Por Marcello Dantas

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Paulo de Jesus: “Marconi está à vontade para readequar o Estado”

Governador tem dito que não prometeu cargos para a base aliada em seu quarto mandato. Presidente do PSDB em Goiás acredita que siglas serão ouvidas

Multa cara e lei mais rígida não intimida ultrapassagens perigosas em Goiás

Legislação começou a valer no primeiro dia deste mês e quatro motoristas foram autuados no Estado

Lançado o Dia pelo Fim da Impunidade de Crimes contra Jornalistas

Data foi instituída em dezembro de 2013 e marca o assassinato de dois profissionais: Gislaine Dupont e Claude Verlon, no Mali, em 2 de novembro do ano passado A Organização das Nações Unidas (ONU) comemora neste domingo (2/11) o primeiro Dia Internacional pelo Fim da Impunidade dos Crimes contra Jornalistas. Mensagens do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e da diretora-geral da organização para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Irina Bokova, foram divulgadas por ocasião da data, além da promoção, nos próximos dias, de um painel de alto nível com seminários, conferências e debates, em diversos países. Segundo a Unesco, a data foi instituída em dezembro de 2013 e marca o assassinato de dois jornalistas, Gislaine Dupont e Claude Verlon, no Mali, em 2 de novembro do ano passado. Com o objetivo de criar um ambiente seguro para o trabalho dos profissionais dos meios de comunicação em todo o mundo, a ONU tem desenvolvido, nos últimos anos, um plano de ação, com o apoio da comunidade internacional e da sociedade civil. As Nações Unidas chamam atenção para o número de jornalistas mortos nos últimos dez anos, que passa dos 700, e para o alto percentual, 90%, de impunidade dos casos de violência envolvendo profissionais da mídia. Em sua mensagem, Ban Ki-monn alerta que 17 jornalistas iraquianos foram executados somente no ano passado. “Muitos outros jornalistas e profissionais de mídia em todo o mundo sofrem intimidação, ameaças de morte e violência. Nove em cada dez casos permanecem impunes. Como resultado, os criminosos se sentem mais fortes. As pessoas ficam com medo de falar de corrupção, repressão política ou outras violações de direitos humanos. Isso tem que parar”, disse o secretário-geral, em vídeo disponibilizado no site da ONU e no Facebook. A linha de raciocínio de Ban Ki-moon, e o mote da campanha, é de que a imprensa livre faz parte de uma sociedade democrática, e que, por isso, além da denúncia de crimes contra os direitos humanos, o próprio trabalho dos jornalistas em si já deve ser preservado. “Ao acabar com a impunidade, poderemos aprofundar a liberdade de expressão e reforçar o diálogo. Nenhum jornalista, em nenhum lugar, deve ter que arriscar a vida para divulgar informações”, disse, convidando todos a lutarem por justiça e a defender os jornalistas.

Projeto pede que prefeitura da capital doe materiais apreendidos em fiscalizações

[caption id="attachment_19706" align="alignright" width="300"]Tatiana Lemos (PCdoB) quer doação para instituições de assistência social | Foto: Divulgação/Câmara de Goânia Tatiana Lemos (PCdoB) quer doação para instituições de assistência social | Foto: Divulgação/Câmara de Goiânia[/caption] Um projeto de lei que pretende autorizar a doação de bens apreendidos em operações de fiscalização da Prefeitura de Goiânia e que não tenham sido recuperados pelos supostos donos dentro prazo legal está tramitando na Câmara Municipal de Vereadores. Segundo a proposta, de Tatiana Lemos (PCdoB), o Poder Executivo seria o responsável por dar sinal verde às doações. O destino dos materiais seriam entidades assistenciais cadastradas na Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas). A vereadora informou que a doação pode significar um destino “socialmente justo” para as pessoas que mais necessitam, mas não têm acesso aos produtos. Em plenário, ela justificou que sua matéria contrapõe a Lei Federal de número 9.610. Tatiana Lemos disse que nela é previsto que brinquedos e materiais escolares apreendidos, por exemplo, sejam incinerados ou entregues às respectivas marcas.

