Por Euler de França Belém

Encontramos 16048 resultados
Fantástico, da Globo, conta no domingo a história do padre fantasma da Assembleia Legislativa de Goiás

A Rede Globo vai contar a história dos fantasmas de Daniel Messac e está de olho no padre César Garcia

Mariana Godoy trabalhou 23 anos na Globo mas só agora revela que lá é o Inferno de Dante

[caption id="attachment_37359" align="aligncenter" width="620"]mariana-godoy-reproducao-redetv Mariana Godoy: a apresentadora trocou a TV Globo pela Rede TV! | Foto: reprodução / RedeTV[/caption] Pode ser qualificada como masoquista uma pessoa que trabalhou descontente durante 23 anos seguidos na mesma empresa e nunca se rebelou? Talvez não e também não se pode dizer que Mariana Godoy é masoquista; pelo contrário, trata-se de uma jovem de sorrisão aberto, de presença delicada e competente. Porém, ao deixar a TV Globo, onde trabalhou por duas décadas e mais três anos — uma geração —, decidiu “atirar” e, claro, agradou os adversários de sempre da empresa da família Marinho. Palavras de Mariana Godoy: “Todas as perguntas que você vê um apresentador fazer, incluindo o William Bonner, é o Ali Kamel que escreve”. Ali Kamel é o diretor geral de Jornalismo da Globo. Quem teria o dom da onipresença: Mariana Godoy ou Ali Kamel? Não se sabe. Mas o que se depreende é que ela via tudo e ele faz tudo na Globo. Para que a informação seja levada em consideração, como bem informada e precisa e não motivo de possível raiva circunstancial, outros depoimentos precisam ser colhidos e divulgados. Com a introdução de alguma nuance, talvez seja possível admitir que Ali Kamel não é nenhum Stálin do jornalismo patropi. Há determinados problemas na fala de Mariana Godoy. Citemos quatro, mas há outros. Primeiro, Ali Kamel, aparente motivo de sua raiva atual, não está no comando do jornalismo da Globo há 23 anos. Pelo contrário, assumiu há pouco tempo; antes, trabalhava no jornal “O Globo” e não há nenhuma informação de que dava um segundo expediente na TV Globo. Segundo, como alguém pode ficar em silêncio por mais de 20 anos, mesmo discordando do que via, ouvia e tinha de fazer? Esta pessoa pode ser qualificada de omissa ou de quê? Terceiro, acreditar que Ali Kamel faz todas as perguntas, algo tão surrealista, é sugerir que só há bobos na TV Globo; o que, claro, não é crível. A própria Mariana Godoy era uma presença inteligente na Globo. Na verdade, ela desmerece todos seus ex-colegas. Quarto, na questão da liberdade, vale explicitar que o Grupo Globo é um empreendimento particular. Os que discordam de suas ideias, como Mariana Godoy, podem até apresentar outras, mas, em caso de voto vencido, aceitam-nas ou devem sair. A liberdade de imprensa da qual se fala sempre é uma ficção. Não existe em lugar algum do mundo. A raiva costuma paralisar a razão. Parece ser o caso. Os adversários tradicionais da Globo, especialmente blogueiros que já trabalharam na chamada Grande Imprensa — e, nesse período, mantiveram-se silentes —, adoraram a fala de Mariana Godoy. Chegaram até a dizer que tem “autoridade”. Bater nos chamados “grandões” é sempre agradável, simpático e, claro, populista.

Livro de filósofo inglês sugere que o conservadorismo faz uma defesa da civilização contra a barbárie

