Por Rafael Oliveira

O Conselho Regional de Contabilidade de Goiás explica que se o empresário perder o prazo, a adesão ao programa só poderá ser feita em 2020

Caso aconteceu no Mc Donald´s da Flórida (EUA)

Presidente da Câmara dos Deputados que está em campanha à reeleição adiantou o benefício, pago ao final dos mandatos dos deputados em 31/1, para 28/12

O Jornal Opção selecionou algumas das entrevistas de 2018 que merecem ser lidas novamente, já que marcaram diversos momentos políticos e culturais. A seleção de conteúdo oscila desde o conflito em Israel a uma entrevista polêmica com o professor de Direito Internacional da PUC-GO Jean-Marie Lambert. Os leitores podem aproveitar a diversidade de conteúdo publicado pelo jornal Opção neste ano de 2018. Confira. Há mais de 12 anos em Tel Aviv, repórter Herbert Moraes, da Rede Record, analisou o momento do Oriente Médio e a situação do conflito Israel e Palestina https://jornalopcao.com.br/entrevistas/desde-que-estou-em-israel-eu-cobri-tres-guerras-na-faixa-de-gaza-125171/ Mesmo com inúmeras críticas a se fazer ao Partido dos Trabalhadores, doutora em sociologia da UnB disse que o momento é de união daqueles que defendem a democracia https://jornalopcao.com.br/entrevistas/ideia-da-conciliacao-de-classes-foi-um-tiro-no-pe-do-pt-144750/ Com autorização da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal, ex-senador cassado Demóstenes Torres quer espaço na base aliada e diz que José Eliton será eleito no primeiro turno em Goiás https://jornalopcao.com.br/entrevistas/me-calei-e-disse-so-volto-o-dia-em-que-for-considerado-inocente-123872/ Superintendente executivo de Cultura da Seduce afirmou que Goiás ainda não entendeu muito bem a grandiosa obra de Frei Confaloni, que não deve nada aos ítalo-brasileiros https://jornalopcao.com.br/entrevistas/confaloni-poderia-muito-bem-estar-entre-os-artistas-do-desenvolvimento-da-arte-visual-no-brasil-130097/ Realidade da linha do tempo nas redes sociais é “quentinha e confortável”, mas traz apenas um recorte da vida e distancia a pessoa do contraditório, lembrou jornalista Leonardo Sakamoto https://jornalopcao.com.br/entrevistas/as-pessoas-acabam-achando-que-o-mundo-e-aquela-bolha-dentro-da-timeline-delas-116421/ Jornalista que abandonou emprego em um grande jornal para criar uma agência de “fact-checking” alertou que não há forma de barrar notícias mentirosas nas mensagens https://jornalopcao.com.br/entrevistas/nao-temos-como-monitorar-a-proliferacao-de-informacao-falsa-que-circula-pelo-whatsapp-127684/ O belga Jean-Marie Lambert, doutor em Ciências Políticas, criticou duramente o assistencialismo e o sistema de cotas e sustenta que o Judiciário não pode atropelar o Legislativo https://jornalopcao.com.br/entrevistas/o-aborto-e-um-assassinato-e-gays-e-negros-nao-sao-vitimas-da-sociedade-137192/ Professor emérito de Ciência Política da UnB, David Fleischer, previu que PSL deve ser o maior partido da Câmara dos Deputados https://jornalopcao.com.br/entrevistas/o-centrao-vai-compor-com-bolsonaro-sem-resistencia-146197/ Sem se preocupar com o resultado de institutos sobre intenção de votos, governador José Eliton (PSDB) diz que trabalhou pela reeleição, que não aconteceu, pautada na boa gestão https://jornalopcao.com.br/entrevistas/pesquisa-nao-ganha-eleicao-133524/ Ex-governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), se desligou do governo e disse que a sensação é de dever cumprido depois do quarto mandato à frente do Estado https://jornalopcao.com.br/entrevistas/vamos-sair-com-alianca-fortissima-e-um-excelente-candidato-a-governador-121748/

Alexandre Baldy garantiu que o dinheiro empenhado será liquidado, sem chance para o próximo governo cancelar os contratos assinados durante sua gestão

Os bancos, shoppings centers e unidades de atendimento do Vapt Vupt estarão fechados nesta terça-feira, 1. Atendimento de urgência em hospitais públicos e privados funcionam normalmente