Zinca, PM que teria matado morador de rua em Campinas, vai a júri popular neste mês

Julgamento está marcado para o próximo dia 26. Ele é suspeito de cometer outros crimes contra pessoas nas mesmas condições

Universitária está presa há 83 dias por tentar assistir jogo de vôlei no Irã

Jovem tem dupla nacionalidade e tentou entrar no local com outras mulheres como forma de protesto à proibição, relatou a Anistia Internacional

Policial do SIMVE é preso em arrombamento de caixa eletrônico na Avenida Anhanguera

Homem de 27 anos dava cobertura aos criminosos que explodiram o equipamento do Banco do Brasil. Ele foi detido pela Rotam

O Marconi Perillo criticado por Iris Rezende não existe para os eleitores. É a razão de sua vitória

A propaganda eleitoral do peemedebista-chefe falava de um Estado e de um político que eram ficções criadas por sua imaginação ressentida. Paradoxalmente, tornou o tucano-chefe ainda mais forte eleitoralmente

Provável fusão entre PSDB e DEM pode empurrar Ronaldo Caiado para o PMDB e para o petismo

[caption id="attachment_19673" align="alignleft" width="620"]Na foto Ronaldo Caiado Crédito: Fernando Leite Especula-se que Ronaldo Caiado tende a se filiar ao PMDB | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] A fusão entre PSDB e DEM é vista como iminente — deve ser feita no primeiro semestre de 2015 — e vai provocar mudanças radicais na política de Goiás. O deputado federal Ronaldo Caiado, recém eleito senador, se confirmada a união entre os dois partidos, deve se filiar noutra legenda. O problema de Ronaldo Caiado é que pretende fazer oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff, porém, se não se filiar ao partido que resultar da fusão entre PSDB e DEM, terá dificuldade para se filiar numa legenda que faça oposição cerrada e consistente à hegemonia petista. Especula-se que Ronaldo Caiado tende a se filiar ao PMDB — o que o tornaria a figura de proa do partido em Goiás. Mas não é fácil. Porque o PMDB é, hoje, irmão siamês do PT. Os dois fizeram um pacto faustiano, diriam Goethe e Thomas Mann. Fi­liar-se ao PMDB é, portanto, integrar-se à base da presidente Dilma Rousseff. Mas é mais fácil Ronaldo Caiado integrar-se ao PMDB do que aliar-se ao PSDB. Não que tenha problemas com o tucanato nacional, mas em Goiás há um descompasso entre o deputado e o governador Marconi Perillo. O senador eleito acalenta há anos, pelo menos desde 1994 — quando foi atropelado por Lúcia Vânia, do PP (hoje, no PSDB), e Maguito Vilela, do PMDB —, o sonho de disputar o governo de Goiás. De algum modo, a ascensão de Marconi Perillo em 1998 — e sua cristalização como principal político de Goiás, eleito quatro vezes governador — parecia ter soterrado os planos de Ronaldo Caiado. Entretanto, o ocaso de Iris Rezende, que não tem mais nenhuma chance de disputar o governo, depois de três derrotas acachapantes, transformou o democrata no principal líder da oposição ao tucanato. Há apenas um pedra no caminho de Ronaldo Caiado — o vilelismo. O prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela (PMDB), prepara seu filho, Daniel Vilela, eleito deputado federal com uma votação extraordinária — quase 200 mil votos —, para disputar o governo de Goiás em 2018.

Paulo precisa fazer o presidente da Câmara de Goiânia. Se jogar pesado, Marconi elege Geovani Antônio

