Por Frederico Jotabê

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Presidente do MDB Metropolitano: “Iris não apoiou Maguito em 2020. Vai apoiar Caiado, Daniel ou Gustavo (em 2022)?”

Segundo o líder metropolitano da sigla, Íris que atua agora como conselheiro, não fala em aliança política. "Ele não vai apoiar ninguém, a não ser que ele resolva a ser candidato em 2022"

Marcado por panelaço, pronunciamento de Bolsonaro comemora PIB, vacinação, mas critica isolamento

Declarações do presidente sobre a vacinação ocorrem no momento que a CPI da Pandemia aperta o cerco sobre os motivos do governo ter demorado em fechar os contratos para as aquisições de doses de imunizantes

Em pronunciamento marcado por panelaço em várias cidades do País, o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) foi a público, por meio de tv e rádio, tentar capitalizar os sinais de recuperação da economia brasileira apresentados pelo IBGE na última terça-feira (1º) e comemorar as doses de vacinas contra a Covid-19 já aplicadas.

Depois de inúmeras declarações desprezando a doença e mortes pelo coronavírus, o presidente iniciou a fala lamentando “cada vida perdida em nosso país”. Segundo levantamento dos veículos consórcio de imprensa, o País contabilizou hoje 467.702 óbitos e 16.717.687 casos. Foram 2.390 mortos registrados em 24 horas.

Logo em seguida o Bolsonaro fez questão de destacar que hoje o governo chegou a marca de “100 milhões de doses de vacinas distribuídas entre estados e municípios”.

As declarações do presidente sobre a vacinação ocorrem no momento que a CPI da Pandemia no Senado aperta o cerco sobre os motivos do governo ter demorado em fechar os contratos para aquisições de doses dos imunizantes contra a Covid e foca a produção e destruição de medicamentos do tratamento precoce, como a cloroquina, que não têm eficácia comprovada.

No entanto, Bolsonaro novamente se posicionou contra o isolamento social, uma das principais ações de prevenção contra a Covid-19, além da vacina, segundo cientistas e especialistas. "O nosso governo não obrigou ninguém a ficar em casa, não fechou o comércio, não fechou igrejas ou escolas e não tirou o sustento de milhões de trabalhadores informais", afirmou.

Ao comemorar o crescimento de 1,2% da economia no primeiro trimestre, o presidente citou alguma ações de seus governo que contribuíram para o resultado como o auxílio emergencial e a destinação de crédito para pequenas empresas.

"O PIB projetado para 2021 prevê um crescimento da economia superior a 4%. Só no 1º trimestre deste ano, a economia mostrou seu vigor, estando entre os países do mundo que mais cresceram", declarou.

O crescimento da economia nesses patamares ainda é dúvida entre os economistas, já que a pandemias dá sinais de uma terceira onda e o governo já observa no horizonte a possibilidade de uma grave crise hídrica.

Níveis de reservatórios no Centro-Oeste e Sudeste chegam 29,8% em maio. O mais baixo desde 2001, ano de racionamento

De acordo com especialistas, a crise hídrica atual pode ser mais grave que a registrada em 2015, quando também houve temores de um racionamento

Dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico reforçam para uma possível crise hídrica e elétrica nos próximos meses. Segunda o ONS, os reservatórios de hidrelétricas do Centro-Oeste e Sudeste chegaram ao final de maio com o armazenamento médio mais baixo para o mês desde 2001, ano em que o país enfrentou um racionamento de energia.

Nas duas regiões, ao final de maio deste ano, o armazenamento médio era de 32,10%. Em 2001, na mesma época, era de 29,87%.  A queda no nível dos reservatórios já provoca o encarecimento das tarifas de energia no país. E, no governo, há preocupação de que a crise no setor elétrico possa prejudicar a recuperação da economia brasileira e pressionar a inflação.

De acordo com especialistas, a crise atual pode ser mais grave que a registrada em 2015, quando também houve temores de um racionamento. Em entrevista ao Jornal Opção, no final de semana, o gerente do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), André Amorim, alertou para falta de chuvas no estado nos últimos seis anos e para a possibilidade de um novo apagão.

