Por Marcelo Gouveia

Humorista de Palmas que faz sucesso no global “Domingão do Faustão”, programa mais caro da televisão brasileira, fala de outros projetos

[caption id="attachment_51566" align="alignleft" width="620"] Papai Noel “surfista” e Mamãe Noel sensual causam polêmica em Palmas e vereador reclama de gastos[/caption]
A decoração natalina montada em Palmas repercutiu na Câmara Municipal na sessão de quinta-feira, 12. O vereador Professor Júnior Geo (Pros) questionou o fato de a gestão ter gastado quase R$ 1 milhão para comprar novos artigos de decoração, quando paradoxalmente alega que está em contenção de despesas. Além disso, o parlamentar arguiu que em anos anteriores a prefeitura já havia investido R$ 3,5 milhões em enfeites natalinos, sob o pretexto de que não precisaria mais comprar itens desta natureza para as comemorações subsequentes. Lúcio Campelo (PR) também se manifestou ressaltando que os itens decorativos não foram objetos de licitação.
Junior Geo comentou também a polêmica gerada em torno dos símbolos natalinos, especialmente quanto à personagem da Mamãe Noel em trajes sexys. O vereador reconhece o caráter inovador da decoração, todavia destaca que a prefeitura deveria ter ouvido a opinião da população, uma vez que se trata de uso de dinheiro público.
De acordo com o professor de Estética e Comunicação na Universidade Federal do Tocantins (UFT), Frederico Salomé, os padrões natalinos atuais com personagens utilizando roupas de inverno estão fora da realidade brasileira, já que o país é tradicionalmente quente. “Eu vejo como uma releitura com humor desses ícones natalinos. É uma ousadia, e a pessoa tem que estar com a visão aberta”, sintetizou o professor.
Aprovada pela Câmara Municipal com votos contrários de Professor Junior Geo (Pros), Lúcio Campelo (PR) e Joaquim Maia (PV), foi sancionada pelo prefeito Carlos Amastha (PSB) e publicada no Diário Oficial do Município no dia 22/10, a lei altera o destino dos recursos do Fundo Municipal de Apoio à Cultura. A norma permite que a Fundação Cultural de Palmas destine 25% desses recursos para “ações de custeio e pessoal”. Militantes dos movimentos culturais do Tocantins consideram a mudança como “desvio de finalidade”, já que pela redação anterior os 25% do Fundo deveriam ser investidos exclusivamente na “modernização, ampliação, construção ou reformas de equipamentos culturais”. O repasse é feito pela Odebrecht/Saneatins, que destina 0,05 % de seu faturamento bruto, em Palmas, para o Fundo. Segundo a classe artística, é imoral que os recursos, pagos por empresa privada, sejam utilizados para pagamento de custeio e pessoal, em detrimento da modernização, ampliação, construção e reforma de equipamentos culturais. A Fundação Cultural de Palmas alegou que alteração na lei visou garantir o equilíbrio financeiro da gestão, diante da crise econômica atual, e assegurar os serviços e bens culturais ofertados à população, após queda no repasse de verba federal para o Município.

[caption id="attachment_51563" align="alignleft" width="620"] Educação básica: contratos temporários não satisfazem[/caption]
A Defensoria Pública do Tocantins (DPE) interpôs na quarta-feira, 11, Ação Civil Pública contra a Prefeitura de Palmas visando à nomeação, em caráter liminar, de todos os candidatos constantes da reserva técnica que passaram a figurar entre as vagas previstas no edital do concurso destinado ao provimento de cargos da educação básica nos níveis fundamental incompleto, médio e superior, em decorrência da desistência de postulantes em colocação superior no certame.
Na ação, a Defensoria Pública também pede que a prefeitura se abstenha de realizar contratações temporárias que não atendem os requisitos exigidos pela jurisprudência pacífica do Supremo Tribunal Federal. A Defensoria requereu também a convocação e nomeação dos candidatos aprovados na reserva técnica do concurso público destinado ao provimento de cargos da educação básica nos níveis fundamental incompleto, médio e superior, regido pelo edital publicado na edição nº 865 do Diário Oficial de Palmas, em quantitativo correspondente ao número de contratos temporários celebrado para o desempenho de atribuições correspondentes aos cargos ofertados no referido certame público, diante da flagrante preterição feita pela administração.