[caption id="attachment_19671" align="alignleft" width="620"]Geovani Antônio, do PSDB, e Célia Valadão, do PMDB: os dois têm chance de presidir a Câmara Municipal de Goiânia. O tucano é mais “bem-visto” | Fotos: Fernando Leite/Jornal Opção Geovani Antônio, do PSDB, e Célia Valadão, do PMDB: os dois têm chance de presidir a Câmara Municipal de Goiânia. O tucano é mais “bem-visto” | Fotos: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] Há um consenso na Câmara Municipal de Goiânia: se o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), decidir jogar pesado, participando diretamente das articulações, ou se colocar um mediador de credibilidade, como Jayme Rincon, pode eleger o novo presidente, na eleição de 15 de dezembro deste ano. Aí o nome mais cotado seria o do vereador Geovani Antônio, do PSDB. O tucano é visto como “simpático” e conhece como poucos as entranhas do Legislativo. Porém, se Marconi não jogar pesado, o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, se se envolver decididamente no pleito, negociando cargos e favores, consegue eleger o presidente. O petista tem mais interesse na disputa do que o tucano, porque está em jogo sua governabilidade. Um comando hostil na câmara pode engessar a sua já combalida gestão. O nome do prefeito, bancado pelo casal Iris Rezende e Iris Araújo, é o da peemedebista Célia Valadão. Ocorre que a peemedebista é apontada como politicamente frágil e sem capacidade de articulação. “Quando é preciso ser firme, chora. Célia, de boa índole, prefere cantar a legislar”, diz um vereador. A alternativa é Denício Trindade, mas Paulo não o aprecia. No momento, Paulo Garcia detém a maioria dos votos da Câmara. Mas trata-se de uma maioria inercial, quer dizer, pode mudar de posição, se Marconi entrar de fato na disputa. A oposição hoje tem oito nomes ligeiramente radicalizados: cinco do PSDB (Anselmo Pereira, Dr, Gian, Cristina Lopes, Geovani Antônio e Thiago Albernaz), dois do PSB (Elias Vaz e Pedrinho Azulão) e um do PSD (Virmondes Cruvinel). Cinco vereadores estão no bloco dos indecisos e podem pender para um lado ou para o outro: Fábio Lima, Djalma Araújo (SD, está negociando com Paulo), Tatiana Lemos (PDT), Felisberto Tavares (PT) e Tayrone di Martino (PT). Juntos com a base marconista, somam 13 vereadores. Ainda não dá a maioria de 18 vereadores para ganhar a presidência da Câmara. Porém há outros vereadores que não estão satisfeitos com Paulo. O bloco moderado, composto por Zander Fábio (PSL), que votou em Marconi para governador, Paulo da Farmácia (Pros), Bernardo do Cais (PSC) e Divino Rodrigues (Pros), tanto pode compor com o nome de Paulo quanto com o nome do governador. Seriam 17 vereadores. Eles afirmam que não são da base do petista — apenas votam com a base. O grupo “flutuante” inclui Deivison Costa (PT do B), Rogério Cruz (PRB), Edson Automóveis (PMN) e Jorge do Hugo (PSL). Se Marconi Perillo estiver no jogo, pode bancar seu candidato. O número subiria para 21 e, neste caso, Geovani seria eleito. Um vereador petista define assim a questão: “Vai ganhar a presidência da Câmara o grupo que agir com mais firmeza, que se empenhar mais. Paulo vai jogar pesado, porque, para ele, é uma questão de vida ou morte, de sobrevivência. Porém, se Marconi jogar pesado, seu grupo leva — dada a insatisfação generalizada com o tratamento dado aos vereadores pelo prefeito”.

Irismo já admite apoiar o deputado Sandro Mabel para a Prefeitura de Goiânia

[caption id="attachment_19666" align="alignleft" width="620"]Sandro Mabel (108) Sandro Mabel pode concorrer em 2016 | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] Há quem aposte que Iris Rezende (PMDB) será candidato a prefeito de Goiânia. Porém, meio deprimido, confidenciou a parentes que, pela primeira vez, sente-se “desanimado” com a política. Mas, se não disputar, quer que o nome do candidato do PMDB passe por suas mãos. Chegou a pensar em lançar sua mulher, Iris Araújo, para prefeita, mas, devido à rejeição ao seu nome, pode apoiar o vice-prefeito da capital, Agenor Mariano, numa solução caseira, ou então o empresário Sandro Mabel. Em confidências a aliados, Sandro Mabel disse que pagou o marketing da campanha de Iris Rezende — o marqueteiro Dimas Thomas espalhou, no mercado de Brasília, que não recebeu o que havia sido combinado — no primeiro e segundo turnos e que, por isso, teria ganhado o aval do peemedebista-chefe para disputar a Prefeitura de Goiânia. Iristas disseram ao Jornal Opção que o candidato na capital deve ser aquele que conseguir viabilizar, sem a interferência de Iris, a parte financeira. “Só Mabel tem condições de pagar uma campanha dispendiosa.”

Adib Elias e Sandro Mabel são os favoritos para presidir o PMDB a partir de dezembro deste ano

[caption id="attachment_19660" align="alignleft" width="620"]Adib Elias Edilson Pelikano 083 (1) Adib Elias tem uma vantagem: agrega os grupos de Iris Rezende e Maguito Vilela | Foto: Edilson Pelikano[/caption] O próximo presidente do PMDB terá uma missão: organizar as candidaturas para prefeito em 2016 com o objetivo de constituir uma base eleitoral para a disputa do governo de Goiás em 2018. No momento, o nome mais cotado para dirigir o partido é o do deputado estadual eleito Adib Elias. Porém, como será candidato a prefeito de Catalão e já está em campanha, dificilmente terá tempo para reorganizar o partido num Estado que, geograficamente, é gigante. Adib tem uma vantagem: agrega os grupos de Iris Rezende e Maguito Vilela (até Ronaldo Caiado, do DEM, o aprova, como “peemedebista honorário”). Mas pode ter o mandato cassado. Uma corrente avalia que, como não terá mandato a partir de 2015, o político mais consistente para presidir o partido é o empresário Sandes Mabel. O vilelismo, corrente mais sólida do partido, pode apresentar três nomes para a presidência: Maguito Vilela, Daniel Vilela e Leandro Vilela (vetado por Iris Araújo). Há quem sugira a indicação de Iris Rezende e Iris Araújo para dirigir o partido. Mas, com idade avançada, Iris Rezende (81 anos em dezembro) e Iris Araújo (72 anos em 2015) não têm condições físicas para percorrer o Estado organizando o partido e apoiando os candidatos a prefeito.