“De 2015 para cá as chuvas foram mais escassas, irregulares ou abaixo da média. Geralmente temos 1.600 mm de chuva por ano e nesse período perdemos 1.300 mm, seria como se ficássemos um ano todo sem chuva alguma”, explica André Amorim.

Diante do alerta de emergência hídrico, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM) apresentou uma série de medidas que serão adotadas no período para evitar que a população do Estado enfrente escassez de água nas torneiras e uma possível crise energética. A principal preocupação do Governo é preservar as bacias hidrográficas do Rio Meia Ponte, em Goiânia, e do Ribeirão Piancó, em Anápolis. Entre as medidas anunciadas por decreto estão a restrição da captação de água nessas bacias para as atividades agropecuária, industrial, comercial e de lazer, além de outras finalidades. O objetivo é priorizar o consumo humano.

Bolsonaro sinaliza a apoiadores que está quase certa sua filiação ao Patriota

A legenda já abriga o filho 01 do presidente, o senador Flávio Bolsonaro, que se filou na segunda-feira, 31, mesmo dia da convenção do partido marcada por briga interna e que foi parar na Justiça Jair Bolsonaro está cada vez mais próximo do partido Patriota. A legenda, que protagonizou a cena política de segunda-feira (31) com uma convenção nacional marcada por uma briga interna que foi parar na Justiça, já abriga o filho 01 do presidente, o senador Flávio Bolsonaro, que se filou a legenda no mesmo dia. Na noite de terça-feira, 1º, Bolsonaro praticamente confirmou seu ingresso ao Patriota em conversa com apoiadores na porta Palácio da Alvorada. A declaração foi dada horas depois de Bolsonaro se reunir com o presidente do Patriota, Adilson Barroso, no Planalto. "Todo mundo é Patriota agora?", perguntou um apoiador ao presidente, na portaria do Palácio da Alvorada. "Está quase certo, estamos negociando. É como um casamento: tem de ser programado, planejado, senão dá problema", respondeu Bolsonaro. Briga interna A chegada dos Bolsonaros no partido foi marcada por uma briga interna entre os dirigentes  que ficou evidenciada na convenção realizada na segunda. O presidente nacional é acusado de utilizar a chegada do presidente da República e filho para cometer irregularidades na condução da legenda. “Não somo contra a vinda do Bolsonaro. Não entramos na Justiça contra a vinda do presidente. Entramos na Justiça para questionar uma séria de irregularidades que ele (o presidente nacional) cometeu”, afirma ao Jornal Opção o secretário geral do Patriota e presidente do partido em Goiás, Jorcelino Braga. Braga diz que Adilson Barroso destituiu membros do diretório antes do prazo de vigência das funções, que é de quatro anos. “Ele destituiu quatro de nossos membros e colocou quatro nomes ligados a ele via um sistema do Justiça Eleitoral sem passar por uma convenção”, explica Braga. Além disso, o secretário-geral destaca que o presidente nacional substituiu o secretário de Organização do partido e criou dois cargos – primeiro e segundo vice-presidente de honra –sem passar por convenção partidária. “Ele fez tudo de forma irregular para ter maioria no voto e aprovou um estatuto por aclamação, porque deixamos a mesa ao observamos que era um golpe. Ele aprovou um estatuto que ninguém tem conhecimento do que está lá dentro”, condena.

Caiado nega que se encontrou com Daniel Vilela no escritório de Iris

Governador diz que está focado nas alterações do Teto de Gastos do estado, que vão garantir o ingresso de Goiás no Regime de Recuperação Fiscal  

[caption id="attachment_332355" align="alignnone" width="609"] Aproximação entre DEM e MDB está sob batuta do ex-prefeito Iris Rezende, que articula para que o namoro entre demistas e emedebistas vá ao altar[/caption]

O governador Ronaldo Caiado (DEM) negou que tenha se encontrado ontem (31) com o presidente do MDB estadual, Daniel Vilela, no escritório do emedebista e ex-prefeito de Goiânia, Iris Rezende. A declaração foi dada durante a solenidade de ampliação do Hemocentro Coordenador Estadual de Goiás Professor Nion Albernaz, na manhã desta terça-feira.

