Por Marcello Dantas

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Vereadores são enterrados em ato simbólico em Goiânia

Protesto na Câmara Municipal foi contra os 14 vereadores da base aliada que rejeitaram pagamento da data base retroativa e integral

Comandante entrega a Caiado maior condecoração do Exército

Cerimônia de 367 anos da corporação foi celebrada em Brasília. Lista de condecorados pela Medalha da Ordem do Mérito Militar é definida pelas Forças Armadas

Disputa por liderança de bancada divide vereadores tucanos

Dra. Cristina quer CDTC, mas Geovane Antônio defende nome dela como líder do PSDB. Thiago Albernaz, atual líder, quer acumular cargos e é o maior concorrente da colega

Governo viabiliza concessão de rodovias goianas para 2016

Possibilidade foi anunciada pelo presidente da Agetop, Jayme Rincón, e confirmada pelo governador. Trechos duplicados serão os primeiros a passarem por intervenção

Data-base: pagamento retroativo e integral são rejeitados

Presença de servidores públicos do município tumultuou a sessão que aprovou projeto sem emendas. Grupo de manifestantes chegou a invadir plenário pela sala de imprensa

Servidores municipais cogitam greve geral

Educação, Saúde e Guarda Municipal já cruzaram os braços. Novo projeto de reforma administrativa da Prefeitura e data-base são as maiores polêmicas entre as categorias

Base reivindica oito alterações na reforma administrativa

Segundo governista, entre as mudanças está o aumento da porcentagem do quinquênio. Apoiadores do petista ainda não chegaram a um número em comum

Iminência de protestos não preocupa líder de Paulo Garcia

Paulo Garcia vai apresentar dados do último quadrimestre aos vereadores. Momento é de previsão de cortes de gastos e benefícios com a nova reforma administrativa

Deputado Paulo Cezar Martins sofre tentativa de homicídio

Peemedebista estava a caminho de Gouvelândia quando quatro tiros foram disparados contra sua caminhonete. Segurança do parlamentar revidou e ninguém ficou

Ronaldo Caiado ganha o segundo round da luta contra Demóstenes Torres

[caption id="attachment_32826" align="alignright" width="620"]Sob o olhar atento de Dana White, Demóstenes “McGregor” se prepara para lutar contra Ronaldo “José Aldo” Caiado. Guerra épica |  Fotomontagem Sob o olhar atento de Dana White, Demóstenes “McGregor” se prepara para lutar contra Ronaldo “José Aldo” Caiado. Guerra épica | Fotomontagem[/caption] A imprensa política do país considera como sensacionais os dois primeiros rounds da luta de “MMA” entre o campeão senador Ronaldo “José Aldo” Caiado (DEM) e o desafiante ex-senador Demóstenes “Conor McGregor” Torres (ex-DEM). Com um direto no queixo, desferido a partir de artigo de jornal, Demóstenes venceu o primeiro round — deixando o oponente desnorteado. Porém, depois de um eficiente trabalho no corner e devidamente consertado pelo martelinho de ouro do cutman-advogado Jacob “Stitch” Durant, Caiado voltou mais atento para o segundo round e, ao interpelar judicialmente Demóstenes, empatou a batalha. Aguarda-se o terceiro round — com os contendores em igualdade de condições. Se apresentar um maior arsenal de golpes — documentos associando o senador ao empresário Carlos Cachoeira —, De­móstenes desempata e fica um ponto à frente. Entretanto, se não houver a apresentação de provas de sua denúncia, tida como duríssima por advogados e pelo matchmaker Joe Silva, a luta irá para o quarto round — com a apresentação de uma queixa-crime por parte de Caiado. Se conseguir expor as provas, convencendo o juiz-árbitro de sua consistência, Demóstenes ganha mais um round. No entanto, sem documentos comprobatórios, perderá e a luta ficará empatada. O quinto e último round — se a luta chegar até lá — sairá das mãos dos lutadores e passará ao controle de um juiz-árbitro. Se condenado, Demóstenes perde a luta. Se absolvido, Caiado é o grande derrotado. O que Demóstenes e Caiado ganham e perdem “brigando” no ou fora do octógono? Os problemas judiciais do primeiro podem ser “agravados”? Não se sabe. Advogados experimentados sugerem que, em situação de crise, às vezes é preciso fingir-se de “morto”. O ex-senador comporta-se como “muito vivo”. O segundo, se Demóstenes apresentar provas de suas denúncias, sai chamuscado e dificilmente terá condições de ser candidato a governador em 2018. Um armistício — e não a continuidade da guerra —, acima das vaidades e orgulhos, seria mais inteligente para a dupla.

