Por Euler de França Belém

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Maurício Noriega lança biografia de Rivellino, o duque da seleção de 1970

livroBrilhar numa seleção que tem um rei como Pelé, um príncipe como Tostão, um conde como Carlos Alberto e um visconde como Jairzinho não é nada fácil. Mas o duque Roberto Rivellino — 70 anos em 2016 — foi uma das estrelas dos jogos da Copa de Futebol de 1970, no México, que vi numa televisão preto e branco, com chuvisco e tudo, e ouvi pelo rádio, nas vozes impagáveis de Waldir Amaral e Jorge Curi. Dotado de forte personalidade, Rivellino cavou seu próprio espaço na seleção de 70 e jogou muito bem. Era tão bom quanto Jairzinho (um dos maiores jogadores da copa). A Patada Atômica também jogou muito bem no Corinthians — era chamado de Reizinho do Parque — e no Fluminense. Driblava, lançava e chutava com rara mestria. O jornalista Maurício Noriega publica “Rivellino” (Contexto, 208 páginas) para explicar um jogador que, embora excelente, é esquecido pelos biógrafos, que preferem pesquisar a vida de Pelé e até a de jogadores menoríssimos.

Justiça condena Facebook a indenizar executivo e empresa no Brasil

O Facebook passa a imagem que está acima da lei, pelo menos na maioria dos países. No Brasil não é mais assim. Como sua base fica nos Estados Unidos, é muito difícil processá-lo noutras nações. Mas, na semana passada, uma decisão do desembargador Alexandre Lazzarini, da 9ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo, mudou tudo. O portal Consultor Jurídico relata que o magistrado “confirmou sentença que condenou o Facebook Brasil a pagar indenização no valor de R$ 20 mil a uma empresa e seu executivo (R$ 10 mil para cada um) em razão da existência de perfis falsos na rede social. A empresa foi condenada, ainda, a remover as páginas e fornecer dados que permitam a identificação dos responsáveis pela criação das referidas contas, sob pena de multa diária de R$ 5 mil”. Justiça não aceitou o argumento de que o gerenciamento do conteúdo e a infraestrutura não são de responsabilidade do Facebook Brasil, e sim da matriz. O desembargador disse que o argumento é “cômodo” — “haja vista que a ré se apresenta como a fornecedora dos serviços no Brasil (teoria da aparência), participa do grupo econômico e figura como representante nacional do conglomerado de empresas”. O magistrado sublinha que o Facebook é responsável por aquilo que é publicado. “Todavia, a inexistência” do “dever prévio de controle não isenta o provedor de agir pautado pela boa-fé objetiva, princípio que impõe o cuidado de, tão logo ciente da existência de conteúdo ilícito, providenciar a sua remoção e disponibilizar os dados dos usuários responsáveis”, afirmou o desembargador.

Livro conta a vida de José Hamilton Ribeiro, um dos repórteres mais notáveis do Brasil

[caption id="attachment_44644" align="alignright" width="300"]José Hamilton Ribeiro: perdeu parte de uma perna no Vietnã, mas continuou descobrindo e contando o Brasil José Hamilton Ribeiro: perdeu parte de uma perna no Vietnã, mas continuou descobrindo e contando o Brasil[/caption] Jornalista é assim: adora ser repórter; mas, para ganhar um pouco mais, aceita cargo de editor (como se sabe, só há uma profissão em jornalismo: a de repórter; editor é cargo). O problema é que, quando se torna editor, deixa de ser repórter, quer dizer, jornalista; vira uma espécie de “gestor” e, burocrata, vai perdendo contato com a profissão, por isso irrita tanto os repórteres. José Hamilton Ribeiro é um dos poucos jornalistas brasileiros que, com 80 anos e 60 de profissão, prefere continuar como repórter — dos melhores, por sinal. José Hamilton Ribeiro ficou mais conhecido porque perdeu parte da perna esquerda ao fazer a cobertura da Guerra do Vietnã. Ele pisou numa mina. Aí acabou se tornando capa da revista na qual trabalhava, a “Realidade”, da Editora Abril. Na biografia (que ainda não li) “José Hamilton Ribeiro — O Jornalista Mais Premiado do Brasil” (Eko Gráfica, 260 páginas), do jornalista Arnon Gomes vai além da história do Vietnã, até porque sua vida profissional continua; é repórter do “Globo Rural”. Ao compor a biografia, Arnon Gomes perguntou a José Hamilton Ribeiro — a história está no Portal Imprensa — qual é sua reportagem mais marcante. Embora ganhador de sete prêmios Esso, o experimentado repórter não citou nenhum de seus textos mais celebrados, e sim “Coronel não morre”, a história do fazendeiro Chico Heráclio, de Limoeiro, em Pernambuco. Na quarta-feira, 2, na Série Repórter, organizada por Eliane Brum, Ricardo Kotscho, outro repórter notável, sugeriu que a reportagem está morrendo. José Hamilton Ribeiro admitiu que os jornais não abrem mais espaço para as grandes reportagens. Ele mencionou como exceções as revistas “Piauí” e “Brasileiros”. José Hamilton apresentou sua “fórmula da reportagem”: GR=[(BC + BF)] x [(T x T)n]. Ou seja, uma grande reportagem (GR) depende de um bom começo (BC) unido a um bom final (BF), combinado com trabalho (T) e talento (T), potencializados com a energia necessária (N).