“Realmente eu não tenho conhecimento dessa reunião. O assunto que eu tratei ontem diz respeito ao RRF (Regime de Recuperação Fiscal). Este é o assunto que eu me dediquei ontem à tarde toda para que eu possa entregar o documento e poder junto a todos os deputados estaduais conscientiza-los da importância que nós temos em avançar em uma das exigências que o governo federal nos impõe, que é nós termos o Teto de Gastos aprovado. Essa é a matéria que tem me preocupado e tenho me dedicado em tempo integral”, disse.

Embora o encontro não tenho ocorrido, uma possível aliança entre DEM e MDB para 2022 tem sido discutida entre lideranças das duas legendas, como tem adiantado o Jornal Opção nas últimas edições, e aliados do governador. A aproximação está sob a batuta do ex-prefeito Iris Rezende, que articula para que o namoro entre demistas e emedebistas vá ao altar.

Segundo emedebistas, as conversas com o DEM é um dos pontos que deve ser levado aos correligionários do MDB nos próximos encontros regionais do partido, previstos para ocorrer no segundo semestre.

Daniel e o prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, devem participar de todos os eventos. Os dois são os mais cotados para participar, ao lado de Caiado, na chapa majoritária para a corrida ao Palácio das Esmeraldas.

Novo Teto de Gastos vai permitir planejar folha de pagamento, afirma secretária de Economia

Proposta, que foi encaminhada pelo governo à Assembleia e é o passaporte para Goiás ingressar no Regime de Recuperação Fiscal (RRF), vai limitar despesas primárias do estado – inclusive reajustes salariais – ao IPCA, índice de inflação do IBGE

[caption id="attachment_327247" align="alignnone" width="618"] Cristiane Schmidt, secretária de Economia de Goiás: projeto coloca "uma trava" nas despesas públicas do estado[/caption]

O novo Teto de Gastos proposto pelo governo, em projeto encaminhado à Assembleia Legislativa no início dessa semana, vai permitir o governo fazer um planejamento da folha de pagamento a longo prazo. A avaliação é da secretária de Economia do Estado, Cristiane Schmidt, ao explicar que as despesas públicas primárias de Goiás estarão limitadas ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

“Isso, inclusive, vai nos permitir fazer um planejamento do que nós vamos fazer com a folha ao longo do tempo. Algo que tínhamos que fazer, mas não foi implementado no estado de Goiás”, argumenta Schmidt e complementa: “Com isso, podemos sentar com cada poder para definir o que eles consideram de importante sobre progressão, contratação de novos servidores e outras medidas nesse sentido”, diz ao Jornal Opção.

A proposta do governo, assim como ocorre com a União, estabelece que o reajuste salarial dos servidores públicos de Goiás, em todas esferas de poder, estará limitado ao IPCA, índice que mede a inflação calculado pelo IBGE. Ou seja, se a regra estivesse valendo este ano, o aumento na remuneração dos servidores não poderia passar de 4,52%, IPCA de 2020.

“O projeto estabelece que o estado não poderá expandir os seus gastos além do teto do IPCA. Colocou uma trava (nas despesas públicas)”, explica Schmidt. Ela argumenta que isso não impedirá o estado de substituir servidores em caso de vacância ou mesmo garantir as progressões às carreiras dos servidores. “Tudo isso poderá ser feito, mas dentro do teto da inflação”, completa.

Segundo o projeto encaminhado para a apreciação dos deputados, a despesa primária empenhada – que inclui a folha de pagamento – no ano “não poderá exceder o respectivo montante da mesma despesa” do ano anterior, acrescido da variação do IPCA, especifica a proposta no em seu artigo 41.

Segundo a projeto do governo que altera o Teto Gastos, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deverá prever o impacto fiscal da realizaçãode concursos públicos destinados à reposição de vacâncias e das concessões de evoluções dos servidores na carreira.

