Por Editor

Encontramos 712 resultados
José Eliton prestigia inauguração da UBS Centro, em Trindade: “Jânio Darrot é um dos melhores prefeitos do Brasil”

Vice-governador prestigiou inauguração de nova unidade básica de saúde, uma de quatro obras entregues pela gestão municipal em uma semana

Cinco fábulas politicamente incorretas

A onça levou a vaca até um banquete onde essa onça havia conseguido pegar uma paca, um cavalo e um bezerro. Mas aí um enorme tronco caiu bem em cima da onça, deixando o banquete todo para um urubu (trecho da fábula “A Vaca e a Onça”)

Simone, Edwarda ou por uma aprovação ilimitada da vida na obra de Georges Bataille

Se o laço que sustenta as relações comuns extrai sua força coesiva da estabilidade conferida por ele aos seres que ele liga entre si, o laço que liga Simone e Edwarda aos seus, é inteiramente pulsional: um laço que tem sua origem e seu fim no corpo vivo, um laço que é menos identidade do que intensidade

«Baudelérias»: novas traduções dos poemas de Charles Baudelaire por Wladimir Saldanha

Charles Baudelaire (1821-1867) é um dos poetas mais traduzidos para o português. Wladimir Saldanha, poeta e tradutor, percebeu, entretanto, que as traduções vindas a lume até agora não levaram em conta o tom prosáico e, não raro, humorístico presente nos versos do poeta francês. A proposta das «Baudelérias» é tornar tais características evidentes

“Teremos um Daia cada vez com mais indústrias e uma Anápolis com cada vez mais empregos”

Prefeito diz que anapolinos voltaram a ganhar poder diante do governo estadual e banca a questão da água como ponto prioritário de sua gestão

Vazamento de informação sigilosa tem o objetivo de aumentar poder das denúncias e antecipar culpados

Linguagem do conflito entre o ministro Gilmar Mendes e o procurador-geral Rodrigo Janot “esconde” uma verdade: a famosa lista que empolga a mídia ainda não contém culpados

“José Eliton é o nome jovem que temos para reformular o Tempo Novo”

Novo presidente da Assembleia Legislativa destaca o crescimento do Estado com Marconi à frente e diz que vice-governador tem tudo para revitalizar o projeto da base aliada

Acordão pode criar fundo bilionário para financiar campanhas de políticos

No momento em que o governo Temer faz um ajuste fiscal rigoroso, políticos, como o lavajateiro Romero Jucá, propõem a criação de um fundo misto, público e privado, para bancar campanhas eleitorais

“A Saneago não será uma Celg, é muito mais conveniente como estatal”

Presidente da empresa ressalta seu papel estabilizador como motivo para ficar sob gerência do poder público e garante que cumprirá todas as metas de expansão de água e esgoto

Jogo político para 2018 começou e é incontornável, mas recuperar a economia é mais relevante

Temer, Lula, Marina, Alckmin, Bolsonaro, Eliton, Daniel e Caiado estão de olho na disputa do próximo ano. Mas, para a sociedade, o crescimento da economia é mais importante

Instabilidade política pode travar recuperação econômica do Brasil

Há sinais de que a economia começa a se movimentar, com novos investimentos, mas, se o governo de Michel Temer for afetado pela Lava Jato, tudo vai por água abaixo

“Estou certa de que encontramos nas OSs a forma de gestão mais avançada para as escolas”

Titular da Seduce diz que está convencida de que as organizações sociais serão um sucesso e melhorarão tanto a vida de professores como a de alunos da rede estadual

