Aliados de Wilde Cambão sugerem que Diego Sorgatto “usurpa” evento que é da Alego e não dele
01 setembro 2019 às 01h01
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Pano de fundo do conflito é a disputa eleitoral de 2020. Diego Sorgatto será o principal adversário de Wilde Cambão, o candidato do prefeito Cristóvão Tormin
Há uma verdadeira política em Luziânia, maior cidade do Entorno de Brasília. O prefeito Cristóvão Tormin, do PSD, completa, em 2020, oito anos de poder e quer fazer o sucessor. O nome que está colocando para sua sucessão é o do deputado estadual Wilde Cambão, do PSD. A oposição está se agrupando em torno do deputado estadual Diego Sorgatto, do PSDB (a caminho do DEM). Entre seus apoiadores estão o deputado federal Célio Silveira, do PSDB, ex-prefeito da cidade, e o ex-deputado federal Marcelo Melo, do DEM.
Dada a competição renhida quase tudo é motivo para conflito. Recentemente, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, do DEM, esteve no município e postou-se ao lado de Diego Sorgatto — que é seu aliado na região. Partidários do parlamentar chegaram a vaiar Cristóvão Tormin, observados tanto por Ronaldo Caiado quanto por Diego Sorgatto.
No sábado, 31, ocorreu outro conflito. Um evento do programa Alego Ativa, da Assembleia Legislativa, foi marcado para Luziânia e levado, por Diego Sorgatto, para o Jardim Ingá — um distrito com aproximadamente 100 mil habitantes. Segundo aliados de Cristóvão Tormin, o deputado Sorgatto, agindo em nome da Alego, não aceitou o apoio da prefeitura e teria assumido o controle de tudo. Ante o caráter supostamente exclusivo do evento, Cristóvão Tormin e Wilde Cambão decidiram não comparecer. Comenta-se, entre os partidários de Sorgatto, que o prefeito sempre procura exclui-lo de qualquer evento.
No caso, está se dando o que se convenciona chamar de chumbo trocado.