Levantamento do Instituto Datafolha também afirma que as mulheres têm uma visão mais negativa quanto à posse de arma, 71% não querem, enquanto 51% de homens também são contrários
[caption id="attachment_107058" align="alignnone" width="620"] A parcela de pessoas que considera o porte de arma "um direito para se defender" caiu de 41% para 37%, entre outubro e dezembro | Foto: Herick Pereira/TJAM/Arquivo OA[/caption]
O Instituto Datafolha realizou mais uma pesquisa no Brasil sobre os cidadãos que se declaram a favor ou contrários à posse de arma de fogo por parte da população. Nesta sondagem deste mês, o número de cidadãos contrários ao porte subiu de 55% para 61%, em relação a pesquisa de outubro.
A parcela de pessoas que considera a posse de armas “um direito do cidadão para se defender” caiu entre outubro e dezembro, de 41% para 37%. Outros 2% não souberam responder.
A pesquisa mostra que as mulheres são maioria quanto a liberação de porte de armas: 71% delas são contrárias à posse, enquanto apenas 51% dos homens têm a mesma opinião. Foram ouvidas 2.077 pessoas em 130 municípios em todas as regiões do país, nos dias 18 e 19 de dezembro.
Durante a campanha eleitoral, Jair Bolsonaro (PSL-RJ) propôs revogar o Estatuto do Desarmamento. Neste sábado, 29, já mudou o discurso e falou que pretende assinar um decreto para dar o porte de arma de fogo para cidadãos sem ficha criminal, além de tornar o registro definitivo, sem a necessidade de renovações, como hoje.

O dono da corporação Spacecom, que presta serviços de monitoramento de presos por meio dos equipamentos, acusa vários Estados de calote

Promotor Umberto Machado pediu ao juiz do caso, Dioran Jacobina, que solicite abertura de inquérito policial para apurar pagamentos de credores fora do plano de RJ

Administradores judiciais de casos emblemáticos em Goiás afirmam que as contas podem sair do vermelho e afastam risco de falência

Resposta encaminhada via nota oficial ao jornal Opção confirma dívidas do grupo de transportes rodoviários no montante de R$ 647 milhões

Juiz de direito diz que é necessário criar uma vara específica para a área em Goiás

Peças publicitárias tentarão reduzir os altos índices de automutilação apresentados no Brasil. O próprio órgão teve servidores que tiraram a vida