Festival de Berlim chega ao fim. Conheça os vencedores dos Ursos de Ouro e Prata

Festival, que teve recorde de filmes brasileiros participantes, terminou sem nenhum prêmio para o Brasil, que novamente usou festivais internacionais para protestos [caption id="attachment_87613" align="aligncenter" width="620"] "Sobre Corpo e Alma", da cineasta Ildikó Enyedi, venceu o Urso de Ouro de melhor filme[/caption] Rui Martins Especial para o Jornal Opção, de Berlim O estranho filme húngaro "Sobre Corpo e Alma", da cineasta Ildikó Enyedi, no qual um homem e uma mulher têm o mesmo sonho, embora não se conheçam e só trabalhem no mesmo lugar, ganhou o Urso de Ouro de melhor filme no Festival Internacional de Cinema de Berlim. Os sonhos ocorrem numa floresta. Maria, controladora da qualidade da carne bovina e da presença de gordura num matadouro moderno, sonha ser um alce fêmea; Endre, o patrão do matadouro sonha ser o alce macho. [relacionadas artigos="87126, 87441, 87225"] Essa coincidência de relações entre eles e o casal de alces intriga uma psicóloga, que descobre que ambos sonham a mesma coisa — uma atração entre os animais, que se aproximam, mas não copulam. Informados pela psicóloga, ambos passam a se perguntar sobre os sonhos da noite anterior, se aproximam e chegam a dormir no mesmo quarto, a pretexto de conferir os sonhos. Maria tem tudo de uma mulher fria, solitária, que, mesmo na cantina, procura ficar só para comer. Tem tudo de uma frígida, que vê pornografia por curiosidade e não para se excitar. Endre procura entrar nesse mundo frio e reservado. Esse mesmo tema de mulher frígida ou com problemas de relacionamento sexual surgiu no filme romeno "Ana Meu Amor", revelando ser provavelmente uma consequência do isolamento das pessoas na sociedade moderna. O Urso de Prata do Grande Prêmio do Júri foi para o filme do cineasta franco-senegalês Alain Gomis, "Félicité", nome de uma mulher congolesa em Kinshasa, que canta num bar e cujo filho motoqueiro sofre um acidente e perde uma perna. Entre cantos e músicas, perda de emprego, falta de dinheiro para tratar do filho, Félicité, cujo nome quer dizer felicidade, se mantém forte, decidida, lutadora, social e exuberante, nada tendo a ver com a Maria apagada e fria do filme Urso de Ouro. O terceiro prêmio pela ordem de importância, é o Urso de Prata Prêmio Alfred Bauer para filmes que trazem alguma inovação. No caso, o filme da polonesa "Agnieszka Holland", cujo título "A Pista" consiste numa trama entre policial e naturalista, envolvendo uma engenheira aposentada, Duszejko, vivendo numa região montanhosa perto da fronteira com a República Checa. Vidrada em astrologia, ela garante poder dizer a data de sua morte, com base na data do seu nascimento e signo astral. Bem na moda, ela é vegetariana e não suporta temporadas de caçadores, carnívoros em geral e muito menos quem mata cachorro para medir a pontaria. Por isso, fotos de caçadores com seus troféus podem se transformar num guia para assassinatos em série, cometidos discretamente e de maneira orgânica e biológica. O Urso de Prata de melhor direção foi para o filme o "Outro lado da Esperança", dirigido pelo finlandês Aki Kaurismaki, no qual o papel principal é de um sírio clandestino acolhido por um dono de restaurante, enquanto a Finlândia se alinha entre os países sem solidariedade. O Urso de Prata de melhor interpretação feminina foi para a coreana Kim Min-hee, no filme "Sozinha de Noite na Praia", de Hong Sangsoo. O Urso de Prata de melhor interpretação masculina foi para Georg Friedrich, no papel de um pai numa viagem pelas montanhas desertas norueguesas, junto com o filho que o detesta por ter se separado da mãe. Filme "Noites Claras", de Thomas Arslan. O Urso de Prata do melhor roteiro foi para Sebastian Lelio e Gonzalo Maza, pelo filme transgênero "Uma Mulher Fantástica", de Sebastian Lelio, com a transsexual Daniela Vega. O Urso de Ouro para o melhor curta-metragem foi para o cineasta português Diogo Costa Amarante com o filme "Cidade Pequena". O filme "Pendular", de Julia Murat, ganhou o prêmio da crítica internacional FIPRESCI. Como previmos, os filmes brasileiros não ganharam nenhum prêmio, nem os oficiais dos júris independentes. Depois das manifestações político-partidárias em Cannes, Locarno e agora em Berlim, fica nossa sugestão para os cineastas e atores brasileiros suspenderem essas iniciativas que vão se tornando ridículas e, se continuarem, acabarão virando piada. Deixem o manifesto, as faixas e os slogans para quando o filme ganhar algum prêmio, não antes. Não utilizem pretextos políticos para chamar atenção sobre seus filmes. Rui Martins esteve em Berlim, convidado pelo Festival Internacional de Cinema

Festival de Berlim prova não ser só para filmes de arte e encerra principal mostra com o blockbuster “Logan”