Fusão entre PSB e PPS atrai os senadores Paulo Paim, Lúcia Vânia e Marta Suplicy

[caption id="attachment_32822" align="alignright" width="620"]Lúcia Vânia, Marta Suplicy e Paulo Paim: três senadores que caminham para se filiar ao PSB. Querem uma alternativa política | Fotos: Fernando Leite/Jornal Opção, Agência Senado e Geraldo Magela Lúcia Vânia, Marta Suplicy e Paulo Paim: três senadores que caminham para se filiar ao PSB. Querem uma alternativa política[/caption] A imprensa está de olho na fusão entre o PTB e o DEM, mas a fusão que pode sair antes é a do PSB com o PPS. Os dois partidos são socialistas — aliás, mais próximos da socialdemocracia europeia — e, portanto, têm identidade política. Não há resistência à união. O partido nasceria com quase 50 deputados federais e ganharia mais três senadores — Paulo Paim (RS), Marta Suplicy (SP), que devem deixar o PT, e Lúcia Vânia (GO), que está deixando o PSDB. A crise do PT, que deve perder terreno eleitoral tanto em 2016 quanto em 2018 — devido à desmontagem de sua imagem ética —, possivelmente vai abrir espaço para um grande partido de esquerda, que poderá ser aquele que surgir da fusão entre PSB e PPS. Acredita-se que o espaço do PT, se este desmoronar de vez, não será ocupado pelo PSDB, que é visto como elitista e distanciado dos movimentos sociais e sindicais. Seria “ocupado” por outro partido de esquerda, mas não corroído por denúncias de corrupção. Em São Paulo, Marta Suplicy, que deve disputar a prefeitura contra o desgastado Fernando Haddad, planeja sair o mais rápido possível do PT. Primeiro, para se “limpar” da imagem de petista. Segundo, porque precisa se postar, desde já, como “a” oposição ao petista Haddad. Em Goiás, como não deverá disputar mandato em 2016, Lúcia Vânia tem mais tempo. Porém, se quiser organizar o PSB no Estado, precisa sair um pouco mais cedo para articular as filiações — quem quiser ser candidato a prefeito e vereador tem de se filiar até setembro deste ano — e fortalecer o partido para o pleito de 2018, quando deverá disputar, pela terceira, mandato no Senado. Um aliado do presidente do PSB em Goiás, Vanderlan Cardoso, diz que as conversações com Lúcia Vânia estão “fechadas”. “Ela vai jogar no nosso time”, frisa. “Nós sabemos que o PPS também é uma opção para a senadora, mas o PSB é mais interessante porque tem uma bancada sólida no Senado e está crescendo”, afirma o político. Um político que mantém interlocução com o PSB avalia que Vanderlan Cardoso planeja ser candidato a prefeito de Goiânia, mas “não demonstra muita vibração”. “Vanderlan espera obter o apoio do governador Marconi Perillo, porém, embora o tucano seja imprevisível, a tendência é que o PSDB banque um candidato a prefeito e deixe a negociação com políticos de outros partidos para o segundo turno. Insisto que, para Marconi, tendo pré-candidatos sólidos no PSDB, como Jayme Rincón e Giuseppe Vecci, não será fácil apoiar candidato de outro partido.” Na possibilidade de um se­gundo turno entre Iris Rezende, do PMDB, e Vanderlan, a tendência é que o tucano-chefe fique com a segunda hipótese. Não tanto por ter muito entusiasmo por Vanderlan, e sim para enfraquecer Iris. Porque, se este for eleito, o PMDB terá mais estrutura para disputar o governo em 2018. Se Iris perder, é possível que seja mais fácil, para Marconi, eleger seu sucessor.

