Por Marcos Nunes Carreiro

Goiás tem atualmente empresas que dominam o mercado em seus respectivos segmentos. As causas desse desenvolvimento são muitas, entre elas a mudança na visão de mercado por parte dos empreendedores

Livro de jornalista investigativo relata como um homem quis se tornar um assassino em série e, com a ajuda da Justiça, mesmo sem matar ninguém, foi considerado o criminoso mais brutal do país
Nesta sexta-feira, 19, aconteceu na Câmara Municipal a sessão extraordinária que entregou ao secretário de Indústria e Comércio de Goiás, William O'Dwyer, o título honorífico de cidadão goianiense. Bill, como é chamado, nasceu em Ipameri, mas vive em Anápolis há aproximadamente 50 anos. A proposta de tornar Bill cidadão goianiense foi do presidente eleito da Câmara Municipal, Anselmo Pereira (PSDB). Durante a sessão, presidida pelo também tucano Thiago Albernaz, Anselmo pontuou a importância do trabalho feito por Bill para Goiânia, tanto na condição de empresário como na de cônsul honorário da Alemanha em Goiás. Em seu discurso, Bill agradeceu à sua família, mulher e três filhos, aos amigos presentes e a Anselmo, relembrando, inclusive, da votação histórica — ocorrida horas antes naquele mesmo local —, que rejeitou o projeto que aumentaria os valores do IPTU/ITU. O secretário ainda "cutucou" o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), ao dizer que "a Câmara, hoje, devolveu ao cidadão goianiense o direito de pagar um imposto justo". No fim, o secretário reiterou seu compromisso com Goiânia, agora como cidadão, e disse que continuará lutando pela cidade, "apesar de permanecer morando em Anápolis". Além da família e amigos, diversas autoridades presenciaram a entrega do título. Entre elas, o secretário de Gestão e Planejamento, Leonardo Vilela, que representou o governador Marconi Perillo (PSDB); os ex-secretários de Indústria e Comércio, Alexandre Baldy e Rafael Lousa; e o presidente da Associação Comercial e Industrial de Anápolis (Acia), Luiz Medeiros.

Após morte de mulher devido a um procedimento estético, ficou a questão: por que as pessoas, independente do sexo, procuram fazer drásticas mudanças em seu próprio corpo?

Idealizado há 11 anos, o projeto está 4% concluído, embora obras tenham sido retomadas agora. Se tudo der certo, poderá ter boa parte de sua extensão entregue no ano que vem

Há quem diga que vivemos a era dos políticos analógicos e dos eleitores digitais; as eleições deste ano, entretanto, provaram que vivemos uma fase de transição

*Com informações de Walacy Neto
Ronaldo Caiado (DEM) será o secretário de Segurança Pública de Goiás. Pelo menos essa é a promessa do candidato do PMDB ao governo de Goiás, Iris Rezende, caso vença as eleições do próximo dia 26.
Presente no local, Caiado, que é médico, disse aceitar o convite e, caso Iris vença a corrida eleitoral, está disposto a se licenciar da vaga recém-conquistada no Senado para assumir a pasta considerada preciosa para o peemedebista-chefe. Caso isso ocorra, Luiz Carlos do Carmo (PMDB) - o suplente de Caiado - já começaria a próxima legislatura como senador da República.
Isso mostra que Iris, que chamou a imprensa em seu comitê político, localizado na Avenida 85, em Goiânia, para anunciar uma "bomba", que irá mudar a reta final de campanha no segundo turno, já traça metas para a área no seu possível governo.
Adiantar os nomes do primeiro escalão do governo já pode ser considerada uma tática de oposição. No cenário nacional, algo semelhante foi feito pelo presidenciável tucano Aécio Neves, que já anunciou Armínio Fraga à frente do Ministério da Fazenda, caso vença a presidente Dilma Rousseff (PT) na eleição.

[caption id="attachment_12957" align="alignleft" width="620"] Esperava-se que o pessedista tivesse entre 110 e 120 mil votos | Foto: Jornal Opção[/caption]
Esperava-se que a base do governador Marconi Perillo (PSDB) fizesse 11 ou 12 deputados federais. Na análise dos governistas, apenas alguma surpresa poderia levar à eleição de 13. E ela aconteceu com a votação inesperada de 274.493 votos de Waldir Soares (PSDB).
A votação do delegado da Polícia Civil passou tanto do número necessário para se eleger, que acabou elegendo mais um: Thiago Peixoto (PSD). O ex-secretário de Educação obteve 79.666 votos, que não é baixa, mas não o elegeria. Tanto que ele foi o 15º por ordem de votação, ficando à frente de Lucas Vergílio (SD) e Pedro Chaves (PMDB), que também foram eleitos graças à votação de Daniel Vilela (PMDB) – 179.214.
A título de comparação, Jorge Kajuru (PRP) teve 106.291 votos e não foi eleito devido ao coeficiente eleitoral. Isso porque ele foi o único de sua coligação a ter uma votação expressiva. Se Kajuru estivesse nas coligações de Iris Rezende (PMDB) ou de Antônio Gomide (PT), ele seria eleito.
É preciso dizer ainda que Waldir, de quebra, atrapalhou Dona Iris, visto que, mais da metade de sua votação veio de Goiânia (178.708), principal base eleitoral da peemedebista.