[caption id="attachment_37357" align="aligncenter" width="620"]Filósofo britânico Roger Scruton | Foto: reprodução Filósofo britânico Roger Scruton | Foto: reprodução[/caption] No Brasil, dada sobretudo a ditadura de 1964, passou-se a confundir conservadorismo com truculência, com cassação de mandatos, perseguição de adversários políticos e censura à imprensa. Pois o que o filósofo britânico Roger Scruton mostra, no livro “O Que É Conservadorismo” (É Realizações, 328 páginas, tradução de Guilherme Ferreira e apresentação de Bruno Garschagen), é que, na verdade, conservadorismo é outra coisa. Tem a ver com civilização e democracia — e nada a ver com barbárie. Sinopse da editora: “Os capítulos deste livro seguem um critério de exposição analítica dos elementos principais do pensamento conservador. Por isso começa por explicar a atitude conservadora para depois esclarecer de que forma o conservadorismo se alicerça na ideia de autoridade, o que permite entender a importância da Constituição e o papel do Estado como defensor dos diferentes modos de vida de uma sociedade ordeira. “A partir disso, é possível compreender a perspectiva conservadora a respeito da lei e da liberdade, que não é vista de forma abstrata nem absoluta, e da propriedade, que exerce uma função consagradora dentro da sociedade. “Nos capítulos seguintes, o autor apresenta uma crítica à ideia de alienação do trabalho, faz uma defesa da existência e do funcionamento das instituições autônomas (família, instituições de educação, esportes competitivos), explica a aliança entre poder e autoridade para a composição do establishment (o grande objetivo interno da política e do governo) e apresenta a sua concepção de mundo público, formado pelo estado-nação, pelo estadista e pela política externa. Para encerrar a obra, é apresentada a contraposição entre liberalismo e conservadorismo.”

Antony Beevor lança livro sobre a batalha de Ardenas, a maior da 2ª Guerra Mundial no front ocidental

Os combates envolveram 1 milhão de militares e nazistas e Aliados cometeram crimes brutais

Renato Janine Ribeiro contrata astrólogo para “protegê-lo”. Sua turma debochava de Olavo de Carvalho

Filósofo consistente, Olavo de Carvalho sempre foi criticado pelos epígonos de Marilena Chaui e Renato Janine Ribeiro, que o apontam mais como astrólogo

Vanderlan rompe com Misael Oliveira e o prefeito de Senador Canedo pode se filiar ao PSDB de Marconi

Misael Oliveira apoiou Vanderlan Cardoso para governador em 2014. Mas agora o empresário planeja bancar Zélio Cândido para prefeito de Senador Canedo

Mariana Godoy trabalhou 23 anos na Globo mas só agora revela que lá é o Inferno de Ali Kamel

Não dá para acreditar que na TV Globo só tem bobos e que todas as perguntas para os entrevistados são feitas pelo diretor de Jornalismo. Ela desmerece todos os ex-colegas

Raquel Teixeira vai anunciar que Fica será em agosto e será coordenado pela Oscip Idesa

Raquel Teixeira não levou em consideração os questionamentos da oscip Ideia

Auxiliar de Marconi diz que objetivo número um de Raquel Teixeira é derrubar superintendente de cultura

O santo de Aguinaldo Coelho, embora seja considerado cordato, não bate com o santo da secretária da Educação do governo de Goiás [Aguinaldo Coelho, Raquel Teixeira e Nasr Chaul: quem manda mesmo é a secretária] Conversa registrada entre dois auxiliares do governador Marconi Perillo no Palácio Pedro Ludovico na segunda-feira, 1º, mostra que a incorporação dos setores cultural e esportivo à Secretaria da Educação não ficou bem resolvida. O diálogo: Auxiliar 1: Raquel Teixeira queria assumir a Secretaria da Educação com porteiras fechadas. Auxiliar 2: Ela queria indicar aliados para os principais cargos? Auxiliar 1: Sim. Tanto para o setor de cultura quanto para o setor de esporte, Raquel Teixeira tentou indicar aliados de sua mais extrema confiança, mas esbarrou no jogo político. Auxiliar 2: Jogo político? Como? Auxiliar 1: O governador Marconi Perillo, apesar do veto explícito de Raquel Teixeira, decidiu manter Aguinaldo Coelho, um Caiado, no comando da área cultural. Raquel Teixeira ficou possessa, mas teve de engolir. Auxiliar 2: Quer dizer que Aguinaldo Coelho manda na área cultural e engessa Raquel Teixeira? Auxiliar 1: Não é bem assim. Aguinaldo Coelho finge que está mandando, mas não manda em nada. Ele é a verdadeira rainha da Inglaterra da cultura no Cerrado. Auxiliar 2: O que deve acontecer? Auxiliar 1: Se Raquel Teixeira continuar na Secretaria da Educação, não restará outro caminho a Aguinaldo Coelho a não ser pedir demissão. Nenhum Caiado, ainda que seja tão cordato quanto Aguinaldo Coelho, aceita tanta humilhação calado. O nome dela para o cargo é Maria Abadia. Auxiliar 2: Eu ouvi por aí que o objetivo número um de Raquel Teixeira não é implantar as organizações sociais na área de educação. Mas sim defenestrar Aguinaldo Coelho.

