Por Elder Dias

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Tradução para o inglês à altura do clássico de Guimarães Rosa está a caminho. Mas depende de um mecenas

A australiana Alison Entrekin se incumbiu, ela mesma, de conseguir um financiador para um trabalho estimado para durar cinco anos – 12 vezes mais do que um romance “comum”

Kajuru “desaparece”, volta dois dias depois e usa caso para extrapolar em busca de mídia

[caption id="attachment_70302" align="alignright" width="620"]Reprodução Reprodução[/caption] Que o radialista e apresentador Jorge Kajuru sempre preferiu o estardalhaço a usar sua grande competência de comunicador de forma mais assertiva, isso ninguém que o acompanhe tem dúvidas. Que é grande sua capacidade de ser polêmico e gerar fatos que, muitas vezes, não são mais do que factoides, da mesma forma. Também não são gratuitos ou “pura perseguição” os muitos processos de que foi alvo. Mas a notícia de seu “desaparecimento”, na semana passada, foi, até para um “exagerado” como ele, um ponto fora da curva. No sábado, 2, um alerta desesperado no Twitter, por parte de sua produção, denunciava seu sumiço desde a tarde daquele dia e pedia socorro . Na manhã da segunda-feira, 4, Kajuru reassumia seu perfil na rede social fazendo agradecimentos a apresentadores de TV e dizendo que iria prestar esclarecimentos à polícia e ao Ministério Público, colocando-se, mais uma vez, na condição de perseguido político. Algumas pessoas costumam deduzir que alguém com o histórico de Jorge Kajuru, se desaparece, significa automaticamente que foi alvo de uma execução, sequestro ou algo similar. Ocorre que, apesar de casos esporádicos de crimes contra a opinião, como o terrível assassinato do radialista Valério Luiz — fato que completou quatro anos na terça-feira, 5, ainda sem julgamento dos réus em primeira instância —, o Brasil é hoje um Estado mais civilizado, em que se busca resolver as diferenças cada vez menos à bala e mais nos barras dos tribunais. Kajuru armou essa situação? É uma possibilidade. Pode ter ocorrido, realmente, alguma ameaça ou intimidação física? Também existe essa chance, mas pelo desenrolar dos fatos e tratando do perfil do protagonista, é algo bem remoto. O fato é que, ao término da semana passada, nem a polícia nem o Ministério Público sinalizaram ter recebido a visita do comunicador. Ou, se receberam, não houve, desta vez, estardalhaço de nenhuma parte. Nem da própria “vítima”: na sexta-feira, 8, o apresentador publicou que tinha viajado “sem rumo”, dizendo-se “alertado” por amigos “dos riscos de ficar em Goiânia”. Mas, ao longo dos dias depois de seu “reaparecimento”, não deixou explicações nas redes sociais sobre o que teria falado (ou mesmo se teria falado) às autoridades.

TV Anhanguera e a crase que furtou a atenção da notícia

[caption id="attachment_70298" align="alignright" width="620"]Reprodução Reprodução[/caption] A pauta da matéria era sobre veículos furtados ou roubados em Goiânia. Mas no “Jornal Anhan­guera – 2ª Edição” da segunda-feira, 5, o que “roubou” a atenção da audiência — ou pelo menos daquela audiência atenta às normas gramaticais — foi a presença de um acento grave antes de uma palavra craseada. De gênero masculino. Na arte (foto) que foi ao ar para mostrar a evolução da criminalidade lia-se “de janeiro à junho de 2015”. Uma desatenção tão “grave” quanto o acento, e que é mais comum do que se pensa no jornalismo — e infelizmente “cada vez” mais comum. Na verdade, a crase de fato não é o sinal (acento grave), mas o fato — a fusão ou contração de duas vogais. O acento grave apenas indica a presença da crase. Uma das formas de perceber a existência de uma crase é trocar o substantivo feminino por um equivalente masculino e ver se cabe um “ao” no lugar de “à”. Quando a palavra não tem gênero ou é do gênero masculino — caso de “junho” ou de qualquer outro mês —, nem se deveria entrar em discussão. Muito menos aparecer na tela da TV. Durante anos, um colega jornalista era especialista em crasear a expressão “a partir”. Seu tradicional “à partir” dava bastante trabalho a seu editor de Esporte em um diário de Goiânia, apesar dos constantes puxões de orelha.