[caption id="attachment_51561" align="alignright" width="296"] Olyntho Neto: “Cidadãos comuns unidos em um setor engolido pela crise”[/caption]
Da tribuna da Assembleia Legislativa, o deputado Olyntho Neto (PSDB), criticou na quinta-feira, 12, a ação da Polícia Militar e da Força Nacional contra os caminhoneiros em Colinas do Tocantins. O parlamentar tucano disse que não critica a intervenção, mas condena a postura do Palácio do Planalto diante dos manifestantes. “O governo tenta criminalizar os brasileiros que manifestam, de forma pacífica, pelos seus direitos”, enfatizou. Para Neto, a medida do governo federal é antidemocrática, pois coíbe manifestação popular. “Neste momento caminhoneiros estão em paralisação em todo o País reivindicando a redução de impostos sobre o óleo diesel, um plano definido que promova melhores condições de trabalho e condições digna de vida”, destacou.
Conforme o parlamentar, a ação policial aconteceu logo após o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo (PPT), ter ordenado que as rodovias federais fossem desbloqueadas. O parlamentar lamentou que o governo federal trata de forma diferente as manifestações de entidades representativas, exemplificando com as ações do Movimento Sem Terra (MST), que realiza bloqueios de rodovias e invasões de terras particulares, não havendo intimidações por ações policiais ostensivas.
Já o líder do Comando Nacional do Transporte (CNT), Ivar Luiz Schmidt, que desafiou as principais centrais sindicais da categoria e conseguiu paralisar grande parte das estradas nacionais, pontuou que a principal pauta dos caminhoneiros que já paralisam 12 estados é a saída de Dilma Rousseff. Não se tratam de “golpistas” ou “agentes da oposição”. “São cidadãos comuns, unidos em um setor que está sendo engolido pela crise, pelos impostos, pela alta dos combustíveis, pela inflação e pela política de endividamento incentivada pelo governo. Querem a renúncia da presidente por não acreditarem mais que ela seja capaz de conduzir o País para fora do abismo no qual se encontra”, justificou Schmidt.

[caption id="attachment_51559" align="alignleft" width="303"] Acordo entre Sinpol e governo do Estado converte multas em ações sociais[/caption]
Sob a relatoria da desembargadora Maysa Vendramini, a audiência conciliatória entre o Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Tocantins (Sinpol) e o governo do Estado resultou em acordo que converte as multas aplicadas à entidade sindical pelo Judiciário, em ações sociais.
As multas foram estipuladas pela relatora em decisões liminares na Ação Declaratória de Ilegalidade e Abusividade da greve dos Policiais Civis durante o movimento paredista, entre fevereiro e abril de 2015. O valor diário era de R$ 100 mil e limite máximo de R$ 2 milhões contados a partir da data da intimação do representante do Sinpol. A entidade classista e seus associados deverão cumprir o acordo até junho de 2016. A primeira delas será uma campanha educativa para doação de sangue na televisão, rádio e sites.
As campanhas serão para doação de sangue mediante duas inserções nas TVs locais, 10 inserções nas rádios da capital, além de site e redes sociais da entidade. A segunda, a doação de mil brinquedos para entidades beneficentes, entre as quais Associação Beneficente Ação e Desenvolvimento (Abade), Hospital Infantil do Câncer e Sementes do Verbo. A terceira ação, nove palestras em escolas públicas sobre segurança e combate ao uso das drogas, nas cidades de Palmas, Gurupi e Araguaína até junho de 2016, devendo ser comprovada através de declaração emitida por cada escola.
O representante do Ministério Público, procurador de Justiça Marco Antônio Alves Bezerra, respaldou o acordo explicando que a transação não representou renúncia de receita, mas conversão da sanção para uma finalidade social relevante em prol da comunidade, mantendo o caráter punitivo da medida, e pertinente com os objetivos do fundo ao qual se destinariam os recursos da multa, caso fossem arrecadadas pelo governo estadual.
O Supremo Tribunal Federal (STF) atendeu na terça-feira, 10, pedido da Procuradoria Geral do Estado (PGE) e suspendeu os efeitos dos decretos da gestão estadual anterior, que promoveram policiais e bombeiros militares, bem como o pagamento salarial deles decorrentes. Já no início do seu mandato, o governador Marcelo Miranda (PMDB) identificou a flagrante inconstitucionalidade instituída pelo seu antecessor Sandoval Cardoso (SD), e publicou decretos que declararam a nulidade dos atos. A Procuradoria ingressou com Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADI). Todavia, segundo o procurador-geral Sérgio do Vale, alguns militares e bombeiros, individualmente ou por meio de associações, ingressaram, em juízo, com ações tentando desconstituir os decretos editados. Neste período, liminares foram deferidas tanto pelos juízes de primeiro grau quanto por desembargadores do Tribunal de Justiça. "Mesmo com o julgamento da ADI, reconhecendo a inconstitucionalidade das leis que embasaram as promoções ilegais, em algumas ações ainda permaneciam os julgadores exigindo que fossem mantidas as promoções, inclusive com o pagamento imediato de todos os retroativos decorrentes dos atos ilegais." O procurador-geral do Estado acrescentou que "a liminar deferida pelo Supremo Tribunal Federal suspende, além das promoções já reconhecidas como inconstitucionais pelo Tribunal de Justiça, qualquer pagamento delas decorrente, até o julgamento final das mencionadas ações".