Fica será organizado apenas em agosto na Cidade de Goiás. Disputa de Oscips atrasará festival

Raquel Teixeira é vista como extremamente centralizadora e não entende de cinema e meio ambiente

Eduardo Cunha vai se encontrar com políticos israelenses e palestinos, em Jerusalém e Ramallah

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), visita o Parlamento de Israel na quarta-feira, 3, às 9h30. Na quinta-feira, 4, ele vai a Ramallah para se encontrar com políticos palestinos. Programação de Eduardo Cunha no Oriente Médio 3 de junho de 2015 – quarta-feira 09h30         Deslocamento da comitiva do Hotel Waldorf Astoria para o Knesset 09h45         Deslocamento do Presidente da Câmara, acompanhado do Embaixador do Brasil em Tel Aviv, do Hotel Waldorf Astoria para o Knesset 10h00         Cerimônia de chegada acompanhada da Guarda de Honra do Knesset e assinatura do Livro de Honra dos Convidados 10h15         Reunião com o presidente do Knesset, Yuli-Yoel Edelstein (Likud) 11h00         Reunião com o líder da oposição, Isaac Herzog (Trabalhista) 11h30         Reunião com membros do Grupo Parlamentar de Amizade Israel – Brasil 11h45         Sessão plenária do Knesset. O presidente da Câmara dos Deputados e delegação ouvirão, da galeria, saudação do presidente do Knesset, e assistirão parte da sessão. 12h15         Visita guiada pelo Knesset 13h00         Retorno para o Hotel Waldorf Astoria 13h30         Almoço oferecido pelo presidente do Knesset. Local: Hotel Waldorf Astoria 15h15         Deslocamento do Presidente da Câmara dos Deputados e delegação do Hotel Waldorf Astoria para o Yad Vashem – Museu do Holocausto 15h30         Visita ao Yad Vashem (acompanhados por guia brasileira) 16h45         Visita ao "Hall of Remembrance", cerimônia de fomento ("rekindling") da chama eterna e deposição de coroa de flores 17h00         Visita ao Memorial das Crianças e Assinatura do Livro de Honra 17h15         Possibilidade de encontro com a imprensa 17h30         Retorno para o Hotel Waldorf Astoria [Há a possibilidade de audiências com o presidente do Estado de Israel, Reuven Rivlin, e/ou com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu (que acumula a Pasta de Negócios Estrangeiros), entre a visita ao Yad Vashem e o jantar.] 20h00  Jantar oferecido pela Vice-Ministra dos Negócios Estrangeiros, Sra. Tzipi Hotoveli Local: Hotel Waldorf Astoria   4 de junho de 2015 – quinta-feira 08h20         Saída do Hotel Waldorf Astoria (em carros providos pela Embaixada) em direção ao “checkpoint” a ser definido 10h00         Reunião com representantes do Conselho Nacional Palestino 11h00         Reunião com o dr. Saeb Erekat, negociador-chefe da OLP 12h50         Oferenda floral a ser depositada pelo presidente da Câmara no mausoléu de Yasser Arafat, localizado no complexo da Muqata 13h00         Audiência com Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Nacional da Palestina, acompanhado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Mr. Riad al-Malki. 15h00         Almoço oferecido pelo embaixador Paulo França ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e comitiva, em Ramala [Retorno a Israel (o presidente da Câmara e comitiva serão esperados no "checkpoint" pelo Embaixador do Brasil em Tel Aviv e pelo Protocolo israelense)] 17h30         Chegada em Jerusalem [Possibilidade de audiências com o presidente do Estado de Israel, Reuven Rivlin, e/ou com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, entre a programação na Palestina e a recepção na Residência da Embaixada do Brasil em Tel Aviv (a confirmar)] 19h00         Deslocamento para Tel Aviv 20h00         Recepção na residência da Embaixada do Brasil em Tel Aviv 22h00         Deslocamento para Jerusalém, retorno para o Hotel Waldorf Astoria

Jornalistas vão lançar biografia de Roberto Jefferson, o homem que levou José Dirceu para a cadeia

A Editora Record vai lançar o livro de Letícia Fernandes e Cássio Bruno no fim de 2016. Lula pedirá exílio em Cuba ou na Venezuela?

