Por Dock Júnior

[caption id="attachment_135923" align="alignleft" width="620"] Foto: Leonardo Sá/Agência Senado[/caption]
A minirreforma eleitoral de 2017 não atingiu, a princípio, os objetivos primordiais. É que ela ainda permite aquilo que popularmente se convencionou classificar como “samba do crioulo doido”, onde as ideologias partidárias são totalmente descartadas. O que se vê nas campanhas proporcionais e majoritárias é a prevalência da máxima “farinha pouca, meu pirão primeiro”.
Essas condutas, nada republicanas, que deixam os eleitores perplexos e sem saber quem está com quem trazem uma espécie prostituição eleitoral. Longe de observar ou obedecer as decisões partidárias, na ampla maioria das vezes, por dinheiro ou interesses escusos, os candidatos a deputados estaduais e federais se aliam a postulantes ao Senado ou ao Palácio Araguaia que pertencem a chapas adversárias.
O MDB, por exemplo, é um dos mais perdidos nessa história. Escanteado após a cassação do ex-governador Marcelo Miranda, a sigla é tratada por todos como aquele tio rico, mas com uma doença incurável e contagiosa. Todos querem a herança (fundo partidário e tempo de TV), mas ninguém quer permanecer ao lado do de Miranda nas horas mais difíceis.
Os “modebas” de carteirinha não sabiam e ainda não sabem quem são os piores inimigos: o ex-prefeito Carlos Amastha que cansou de destilar o seu veneno contra Marcelo Miranda, o governador Carlesse, que assumiu criticando, e muito, a gestão estadual emedebista ou o PT, de quem foi parceiro há muitos anos, mas que teve a relação abalada em todos os Estados após a ascensão Michel Temer (MDB) à Presidência.
O certo é que o MDB se encaixou, aos trancos e barrancos, na chapa do outrora inimigo Carlos Amastha, mas a relação se assemelha ao roteiro daquele famoso filme “Dormindo com o Inimigo”, ou seja, eles apenas se toleram.
Os deputados estaduais araguainenses Jorge Frederico e Elenil da Penha, ambos do MDB, por exemplo, em recente reunião pública na cidade de Araguaína, declararam apoio a César Halum (PRB), candidato a senador na chapa de Mauro Carlesse (PHS). “Fizemos essa manifestação em apoio ao senador César Halum. Nos envolvemos com sua campanha e convido todos vocês a se envolverem também, pois estamos confiantes na vitória dele”, disse o primeiro parlamentar, enquanto o segundo, enfatizou que “esse é um projeto em prol de Araguaína, da região Norte e do Tocantins. "É preciso que nós tenhamos consciência de que precisamos eleger o nosso senador César Halum.”
No mesmo ato, o presidente da Câmara Municipal de Araguaína, vereador Gipão (PR), também destacou seu apoio: “Estamos caminhando e vamos eleger César Halum, porque precisamos de Araguaína e do Tocantins sempre fortes no Senado Federal para ajudar o Governador a ter governabilidade”. Ora, esses companheiros e correligionários não deveriam estar pedindo votos para os senadores Vicentinho Alves (PR) ou Ataídes Oliveira (PSDB), componentes da chapa encabeçada por Amastha?
A desculpa esfarrapada de todos eles é que neste pleito serão eleitos dois senadores e, por isso, é possível o apoio concomitante a outro candidato. A explicação faria sentido, se a chapa não possuísse outro candidato ao mesmo cargo, o que, verdadeiramente, não é o caso.
O caso relatado é apenas um exemplo. Há vários outros, como dos deputados estaduais Stalin Bucar (PR), Olyntho Neto (PSDB) e Luana Ribeiro (PSDB), que registraram suas candidaturas na chapa de Amastha, obedecendo às ordens do partido, mas que defendem a gestão humanista e pedem votos para Carlesse a ponto de Amastha ter insinuado que os R$ 500 mil apreendidos com o irmão Olyntho, em Araguaína, fizessem parte de um suposto caixa dois da campanha do governador.
Há outros balaios de gatos, como o fato da prefeita Cínthia Ribeiro (PSDB) declarar apoio ao candidato ao senado Eduardo Gomes (SD), preterindo o postulante da sua própria sigla, Ataídes Oliveira. Tal conduta foi severamente criticada pelo vereador oposicionista, Rogério Freitas (MDB): “Declarar apoio às vésperas da eleição é um tanto quanto oportunista e covarde. Covardia com o partido, o PSDB, e com o candidato que ela fingiu apoiar até aqui”.
Já o candidato a deputado federal Tiago Andrino (PSB), tido como o protegido de Amastha, não é visto pedindo votos para os senadores da sua chapa. Contudo, tem sido flagrado com militantes e correligionários que pedem votos para o candidato ao senado Irajá Abreu (PSD), do qual ele também é simpatizante, mas cujo registro de candidatura se deu na chapa de Marlon Reis (Rede).
E o que dizer, por fim, da vereadora da capital, Vanda Monteiro (PSL), candidata a deputada estadual que deseja que os louros e a fama do candidato a presidente de seu partido, Jair Bolsonaro, lhe rendam frutos, mas nem pensa em pedir votos para o candidato a governador César Simoni (PSL)? A parlamentar também é uma daquelas que pedem votos para Carlesse e para senadores componentes de outras chapas.