Com extrema violência, filme fez críticos dizerem que não levariam seus filhos [caption id="attachment_87443" align="aligncenter" width="620"] Hugh Jackman volta ao papel que o consagrou e diz ter gostado deste que será seu último filme como Logan, o Wolverine[/caption] Rui Martins Especial para o Jornal Opção, de Berlim No Festival Internacional de Cinema de Berlim não há só filmes de arte. Desta vez, foi um blockbuster (filmes de alto custo de produção e rendimento destinados ao grande público) americano que encerrou a principal mostra, a da Competição Internacional, mas sem dela participar. "Logan" é o terceiro filme da série criada e dirigida por James Mangold, especialista em super heróis. Tem um enorme sucesso de bilheteria, principalmente junto ao público jovem, tanto que o cinema exibido para a crítica e a sala reservada para a coletiva ficaram lotados. [relacionadas artigos="87301, 86888"] O filme mostra Logan, um mutante dotado de extraordinária força e resistência, mas vivendo, na maturidade, uma vida comum de chofer de táxi e ligado ao álcool. Embora não tendo pretensões políticas, o filme mostra algumas coincidências. É uma mexicana que vai pedir ajuda a Logan, pois uma adolescente, Laura, está ameaçada e deve ser levada para a fronteira com o Canadá. Laura é mutante, também com capacidades especiais, uma verdadeira arma de guerra. Perto da fronteira canadense vive um grupo de adolescentes com os mesmos poderes, criados pelo mesmo programa, e agora ameaçados de extinção. O filme, já destinado nos EUA a um público maior de 18 anos, tem cenas de grande violência, o que levou um dos críticos a afirmar que não levaria sua filha para ver, criando um certo constrangimento. Ao mesmo tempo, diante da presença de adolescentes que participam das lutas e mortes, perguntou o crítico como James Mangold via o uso de atores menores em filmes de extrema violência. Mangold argumenta que, embora a limitação da idade dos espectadores para maiores de 18 anos, limite também a bilheteria, tem um efeito positivo: o realizador e sua equipe podem fazer o filme com maior liberdade, sem a preocupação do que poderia causar tal cena de violência numa criança menor. Em outras palavras, essa preocupação com cenas de violências passa a ser dos pais, ele tem outra preocupação: a de fazer um bom filme do gênero. Quanto às crianças participando do filme, Mangold disse não se confundir as cenas do cinema com o visto no local das filmagens. A percepção é outra e, nas pausas de filmagens, as crianças eram tratadas com a maior atenção e afeto, tendo havido muitos jogos e entretenimento nas longas pausas sem entrar em cena. O ator Hugh Jackman (Logan) desconhece esse tipo de preocupação, pois afirma que ao chegar aos 80 anos, irá dar aos seus netos esse terceiro filme da série por considerá-lo o melhor e o mais bem acabado. Para ele, as histórias de super heróis são uma maneira de se sair do cotidiano humano. Mangold contou ser um viciado em histórias em quadrinhos desde a adolescência, fontes de inspiração para seus filmes. Rui Martins está em Berlim, convidado pelo Festival Internacional de Cinema

Maior contribuição de “Joaquim” é mostrar o esquecido papel do negro na história do Brasil

Filme de Marcelo Gomes não encontrou o desejado ouro no Festival de Berlim, mas deu uma contribuição importante ao resgatar a figura do negro na história brasileira [caption id="attachment_85634" align="aligncenter" width="620"] "Joaquim" mostra com clareza que o negro participou ativamente da revolta contra Portugal[/caption] Rui Martins Especial para o Jornal Opção, de Berlim Joaquim, o personagem principal do filme brasileiro no Festival Internacional de Cinema de Berlim, não achou o ouro tão desejado pelo colonizador português. Marcelo Gomes, o realizador, também não. Mas o filme tem um filão precioso: o de incorporar a presença negra, no relato do episódio histórico daquela que seria a primeira tentativa de rebelião contra Portugal. [relacionadas artigos="87301, 87225"] Geralmente, quando se fala em libertação brasileira da colonização portuguesa, são esquecidos os escravos, submetidos tanto aos portugueses quanto aos brasileiros da elite branca em formação. Ao criar a figura imaginária de Preta, a mulher por quem se apaixonara Joaquim, Marcelo Gomes, criou na condição da escrava que  Joaquim não podia comprar o fator detonador da revolta de Tiradentes. Como costuma ocorrer, as explicações e mesmo um certo debate do realizador com a crítica, na tradicional entrevista coletiva posterior à exibição do filme, completaram a compreensão de alguns aspectos da nossa colonização, não muito claros no filme. Durante algumas dezenas de minutos, o filme se perde no garimpo do ouro, tornando-se mesmo um documentário desnecessário. Marcelo Gomes, na apresentação do filme, descreveu a colonização portuguesa com uma das piores, provocando explicações contrárias de um crítico de origem eritreia, que enumerou os excessos cometidos pelos italianos contra as populações africanas. A própria produtora portuguesa e um crítico português reagiram contra à má catalogação dos colonizadores portugueses. Na verdade, não existiram bons ou menos maus colonizadores, tanto espanhóis, holandeses, ingleses, italianos como franceses tratavam os colonizados como seres inferiores, igualando-se, embora de maneiras diversas, nas suas políticas e crueldades. Convido o leitor a ouvir o anexo em MP3, de minha declaração e da resposta de Marcelo Gomes, durante a entrevista coletiva sobre a participação do negro no processo da independência brasileira: [playlist images="false" artists="false" ids="87379"] Rui Martins está em Berlim, convidado pelo Festival Internacional de Cinema