Por Euler de França Belém

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Kajuru: Goiânia vai sediar centro de pesquisas doenças raras e Senado vai debatê-las

Como a presença de Michelle Bolsonaro e Regina Próspero, Senado vai debater as doenças raras no dia 23 de setembro

Aliados de Wilde Cambão sugerem que Diego Sorgatto “usurpa” evento que é da Alego e não dele

Pano de fundo do conflito é a disputa eleitoral de 2020. Diego Sorgatto será o principal adversário de Wilde Cambão, o candidato do prefeito Cristóvão Tormin

Pesquisa interna mostra que goianos aprovam rigor de Caiado na condução do governo

A sociedade civil goiana frisa que Caiado é um político e gestor que trabalha para cumprir aquilo que estabelece como meta

Desgaste de prefeito gera inflação de candidatos na cidade de Posse

Lista dos querem derrotar Wilton Barbosa: Demétrio Trabalho, Ivon Valente, Márcio Passos, João Adriano, Solange Valente, Gilvanice Pereira e Valci Baron

Evangélicos não querem Glaustin da Fokus na disputa pela Prefeitura de Aparecida de Goiânia

Os grupos evangélicos querem manter o evangélico Gustavo Mendanha no comando da prefeitura por considerá-lo agregador e eficiente como gestor

Coronel Adailton é cotado para disputar a Prefeitura de Anápolis pelo PSL

Há resistência ao nome do deputado estadual. Porque o partido tem dois pré-candidatos na cidade: o policial federal Humberto Evangelista e o empresário Edison Tavares

Vereador de Pirenópolis não recua e vai trocar PSDB pelo MDB pra disputar prefeitura

André Pio vai disputar a prefeitura possivelmente contra o prefeito João do Léo, que está desgastado por uma gestão rica em irregularidades e pobre em obras

Kajuru diz que Cristina Lopes será candidata a prefeita de Goiânia e não será pelo PSDB

É definitivo. Dra. Cristina não esperar Elias Vaz e vai disputar a prefeitura da capital. Pelo PDT de Flávia Morais ou pelo Podemos de José Nelto e Eduardo Machado

Aliados apontam Tenente Alessandro como “favorito” para prefeito de Abadiânia

Com a debacle provocada pela prisão de João de Deus, o prefeito José Diniz não está dando conta de administrar a prefeitura. Daí o surgimento de uma alternativa política [caption id="attachment_207476" align="aligncenter" width="620"] Tenente Alessandro: quer uma prefeitura investindo em obras, no ser humano e uma cidade super segura | Foto: Divulgação[/caption] A prisão do médium João de Deus produziu duas crises em Abadiânia. Primeiro, a comercial. A economia do município, sem sua principal atração, entrou em depressão. Segundo, o prefeito José Aparecido Alves Diniz, do PSD (mas a caminho do PP de Adriano do Baldy) viu a arrecadação do município cair e sua administração entrou em parafuso. Com a crise política, gerada pela crise econômica, uma alternativa política surgiu de imediato. Trata-se do Tenente Alessandro, que não tem filiação partidária, mas tende a se filiar ao PSL do deputado federal Delegado Waldir Soares ou ao PDT da deputada federal Flávia Morais. [caption id="attachment_207474" align="aligncenter" width="620"] Tenente Alessandro e o presidente Jair Bolsonaro: o provável nome do PSL para a disputa da Prefeitura de Abadiânia | Foto: Reprodução[/caption] Alessandro Silvério de Almeida é articulado e seus aliados acreditam que será capaz de derrotar José Diniz. O prefeito vai disputar a reeleição, mas, segundo políticos da cidade, nem seus aliados acreditam que será capaz de ser reeleito. Os eleitores querem “renovação” — o que Alessandro é, e José Diniz não é. É como se quisessem “esquecer” um passado que, de alguma maneira, “queima” a imagem local, nacional e internacionalmente. O tema da segurança pública, caro ao Tenente Alessandro, terá peso na eleição.

Pastor Gentil deve disputar a Prefeitura de Goiânia pelo Podemos ou pelo Patriota

Evangélicos têm dois senadores, Luiz Carlos do Carmo e Vanderlan Cardoso, e o deputado estadual mais votado. Agora querem eleger o prefeito da capital de Goiás

Crítica ao governo de Caiado deve ser responsável e não pode prejudicar Goiás

O tucano Fernando Henrique Cardoso sempre criticou a fracassomania. Os tucanos do Cerrado deveriam levar suas palavras em consideração

Livro resgata a história do romance de Sérgio Buarque de Holanda

O autor de "Raízes do Brasil" renegou seu romance "O Automóvel Adormecido no Bosque" e trocou a literatura pelos estudos de história

Goiás na biografia de Mário de Andrade escrita por Jason Tércio

O avô foi governador de Estado e o pai também trabalhou na Cidade de Goiás. Um médico goiano presenteou o escritor com um cocarzinho

Conciliação pelo alto das elites atua para derrubar a Operação Lava Jato?

