Por Nathan Sampaio

Considerado um dos melhores deputados federais do Brasil, segundo Ranking dos Políticos, parlamentar recebeu convite de três partidos para filiação e reforçou presença nas eleições de 2020

Divulgação aconteceu durante maratona de reuniões realizadas pelo futuro secretário de Indústria, Comércio e Turismo de Goiás, Wilder Morais, que tem buscado conhecer todo segmento industrial de Goiás
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Uma empresa do Rio de Janeiro declarou, nesta terça-feira, 15, a intenção de instalar em Goiás uma unidade de distribuição de gás natural. A decisão teria acontecido depois de avaliar as boas condições oferecidas para a comercialização desse combustível no Estado.
O anúncio foi feito durante visita de um grupo de empresários do setor de mineração ao senador Wilder Morais, futuro secretário de Indústria, Comércio e Turismo de Goiás. A comitiva tinha como objetivo levar votos de boas-vindas ao senador e desejar êxito na futura gestão à frente da Pasta de Governo, ao mesmo tempo em que deixaram registradas intenções de investimentos industriais e até propostas de instalação de empresas em território goiano.
Depois de avaliar a importância de Goiás para o mercado de combustíveis, o empresário lembrou o fato de que o Estado, por estar localizado longe da costa litorânea e dos portos produtivos do gás natural, apresenta condições de viabilidade na industrialização do produto.
“A nossa ideia é liquefazer este gás natural, trazê-lo para o Estado e fornecer para as grandes indústrias daqui, junto com a Goiás Gás, reduzindo o custo, reduzindo, também, a emissão de carbono, que é uma bandeira defendida pelas multinacionais hoje”, declarou o empresário, preferindo manter o anonimato nesse início de negociação.
Segundo o prognóstico, o Estado de Goiás dispõe de grandes possibilidades de mercado, para consumo de combustíveis pelas empresas mineradoras e isso justifica investimento em projeto de grande volume. “Entendo que Goiás deve estar entre os três maiores do Brasil hoje, fora das regiões que já tem gasoduto. Então é uma região muito grande e muito importante, onde poderemos desenvolver não só a indústria, mas difundir uso veicular, comercial e até residencial do gás natural no Estado”, disse ele ao senador Wilder Morais.
O senador Wilder, desde que aceitou o convite do governador Ronaldo Caiado para assumir a futura pasta, vem se reunindo com todo segmento industrial do Estado. A secretaria de Indústria, Comércio e Turismo será criada com a reforma administrativa do novo governo, mas o senador vem aproveitando para se inteirar sobre as demandas de todos os setores da economia.
“A mineração é um dos pilares da nossa economia, e o Governo do Estado reconhece sua relevância para o desenvolvimento econômico do Estado e valoriza também a força que vem das parcerias com as grandes mineradoras e demais empresas instaladas em território goiano”, disse ele ao dar as boas vindas ao grupo de empresários.

Governo reiterou diversas vezes que salário será pago, apenas não informou data da quitação. Servidores mantém preocupação e se veem "desassistidos"
[caption id="attachment_157640" align="aligncenter" width="620"] Cristiane Junqueira Schmidt está à frente da Secretaria da Fazenda de Goiás | Foto: Felipe Cardoso[/caption]
A Secretaria da Fazenda negou mais uma vez que o Estado de Goiás dará calote na folha de pagamento de dezembro dos servidores, ou seja, a folha não empenhada de dezembro de 2018. A Pasta já liberou R$ 255 milhões, no dia 10 deste mês para sete órgãos, e esse valor corresponde a 21% da folha total do funcionalismo estadual de dezembro.
“A possibilidade de não pagamento para os servidores do Executivo não existe até porque a folha já foi quitada para os demais Poderes e órgãos que estavam com o empenho realizado, como determina a lei”, afirma a secretária Cristiane Junqueira Schmidt.
“Essa história de calote é mentira. O Estado está é estudando formas de como fazer o pagamento da folha que não foi empenhada pelo governo anterior, como deveria ter sido feito. Legalmente, a Secretaria da Fazenda não pode fazer o pagamento infringindo a lei. Nós vamos pagar o salário de dezembro de 2018 sim, mas vamos pagar dentro de um planejamento prévio que será comunicado à sociedade assim que o tivermos”, assegurou a secretária Cristiane Schmidt em entrevista nesta terça-feira, 15.
A secretária explica ainda que a solução para a liberação da folha virá após reunião com a missão do Ministério da Economia, que está em Goiânia para analisar o Orçamento do Estado de 2019, que deve ter déficit estrutural estimado aproximadamente de R$ 3 bilhões.
Um casal de moradores da região sul de Goiânia, ambos servidores do Executivo e que não quiseram se identificar, falaram ao Jornal Opção que acompanham o assunto com cautela, porém se enxergam como "desassistidos".
"O Legislativo e o Judiciário já receberam seus salários, mas nós do Executivo estamos aqui, sem salário e com contas atrasadas. Sabemos que a culpa não é do novo governo, porém essa questão deveria já ter sido resolvida como uma das prioridades do governador, pois estamos com contas atrasadas e nos sentindo desassistidos", afirmou um dos entrevistados pela reportagem.