[caption id="attachment_51556" align="alignleft" width="620"] Divulgação/Secretaria de Turismo - TO[/caption]
O governador Marcelo Miranda (PMDB) solicitou ao Banco de Desenvolvimento da América Latina, a reavaliação do Programa de Desenvolvimento Sustentável do Tocantins (Prodetur). O convênio garantirá a pavimentação das rodovias que dão acesso ao complexo ecoturístico do Jalapão. Os municípios beneficiados serão Novo Acordo, São Felix, Mateiros e Ponte Alta, de acordo com o secretário da infraestrutura, Sérgio Leão. Ele explicou que os recursos são de US$ 72 milhões do Banco de Desenvolvimento e US$ 48 milhões, da contrapartida do Estado. Ficou acordado com o executivo da instituição financeira, Bruno Nadalutti, uma visita técnica ao local para analisar o projeto.
O Prodetur é vinculado ao Ministério do Turismo, com a proposta de fortalecer a Política Nacional de Turismo alinhando os investimentos regionais, estaduais e municipais a um modelo de desenvolvimento turístico nacional.

[caption id="attachment_51554" align="alignleft" width="620"] Governadores levam reivindicações ao ministro da Integração Nacional[/caption]
Os governadores que compõem o Bloco do Brasil Central, entre eles, Marcelo Miranda (PMDB), se reuniram na noite terça-feira, 10, em Brasília, com o Ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi. Na pauta, a apresentação do Consórcio Interes-tadual de Desenvolvimento do Brasil Central e uma proposta de revisão dos Fundos Constitucionais da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) e da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam).
Para Marcelo Miranda, esses recursos possibilitariam novos investimentos que fomentariam o desenvolvimento da região. “O ministro foi sensível à nossa solicitação e o diálogo em torno das reivindicações continua. Vejo que unindo forças, como estamos fazendo com o Consórcio Brasil Central, teremos num futuro breve bons resultados”, destacou o governador.
O encontro foi avaliado positivamente pelo ministro da Integração Nacional. “A reunião foi muito boa, rápida, objetiva e terá uma sequência com a presença dos secretários de Desenvolvimento e Fazenda dos estados com o nosso secretário de Fundos Constitucionais do Ministério. Foi uma primeira reunião e que nós colocamos o ministério à disposição”, comentou Gilberto Occhi.
Conforme o ministro, mesmo com dificuldades, os recursos para os fundos estão sendo mantidos. “Nós estamos muito alinhados, ministério, governo federal, com os pleitos que o Consórcio apresentou. Alguns deles, é claro, não depende exclusivamente da decisão do ministério. Ele terá que ser submetido a uma discussão com o Congresso e a presidente Dilma”, explicou Gilberto Occhi que elogiou a iniciativa dos seis governadores de se unirem na criação de um consórcio. “Dou os parabéns pela iniciativa, e tenham no ministério um aliado”, declarou.
Os governadores aproveitaram o encontro para entregar uma carta com algumas demandas. Entre elas a inserção de um artigo específico na Resolução de Diretrizes e Prioridades para 2016, que priorize as ações definidas pelo Consórcio, além de destinar parte dos recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) como empréstimos aos estados e municípios para investimentos em infraestrutura que apoie a produção.
O leilão de veículos oficiais realizado pela Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), na terça-feira, 10, movimentou quase R$ 4 milhões com a venda dos lotes oferecidos. Os recursos arrecadados irão para o Tesouro Estadual. Foram vendidos veículos da frota do Estado, em condições de circulação. Cerca de 1.500 pessoas acompanharam os lances no auditório do Quartel do Comando Geral (QCG), em Palmas. George Artur Ferreira Sarmento, presidente da Comissão de Leilão da Secretaria, diz que o leilão foi sucesso. “Os leilões da Sefaz têm despertado cada vez mais o interesse do público, e neste, apesar da crise econômica e dificuldade financeira, o resultado superou as expectativas”, comemorou. Ao todo, foram arrecadados R$ 3,7 milhões. O próximo leilão está previsto para março de 2016, quando serão ofertados veículos apreendidos.

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