Revista Placar é vendida para a Editora Caras. Editora Abril sai da área esportiva

A “Placar” formou uma geração de grandes jornalistas. Juca Kfouri foi um de seus editores mais qualificados

Advogado Habib Badião planeja disputar mandato de senador na base da presidente Dilma Rousseff

Ele frisa que, se eleito, não quer ser uma figura decorativa; avisa que terá uma atuação contundente

O borracheiro gaúcho que se tornou juiz federal em Anápolis

Rolando Valcir Spanholo, de 38 anos, vai atuar na 1ª Vara da Justiça Federal em Anápolis Ex-borracheiro vira juiz federal após quatro anos estudando resumos Tribunal Regional Federal/Divulgação O jornal “Zero Hora”, de Porto Alegre, publicou na segunda-feira, 1º, a reportagem “História da perseverança — Ex-borracheiro vira juiz federal após quatro anos estudando resumos”, assinada pela jornalista Bruna Scirea. Rolando Valcir Spanholo tem 38 anos e nasceu no Rio Grande do Sul. Ele vai atuar na 1ª Vara da Justiça Federam em Anápolis (Goiás) como juiz substituto. Rolando Spanholo trabalhou como borracheiro, costureiro e vendedor ambulante no município de Sananduva, no norte do Rio Grande do Sul. O pai tinha uma borracharia, onde ele “começou a trabalhar aos 9 anos. Lavava carro, limpava cabine de caminhão e fazia pequenos reparos em pneus”. Ele estudou Direito na Universidade de Passo Fundo, com recursos do crédito educativo. “Zero Hora” reporta que, “quando tinha 17 anos, seu dia começava às 7h, percorrendo a região oferecendo cortinas e lençóis de porta em porta. Ao fim da tarde, tomava um ônibus rumo à faculdade — percurso de cerca de 250 quilômetros. Retornava após a uma da madrugada”. Seu próprio relato: “Sempre fui um aluno mediano. Me esforçava, mas tinha limitações de tempo. Na viagem até Passo Fundo, dormia 15 minutos e depois estudava até chegar na universidade. No retorno, era a mesma coisa. Acho que por isso tenho esses quatro graus e meio aqui em cima do meu nariz: por conta de estudar dentro do ônibus”. Depois de prestar vários concursos, para promotor e juiz, Rolando Spanholo decidiu advogar. Trabalhou durante 15 anos, até que, em Sananduva, assumiu uma juíza que havia sido sua colega na Escola Superior de Magistratura. A magistrada insistiu que voltasse a sonhar com a carreira de juiz. Voltou a estudar e prestou, de 2010 a 2014, mais de 20 concursos, até ser aprovado para juiz federal. A repórter Bruna Scirea diz que, “empossado no TRF1, em Brasília”, Rolando Spanholo “passou por quase um semestre de formação e hoje [segunda-feira, 1º] passa a decidir como juiz substituto na 1ª Vara de Anápolis”. Quais os planos do magistrado? “Ser um bom juiz, com toda a bagagem que a vida o emprestou”, diz o “Zero Hora”. “O cidadão forma a sua bagagem intelectual, mas não muda a sua trajetória. E se ele se esquecer dela, pode ser que ele até entre em uma zona perigosa, que oferece brecha para abusos. Todos somos passíveis do erro, mas jamais conseguirei olhar um processo sem ter o raciocínio de quem vivenciou a dificuldade. Quem aprendeu a ser vendedor de porta em porta sabe tratar bem as pessoas. Isso fica”, diz o juiz Rolando Spanholo. [Foto: Tribunal Regional Federal / Divulgação]