Por Euler de França Belém

Encontramos 16048 resultados
Maione Padeiro diz que políticos de Goiânia precisam respeitar os políticos de Aparecida de Goiânia

Maione Padeiro, Renato Silva, Lorena Aires e Tatá Teixeira não estão satisfeitos com os rumos do PSDB em Aparecida de Goiânia. “Não se pode sustentar que o advogado Allyson Cabral será candidato a prefeito de Aparecida, pois, além de não conhecer os filiados, nenhum dos militares do partido foi consultado a respeito. O que sei é que João Campos, que não mora no município, pode ser candidato.” Mesmo dizendo que respeita o delegado e deputado federal Waldir Soares, Maione diz que ele tem pouco contato com políticos de Aparecida. “O Tiririca do Cerrado tem mais a ver com Goiânia do que o nosso município. Ele não conhece os militares e lideres do tucanato. Recentemente, durante um encontro, o deputado falou muito e nem prestou muito atenção nas pessoas. Aí, quando apresentei-lhe o ex-prefeito Sebastião Viana, dizendo-lhe que se tratava de um líder da cidade, ele finalmente se interessou, até mudou o semblante. Antes, não deu nenhuma importância.” Falando em nome de seus aliados, Maione Padeiro sublinha que os políticos de Goiânia precisam respeitar Aparecida e seus políticos. “Sim, nós não temos mandato legislativo ou executivo, mas trabalhamos em todas as campanhas do PSDB, sejam estaduais ou municipais.”

Euler Morais aluga casa no condomínio Jardins e está definido como candidato de Maguito a prefeito

Tucanos e petistas de Aparecida de Goiânia afirmam que o prefeito Maguito Vilela realmente vai bancar Euler Morais para prefeito. Um dos motivos da certeza: Euler Morais morava no condomínio Aldeia do Vale, porém recentemente mudou-se para o condomínio Jardins Viena, em Aparecida. Ele teria alugado a residência. O objetivo? Mais óbvio impossível: Euler Morais está garantindo o domicílio eleitoral para cacifar-se para a disputa de 2016.

José Mário Schreiner visita 200 cidades e mantém relações estreitas com ministros de Dilma Rousseff

Na semana passada, em Morrinhos, José Mário Schreiner completou 200 cidades visitadas depois da eleição em que ganhou quase 72 mil votos para deputado federal. Reúne-se com o chamado setor produtivo, leva informações e colhe sugestões. A maior reivindicação tem sido para formar mão-de-obra e ele apresenta os cursos do Senar, que já formaram 1 milhão de goianos. Além do interior do Estado, o presidente do sistema Faeg/Senar dá atenção a Brasília, onde atua como dirigente da CNA, a entidade nacional da agropecuária. É interlocutor frequente da ministra da Agricultura, Kátia Abreu, a goianiense senadora pelo Tocantins e presidente da CNA. Junto com Kátia, José Mário já participou de diversos encontros com o primeiro-ministro da presidente Dilma Rousseff, Joaquim Levy, da Fazenda. Diz que os dois trabalham muito: “A Kátia se esforça para, dentro do possível, valorizar a classe que dá equilíbrio à balança comercial. Está fazendo um grande trabalho no ministério, de acordo com as possibilidades. E o ministro Levy é cordato, compreensivo, ouve nossos pedidos e diz reconhecer que a salvação do Brasil vem e vai continuar vindo do campo”.

Baldy quer ser presidente do PSDB para se contrapor ao projeto de José Eliton para o governo de Goiás

O deputado estadual Mané de Oliveira se tornou o maior rival de Alexandre Baldy e o rejeita para presidente do PSDB. Mané de Oliveira prefere a candidatura de Afrêni Gonçalves — o preferido do governador Marconi Perillo — à de um deputado, seja estadual, seja federal. Motivo: por não ter mandato, Afrêni seria mais isento e não puxará sardinha para seu lado. Há quem acredite que Baldy planeja ser candidato a governador, e já em 2018, por isso planeja assumir o comando do partido — com o objetivo de se contrapor ao projeto de José Eliton.