Decisão da 1ª Câmara Criminal do TJ-GO acabou sendo unânime [relacionadas artigos="158561"] O pedido de habeas corpus feito pela defesa de João de Deus foi negado pela Justiça de Goiás. O médium continua preso no Núcleo de Custódia do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, denunciado por crimes sexuais que supostamente fez durante tratamentos espirituais. A decisão só foi divulgada após o juiz substituto Sival Guerra Pires, ter dado parecer após pedido vista para analisar o processo. Ele havia sido contrário à liberdade de João, e sustentou que o médium "tem a saúde debilitada e que está com os bens bloqueados, o que poderia motivar uma medida alternativa à prisão", mas voltou atrás e concluiu que pelo "contexto de gravidade" das provas, também decidiu manter o acusado preso. Vale lembrar que o habeas corpus negado em dezembro de 2018 foi referente à uma liminar. Desta vez, porém, a decisão foi dada em segunda reunião da 1ª Câmara Criminal do TJ-GO.

Apesar de apoiar o governador Ronaldo Caiado, Gilmar Alves defende a postura de independência que Vilela traz ao partido. Eleição acontece no sábado, 19

Ação também atende berçários da cidade

Apesar disso, governador Ronaldo Caiado afirmou que "não é homem de fazer promessas e definir datas" e que prefere "surpreender positivamente"
[caption id="attachment_158455" align="aligncenter" width="620"] Foto: Ludmilla Morais[/caption]
Após conseguir trazer uma equipe técnica do Ministério da Economia para Goiás antecipadamente, o governo do Estado concluiu a primeira reunião nesta segunda-feira, 14. No encontro, foi apresentado o processo orçamentário do Estado e, após isso, o governador Ronaldo Caiado (DEM) concedeu uma rápida coletiva onde reafirmou a situação financeira do estado.
Dentre outros pontos, Caiado voltou a citar os atrasos na bolsa universitária e a situação da Segurança Pública, além de afirmar que a saúde do Estado teria uma dívida de R$ 320 milhões referente repasse de 13 meses, além de outros repasses que continuam em débito com municípios, totalizando 10 meses.
Sobre a reunião, o governador apenas deliberou que "espera, como todo o Estado de Goiás, como todos os goianos, uma transparência completa dos dados" e que "todos tenham o conhecimento da realidade fiscal do Estado, a que ponto levaram o nosso estado nos últimos 20 anos".
Além disso, como parecer, Caiado frisou que tudo deve ser colocado em prática apenas após o o relatório que será apresentado pelos membros da comissão Federal, que deve ficar pronto até a próxima quarta-feira, 16.
"Eles [missão federal] encaminharão para nós quais serão as perspectivas e quais os resultados que eles acharam diante da situação do estado de Goiás. Quitar ou poder avançar com o quadro fiscal que se encontra hoje instalado em Goiás. Caso o Estado consiga entrar no regime de recuperação fiscal, deve levar cerca de seis meses", declarou o governador.
Ao ser questionado sobre possível greves, o democrata foi ameno: "Acredito no servidor público, acredito que eles têm a consciência plena de que eu não tenho a responsabilidade pelo crime que está sendo atentado contra eles".
Por fim, ao ratificar que a folha de janeiro dos servidores será paga, Caiado também manteve a palavra ao não confirmar a data do pagamento da folha de dezembro de 2018, que segue atrasada para alguns prestadores de serviço do Estado. "A palavra do Ronaldo Caiado quando é falada se cumpre, eu estou buscando alternativas. O que não se pode é adiantar algo que eu não tenho a condição de dizer o dia e como [...] Não sou homem de fazer promessas e definir datas, prefiro surpreender positivamente", assegurou.
O governador ainda relembrou que, como a folha de dezembro passado não foi paga e nem mesmo empenhada, a situação fica "complicada". "É muito difícil dizer ao cidadão que não tem orçamento, que a folha não empenhada. Ele não quer esse tipo de resposta, mas quer receber no final do mês", esclareceu.
Agenda
Mais uma série de reuniões será realizada durante a semana com a equipe da secretária da Fazenda, Cristiane Alkmin Junqueira Schmidt. Após verificar os dados, a missão vai definir se Goiás tem condições de aderir ao Programa de Recuperação Fiscal (RRF) do governo federal.
Na terça-feira, 15, serão discutidos tópicos relacionados à folha de pessoal e à dívida pública estadual. No terceiro e último dia será a vez de debater os padrões contábeis, pois a Sefaz considera importante alinhar a sua prestação de contas com as regras fixadas por leis federais e pelo modelo nacional adotado pela STN.
Durante a missão, a Sefaz pretende abrir as contas para análise dos orçamentos de 2018 e 2019, vez que o Orçamento Estadual deste ano ainda aguarda aprovação da Assembleia Legislativa e poderá ser alterado por emendas.
Equipe do Governo Federal e do Estado
Integram a comitiva federal representantes da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), da Secretaria de Orçamento Federal (SOF) e da Subsecretaria de Contabilidade Pública, sob o comando da coordenadora Sara Araújo.
Além da secretária Cristiane Schmidt, participam de encontros com a missão de Brasília os superintendentes-executivos da Dívida Pública, Contabilidade e Tesouro, Sílvio Vieira da Luz, o superintendente-executivo da Receita, Cícero Rodrigues, os superintendentes do Tesouro, Gilson Amaral, e da Contabilidade, Ricardo Borges Rezende, e a gerente de Contas Públicas, Mayres Agda Mesquita Morais. Também participam técnicos da Segplan e da previdência estadual.