Na votação da Câmara Federal deste ano, duas surpresas: a eleição esmagadora do tucano Waldir Soares — chamado delegado Waldir; e a derrota da candidata mais votada das eleições passadas, Iris Araújo (PMDB), prejudicada pelas candidaturas de Daniel Vilela (PMDB) — segundo deputado federal mais votado — e Lucas Vergílio (SD), eleito pelos votos de legenda. A base do governador Marconi, muito devido aos 274.493 votos do delegado Waldir, elegeu 13 dos 17 deputados federais de Goiás. Além de Waldir, foram eleitos, por ordem de votação: Flávia Morais (PDT), Giuseppe Vecci (PSDB), Magda Mofatto (PR), Célio Silveira (PSDB), Alexandre Baldy (PSDB), João Campos (PSDB), Jovair Arantes (PTB), Marcos Abrão (PPS), Heuler Cruvinel (PSD), Roberto Balestra (PP), Fábio Sousa (PSDB) e Thiago Peixoto (PSD). A coligação de Iris Rezende (PMDB) elegeu três: Daniel Vilela, Lucas Vergílio e Pedro Chaves, candidato eleito menos votado (77.877 votos). O PT, que cogitava eleger dois, só conseguiu manter Rubens Otoni, que foi o sexto mais votado, com 115.874 votos — nas eleições passadas, Otoni foi o segundo mais votado, com 171.382 votos. Edward Madureira (PT) obteve 58.865 votos e Olavo Noleto (PT), 35.923. Os quatro mais votados foram: Waldir Soares (PSDB) Casado e pai de três filhos, o paranaense Waldir Soares tem, atualmente, mais do que o título de cidadão honorário goianiense: é, hoje, o deputado eleito com maior votação do Estado (274.625). Ele veio para Goiás em 1999 e logo ganhou espaço tendo como porta de entrada no Estado seu trabalho como delegado da Polícia Civil. Polêmico, Waldir tem forte ligação com a periferia e se considera um “homem do povo”. Sobre o resultado: uma surpresa. As lideranças políticas contavam, até aqui, com a eleição de Waldir, mas não que fosse o mais votado. Sua eleição, diziam os líderes, era pelo fato de que, filiado no PSDB em 2009 para disputar uma cadeira na Câmara Federal, o estreante conseguiu mais de 40 mil votos, o que o deixou como suplente. Nessas condições, o delegado chegou a assumir o mandato e, mesmo que tenha ficado por um breve período, apresentou projetos na Casa. Além disso, o delegado tem uma forte participação nas redes sociais. Apenas no Facebook, sua página tem mais de 320 mil curtidas, mais do que todos os candidatos ao governo o Estado neste ano. Eleito deputado federal, Waldir promete ser polêmico e atuar, sobretudo, na área da segurança pública. Daniel Vilela (PMDB) O segundo deputado federal mais votado por Goiás foi Daniel Vilela (PMDB). Nascido em Jataí, o político fará 32 anos no próximo dia 23 e entra na Câmara Federal como um dos parlamentares mais jovens do País. Em 2009, formou-se em Direito e no mesmo ano deu início à sua carreira político-eletiva como vereador de Goiânia, obtendo, naquelas eleições, 8.380 votos. Em 2010, disputou vaga na Assembleia Legislativa e, novamente, foi eleito, com 36.382 votos. Agora, se elege com 179.214 votos e sai dessas eleições como o mais forte nome do PMDB goiano, podendo visar novos projetos, em 2016 ou 2018. Sobre o resultado: já era esperado. O peemedebista era cogitado, por lideranças de todos os partidos, para ser o mais votado. A especulação que quase virou verdade se dá por alguns motivos: na campanha, além do apoio da força eleitoral do pai, o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela (PMDB) e da experiência de seu coordenador de campanha, o primo e deputado federal Leandro Vilela (PMDB), Daniel contou também com um forte apoio financeiro, o que lhe garantiu presença em todas as regiões do Estado. O peemedebista fez uma das campanhas mais organizadas das eleições proporcionais. Flávia Morais (PDT) Mineira de Belo Horizonte, Flávia Morais foi candidata à reeleição nas eleições deste ano por Goiás. Em 2010, obteve 152.553 votos, sendo a quarta mais votada naquelas eleições. Neste ano, ela teve 159.122 votos, sendo a terceira mais votada. Sobre o resultado: esperava-se que a candidata do PDT fosse bem votada, dada sua capilaridade eleitoral. Da base do governador Marconi Perillo (PSDB), o partido do qual Flávia é líder, o PDT, chegou a cogitar não apoiar o governador. Contudo, decidiu pelo apoio à base devido à estrutura de campanha. Assim, mais uma vez, Flávia vai à Câmara e se cacifa a ser parte importante do possível novo mandato do tucano em Goiás. Giuseppe Vecci (PSDB) Em quarto lugar veio o tucano Giuseppe Vecci, que, aos 57 anos, conseguiu 120.283 votos. Vecci é economista, especialista em planejamento estratégico. O ex-secretário de planejamento é visto como um técnico e um político qualificado, visto que a ele se atribui a modernidade usada como bandeira de campanha à reeleição do governador Marconi Perillo (PSDB) nesta campanha. Este é o primeiro cargo eletivo disputado por Vecci, mas ele já está na política há algum tempo: foi secretário de Planejamento nos governos Henrique Santillo (PMDB) e Marconi Perillo (PSDB) — no primeiro e no último; no segundo governo Marconi assumiu a secretaria da Fazenda. Sobre o resultado: Vecci era apontado como um dos grandes favoritos, pois contou com o apoio da máquina governista e com o cacife eleitoral do próprio governador Marconi, que acompanhou de perto seu desenvolvimento eleitoral. O fato de ter pertencido ao primeiro escalão do governo também contribuiu para que Vecci estivesse entre os primeiros nomes, uma vez que sua atuação à frente da Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan) lhe deu certa visibilidade em muitos dos municípios goianos.