Paulo Teles vai disputar presidência e diz que é preciso renovar o comando da OAB-Goiás

[caption id="attachment_36459" align="aligncenter" width="620"]paulo-teles-fernando-leite- Paulo Teles está na ativa para as eleições da OAB-GO | Foto: Fernando Leite / Jornal Opção[/caption] Entrevistado pelo Jornal Opção na sexta-feira, 22, o desembargador aposentado e advogado militante Paulo Teles disse que vai disputar a presidência da Ordem dos Advogados do Brasil-Seção de Goiás. “No momento, estou organizando a montagem da chapa.” Como era desembargador, como fica a quarentena de cinco anos? “Avalio que tal quarentena é inexistente. Restaurei minha inscrição de advogado na OAB. Antes de ser desembargador, eu advoguei por 23 anos. Acrescento que fui vice-presidente, tesoureiro e conselheiro da Ordem.” A principal bandeira de Paulo Teles é “a restauração do respeito à instituição”. Ele sublinha que, se eleito, vai trabalhar para “eliminar questiúnculas internas e vai articular uma defesa real e efetiva das ações dos advogados. Meu objetivo é universalizar as ações da Ordem e unir todos os advogados”. Procede que o sr. pode conquistar o apoio de Leon Deniz? “Nós chegamos a conversar sobre a possibilidade de composição, mas ele optou por ficar ao lado de Lúcio Flávio de Paiva, provável candidato a presidente pelo seu grupo.” Paulo Teles avalia que, por uma questão de sobrevivência, os grupos liderados por Miguel Cançado e pelo presidente da OAB, Enil Henrique, “tendem a se unir”. O advogado afirma que sabe “estão conversando”. A questão, afiança, é a definição do nome do candidato. O desembargador aposentado frisa que não teme ser apresentado como candidato da “terceira via”. “O fato é que estou muito empenhado em articular a minha chapa.” Sustentando que “muita gente não participa da gestão da OAB há vários anos”, Paulo Teles assinala que, se eleito, vai “unir a categoria. O grupo atual está há mais de 20 anos no poder — superando o PT. É hora de mudar”. O presidente eleito gere a OAB por três anos, com direito à reeleição.

PT destaca Adriana Accorsi nas pílulas do partido; deve ser candidata a prefeita de Goiânia

Nas pílulas do PT, levadas ao ar na semana passada, o destaque foi a deputada estadual Adriana Accorsi. O que isto quer dizer? Quase tudo: a delegada de polícia, até pelo apelo do tema da segurança pública, deve ser a candidata a prefeita de Goiânia pelo partido. Adriana Accorsi é a aposta do paulo-garcismo e não é, ao contrário do que muitos políticos pensam, uma candidata fraca. A petista é articulada, tem vivência política — seu pai, Darci Accorsi, foi prefeito de Goiânia — e, last but not least, é bonita e de uma simpatia à toda prova. A exposição redobrada do nome e da imagem de Adriana Accorsi significa que o PT “descrençou-se” da aliança com Iris Rezende. A aliança, se houver, ficará para o segundo turno. Iris não quer a “Menina Accorsi”, como ele a chama, como sua vice, para não ter de assumir a defesa do prefeito Paulo Garcia.

Iris Rezende patrocina festa da Igreja Católica, o que sugere que planeja ser candidato a prefeito

Um fato tem chamado a atenção dos fiéis católicos: a festa da Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, a matriz de Campinas, gerida pelo padre João Otávio, que será realizada de 22 a 31 de maio, com quermesse e leilões, tem entre os patrocinadores o ex-prefeito de Goiânia Iris Rezende e família, o deputado federal Daniel Vilela, o deputado estadual Humberto Aidar e a vereadora Célia Valadão. O nome de Humberto Aidar e de Célia Valadão nos prospectos da igreja é fácil de explicar. O petista transmite a missa da igreja para a Rádio Difusora. Ele é católico e tem forte ligação com setores da Igreja Católica. Célia Valadão canta na igreja. O que explica o nome de Iris Rezende e Daniel Vilela? Primeiro, Iris já está em pré-campanha para prefeito da capital. Daniel Vilela está plantando para o futuro, pois pretende disputar o governo de Goiás em 2018 ou 2022.