Repasses constitucionais

Um dos pontos importantes do projeto é que os repasses constitucionais para saúde e educação não precisam respeitar a regra de teto de gastos. Ou seja, se até o final de cada exercício o estado não alcançar os 25% estipulados para investir em Educação, o governo terá que aplicar os recursos sem a trava imposta pelo Novo Regime Fiscal (NRF).

A proposta do governo delimita a vigência do regime, a partir do exercício de 2022 até o final do exercício de 2031, com a abrangência dos três Poderes estaduais, além dos Tribunais de Contas, do Ministério Público, da Defensoria Pública, dos órgãos da administração direta, dos fundos, das autarquias, das fundações e das empresas estatais dependentes.

E o MDB caiu na roda

Para sucessão de 2022, mais se viu o MDB envolto no debate de ter ou não candidato do que em propostas alternativas para o governo do Estado

Pazuello diz que uso de remédios sem eficácia comprovada contra a Covid-19 é direito dos médicos

[caption id="attachment_329749" align="alignleft" width="608"]Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúda na CPI da Pandemia Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, na CPI da Pandemia[/caption]

O ex-ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, disse no início do seu depoimento na CPI da Pandemia no Senado, na manhã desta quarta-feira (19), que o uso de supostos remédios contra a Covid-19 é direitos dos médicos. A declaração vai ao encontro dos argumentos do presidente Bolsonaro e de seus aliados para defender o uso de medicamentos com eficácia não comprovada pela ciência contra o coronavírus.

Pazuello também aos senadores da comissão no início do depoimento que  o STF limitou a autoridade da esfera federal nas ações de saúde pública e disse que o Brasil é o quarto país do mundo que mais vacina. Tais argumentos foram muito explorados por bolsonaristas nas redes sociais e até pela tropa de choque do governo na CPI.

Durante o depoimento, Pazuello lamentou mortes por Covid-19, homenageia profissionais de saúde e diz que vai mostrar "a verdade" e "os fatos" da pandemia.

Secretário fala sobre as ações em Goiás para a retomada da atividade industrial

Ranking da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que a Indústria goiana não avançou entre os anos de 2008 e 2018. Secretário Estadual da Retomada fala sobre ações de recuperação da indústria goiana

Na manhã desta segunda-feira, a Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgou um dado, à princípio, desanimador para o Estado de Goiás: a indústria goiana ficou estagnada em uma década, entre 2008 e 2018, se mantendo na 9ª posição entre os estados mais industrializados do País. César Moura, secretário da Retomada do Governo do Estado falou ao Jornal Opção sobre as ações para buscar reverter o quadro e levar Goiás a uma maior projeção no setor das indústrias.  

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Quais ações precisam ser adotadas para que haja um crescimento da indústria em Goiás? 

Algumas ações já estão sendo adotadas. Até mesmo porque o que a Confederação Nacional da Indústria (CNI) nos trouxe hoje (17 de maio), é algo que nós já havíamos percebido em 2019. As taxas de desemprego dos últimos 10 anos já eram uma sinalização disso. 

Pode ser que dados consolidados demorem um pouco até serem divulgados. Mas essa comparação é a do biênio 2007/2017 e 2008/2018, não é?

Isso mesmo. O que podemos dizer sobre a divulgação desses dados, é que ao chegarmos aqui em 2019, nós começamos a fortalecer o cenário industrial goiano. O Governo do Estado trouxe várias indústrias desde o ano em questão. Foram 200 empresas que assinaram o protocolo de intenção, das quais 73 estão em fase de implantação e 23 já estão funcionando. O que nós fizemos quando iniciamos a retomada aqui em agosto de 2020, foi a criação de cursos de qualificação para essas empresas, visto que temos vagas no mercado goiano e o que falta é qualificação profissional. Nós focamos os nossos 17 colégios tecnológicos nas vagas de emprego disponíveis no mercado. Então hoje, o Mais Empregos acaba conversando com os colégios tecnológicos. Diante disso, nós temos tido bons resultados nos números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), apesar da pandemia. Temos também aumentado o número de vagas disponíveis no Mais Empregos, com uma média de 5 mil funções disponíveis todos os meses. Reforçamos a qualificação profissional tanto em Goiânia quanto no interior. Fazemos ainda um curso de qualificação customizada para a empresa que decide vir para o nosso Estado, sem custos para a mesma, desde que ela contrate os profissionais de Goiás. 