Júnior Friboi quer ficar no PMDB mas enfrenta a “ira” de Iris Rezende e José Nelto

[caption id="attachment_32819" align="alignright" width="620"]Júnior Friboi: luta contra expulsão para reorganizar o PMDB para as disputas eleitorais de 2016 e 2018 | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção Júnior Friboi: luta contra expulsão para reorganizar o PMDB para as disputas eleitorais de 2016 e 2018 | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] Um advogado disse que a imprensa, inclusive o Jornal Opção, está errando quando analisa a possibilidade de expulsão de Júnior Friboi dos quadros do PMDB. “A Comissão de Ética decide se ‘adverte’, se ‘suspende’ ou se ‘expulsa’. A Comissão Executiva só executa o que a primeira — que tem autonomia — propõe.” O Jornal Opção ouviu as correntes que querem e não querem a expulsão de Friboi. “A maioria da Comissão de Ética é pela rejeição da denúncia contra Friboi, por considerá-la inepta, frágil”, afirma um friboizista. O empresário deverá apresentar sua defesa na quinta-feira, 16. “Friboi está tranquilo e, se permanecer no partido, como acredita, vai articular a montagem da chapa para a disputa do Diretório Estadual em outubro. Em seguida, se eleito, vai percorrer todo o Estado com o objetivo de reorganizar o partido para a disputa eleitoral de 2016”, diz o peemedebista. O líder do PMDB na As­sembleia Legislativa, José Nelto, contrapõe: “Friboi vai ser expulso do PMDB”. “Não tenho a menor dúvida de que não há espaço para a permanência de Friboi no PMDB”, afirma José Nelto. “A situação dele é insustentável. Não tem conversa, disse-me-disse. Se o pessoal ficar com Friboi é o fim do partido, que ficará desmoralizado. Um partido que não tem caráter e não tem personalidade não se sustenta. Friboi é ‘sonegador’, ‘traidor’ e ‘infiel’. Portanto, não pega bem para o PMDB mantê-lo em seus quadros. É hora de retirar as máscaras e assumir posições. Ou todos se esqueceram que, em 2014, quando o PMDB tinha seu candidato a governador, Iris Rezende, Friboi declarou voto noutro candidato, Marconi Perillo, do PSDB? Não acredito que tenham se esquecido.” Iris Rezende, do qual José Nelto é uma espécie de porta-voz informal para assuntos políticos, também quer a exclusão de Friboi dos quadros do PMDB. “Os ‘marconistas’ têm de se filiar no PSDB, no PSD e no PP”, sugere o deputado.

Banco Santander pode liberar 400 milhões de reais para o governo de Goiás

O empréstimo de 400 milhões de reais do Banco Mizuno não foi concedido ao governo de Goiás porque a instituição financeira não conseguiu uma certidão negativa junto à Receita Federal. Por isso, o financiamento deve ser repassado pelo Banco Santander. No mesmo valor. O governador Marconi Perillo só está aguardando a autorização do Ministério da Fazenda. Para 2015, o governo goiano tem um espaço fiscal de 1,8 bilhão de reais. O ministro Joaquim Levy disse que o governo federal não iria autorizar empréstimos no primeiro semestre. Mas o duríssimo Mãos de Tesoura já estaria mais maleável. Os 400 milhões de reais, se saírem, serão empregados na construção de infraestrutura nos municípios goianos, notadamente na área de pavimentação asfáltica.

Deputado Diego Sorgatto aposta que Cristóvão Tormin vai ser reeleito prefeito de Luziânia

