguns de seus romances foram publicados na Argentina, Espanha, Estados Unidos, França, Itália, México e em outros países. Seus escritos de história e filosofia política são referência para os estudiosos do autoritarismo e da democracia. Entre estes, incluem-se “Os Democratas Autoritários” (1980), “A Idade do Presente” (1985), “Era uma Vez uma Constituinte” (1985) e “O Segredo e a Informação” (1986). É também autor de “Naturezas Mortas — A Filosofia Política do Ecologismo” (2004), de “Brasil-EUA — Balanço Poético” (1996), “Escrita em Contraponto” (2008), “O Diabrete Angélico e o Pavão — Enredo e Amor Possíveis em Brás Cubas” (2009), “500 Anos de Utopia” (2017) e “Dois Ensaios Sobre Utopia” (2017). Publicou ainda “Literatura Brasileira e Portuguesa Ano 2000”, organizado com o professor Arnaldo Saraiva, da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (2000), e “Rio Branco, a América do Sul e Modernização do Brasil”, organizado com Carlos Henrique Cardim (2002). Adelto Gonçalves é doutor em Letras na área de Literatura Portuguesa pela Universidade de São Paulo e autor de “Gonzaga — Um Poeta do Iluminismo” (Nova Fronteira).

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