Deputado diz que senador Cyro Nogueira pode exigir que o PP lance candidato a prefeito de Goiânia

Um deputado afirma que o presidente nacional do PP, senador Cyro Nogueira, pode exigir que o partido lance candidatos a prefeito em todas as capitais e em cidades que têm segundo turno. Em Goiânia, o vice-governador José Eliton prefere bancar Jayme Rincón para prefeito, seguindo os passos do governador Marconi Perillo.

Colemar Cardoso e Divino Eterno são apontados como Messi e Neymar de Guapó

Os ex-prefeitos Colemar Cardoso e Divino Eterno devem formar uma chapa única para disputar a Prefeitura de Guapó. Colemar deve ser candidato a prefeito. Divino Eterno talvez seja candidato a vice. É a chapa que a população chama de Messi e Neymar, quer dizer, com dois craques. Nas ruas, os eleitores brincam: “Precisamos deixar pelo menos 5% dos votos para o prefeito Luiz Juvencio”.

Iris Rezende: “Vou resolver o problema do transporte coletivo em 6 dias. No 7º dia, descansarei”

Candidato a prefeito de Goiânia, em 2004 e 2008, Iris Rezende disse que iria resolver o problema do transporte coletivo em seis meses. Dez anos depois, o problema permanece, e agravado. Por isso adversários dizem que, como candidato a prefeito em 2016, o peemedebista dirá: “Vou resolver o problema do transporte coletivo em seis dias. No sétimo dia, se Deus quiser, descansarei”.

José Nelto não disputa mandato de prefeito em Águas Lindas e pode bancar Geraldo Messias

O deputado José Nelto convidou o ex-prefeito Geraldo Messias (PP) para se filiar ao PMDB e disputar a Prefeitura de Águas Lindas em 2016. “Ele está estudando a proposta. Fui convidado para disputar, mas prefiro apoiar alguém da cidade.” O PMDB vai bancar candidato. “Se não for Messias, pode ser a ex-primeira-dama Maria Celeste ou o empresário Juraci da Tesoura de Ouro. O prefeito Hildo do Candango (PTB), desgastado, não vai ser reeleito. Vamos eleger o prefeito.”

Olier Alves deve substituir Sérgio Cardoso se este for para o TCM

Sérgio Cardoso deve ir para o Tribunal de Contas dos Municípios. E Olier Alves, especialista em organizar campanhas e na arte da articulação política, de ocupar o seu lugar no governo, na articulação política.

Denúncia contra Ronaldo Caiado, documentada, saiu de um gabinete poderoso do Senado

A teoria da conspiração sugere que a reportagem da “Folha de S. Paulo” que informa que o senador Ronaldo Caiado, do DEM, mantém funcionário em “desvio de função”, em Goiânia, teria sido plantada pelo ex-senador Demóstenes Torres. Ledo engano. Os detalhes sobre os funcionários indicados por Ronaldo Caiado — tudo organizado com extrema precisão — sugerem o óbvio: os dados saíram de um gabinete poderoso do Senado, onde, é claro, Demóstenes Torres não tem influência alguma. Nem acesso. Um senador amigo do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), que Ronaldo Caiado conhece muito bem, dias antes da reportagem ser publicada, na “Folha”, já comentava o assunto em Brasília. Uma teoria conspiratória, para ser crível, verossímil, precisa ter o mínimo de lógica.

Destruição de Ronaldo Caiado pode não ser positiva para a democracia

Ronaldo Caiado é um dos poucos políticos brasileiros que confrontam o petismo no campo político-ideológico. Isto não agrada muitos setores. Articular sua “destruição” pode não ser nada positivo para a democracia. Na média, trata-se de um político de valor, de muita coragem, posicionado. Não são muitos assim.

Candidato a prefeito tem de dizer: “Vou cuidar de Goiânia como cuido da minha casa”

Um dos mais gabaritados pesquisadores brasileiros, Gean Carvalho, dono do Instituto Fortiori, diz que Jayme Rincón tem o perfil pedido pelo eleitorado de Goiânia. “É gestor, ágil e tem discurso moderno. Se eleito, ninguém o ‘segura’ mais.” Gean Carvalho diz que, para o eleitorado, num primeiro momento, os políticos são apontados como “iguais”. Porém, aos poucos os eleitores vão identificando as diferenças. O que você recomendaria a um candidato a prefeito de Goiânia? “Que dissesse aos eleitores: vou cuidar de Goiânia como cuido da minha casa.”