Quais são os segmentos que mais demandam mão de obra? E quais são os que mais estão em falta?

Atualmente, o nosso curso com mais vagas é o de costureira, pois temos uma demanda muito forte para o corte e costura. Nós também temos dois problemas para enfrentar: a falta de mão de obra e a remuneração que o mercado dá. Precisamos qualificar as pessoas para que as empresas as remunerem melhor, porque se não, nós vamos formar novos profissionais de costura por exemplo, e eles vão migrar para outra profissão. Por isso nós estamos qualificando bastante as pessoas. 

Qual região tem mais demanda nas áreas de qualificação oferecidas?

A seleção dessas áreas está na grande Goiânia e na região de Rio Verde, por exemplo. Essas regiões demandam muita mão de obra e os salários delas geralmente são maiores. Outro trabalho que estamos fazendo é em parceria com o Senar, qualificando as pessoas para os grandes salários do setor do agronegócio. Hoje temos remunerações de R$ 2.500 para pessoas realizarem a poda de parreirais e de R$ 6.000 para operadores de colheitadeiras, por exemplo. Essa nossa postura começou a ser praticada a partir de uma provocação que nos foi feita no ano passado no Fórum Empresarial, se não me engano em uma fala da Adial, em que afirmaram que se houvesse qualificação profissional, todos os goianos estariam trabalhando. Diante disso, nós começamos a qualificar todo mundo.

Existe alguma ideia de ampliação dessa rede de ensino dos colégios tecnológicos?

Quando o governador lançou o Programa Mais Empregos, nós fizemos esses colégios chegarem em todos os municípios. Nós mandamos o curso para as salas disponíveis no município em questão, ou mandamos a nossa própria unidade móvel para o local.

Existem cursos voltados para a qualificação de pessoas para a área do e-commerce?

Sim, a escola do futuro nasceu pensando nesse mercado. Nós verificamos que existem cidadãos goianos que trabalham para empresas da Holanda em regime de home office, aqui mesmo de suas casas. Isso significa que o conhecimento dele está indo embora. Logo, precisamos atraí-lo para fazer com que ele use sua força de trabalho aqui no nosso estado. De 2019 para cá nós diminuímos o peso do incentivo fiscal e diminuímos a burocracia do processo para implantação de empresas em nosso território, fazendo com que a instalação de indústrias aqui em Goiás se torne mais atrativa. 

Com colaboração de Nathália Alves

Caiado reforça discurso de modernização do Estado com nova plataforma digital de serviços públicos

Em lançamento na manhã desta segunda-feira (17) da plataforma Expresso, que oferece 70 serviços da gestão pública, o governador falou sobre o avanço da digitalização dos serviços no estado e cutucou a gestão anterior: “Tiramos Goiás da fase analógica para a digital”

 

Além das ações de combate aos efeitos da pandemia e do anúncio de investimentos em infraestrutura no estado e municípios, o governador Ronaldo Caiado (DEM) abriu mais uma frente para agregar musculatura a imagem da sua gestão. Dessa vez, o foco é na modernização dos serviços ao cidadão.

Na manhã desta segunda-feira (17), Caiado lançou o Expresso, uma nova plataforma que oferece 70 serviços da gestão pública, e em discurso fez questão de destacar: “Tiramos Goiás da fase analógica para a digital”. Segundo o governo, Goiás está entre os dez estados que mais avançam em digitalização.

Durante o evento, o governo adiantou que acesso à plataforma já está disponível por meio de aplicativos, pelo site www.expresso.go.gov.br, terminais de autoatendimento em unidades do Vapt-Goiás. Para receber o serviço, os municípios terão que assinar convênio com o Governo do Estado. Hoje, já foi lançado um chamamento público para que as prefeituras interessadas se inscrevam e façam a adesão ao Expresso Balcão.