Defesa do parlamentar pode ingressar com representação contra o Ministério Público no fim do inquérito, se a testemunha-chave Nathan Pereira não for indiciada
[caption id="attachment_153601" align="alignnone" width="620"] Deputado estadual Daniel Messac prestando depoimento ao Ministério Público | Foto: Reprodução[/caption]
Após novas notícias de que a testemunha-chave do processo contra o deputado estadual Daniel Messac (PTB) foi coagido a alterar seu depoimento para não envolver o parlamentar no caso de funcionários fantasmas na Assembleia Legislativa de Goiás, o advogado de defesa , Leandro Silva, concedeu entrevista ao jornal Opção no sábado, 15, e acusou o Ministério Público de Goiás de fraudar provas contra o petebista. O segundo depoimento da testemunha Nathan Pereira, que confessou ter sido funcionário fantasma, foi uma manobra para encobrir as inconsistências do primeiro, em 2017.
O deputado estadual foi acusado de indicar servidores fantasmas nas dependências da Casa para receberem salários e repassarem ao grupo ligado a Daniel Messac. A Operação Poltergeist começou em 2013 com investigações na Alego e na Câmara Municipal de Goiânia.
A entrevista com o advogado de defesa Leandro Silva, gravada, é publicada na íntegra:
Como a defesa está atuando no caso?
O histórico é que no dia 26/05/2017 o Nathan Pereira prestou um depoimento, que tem um vídeo gravado, no mesmo dia teve outro vídeo gravado onde ele alega ter recebido uma ligação do pastor Vagno e recentemente, no final do inquérito, ele ratifica o depoimento. A defesa entende que esse segundo depoimento é uma manobra para tentar suprir as contradições existentes no primeiro depoimento. Eu vou citar dois pontos em que tenho batido muito.
Em primeiro lugar, na narrativa de sexta-feira, 14, o depoente disse que trabalhou como funcionário fantasma e recebeu como tal, mas se arrependeu e se tornou uma espécie de delator. Acontece que o delator também é réu, como acontece na Lava-Jato. Esse rapaz confessa um crime e não é réu em nenhuma ação. Se tem alguém que ameaça é o Ministério Público: “Oh, faz o que eu estou pedindo, senão te denuncio”. Temos uma inversão aí.
Segunda questão, nós provocamos o Ministério Público para explicar o por que ele não foi denunciado se ele se declara culpado como servidor fantasma. Por que ele não foi denunciado como os outros? Ele não é testemunha, é corréu.
Quando foi feita essa provocação ao MP?
Desde o início. Em todas as reportagens que fizemos, tenho falado isso. Se ele se declarou culpado, qual é o motivo para ele não ter sido denunciado? Existe um princípio chamado “obrigatoriedade da ação penal”. Quando o MP identifica alguém que cometeu um suposto crime, ele tem que ser denunciado. O MP não tem o direito de não denunciar a pessoa, como fez nesse caso do Nathan Pereira. Na Lava-Jato, quando uma pessoa delata, ela é denunciada e a pena é minimizada. Ele não foi denunciado, o que é uma irregularidade. Por isso o Nathan veio fazer outro depoimento no final do inquérito para suprir as contradições do primeiro.
O MP sustenta que o pastor Vagno ligou para o Nathan no momento em que eles estava depondo, no dia 26/05/2017, entre 17h e 17h35. Na gravação, não tem nenhuma interrupção desse Nathan atendendo o celular. O promotor disse que o rapaz chegou para depor às 16h40 e disseram que o depoente recebeu a ligação às 16h29, no momento em que ele não estava naquele local.
O MP tem dois vídeos do depoimento e no depoimento do dia 26/05/2017, no cabeçalho, está a data de 15/08/2017. Então a data é diferente daquela que o Ministério Público aponta como sendo da data que ele ligou. A prova é inconsistente. O MP se explicou assim, nos autos: “quando o vídeo saiu do celular para o dispositivo de computador, alterou a data”. Mas, isso não acontece. Quando me enviaram o vídeo, veio a data certa. A data pertence à imagem e não pode ser alterada. Isso mostra uma falha do MP quando fraudaram essa prova. No dia 17/08/2017, O MP apresentou a medida cautelar, ou seja, essa prova foi produzida para entrar com a medida cautelar.
O vínculo entre o deputado Estadual Daniel Messac e o Anderson é somente político. Isso já foi declarado. Na linha da defesa, essas provas produzidas são nulas, são fraudadas.
O senhor acusa que o Ministério Público fraudou as provas contra o deputado ou o depoente Nathan Pereira?
A gente chama de “provas inconsistentes” porque o advogado tem que ter cuidado na ação. Aquela educação. Eu escrevo que se as provas inconsistentes não forem explicadas, caracteriza fraude.
O MP não se manifestou?
Ele ficou calado. Se omitiu. Até agora ele está omisso. Ele não explicou e não enfrenta o fato.
O senhor acredita em motivo político nessa atuação do MP?
Não posso falar desta forma. As provas foram produzidas pelo Ministério Público, na sede da Gaeco. E tem essas inconsistências de dados. Eles só têm que explicar qual a razão disso. Agora, se eu falar que isso é perseguição política, vou estar trabalhando igual o Ministério Público faz, seria uma especulação. O que chama a atenção neste aspecto é o seguinte: o fato ocorreu no dia 22/05/2017, no dia 26/05, Nathan foi no Gaeco. No dia 3 de julho instaurou-se o PIC 010 e ficou parado. E no dia 17 de agosto foi instaurada uma medida cautelar de quebra de sigilo, que durou 30 dias. No dia 17 de setembro para frente, o processo nunca mais andou. Só no dia 28 de agosto de 2018, próximo as eleições, que o Ministério Público pede a prisão do deputado Daniel Messac, o desembargador nega e só defere agora ao final. O pedido de prisão ocorreu no período das eleições. Você me pergunta se tem atuação política? Só posso falar que o pedido de prisão ocorreu próximo as eleições. Isso é suspeito, misterioso e intrigante. Da mesma forma como aconteceu com o Marconi Perillo. Se o rapaz foi coagido, a ação do MP tem que ser imediata. Agora, esperar um ano? Só foi um ato de coação, relatado em 22/05/2017, o MP deveria ter agido no dia 23. Não é o MP quem escolhe quem denuncia ou não, isso é lei, ele tem que denunciar. O MP disse que, como ele contribuiu com a Justiça, ele não será denunciado.
Se o MP não denunciá-lo, o que será feito?
Quando acabar o inquérito, pode ser motivo de representação. Porque ele não escolher quem vai denunciar ou não. Isso é um fato que nós temos. Isso é grave, se não fosse algo comprovado, nem falaria isso.

O Tribunal de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados de Goiás elaborou parecer que veda a publicidade nas redes sociais por meio de links patrocinados