Grupo Globo demite mais de 40 jornalistas, entre eles Cora Rónai e Marceu Vieira

[caption id="attachment_44636" align="aligncenter" width="620"]Cora Rónai e Marceu Vieira: vítimas da recessão do Globo | Fotos: reprodução / internet Cora Rónai e Marceu Vieira: vítimas da recessão do Globo | Fotos: reprodução / internet[/caption] O Grupo Globo vai demitir cerca de 300 funcionários (em janeiro mais de 100 já haviam perdido o emprego). Na lista estão 40 jornalistas, já afastados. Entre os jornalistas demitidos estão quadros competentes (são repórteres, editores, fotógrafos, designers, correspondentes no exterior e colunistas; alguns se tornarão pessoas jurídicas): Pedro Dória, Marceu Vieira (da coluna de Ancelmo Gois), George Vidor, Cora Rónai, Arnaldo Bloch, Helena Celestino, Mario Sergio Conti, Flávia Oliveira, Sérgio Ramalho, Ana Cláudia Costa, Bruno Amorim, Renata Malkes, Luísa Xavier, Débora Ghivelder, Luciana Froes, Aydano André Motta, Manya Millen, Maurício Fonseca, Pedro Motta Gueros, Allan Caldas, Hudson Pontes, Guilherme Leporace e Marcelo Piu, Márcio Coutinho, Maraca, Valquíria Daher, Adriana Oliveira, Bolívar Torres, Germano Oliveira, Tatiana Farah, Lino Rodrigues, Isabel De Luca, Fernando Eichenberg. O “Extra”, também do grupo, demitiu o editor de Economia, Clóvis Saint-Clair. Os suplementos “Revista da TV” e “Prosa” foram extintos. “O Globo” e o “Extra” também ficarão menores na área digital. Os motivos das demissões são, dada a crise, com a redução de publicidade, contenção de despesas e reestruturação dos jornais. Como notou o Portal dos Jornalistas, no domingo, 30, “O Globo” deu um destaque imenso à recessão, com título garrafal na primeira página, mas não mencionou, em nenhum espaço, que é uma de suas vítimas.

Cosac Naify lança contos completos de Liev Tolstói. Tradução é de Rubens Figueiredo

A Cosac Naify é responsável por um dos grandes lançamentos do ano. Em três volumes, com tradução (direta do russo) de Rubens Figueiredo, a editora publica, este mês, os “Contos Completos” (2080 páginas) de Liev Tolstói. Há autores que são grandes romancistas e contistas do segundo time. Há escritores que são ótimos contistas e romancistas de segunda linha. Não é o caso de Tolstói, que, no romance ou no conto, mantinha a qualidade num patamar de um “deus pagão”. A Cosac publicou também os romances “Anna Kariênina” e “Guerra e Paz”, as duas obras mais importantes do maior escritor russo, ao lado de Púchkin. As traduções são de Rubens Figueiredo.

Programação da Net sai do ar, demora a voltar e empresa atende mal seus clientes

NET-LOGO “Quem tem Net não tem programação de televisão em casa.” Esta poderia ser a propaganda da Net em Goiânia. As pessoas estão assistindo um filme e, de repente, perde-se o sinal. Quem tem paciência liga para a sede da empresa e uma gravação “informa” que o problema será resolvido apenas depois das 22 horas. O problema às vezes é resolvido após as 22 horas. Funcionários da empresa, em off, sugerem que os cabos da Net são muito velhos e precisam ser trocados, mas que falta dinheiro no caixa para a reformulação de suas linhas. No Setor Bueno, onde a Net vem sendo sistematicamente trocada pelo SKY — que sai do ar quando chove —, os clientes da empresa, embora não conformados, estão cansados de reclamar. O governo federal, com suas agências inoperantes, nada faz. O fato é que a Net não teme ninguém — muito menos seus clientes.

A morte de Aylan Kurdi sugere que a Europa, que explorou Ásia e África, precisa acolher os imigrantes

A morte do menino de 3 anos, que chocou o mundo, indica que a Europa deve criar uma política humanitária para receber aqueles que escapam de países africanos e asiátic

Morre Joel Rufino dos Santos, que usou a história para escrever ficção, diz Alberto da Costa e Silva

O escritor e historiador tinha 74 anos. Na ditadura, militou na Ação Libertadora Nacional (ALN)

Advogado do Pará morre em Goiânia durante I Olimpíada da OAB

Wandercley Raimundo da Silva Oliveira tinha 52 anos e deixa mulher e dois filhos

Ator e humorista Paulo Gustavo vai se casar com o médico Thales Bretas. Em dezembro deste ano

Apaixonados, a estrela de “Minha Mãe é Uma Peça” e o dermatologista vão organizar uma festa para 500 convidados

Prefeitos defendem Marconi para presidente da República

Políticos de Caiapônia e Palestina aproveitaram entrega de obras de rodovias para agradecer ao governador, considerado "republicano"

OAB-Goiás: Alan Ribeiro critica decisão de Enil Henrique e hipoteca apoio a Flávio Buonaduce

Fica-se com a impressão de que o presidente Enil Henrique está ficando sozinho ou perdendo o apoio das figuras mais expressivas

Psiquiatra apontado como “racista” é condenado pela Justiça do DF a pagar indenização de 50 mil reais

Heverton Octacílio de Campos Menezes disse que Marina Serafim dos Reis “deveria estar na África cuidando de orangotangos”

O Popular planeja demitir mais cinco jornalistas e contratar dez estagiários

O Grupo Jaime Câmara quer "atravessar" a crise com uma folha salarial enxuta

Superdotada de 13 anos forma-se em psicologia, está fazendo mestrado e já pensa no doutorado

Dafne Anaya aprendeu a ler e a escrever sozinha quando tinha pouco mais de 2 anos