Por meio da plataforma, estão disponíveis serviços como emissão de segunda via da conta de água da Saneago, de boletos do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo), de guia de trânsito animal e de certidão negativa de débitos da receita estadual. A abertura de reclamação junto ao Procon-GO e o licenciamento anual de veículo junto ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran-GO) também estão na ferramenta.

Durante o evento, Caiado disse que o Goiás Expresso “é o perfil do governo”, com “a digitalização, o menor tempo de ação e a melhora da qualidade de vida das pessoas”, pontuou. “Temos que andar à frente para, cada vez mais, atender a quem realmente o sustenta, que é o cidadão que paga o imposto”, destacou governador.

Em contraponto a gestão anterior, o governo disse que com a nova plataforma o atual governo “faz essa reparação, com oferta de serviços que a sociedade não teve durante muitos anos”. Além disso, voltou a afirmar que “o dinheiro público agora é aplicado corretamente. A máquina do Estado hoje pede desculpas à população”.

“Precisamos somar esforços para a retomada”, diz Vitti sobre números da estagnação da indústria goiana

Secretário de Indústria e Comércio do estado, José Vitti, fala sobre medidas adotadas pelo governo ao setor, que recebeu um dado desanimador na manhã desta segunda-feira (17) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

[caption id="attachment_131678" align="alignnone" width="620"] José Vitti (PSDB) | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]

O secretário de Indústria e Comércio do estado, José Vitti, afirma que é preciso “somar esforços” para criar um ambiente que possa atrair novas indústrias e garantir a retomada do setor em Goiás. O segmento recebeu um dado desanimador na manhã desta segunda-feira (17) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Estudo da entidade aponta que a indústria goiana ficou estagnada em uma década, entre 2008 e 2018, se mantendo na 9ª posição no ranking dos estados mais industrializados do país.

O secretário de indústria e Comércio afirma que é p governo tem adotado uma série de ações que visam implementar uma nova política de atração das indústrias. “Medidas que garantam a verticalização do setor, principalmente nos minerais metálicos, que não é tão simples assim. Precisamos trazer uma indústria siderúrgica. Temos que somar esforços, não só a Secretaria de Indústria e Comércio, criando um ambiente para que as empresas possam vir”, diz ao Jornal Opção.

Vitti destaca que na questão das commodities o governo tem trabalhado em parceria com entidades privadas, como por exemplo a Associação Pró-Desenvolvimento Industrial do Estado de Goiás (Adial), para criar um programa de agregação de valores de matérias-primas para Goiás. “É importante também que os produtores estejam envolvidos nessa discussão", reforça.

O secretário ainda ressalta que o estado de Goiás “talvez seja o único da federação que oferece qualificação de mão de obra para as empresas inteiramente gratuito”. Afirma ainda que Goiás tem uma política interessante de atração de indústrias.

“Nós temos hoje uma política voltada para o agronegócio que é interessante. Temos os grandes players instalados em Goiás devido ao nosso agronegócio. Agora, nós precisamos, a partir para uma outra linha, ouvir essas empresas para que possamos verticalizar os nossos produtos e não só exportar”, diz.

Outro ponto que Vitti aponta para a retomada da indústria goiana são os investimento no e-commerce, que “é muito intenso em diversos segmentos.  José Vitti afirma que há grandes empresas de tecnologia procurando Goiás para se instalarem.

“Nós vamos ser o Estado pioneiro na tecnologia voltada ao agronegócio que é muito importante e que sem dúvida nenhuma é a mola propulsora do Estado de Goiás. Temos que ficar atentos a essas medidas. O e-commerce hoje está sendo utilizado de maneira muito forte, começaram a entender que já é uma tendência mundial começou a chegar agora no Brasil e eu tenho certeza que na próxima década isso será o salto de comercialização”, avalia.