Terminada a apuração dos votos para deputado estadual. A base do governador Marconi Perillo (PSDB) elegeu 28 dos 41 deputados, o que dará ao governador, caso eleito, uma grande capacidade de governabilidade.
Por ordem de votação: Mané de Oliveira (PSDB), Lincoln Tejota (PSD), José Vitti (PSDB), Henrique Arantes (PTB), Virmondes Cruvinel (PSD), Iso Moreira (PSDB), Marquinho do Privê (PSDB), José Antônio (PTB), Talles Barreto (PTB), Cláudio Meirelles (PR), Álvaro Guimarães (PR), Jean Carlo dos Santos (PHS), Valcenor Braz (PTB), Gustavo Sebba (PSDB), Lêda Borges (PSDB), Diego Sorgatto (PSD), Hélio de Sousa (DEM), Marlúcio Pereira (PTB), Nédio Leite (PSDB), Francisco Júnior (PSD), Lissauer Vieira (PSD), Francisco Oliveira (PHS), Dr. Antônio (PDT), Simeyzon Silveira (PSC), Eliane Pinheiro (PMN), Lucas Calil (PSL), Santana Gomes (PSL) e Sérgio Bravo (Pros).
A coligação de Iris Rezende (PMDB) fez oito deputados sendo cinco peemedebistas —Paulo Cezar Martins, Bruno Peixoto, Adib Elias, José Nelto e Ernesto Roller — somado ao anapolino Carlos Antônio (SD), Charles Bento (PRTB) e Isaura Lemos (PC do B). O PT do candidato ao governo Antônio Gomide elegeu quatro deputados: Adriana Accorsi, Humberto Aidar, Renato de Castro, Luís César Bueno. A coligação de Vanderlan Cardoso (PSB) só elegeu Major Araújo (PRP), que foi reeleito com 21.509 votos.
Os quatro mais votados foram:
Mané de Oliveira (PSDB)
[caption id="attachment_17226" align="alignleft" width="2304"] Foto: Fernando Leite[/caption]
Eleito como deputado mais votado, Manoel de Oliveira — conhecido simplesmente como Mané —, já entra na Assembleia Legislativa cacifado a se tornar presidente da Casa, embora deputados mais experientes, como Hélio de Sousa (DEM) e Francisco de Oliveira (PHS), tenham chances maiores. Com 62.655 votos, o empresário e radialista é conhecido por sua atuação na área esportiva, na qual atua há vários anos.
Paulo Cezar Martins (PMDB)
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Foto: Fernando Leite[/caption]
Nascido em Quirinópolis, Paulo Cezar Martins foi candidato à reeleição e é o único peemedebista entre os mais votados à Assembleia Legislativa com 54.629 votos — nas eleições passadas, foi o quarto mais votado com 42.747 votos. O deputado está na Casa desde 2004 e este será o seu quarto mandato. Martins também está no páreo para ser o presidente, visto que, neste ano, chegou a assumir a 1a vice-presidência quando Hélio de Sousa (DEM) passou a ser o presidente.
Lincoln Tejota (PSD)
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Foto: Fernando Leite[/caption]
Lincoln Tejota foi o segundo deputado da base do governo mais bem votado, com 45.091 votos. Filho do ex-deputado estadual e atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Sebastião Tejota e da ex-deputada estadual Betinha Tejota, o pessedista é o parlamentar mais novo da Casa estadual.
José Vitti (PSDB)
[caption id="attachment_17229" align="alignleft" width="2896"]
Foto: Fernando Leite[/caption]
xando a base do governador Marconi Perillo (PSDB), José Vitti foi o primeiro deputado estadual a manifestar sua desfiliação da sigla. Vitti foi para o PSDB e com 43.867 votos neste ano, conseguiu uma votação melhor que a passada, quando obteve 35.095 votos. Com o apoio de Marconi, Vitti já era colocado entre os favoritos para conseguir uma vaga na Assembleia Legislativa.

