Por Euler de França Belém

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Livro diz que Aristóteles Onassis mandou matar Bob Kennedy, o amante e ex-cunhado de Jackie

42890639O livro “Nêmesis — Onassis, Jackie O, e o Triângulo Amoroso Que Derrubou os Kennedy” (Intrínseca, 384 páginas, tradução de Bruno Casotti), de Peter Evans, é teoria conspiratória de primeira linha. Ao contrário dos seres sisudos, admito que o mundo seria mais triste sem uma boa teoria da conspiração para animá-lo e explicar aquilo que às vezes é inexplicável. O jornalista Peter Evans, sem apresentar informações convincentes, conta histórias do balacobaco — algumas não muitas novas, mas requentadas com certa mestria. Robert Kennedy e Jacqueline Onassis eram amantes? Há indícios de que sim (assim como Jackie e o escritor Philip Roth foram “namorados” por alguns dias). Mas a grande “fofoca” do livro, apresentada não como gossip, e sim como fato, é a história de que o armador grego Aristóteles Onassis mandou matar Bob Kennedy, quando este planejava ser o candidato do Partido Democrata a presidente dos Estados Unidos. Motivos? Onassis se sentia perseguido pelo irmão de John Kennedy e tinha ciúme da elegante Jackie. Evidências? Pra quê, se Onassis, numa conversa com uma amiga, admitiu que havia articulado o assassinato? O brasileiro Fernando Meirelles vai levar a história — muito boa, de fato, ainda que não seja fato — ao cinema. Luchino Visconti, diretor de “O Leopardo”, adaptado do romance “O Gattopardo”, do italiano Tomasi di Lampedusa, com sua expertise para retratar a decadência aristocracia, certamente adaptaria a história com excelência. Mas morreu em 1976 (não foi assassinado, acrescento, rápido). A história dos Kennedys e de Onassis tem a ver com ascensão e decadência. Os Kennedys eram plebeus que ruíram, por incrível que possa parecer, quando ganharam ares de aristocratas, embora, na verdade, fossem burgueses. Nobres pelo dinheiro do pai burguês Joseph Kennedy, um escroque ligado à máfia que o dinheiro, com o tempo, “limpou”, ainda que não inteiramente. John Kennedy na presidência dos Estados Unidos era tudo aquilo que o sábio Vito Corleone queria para o filho Michael Corleone, com o objetivo de limpar os negócios e a história da famiglia. A América, terra das oportunidades, constituiu a primeira aristocracia plebeia da história — os Kennedys, tão belos quanto destrutivos.

John Kennedy Toole escreveu obra-prima, não conseguiu editor e decidiu se matar

Escritor se matou, em 1969, aos 31 anos. Seu romance “A Confederacy of Dunces” foi publicado postumamente graças aos esforços da mãe e do filósofo Walker Percy

A vida política do país não passava pela coluna do jornalista Carlos Castello Branco

Frases de impacto chamam a atenção, chegam a convencer incautos, mas nem sempre são verdadeiras

Editora relança o clássico que denunciou totalitarismo da União Soviética e dos comunistas brasileiros

Livro de Osvaldo Peralva sobrevive como um relato vívido; e as ideias das esquerdas necrosaram

Editora Martelo lança edição primorosa de livro de poesia de Jamesson Buarque

Portento poético e editorial — Ao pegar o livro “Meditações”, do poeta Jamesson Buarque, a primeira reação foi, digamos, provinciana: “Nem parece livro editado em Goiás”. Na verdade, a edição equipara-se às da Companhia das Letras e, ainda mais, da Cosac Naify. O trabalho da editora Martelo — inclusive com uma sobrecapa que é um cartaz com poesia (é possível colocá-lo num quadro) — é um sopro de civilização nos tristes trópicos. Mas o must são as poesias de Jamesson Buarque, plenamente maduras e cultas (cultura absorvida, não pedanteria). Críticos qualificados vão dizer, se tiverem acesso à obra, que se trata de um dos grandes lançamentos do ano. O livro é um portento poético e gráfico-editorial. Não deverir circular apenas nas livrarias de Goiás.

Filme Estrada 47 trata a campanha da FEB na Itália com respeito mas sem ufanismo

O filme “Estrada 47”, de Victor Ferraz, sobre a participação dos brasileiros na Segunda Guerra Mundial, já saiu de cartaz. Uma pena. Trata-se de um filme que trata a Força Expedicionária Brasileira (FEB) com respeito mas sem ufanismo.