Resta saber qual é o papel de Bolsonaro e ministros do STF na operação pra desmontar operação que pôs corruptos na prisão e obrigou-os a devolver dinheiro ao Erário

“Jornal Nacional” completa 50 anos e faz jornalismo responsável e equilibrado

Para melhorar o “JN” talvez seja adequado colocar dois blocos com analistas de política e economia As redes sociais não criaram os radicais excessivos, mas deram-lhe plataformas, de alguma maneira eficazes, para suas manifestações. Seria uma democracia quase direta em ação. De fato, as pessoas passaram a se manifestar mais — o que é democrático. Espaços livres — ou relativamente livres — foram abertos à exposição dos indivíduos, quase sem filtros e monitoramentos. Há vantagens, imensas — como a oportunidade de todos poderem apresentar suas opiniões —, e desvantagens, como o excesso de opinião não estribada em fatos, e sim, por vezes, em desinformação e, até, ressentimentos. Na média, porém, a “abertura” é mais positiva do que negativa. E é incontornável. [caption id="attachment_207401" align="aligncenter" width="615"] William Bonner, Cid Moreira, Sérgio Chapelin e Renata Vasconcellos: os tempos de ontem e  de hoje | Foto: Reprodução[/caption] Nas redes sociais e em blogs de direita e de esquerda, a TV Globo era e é xingada e achincalhada. O seu carro-chefe em termos de jornalismo, o “Jornal Nacional”, já recebeu variados tipos de crítica. Nos tempos do PT no governo, era visto como anti-petista pelo petismo. Nos tempos do presidente Jair Bolsonaro, é apontado, por seus aliados, como antigovernista. Como a Globo apoiou a ditadura civil-militar — era uma de suas partes civis —, fazendo um mea culpa tardio (deveria ter feito durante a ditadura), sua imagem de governista ficou cristalizada. Mas há anos a Globo vem deixando de ser governista e, por isso, faz um jornalismo crítico e posicionado — o que sugere uma comunicação anti-governo. Na verdade, faz jornalismo. E, como se sabe, jornalismo não agrada aqueles que estão no poder. [caption id="attachment_207402" align="aligncenter" width="620"] Cid Moreira e Sergio Chapelin: duas estrelas do Jornal Nacional | Foto: Reprodução[/caption] A crítica que se faz à Globo hoje não é mais verdadeira, pois a rede deixou de ser, há anos, o sorriso dos governos, do poder. Seus opositores mantêm a crítica feita no passado, deixando de admitir que houve uma mudança significativa do foco jornalístico. Além de ter se tornado crítica, mostrando tudo, a Globo radicalizou na abertura de espaço para denunciantes e denunciados. Por vezes, na sociedade do justiçamento — que a sociedade do espetáculo radicaliza —, incomoda o fato de a rede ouvir, com atenção e de maneira responsável, o lado que está sendo criticado. Mas está certa: todos devem ser ouvidos. Suspeitos e acusados têm direito a apresentar suas posições, mesmo se estiverem faltando com a verdade. O “Jornal Nacional”, ao completar 50 anos — meio século —, prova que está vivo. O “JN” faz um jornalismo factual, com os fatos “quentes” do dia. E faz isto muito bem. O que falta, mas aí o modelo teria de ser mudado, é um pouco mais de opinião para situar os telespectadores — que às vezes ficam meio “perdidos” com a quantidade excessiva de informações, na maioria das vezes desconectadas e divulgadas ideologicamente e de maneira mal-intencionada por sites e redes sociais. Uma análise equilibrada — por exemplo de um Demétrio Magnoli — pode esclarecer, de modo amplo, os fatos, contribuindo para informar o telespectador com mais qualidade e precisão. [caption id="attachment_207405" align="aligncenter" width="620"] Lillian Witte Fibe, Marcos Hummel (goiano de Catalão) e Berto Filho (falecido): o trio apresentou o Jornal Nacional | Fotos: Reproduções[/caption] A GloboNews, com o programa “Em Pauta”, faz um jornalismo de qualidade, com opiniões equilibradas e, em geral, diversificadas. Não se está defendendo que o “JN” copie o “Em Pauta”, porque os perfis são diferentes. Mas um pouco de opinião abalizada, sobretudo a respeito de fatos mais intrincados, poderia contribuir para deixar o telejornal mais denso. Eventualmente, William Bonner opina, porém mais em termos editoriais. William Bonner e Renata Vasconcellos são apresentadores equilibrados e emprestam credibilidade ao “Jornal Nacional”. Poderiam, insistamos, posicionarem-se um pouco mais sobre os fatos. Os dois são jornalistas, com formação adequada, e, ao contrário do que parece pensar militantes das redes sociais, não são meros ledores de notícias. William Bonner, além de excelente apresentador — seu ritmo é perfeito, e incomparável —, entrevista muito bem e é firme no enfrentamento com os poderosos, sem perder a civilidade. A equipe de jornalismo da Globo é uma das mais experimentadas do país e, por isso, sabe que algumas mudanças deverão feitas no “Jornal Nacional” — para que não chegue “envelhecido” aos telespectadores (as notícias estão sendo divulgadas intensamente, durante todo o dia, tanto na própria televisão quanto na internet). O tempo no “JN” é relativamente curto, por isso não há tanto espaço para opinião. Mas poderia acrescentar dois blocos de opinião. Renata lo Prete poderia comentar os fatos políticos do dia, com sua rapidez e profundidade habituais, e outro jornalista, talvez a precisa Monica Waldvogel, poderia analisar os fatos econômicos. Um terceiro bloco, que não precisaria ir ao ar todos os dias, poderia comentar as notícias internacionais. Guga Chacra (é competente, mas falta-lhe certa contenção) — ou o excelente Demétrio Magnolli — pode ser convocado para explicá-las. A Globo mudou... e você? Percebeu a mudança? Percebeu se você mudou ou se você não mudou?