A deputada federal Dona Iris (PMDB) se consagrou como a candidata à Câmara Federal mais votada de Goiás nas eleições passadas com 185.934 votos. Porém, ano que vem Iris estará fora da Câmara Federal, visto que, nestas eleições, teve apenas pouco mais de 60 mil votos. Dona Iris foi prejudicada, como previsto, pelas candidaturas de Daniel Vilela (PMDB) -- que teve quase 175 mil votos -- e Lucas Vergílio (SD) — aproximadamente 75 mil votos. Daniel, por força própria, se elegeu e Lucas, pelo coeficiente eleitoral, também assumirá o lugar do pai, Armando Vergílio (SD), em Brasília. Os dois candidatos invadiram as bases de Iris em Goiânia e região metropolitana.
Candidato do Solidariedade a deputado federal neste pleito visitou empresas e percorreu ruas e avenidas do setor Vila Nova em contato direto com eleitores
[caption id="attachment_16634" align="aligncenter" width="620"] Foto: Leopoldo Kazuo[/caption]
O candidato a deputado federal pelo Solidariedade, Lucas Vergílio, tem cumprido agenda de campanha em Goiânia nesta reta final de processo eleitoral. Em companhia do candidato à reeleição a deputado estadual Bruno Peixoto (PMDB), Lucas esteve na manhã desta segunda-feira, 29, participando de uma visita política numa empresa do ramo farmacêutico, que reuniu todos os colaboradores daquele estabelecimento.
Lucas aproveitou a oportunidade para falar sobre o projeto de Lei que torna obrigatória a presença de um farmacêutico em todo ponto de distribuição de medicamento público no Estado, além de ressaltar seu compromisso de defender na Câmara Federal, bandeiras de interesse da classe trabalhadora como a redução da carga horária de trabalho de 44 para 40 horas semanais. Ao término desta reunião política, o candidato seguiu para a sede de uma empresa alimentícia no qual se reuniu com cerca de 400 funcionários.
À tarde, Lucas participou de uma grande caminhada, acompanhado do deputado estadual e apoiador de sua campanha, Ney Nogueira (SD). Ao longo da 5ª Avenida, no setor Vila Nova, o candidato pediu votos, reiterou o espírito de mudança e conversou por alguns minutos com dezenas de eleitores, esclarecendo dúvidas e respondendo a perguntas.
Reunião no comitê
À noite Lucas Vergílio participou de uma reunião com eleitores em seu comitê, na região Sul da cidade, juntamente com o candidato a deputado estadual Paulo Cezar Martins (PMDB). Com mais de 500 pessoas presentes, Lucas pediu novamente um empenho maior nesses últimos dias: “Há pesquisas que dizem que mais da metade dos eleitores ainda não escolheram seus candidatos a deputado estadual e federal, por isso não podemos titubear em pedir votos para o amigo, vizinho, parentes, a todo momento até o final da tarde de domingo.”

Segundo a denúncia, Sandoval Cardoso (SD) e seu atual secretário de Planejamento, Joaquim Júnior, teriam articulado empresa fantasma para emitir notas que serviam para justificar gastos de verba indenizatória. Porém, nenhum dos serviços descritos teriam sido prestados

Grande parte da população sequer se lembra em quem votou para deputado federal nas últimas eleições. Neste ano, dada a proximidade do pleito, o Jornal Opção discute o desinteresse popular pelo Poder Legislativo

Douglas Schimitt, que pertence ao grupo político do ex-governador do Tocantins Siqueira Campos, fala tudo sobre os últimos escândalos que atingiram as eleições daquele Estado em uma entrevista exclusiva ao Jornal Opção