Livro examina crise americana de 2007 e diz que reformas para evitar outras débâcles não foram feitas

Uma crise econômica nos Estados Unidos acaba se tornando, no curtíssimo prazo, uma crise econômica do mundo. Porque a economia global gira em torno, em quase tudo, da economia do país governado pelo presidente Barack Obama. Tanto que a crise econômica e financeira americana de 2007 abalou os alicerces da economia transnacional. Por isso Martin Wolf, professor da Universidade de Nottingham e editor e colunista-chefe de economia do jornal britânico “Financial Times”, decidiu estudá-la com atenção redobrada. O resultado é o livro “As Transições e os Choques: O Que Aprendemos — e o Que Ainda Temos de Aprender — Com a Crise Financeira” (Companhia das Letras, 480 páginas, tradução de Otacílio Nunes Jr.). Martin Wolf diz que o mundo não está protegido e que novas crises, tão ou mais graves, ocorrerão nos próximos anos. Porque os governos não fizeram as reformas necessários. O economista Paul Krugman, Nobel de Economia, disse sobre o livro: “‘As Transições e os Choques’ é uma excelente investigação sobre como chegamos ao lamentável estado de coisas atual. As propostas de Wolf para melhorar a situação são valiosas e admiráveis”.

Jornalista lança biografia e diz que Geraldo Vandré não foi torturado pelos militares e que não é louco

Vitor Nuzzi lança uma biografia não-autorizada e desagrada o cantor-compositor de “Disparada” e “Pra não dizer que não falei das flores”

Jorge Kajuru está internado em Belo Horizonte. Problemas com cirurgia bariátrica

O jornalista e radialista Jorge Kajuru, possível candidato a prefeito de Goiânia pelo PRP, está internado num hospital em Belo Horizonte. “Mas ele está bem, não há nada de grave”, afirma o presidente do PRP, Jorcelino Braga. “Os grampos da cirurgia bariátrica soltaram e, por isso, Kajuru precisou ser internado”, afirma Braga.

Comentarista esportivo da Globo, Casagrande sofre infarto e é operado no hospital TotalCor

O ex-jogador de futebol, que já foi viciado em cocaína, passou por uma angioplastia

PSD de Anápolis recebe 300 novos filiados

O partido pode lançar candidato a prefeito, mas a cúpula planeja bancar nome consistente, não para competir, e sim para ganhar

Mestre pela Sorbonne, Gilvane Felipe se filia nesta sexta ao PSD de Vilmar Rocha e Thiago Peixoto

O historiador e gestor, ex-superintendente do Sebrae e ex-secretário da Cultura, vai coordenar a Fundação Espaço Democrático

William Bonner advertiu Maria Júlia? Não. Apenas pediu calma à esfuziante apresentadora do tempo

É mesmo muito difícil “controlar” talentos como o da jovem jornalista. O “tempo” ficou pequeno para ela e em muito pouco tempo

A jornalista Caroline Apple, do portal R7, diz que sofreu abuso sexual no metrô de São Paulo

Revelando coragem e derrotando preconceitos, a jornalista Caroline Apple, do portal de notícias R7, denunciou que sofreu abuso sexual na estação Brás do Metrô (linha 3, vermelha) de São Paulo na noite de quarta-feira, 27. Ela relatou que, no trajeto Bresser-Mooca, um homem “ejaculou” na sua calça. “Não notei nada até a porta estar prestes a se abrir e o barulho da movimentação intercalar com a respiração ofegante dele atrás de mim”, contou. “Foi quando meus pés tocaram a escada rolante que senti parte da minha calça esquentar. Quando coloquei a mão na minha calça notei que ela estava molhada. A palavra era nojo. Não dava mais tempo de descer, mesmo que minha vontade fosse pular da escola rolante que subia.” Um funcionário do metrô, que tentou localizar o suspeito, sugeriu, kafkianamente, que Carolne Apple deveria ter se manifestado assim que o fato aconteceu. “Não sou funcionária do Metrô para pensar em soluções para essa situação corriqueira, não sou paga para isso, mas pago a passagem, nada barata, para ir para minha casa ou trabalho tão apertada a ponto de um homem se masturbar, ejacular e ninguém ver. Minha calça vai pra máquina de lavar, mas e a minha dignidade?” A direção do Metrô admitiu que o funcionário agiu erradamente.

Circulação de jornal impresso surpreende e cresce nos primeiros quatro meses de 2015. Apesar da crise

“Os jornais impressos estão morrendo”. É o mantra dos que apostam na atração fatal exercida pelo jornalismo digital. Mas dados divulgados por “Meio&Mensagem” sugerem que os jornais estão resistindo bravamente e, ao contrário das previsões catastrofistas, estão crescendo. Os cinco maiores jornais do país em termos de circulação — “Folha de S. Paulo” (361.231 exemplares, circulação média, de janeiro a abril; alta de 6,4%), “O Globo” (320.374; alta de 3,7%), Super Notícia (314.766; alta de 1,7%), “O Estado de S. Paulo” (250.045; alta de 5,5%), “Zero Hora” (201.178; alta de 13%) — cresceram nos primeiros quatro meses de 2015, considerando a crise econômica e financeira, de maneira excepcional. Os dados foram comparados com os quatro primeiros meses de 2014. A circulação digital está crescendo. “44,6% da circulação total da ‘Folha’, por exemplo, em abril deste ano, foram por edição digitais. No ‘Globo’, a fatia do digital já corresponde a 37%”, registra o Portal dos Jornalistas. O ranking foi elaborado pelo IVC, que está mudando o nome de Instituto Verificador de Circulação para Instituto Verificar de Comunicação, com o objetivo e aferir também a audiência digital.