Henrique Meirelles
Brasil precisa de diálogo e pacificação, diz Meirelles em live do MDB

Cotado para concorrer ao Senado pelo PSD de Goiás no próximo ano, Henrique Meirelles participou de reunião online na qual estavam o ex-presidente Michel Temer, os deputados Baleia Rossi (presidente da legenda) e Alceu Moreira, além do ex-ministro Carlos Marum

Recém filiado no PSD Goiás, Henrique Meirelles disse em live promovida pelo MDB nacional, na manhã deste sábado (15), que o país precisa “voltar a conversar, com responsabilidade” e de “pacificação”.  O goiano, que é cotado para concorrer ao Senado por Goiás no próximo ano, participou da reunião online na qual estavam o ex-presidente Michel Temer, os deputados federais Baleia Rossi (presidente nacional da legenda) e Alceu Moreira, além do ex-ministro Carlos Marum.

“O país precisa voltar a conversar, com responsabilidade, unindo-se em torno de uma agenda de superação e de desenvolvimento. Precisamos de pacificação, pois o aprofundamento das divisões inviabiliza os consensos políticos que precisamos para continuar implementando as reformas que se fazem necessárias”, disse o ex-ministro da Fazenda do governo Temer e ex-presidente do Banco Central do governo Lula.

Meirelles fez uma leitura do atual cenário político e econômico do país e que hoje vive  “um momento muito desafiador” em razão da crise sanitária provocada pela pandemia da Covid-19.

“O mercado de trabalho vem sofrendo com este cenário de baixo crescimento. O desemprego se mantém em níveis elevados, com um nível de renda estagnado e com a elevação da informalidade. Essa situação impacta vários grupos da sociedade, incluindo os jovens, que se veem em um país com poucas oportunidades”, destacou.

Atual secretário da Fazenda do governo de São Paulo, Meirelles disse que o início dessa década traz “a oportunidade” para país fazer diferente. “É urgente, portanto, que trabalhemos duro para retomar o crescimento econômico e a melhoria das condições de vida da população, incluindo a oportunidade para os jovens”, disse.

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Fator PSD para 2022

Quem me conhece sabe que sou useiro e vezeiro da seguinte frase de Karl Marx: “Tudo que é sólido desmancha no ar”. E é pelo prisma das palavras do filosofo alemão que começo aqui a fazer semanalmente uma análise dos fatos políticos locais e nacionais, ciente que nesse mundo tudo muda rapidamente e uma tese levantada virá pó em um estalar de dedos. Mas vamos lá a essa audaciosa missão, que começa com o PSD de Kassab, Vilmar, Meirelles e cia.

O partido se movimenta para chegar em 2022 como um player importante na corrida presidencial. Chances de vitória? Ainda é cedo para colocar os pessedistas no topo desse pódio diante de um cenário polarizado entre Lula e Bolsonaro. Porém, o partido vai construindo seus palanques regionais. Goiás é um deles junto com estados eleitoralmente importantes.

Aqui, o partido resgatou para suas fileiras o ex-ministro da Fazenda de Temer (MDB) e ex-presidente do Banco Central de Lula (PT), Henrique Meirelles. O atual secretário da Fazenda de Dória (PSDB) é citado para uma vaga ao Senado, mas entre os pessedistas – aqui, em Brasília e São Paulo - não se descarta uma candidatura ao governo do estado. O próprio presidente da legenda, Vilmar Rocha, diz que “sempre defende, inclusive nos estados, candidatura própria”.

Os pessedistas também se fortalecem em estados com peso nas urnas. Nos últimos dias, Kassab conquistou para a legenda o prefeito do Rio, Eduardo Paes, e deve atrair outras lideranças do DEM no estado, como os deputados federais Rodrigo Maia, Pedro Paulo e o goiano Carlo Caiado (presidente do legislativo carioca).

Bem avaliado e votado na última eleição em Belo Horizonte, o prefeito reeleito Alexandre Kalil é nome que o PSD deve apostar para o governo mineiro. Lá, o partido ainda conta com o ex-governador e senador, Antônio Anastasia. Em São Paulo, a legenda tenta filiar Geraldo Alckmin, cotado para a disputa ao governo. As chances de ser candidato pelo PSDB diminuem com a filiação de Rodrigo Garcia, vice-governador.