Ao mostrar como as Olimpíadas revolucionaram Barcelona, canal de esportes toca na ferida carioca

O especial “Volta Olímpica”, apresentado pelo canal fechado Sport, da Globosat, mostrou o que os Jogos Olímpicos fizeram com a cidade espanhola, que sediou o evento em 1992. O programete começa com o repórter Felipe Diniz apresentando Barceloneta, uma praia de cinco quilômetros de extensão que nasceu com as Olimpíadas. Antes dos anos 90, o local era inacessível, tomado por uma linha de trem, além de fábricas e galpões que compunham a paisagem. Jornalismo esportivo bem feito traz, também, informação além do esporte. No caso, a série especial do Sportv, fazendo o contraponto com as edições antigas dos Jogos, deixa claro aos brasileiros mais críticos a baixa qualidade dos investimentos realizados e as escolhas erradas que fizeram os organizações da Rio 2016. Dois anos depois da Copa do Mundo, o Brasil está passando novamente por um acontecimento mundial da mais alta importância sem que tenha feito disso um motivo para se transformar, de alguma forma. O legado não será nada muito além de algumas conquistas pontuais, como o acréscimo na mobilidade urbana. Nada que impeça ou justifique episódios vergonhosos, como a queda de um trecho da Ciclovia Tim Maia, por uma onda do mar — o que causou a morte de duas pessoas — e a admissão do fracasso total na limpeza da Baía de Guanabara, cuja revitalização plena era um dos principais compromissos assinados para receber as Olimpíadas.

Manifestações de ouvintes de rádio assustam pelo ódio das mensagens

Algumas rádios da capital, como a Difusora Goiânia (640 AM) e a Interativa (94,9 FM) conservam a tradição de dar a voz a seus ouvintes. Mas o clima de tensão entre correntes políticas, principalmente com questões envolvendo a Operação Lava Jato e o impeachment da presidente (agora afastada) Dilma Rousseff (PT), tem tornado o que era para ser uma via democrática de liberdade de expressão em palanques de ódio. Quem possui o mínimo de bom senso tem feito algumas reflexões sobre o crescimento desse tipo de discurso, que contém opiniões como “bandido bom é bandido morto” e “alguém poderia fazer um favor ao Brasil e explodir o Congresso”. No caso, o “problema” não está nos veículos de comunicação, mas nos próprios ouvintes, que se sentem animados a, cada vez mais, reproduzir opiniões que trocam completamente a razão por um sentimento de crença absoluta na própria verdade. A dialética se perdeu em algum lugar e, sem ela, não se pode construir qualquer debate que mereça ser chamado assim.

Frigorífico causa incômodo à população da região noroeste de Goiânia

Instalações da JBS se encontram há décadas entre os setores Jardim Nova Esperança e Finsocial, mas ainda causa muitos transtornos aos moradores vizinhos

Eleitores dizem que Goianira tem um prefeito, Miller, e um quase-prefeito, Carlão

O ex-prefeito Carlão Oliveira não gosta de oba-oba. Mas os eleitores dizem que em Goianira há um prefeito, Miller Assis (PSD), que todos querem defenestrar, e um quase-prefeito, que todos querem pôr no “paço” municipal o mais rápido possível. Trata-se de Carlão.

Aparecida de Goiânia, a cidade “difícil” que traz desafios que não são para qualquer gestor

Um lugar cuja população aumentou mais de 12 vezes em 35 anos e dobrou nas últimas duas décadas não pode ser para amadores. Necessidade de interlocução com os vizinhos é vista como fundamental

Embargo do Nexus prova como o funcionamento das instituições pode salvar uma cidade

Imprensa, setores organizados da sociedade — como o CAU-GO —, Ministério Público e Poder judiciário fizeram um trabalho conjunto que resultou em vitória diante de uma importante e difícil batalha

Goiânia Tattoo: evento traz 90 tatuadores de todo o País

Capital se movimenta pela terceira vez para a Convenção Goiânia Tattoo, com atrações diversas para as diversas faixas etárias

Cultura do estupro: quem bebe cerveja e faz xixi sentado depois?

A bifurcação dos caminhos de um menino alemão e um brasileiro em relação ao mundo feminino começa já com a forma com que é exposto a simples comerciais de bebida

Na gestão que priorizaria a sustentabilidade, surge uma cidade para o sustento do setor imobiliário

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“O Brasil não se preparou como deveria para a Olimpíada em casa”

Em Goiânia para fazer palestra, o maior ídolo do basquete do País criticou políticos e dirigentes esportivos, falou de corrupção e superação de dramas e disse que sem esforço não teria conseguido nada

Bicicleta trafega pela ciclovia da Avenida Universitária, a primeira construída em Goiânia | Foto: Fernando Leite/ Jornal Opção
Goiânia precisa aprender a gostar de bicicletas para sobreviver como cidade

Uma cidade com menos carros e mais bicicletas nas ruas não tem como ser uma cidade pior

Impasse no caso BBom deixa 145 mil pessoas à espera de solução para encaminhar suas vidas

Enquanto o Ministério Público Federal insiste que o empreendimento se trata de prática de pirâmide, como ocorreu com a Avestruz Master, proprietário reafirma lisura de seu negócio e lamenta transtorno na vida de clientes e franqueados