Cassação de Adib Elias pode retirar vaga de Ernesto Roller e eleger Júlio da Retífica

[caption id="attachment_19656" align="alignleft" width="300"]ernesto_roller Fernando_leite6 Deputado eleito Ernersto Roller, do PMDB | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] Se for mesmo cassado, Adib Elias, do PMDB, nem mesmo poderá assumir o mandato de deputado estadual. Advogados dizem que há duas hipóteses. Primeiro, se afastado, os votos do peemedebista seriam anulados e, assim, o PMDB, devido ao quociente eleitoral, perderia dois deputados — Adib e Ernesto Roller. Os tucanos Júlio da Retífica e Daniel Messac seriam eleitos. Segundo, apesar do afastamento, os votos de Adib Elias seriam mantidos e Roller seria diplomado.

PT pode bancar Humberto Aidar para prefeito de Goiânia e Edward Madureira para vice

[caption id="attachment_19648" align="alignleft" width="620"]Na foto Humberto Aidar Crédito: Fernando Leite Humberto Aidar: “Sou forte em Goiânia” | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] O deputado estadual Humberto Aidar, reeleito com mais de 28 mil votos, disse ao Jornal Opção que Iris Rezende, derrotado para governador de Goiás, tende a disputar a Prefeitura de Goiânia, em 2016. “A tendência PT Pra Vencer, a qual pertenço, deve lançar candidato a prefeito. Eu vou colocar meu nome para a disputa.” Humberto Aidar afirma que tem a imagem positiva, é conhecido e é sempre bem votado na capital. “Sou forte em Goiânia”, frisa. Ele não diz isto, mas há outro aspecto que lhe é positivo: não tem ligação com o prefeito Paulo Garcia, que passa por uma fase de desgaste intenso. No Paço Municipal, conta-se, do porteiro ao prefeito, que Paulo Garcia quer bancar a deputada eleita Adriana Accorsi (PT) para vice de Iris Re­zende (PMDB). Na disputa em Goiânia, na opinião do deputado, só grupos fortes, como PT, PMDB e PSDB, têm chances reais de eleger o próximo prefeito. “Vanderlan Cardoso, se for só com o PSB para a disputa, tende a ser derrotado, assim como perdeu para governador. É provável que, se não ampliar a aliança, nem dispute a eleição na capital.” Há quem avalie que uma chapa com Humberto Aidar para prefeito e Edward Madureira na vice é “fortíssima”.

Advogado Ismar Pires deve ser o próximo desembargador do TRT-Goiás

[caption id="attachment_19645" align="alignleft" width="300"]Ismar Pires, cotado para o TRT-GO Ismar Pires, cotado para o TRT-GO[/caption] Os advogados Alexandre Meirelles, Antônio Carlos da Silva Magalhães, Breno Cachapuz Caiado, Danielle Parreira Brito, Ismar Pires, Wellington Luis Peixoto, indicados pelo Conselho da OAB-Goiás, disputam vaga de desembargador do Tribunal Regional do Trabalho no Estado. Poucos duvidam que Ismar Pires será o desembargador escolhido pela presidente Dilma Rousseff. Como mantém ligações políticas sólidas com o PT e com o PC do B, Ismar Pires aparece como hors concours. “Não há a menor dúvida, se figurar entre os três nomes indicados pelo TRT, Ismar Pires será o próximo desembargador”, afirma um experimentado advogado trabalhista. “Se a escolha for baseada mais em critérios políticos, e não técnicos, de fato Ismar Pires será o escolhido”, sugere outro advogado trabalhista. “Tecnicamente, há outros advogados trabalhistas mais qualificados na lista, mas não têm chance alguma”, sugere outro advogado. A escolha funciona assim: os desembargadores do TRT-Goiás se reúnem, examinam a lista com seis nomes indicados pela OAB e a refinam para três nomes e a enviam para a presidente Dilma Rousseff fazer a escolha do novo desembargador.