Por Euler de França Belém
O presidente do PSD, Vilmar Rocha, anunciou a permanência do vereador Roberto Tavares no comando do partido em Uruaçu, no Norte de Goiás. Vilmar Rocha sugeriu que as lideranças locais acompanhem o projeto de Roberto Tavares no município. O PSD tem dois vereadores em Uruaçu. O presidente da Faeg, o suplente de deputado federal José Mário Schreiner, teria tentado retirar o comando partidário das mãos de Roberto Tavares.

[caption id="attachment_36942" align="aligncenter" width="620"] Filiação do ex-secretário foi prestigiada pelo presidente do partido, Vilmar Rocha, e do deputado estadual Virmondes Cruvinel | Foto: reprodução / Facebook[/caption]
Na semana passada, na filiação do historiador e gestor Gilvane Felipe ao PSD, com a presença do secretário das Cidades e Meio Ambiente, Vilmar Rocha, chegou-se a comentar: “Qual é o deputado que está se filiando?”
É que o evento, na sede do partido, foi bem prestigiado. Gilvane Felipe vai coordenar a Fundação Espaço Democrático em Goiás.
A ala mais jovem do PSD ficou entusiasmada com a filiação de Gilvane Felipe, que, embora tenha passado dos 50 anos, mantém interlocução positiva com a garotada, talvez porque tenha sido secretário da Cultura do governo Marconi.

O alto tucanato tem dito que, na disputa para o governo em 2018, teme mais o deputado Daniel Vilela — que é apresentado como simpático e agregador, além do que pode simbolizar o novo — do que o senador Ronaldo Caiado. Caiado é apontado como tendo teto e, com 69 anos em 2018, dificilmente poderá ser apontado como elemento de renovação.

O CD Entre Tantos Entretantos revela uma cantora madura, afinadíssima, capaz de interpretações que reinventam as músicas
O livro “Nêmesis — Onassis, Jackie O, e o Triângulo Amoroso Que Derrubou os Kennedy” (Intrínseca, 384 páginas, tradução de Bruno Casotti), de Peter Evans, é teoria conspiratória de primeira linha. Ao contrário dos seres sisudos, admito que o mundo seria mais triste sem uma boa teoria da conspiração para animá-lo e explicar aquilo que às vezes é inexplicável.
O jornalista Peter Evans, sem apresentar informações convincentes, conta histórias do balacobaco — algumas não muitas novas, mas requentadas com certa mestria. Robert Kennedy e Jacqueline Onassis eram amantes? Há indícios de que sim (assim como Jackie e o escritor Philip Roth foram “namorados” por alguns dias). Mas a grande “fofoca” do livro, apresentada não como gossip, e sim como fato, é a história de que o armador grego Aristóteles Onassis mandou matar Bob Kennedy, quando este planejava ser o candidato do Partido Democrata a presidente dos Estados Unidos. Motivos? Onassis se sentia perseguido pelo irmão de John Kennedy e tinha ciúme da elegante Jackie. Evidências? Pra quê, se Onassis, numa conversa com uma amiga, admitiu que havia articulado o assassinato?
O brasileiro Fernando Meirelles vai levar a história — muito boa, de fato, ainda que não seja fato — ao cinema. Luchino Visconti, diretor de “O Leopardo”, adaptado do romance “O Gattopardo”, do italiano Tomasi di Lampedusa, com sua expertise para retratar a decadência aristocracia, certamente adaptaria a história com excelência. Mas morreu em 1976 (não foi assassinado, acrescento, rápido). A história dos Kennedys e de Onassis tem a ver com ascensão e decadência. Os Kennedys eram plebeus que ruíram, por incrível que possa parecer, quando ganharam ares de aristocratas, embora, na verdade, fossem burgueses. Nobres pelo dinheiro do pai burguês Joseph Kennedy, um escroque ligado à máfia que o dinheiro, com o tempo, “limpou”, ainda que não inteiramente. John Kennedy na presidência dos Estados Unidos era tudo aquilo que o sábio Vito Corleone queria para o filho Michael Corleone, com o objetivo de limpar os negócios e a história da famiglia. A América, terra das oportunidades, constituiu a primeira aristocracia plebeia da história — os Kennedys, tão belos quanto destrutivos.

Escritor se matou, em 1969, aos 31 anos. Seu romance “A Confederacy of Dunces” foi publicado postumamente graças aos esforços da mãe e do filósofo Walker Percy
Frases de impacto chamam a atenção, chegam a convencer incautos, mas nem sempre são verdadeiras
Livro de Osvaldo Peralva sobrevive como um relato vívido; e as ideias das esquerdas necrosaram
Portento poético e editorial — Ao pegar o livro “Meditações”, do poeta Jamesson Buarque, a primeira reação foi, digamos, provinciana: “Nem parece livro editado em Goiás”. Na verdade, a edição equipara-se às da Companhia das Letras e, ainda mais, da Cosac Naify. O trabalho da editora Martelo — inclusive com uma sobrecapa que é um cartaz com poesia (é possível colocá-lo num quadro) — é um sopro de civilização nos tristes trópicos. Mas o must são as poesias de Jamesson Buarque, plenamente maduras e cultas (cultura absorvida, não pedanteria). Críticos qualificados vão dizer, se tiverem acesso à obra, que se trata de um dos grandes lançamentos do ano. O livro é um portento poético e gráfico-editorial. Não deverir circular apenas nas livrarias de Goiás.
O filme “Estrada 47”, de Victor Ferraz, sobre a participação dos brasileiros na Segunda Guerra Mundial, já saiu de cartaz. Uma pena. Trata-se de um filme que trata a Força Expedicionária Brasileira (FEB) com respeito mas sem ufanismo.
Uma crise econômica nos Estados Unidos acaba se tornando, no curtíssimo prazo, uma crise econômica do mundo. Porque a economia global gira em torno, em quase tudo, da economia do país governado pelo presidente Barack Obama. Tanto que a crise econômica e financeira americana de 2007 abalou os alicerces da economia transnacional. Por isso Martin Wolf, professor da Universidade de Nottingham e editor e colunista-chefe de economia do jornal britânico “Financial Times”, decidiu estudá-la com atenção redobrada. O resultado é o livro “As Transições e os Choques: O Que Aprendemos — e o Que Ainda Temos de Aprender — Com a Crise Financeira” (Companhia das Letras, 480 páginas, tradução de Otacílio Nunes Jr.). Martin Wolf diz que o mundo não está protegido e que novas crises, tão ou mais graves, ocorrerão nos próximos anos. Porque os governos não fizeram as reformas necessários. O economista Paul Krugman, Nobel de Economia, disse sobre o livro: “‘As Transições e os Choques’ é uma excelente investigação sobre como chegamos ao lamentável estado de coisas atual. As propostas de Wolf para melhorar a situação são valiosas e admiráveis”.

Vitor Nuzzi lança uma biografia não-autorizada e desagrada o cantor-compositor de “Disparada” e “Pra não dizer que não falei das flores”
O jornalista e radialista Jorge Kajuru, possível candidato a prefeito de Goiânia pelo PRP, está internado num hospital em Belo Horizonte. “Mas ele está bem, não há nada de grave”, afirma o presidente do PRP, Jorcelino Braga.
“Os grampos da cirurgia bariátrica soltaram e, por isso, Kajuru precisou ser internado”, afirma Braga.
O ex-jogador de futebol, que já foi viciado em cocaína, passou por uma angioplastia
O partido pode lançar candidato a prefeito, mas a cúpula planeja bancar nome consistente, não para competir, e sim para ganhar