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Tribunal Superior Eleitoral (TSE) afirmou que medida começa a valer a partir de 1º de fevereiro. Após esta data, alguns partidos políticos podem ficar impossibilitados de receber dinheiro, mas ainda podem optar pelas incorporações para reverter situação

Senador tem se inteirado da situação dos empresários goianos, além de planejar novos formatos para atrair empresas para o Estado. Confira
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O senador e futuro secretário estadual da pasta de Indústria, Comércio e Turismo Wilder Morais (Democrata) e o governador Ronaldo Caiado (Democrata) em reunião com representantes da Adial, José Alves Filho (presidente da Adial Brasil) e Otávio Lage (presidente da Adial Goiás), reafirmaram o destaque ao otimismo dos empresários em relação a produtividade em 2019 e o número de empresas com interesse de se instalar no Estado.
Wilder disse estar empolgado com o cenário apresentado pelos empresários. “Ainda não sou secretário, minha pasta vai ser criada com a reforma administrativa. Continuo sendo Senador da República, mas já tenho me encontrado com representantes de cada setor produtivo para ouvir deles a realidade mercadológica que estão vivendo e logicamente criando prospecção para atrair mais empresas para Goiás”, conta o parlamentar.
Apesar da crise econômica que o país ainda vivencia, os representantes da categoria garantem que o setor está confiante que o mercado irá reagir significativamente ainda esse ano. Segundo Wilder, a reação positiva já está sendo sentida. “Já temos mais de 10 empresas que protocolaram aqui carta de intenção de se instalar no Estado. Isso representa um investimento inicial de cerca de 5 bilhões de reais em Goiás”, explica.
O senador, que também é empresário, garante que Goiás tem uma gama de motivos para atrair e consagrar investimentos. “Goiás está no centro do país, o que significa bom posicionamento geográfico do ponto de vista logístico. Nós sempre fomos agressivos em benefícios fiscais e vamos continuar sendo. E, com certeza, não vamos perder para nenhum estado brasileiro”, garante Wilder.
Diante de especulações sobre a garantia dos benefícios fiscais já concedidos, o governador Ronaldo Caiado foi enfático ao explicar que a Lei de Convalidação dos Incentivos fiscais foi elaborada em comum acordo, tanto dos empresários, quanto do governo do Estado.
Além disso, falou que, caso Goiás se enquadre nas exigências para adequar ao Regime de Recuperação Fiscal, não irá precisar diminuir os benefícios, porque a própria Lei Complementar que trata da Recuperação Fiscal, ressalva os Benefícios e Incentivos Fiscais convalidados e reinstituídos segundo as normas do Confaz.
“Ninguém governa o estado para dificultar investimentos”, falou o governador. “O objetivo é fazer com que mais e mais empresas cheguem a Goiás para gerar um aumento no fluxo de caixa do estado, gerar emprego e renda ao cidadão”, arrematou.

Partido Republicano Progressista, do deputado federal eleito Alcides Rodrigues, passa a se integrar totalmente ao Patriota. Presidente da sigla em Goiânia afirma que mudança é positiva

Apesar de ter sido inaugurado em 1969, quando Iris Rezende era prefeito pela primeira vez, parque está fechado a mais de um ano e meio, depois de acidente que feriu pessoas

Ronaldo Caiado se reuniu com representantes Associação Brasileira Pró-Desenvolvimento Regional Sustentável (ADIAL BRASIL), José Alves, e da Associação Pró-Desenvolvimento Industrial do Estado (Adial Goiás), Otávio Lage

Ao que parece, o prefeito de Goiânia decidiu rejeitar projetos votados em plenário enquanto legislativo mantém recesso