Por Marcello Dantas

Apesar de considerar discussão precoce, vereador se diz a favor de junção entre pré-candidatos com linha de "gestor" e densidade eleitoral na capital

Presidente Ormando Pires Júnior afirmou que não tinha conhecimento da existência do espaço e que a companhia vai apurar responsáveis pelo caso
[caption id="attachment_36625" align="alignright" width="620"] Descarte irregular de chorume está sendo apurado | Foto: Assessoria/Vereadora Dra. Cristina Lopes[/caption]
A quarta lagoa de decantação de chorume do Aterro Sanitário de Goiânia não está apta para fazer o devido tratamento do líquido proveniente do lixo doméstico da capital. A informação foi confirmada pelo presidente da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), Ormando José Pires Júnior, em entrevista nesta sexta-feira (17/7), na sede da empresa municipal.
O espaço existe há sete meses e foi construído em desconformidade com o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos e Hospitalares do aterro. O documento é de responsabilidade da Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma), que deveria ter sido entregue no ano passado, mas teve prazo prorrogado por mais seis meses. Por isso, não possui manta vulcânica de alta intensidade, que impermeabiliza o solo e o lençol freático. A conclusão da obra e a instalação do equipamento de proteção estão orçados em R$ 20 milhões.
O dirigente ainda trata as denúncias apresentadas na Câmara Municipal e as imagens divulgadas na imprensa apenas como vestígios. "Se não está apta a receber, ela não está autorizada por ninguém para receber o material", disse, completando que vai determinar a inutilização da lagoa ainda hoje.
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Atualmente, o aterro possui três espaços para tratamento do chorume e, segundo o presidente, a última lagoa faz parte do plano de expansão do aterro.
No dia 26 daquele mês o Jornal Opção Online noticiou requerimento da vereadora Dra. Cristina Lopes (PSDB) ao Centro Apoio Operacional do Meio Ambiente e Urbanismo do Ministério Público de Goiás (MPGO) pedindo cópias dos contratos firmados entre a Prefeitura de Goiânia e a ITA, empresa terceirizada responsável por transportar o material. O mesmo encaminhamento foi feito à Comurg.
A vereadora esteve no local na quinta-feira (16) e reforçou as irregularidades. "Existe um volume grande de descarte de chorume no período noturno e como não há espaço o suficiente, o material é descartado na nascente do Córrego Caveirinha", pontuou. Ela relatou ainda que não há vazão o suficiente para que o chorume advindo do morro formado pelo lixo seja destinado corretamente.
Hoje, o chorume é tratado em duas fases no aterro e, depois, encaminhado por 20 caminhões-pipa para a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), que tem convênio com a Comurg.

Obras de instalação do equipamento estão congeladas há três anos. Itens já instalados no local, como cabines e cabos de aço, serão aproveitados
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As obras de instalação do teleférico do Parque Mutirama serão retomadas após três anos de paralisação, conforme informou a prefeitura nesta quinta-feira (16/7), durante assinatura da ordem para o reinício dos serviços.
Os trabalhos serão executados empresa paulista Metaluminio Projetos e Montagens, única a participar do pregão presencial da Prefeitura de Goiânia. Os gastos atingem R$ 8 milhões, sendo que resta a pagar R$ 1,8 milhão referente às novas cabines e a manutenção das peças.
[caption id="attachment_40519" align="alignright" width="300"] Engenheiro José Alfredo Rosedo mostra painel de controle do teleférico[/caption]
Apesar do tempo parado, praticamente toda a estrutura do teleférico, como centro de comando, roldanas, sistema elétrico e os seis cabos de aço serão aproveitados -- todos esses itens estão montados desde 2012. “Os materiais estão em boas condições. Faz parte da contratação a inspeção magnética dos cabos para avaliarmos as condições atuais”, afirma José Alfredo Rosedo, engenheiro da obra.
De acordo com a arquiteta e urbanista Martha Marra, será construído um restaurante de mil metros quadrados com cinco quiosques com lanches rápidos e ginásio de esportes no bosque do Parque Botafogo em terreno onde existe um campo de futebol de terra atualmente.
O equipamento irá atravessar linha de um quilômetro entre a Estação Itumbiara, no Mutirama, e a Estação Porangatu, no Bosque Botafogo. A estrutura vai contar com dez cabines com capacidade para seis pessoas cada uma. Embaixo, será possível ver a Avenida Araguaia e a Marginal Botafogo. Na segunda-feira (20), técnicos da Metaluminio estarão no parque para vistoria. A promessa é que o teleférico seja entregue no aniversário de Goiânia, em 24 de outubro. O visitante deverá pagar valor ainda não definido para andar.
Em março de 2012 a obra de reforma e o aluguel de brinquedos foram alvos de questionamentos da Câmara de Vereadores, do Ministério Público de Goiás (MPGO) e Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) por supostas irregularidades. O Paço Municipal chegou a perder cerca de R$ 30 milhões em recursos do Ministério do Turismo por conta das denúncias.
Túnel Jaime Câmara
O polêmico túnel Jaime Câmara, da Avenida Araguaia, também vai ser reformulado. A prefeitura promete instalar em cima da plataforma que o cobre quadras esportivas de peteca, vôlei e futsal de pequeno porte, além de área de convivência. As obras serão iniciadas paralelamente à instalação do teleférico, mas a prefeitura não estabeleceu prazo para conclusão. Segundo o presidente da Agência Municipal de Turismo, Eventos e Lazer (Agetul), Sebastião Peixoto (PMDB), os problemas de infiltração serão resolvidos. Em 2014, o local chegou a ser chamado de “túnel lava-jato” após intensa chuva que causou inundação. O peemedebista pontuou ainda que até outubro 95% das obras do teleférico, do túnel e do bosque estarão concluídas. [caption id="attachment_40522" align="alignright" width="620"]

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