E a movimentação em São Paulo, com a possibilidade de João Doria deixar o governo para a corrida presidencial, abre caminho para o PSD tentar conquistar outra liderança tucana: o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. O gaúcho disse no final do ano passado que não disputará a reeleição e já sinalizou para uma candidatura presidencial. Porém, no Senado, pessedistas falam em Rodrigo Pacheco, presidente da Casa, como o nome mais cotado para a corrida ao Planalto, caso ingresse na legenda.

Com esse tabuleiro, o PSD se prepara para 2022 com a possibilidade de alcançar um resultado positivo na disputa presidencial, que o garanta uma bancada forte no Congresso e com peso para sentar à mesa das negociações em um hipotético segundo turno e na montagem do próximo governo.

E aí está um dos pontos para entender por qual motivo, nos últimos dias, Kassab tem sinalizado positivamente para o ex-presidente Lula. Dentro do partido, a avaliação é que o presidente da legenda está descrente com a reeleição de Bolsonaro, que sofre para vencer a crise provocada pela Covid-19 e já observa no horizonte a possibilidade de uma crise energética. Se com a luz da ignorada ciência o governo bateu cabeça durante quase toda a pandemia, imagina no escuro.

Kassab tem provocado um frio na espinha de lideranças do partido, em Goiás também, e gerado receio que isso se reflita no Congresso. O desembarque do ministro Fábio Faria (Comunicações), que caminha para o Progressistas, pode abrir a porteira. Mas o presidente da legenda acerta em construir uma candidatura própria a presidente, o que pode evitar uma debandada. O desafio será fazer alguns correligionários entender tal movimento. Que venha 2022.   

Em nova agenda com secretário de Saúde, Kitão quer discutir distribuição de medicamentos à base de Cannabis

Após encontro no Paço, vereador deve participar de nova reunião com titular ainda essa semana

[caption id="attachment_308999" align="alignnone" width="593"] Vereador Lucas Kitão| Foto: Câmara Municipal de Goiânia[/caption]

O vereador Lucas Kitão (PSL) deve se reunir ainda essa semana com o secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso. O objeto do encontro é dar continuidade às conversações sobre a possível distribuição de medicamentos à base de Cannabis em Goiânia.

“Partiremos agora para um encontro mais técnico onde falaremos sobre números, medicamentos e até possíveis parcerias com associações que já possuem liberação judicial para funcionarem e atenderem diretamente os pacientes”, explicou o vereador à reportagem.

De acordo com Kitão, a ideia é discutir também alternativas para captação de recursos. “Sem contar que devemos estudar o custo/benefício desses medicamentos”.

Outro anseio, segundo ele, é “envolver a parte médica da secretaria no sentido de atender e acompanhar o dia a dia dos tratamentos quando forem implementados”, explicou.

 

“Mandaram para o gabinete do Aécio Neves?”, questiona Kajuru, no Twitter, sobre ‘caixa que solta pó’ no Senado

Em sua conta no Twitter, o senador Jorge Kajuru (Podemos-GO) lançou o seguinte questionamento a uma matéria do site Antagonista sobre uma caixa que solta pó, provoca alergia e teria sido entregue a alguns colegas da casa: “Mandaram para o gabinete do Aécio Neves?”

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Segundo o site, a caixa, que está sendo entregue pessoalmente, tem como remetente Humane Society International (HSI), uma instituição dos Estados Unidos. A correspondência faz parte de uma campanha de conscientização para que o Brasil atue para evitar testes de cosméticos em animais.

Na matéria do Antagonista, um texto na correspondência enviada aos parlamentares afirma que contém duas bombas de espuma ‘bath bomb’ que são usadas em banheiras.

A mensagem da instituição pede aos servidores que “Não se assustem!” e esclerece que “é uma ação de conscientização, apenas. Infelizmente alguns colegas devem ter alergia aos componentes do sabonete. Mas não se preocupem, não é nada além disso”, descreve o site.