[caption id="attachment_32815" align="alignleft" width="300"]Deputado estadual Diego Sorgatto | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção Deputado estadual Diego Sorgatto | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] O deputado Diego Sorgatto (PSD), representante do Entorno de Brasília, avalia que pesquisas de intenção de voto, ao menos neste momento, não têm como refletir o quadro que se terá em outubro de 2016. “Quem pensa a política de maneira rígida, sobretudo a um ano, cinco meses e 20 dias das eleições para prefeito, costuma errar nos seus prognósticos. Por isso, dado o volume de obras que estão sendo construídas em Luziânia, aposto que o prefeito Cristóvão Tormin (PSD) será reeleito.” Sorgatto sublinha que a maioria dos prefeitos do país “padece com a crise econômica nacional”. Porém, ressalta, “a crise em Luziânia é menos intensa devido à gestão competente de Cristóvão Tormin. Ele reformou as 63 escolas do município, com a participação direta dos diretores e professores, e está construindo uma escola de tempo integral, que será inaugurada no fim deste ano”. A oposição diz que a cidade está “esburacada”. “Apesar das chuvas frequentes, as ruas estão relativamente conservadas. Há, de fato, um problema, mas não é do prefeito. O Estado iniciou a restauração de algumas ruas, mas, por falta de recursos, não concluiu o trabalho. O governador Marconi Perillo nos disse que vai retomar as obras, com os recursos de 400 milhões de reais do Santander.” Tormin luta contra forças tradicionais da política de Luziânia. Na verdade, pontua Sorgatto, “o prefeito simboliza a renovação, por isso desagrada tanto as forças conservadoras”.

Tucanos ganham apoio do delegado Waldir e querem lançar candidato a prefeito em Aparecida de Goiânia

[caption id="attachment_32812" align="alignright" width="620"]Reunião dirigida pelo delegado Waldir teve 53 tucanos | Foto: Divulgação Reunião dirigida pelo delegado Waldir teve 53 tucanos | Foto: Divulgação[/caption] Tucanos de Aparecida de Goiânia, denunciando que o deputado federal João Campos se tornou sr. feudal do PSDB, convocaram uma reunião com políticos e que, embora tendo domicílio outras plagas, obtiveram votação expressiva no município. Compareceram, com o objetivo de fortalecê-la, o deputado federal Waldir Soares, o deputado estadual Mané de Oliveira, uma aliada do deputado federal Alexandre Baldy (Lorena Ayres), um assessor do deputado Giuseppe Vecci, um aliado do deputado Fábio Sousa (Helder), Sebastião Viana, vereadores Cybelle Tristão e Manoel Nascimento, Renato Silva, Hugo Teixeira, Maione Padeiro e Iracema Borges (mulher do coronel Silvio Benedito). À reunião, dirigida pelo delegado Waldir, compareceram 53 tucanos. O objetivo da reunião foi iniciar a organização da comissão provisória para, posteriormente, criar o Diretório Municipal do PSDB em Aparecida. João Campos não compareceu, nem enviou seu preposto-cunhado, o pastor Jair Antônio. O delegado Waldir frisou que, na reunião de sexta-feira, 17, se encarregará de levar João Campos. Os tucanos locais ficaram “satisfeitos” com a reunião, que avaliaram como “prestigiada”. Eles dizem que, organizado o partido, vão preparar o lançamento de um candidato a prefeito. O partido pode lançar o presidente da Associação Comercial e Industrial de Aparecida de Goiânia (Aciag), Osvaldo Zilli, ou o comandante-geral da Polícia Militar, Silvio Benedito. Eles ainda não têm filiação partidária. O delegado Waldir, Mané de Oliveira e Fábio Sousa, este por intermédio de seu representante, disseram que não vão disputar eleição para prefeito em Aparecida e sequer vão transferir seu domicílio eleitoral para o município. O que eles querem e deixaram explícito é fortalecer o partido — como quer o governador Marconi Perillo — para que tenha condições de lançar um candidato a prefeito “competitivo” e “qualitativo”. Os deputados federais também informaram que vão colocar emendas no Orçamento da União para Aparecida de Goiânia. “Nós agora sentimos que estamos vivos”, suspirou um tucano. João Campos tem reclamado com frequência ao presidente regional do PSDB, Paulinho de Jesus, dos militantes do PSDB de Aparecida. Segundo a versão apresentada pelo deputado federal, os integrantes do partido querem “alijá-lo” da política de Aparecida. Os tucanos alegam que não querem o afastamento de João Campos, mas não planejam tolerar o comando de seu cunhado, Jair Antônio, que, dizem, mora no Setor Pedro Ludovico e só aparece a Aparecida quando lhe convém.