Enfim, o modelo político brasileiro está esfacelado, combalido e jogado à própria sorte. Não há respeito por ideologias ou formas de pensamento, apenas o poder interessa. É necessário que os novos componentes do Congresso Nacional, a partir de 2019, repensem as regras partidárias e eleitorais, inclusive o voto distrital. Caso contrário, todos os agentes políticos cairão, em breve espaço de tempo, na vala comum e em total descrédito.
Ou se proíbe as alianças espúrias, mesmo que veladas, ou se diminui o número de partidos políticos. Em último caso, para ser mais justo e menos indecente, que se permita que os candidatos não estejam filiados a partido algum para concorrerem a quaisquer cargos. Talvez a instituição e a legalização de um modelo anárquico seja mesmo a melhor solução.

[caption id="attachment_132361" align="alignleft" width="620"] Ex-prefeito de Palmas Carlos Amastha | Foto: Reprodução[/caption]
O ex-prefeito de Palmas Carlos Amastha (PSB) é um homem preparado em muitos aspectos. Fala como poucos o que o povo quer ouvir. Tem domínio e sabe cativar o público em suas oratórias. Foi, inclusive, uma espécie de showman no debate da TV Anhanguera, afiliada da Rede Globo no Tocantins, ocorrido na última terça-feira, 2.
Mas por que a campanha eleitoral de Amastha não decolou? Porque os institutos de pesquisas apontam que o governador Mauro Carlesse (PHS), um ilustre desconhecido até poucos dias, será reeleito no primeiro turno?
É que, apesar de ter uma “boa palestra”, Amastha deixa transparecer muita demagogia, populismo e verborragia. Além de tudo, traiu seu eleitorado ao compor com os senadores Vicentinho Alves (PR) e Ataídes Oliveira (PSDB). Não que os senadores sejam inservíveis, mas é que eles representam, na essência, a “velha política que Amastha tanto criticou e disse que jamais se aliaria.
Pela fome de poder, o ex-prefeito rasgou o discurso. Até poucos dias, segundo Amastha, todos os membros do referido grupo de antigos políticos do Tocantins eram patifes, ordinários, aproveitadores e preguiçosos. Vários foram os outros adjetivos pejorativos utilizados e o eleitor se recorda muito bem.
Ocorre que a velha máxima “quem bate nunca se lembra e quem apanha jamais esquece” tem prevalecido. Além dos próprios políticos que fazem parte da velha guarda, os aliados municipais e os correligionários o rejeitam. Aliás, até mesmo os próprios eleitores daqueles políticos insultados não se sentem bem ao ver o deputado, senador, prefeito ou governador de sua preferência, sendo agredido de forma gratuita e verbal.
Em suma, Amastha ganhou duas eleições em Palmas e passou a acreditar que era “Rei do Tocantins”. Levou uma derrota acachapante na eleição suplementar. Demorou para assimilar o golpe, uma vez que reverberou que “não entendia por que a população tocantinense havia optado pelos mesmos políticos de sempre”, classificando-os, pela via indireta e transversa, de analfabetos eleitorais.
A verdade é que Amastha dificilmente teria adversários, caso não agisse de forma tão insana e bipolar. O colombiano, na realidade, perde campo político para ele mesmo, a cada vez que abre a boca. O próprio Amastha é seu maior adversário ao colecionar inimigos, tratar todos os pares com desdém e disparar infantilmente contra possíveis futuros aliados. Enfim, ao falar mais do que a própria língua.
Na segunda-feira, 1, por exemplo, o ex-prefeito foi extremamente infeliz ao tecer comentários desnecessários sobre o episódio dos R$ 500 mil em Araguaína, apreendidos na posse do irmão do deputado estadual Olyntho Neto (PSDB).
Em sua conta no Twitter, Amastha questionou: “Pega ladrãozinho… Novamente a mesma coisa. Até quando, Tocantins?? O braço direito do Carlesse com a mala padrão de 500.000 Reais… Churrasco da derrota ou compra de votos?? Vamos virar essa página. Agora ou nunca mais.”
Chega a ser cômico, para não dizer contraditório e incoerente. Teria esquecido o ex-prefeito que o PSDB de Olyntho faz parte da sua aliança partidária? Se o Olyntho decidiu apoiar o governador Carlesse, em razão do próprio comportamento insano e dos constantes impropérios de Amastha, é uma outra questão. Porém, desconsiderar que seu vice, Stival, e um dos seus senadores, Ataídes, são do mesmo partido de Olyntho foi uma falha pra lá de grotesca, já que o PSDB contribuiu com fundo partidário, além do tempo de TV e rádio para campanha eleitoral. Uma gafe impagável. Um verdadeiro “tiro no pé”.
Ao final, Amastha se assemelha muito a um avião de grande porte, poderoso, confortável, com o tanque cheio, reformado, ou melhor, maquiado, pronto para decolar. Contudo, além de alguns defeitos na fuselagem, incapazes de suportar uma despressurização da cabine, as duas turbinas das asas que lhe amparam também estão indefectivelmente combalidas, sem forças ou capacidade de propulsão.
É que não houve encaixe, mesmo porque as turbinas já foram anteriormente usadas em outros aeroplanos. Talvez apenas uma das turbinas ainda tenha força para um voo solo. Afinal, tem experiência por ter percorrido o Tocantins por longos oitos anos.
Entretanto, para tirar esse arquétipo do chão, é necessário muito mais que alianças ou turbinas. Para sair do chão, o que essa aeronave precisava mesmo era que o comandante ou cérebro exaltasse apenas sua experiência em conduzir bem-sucedidos voos anteriores, ficando calado quando o assunto dissesse respeito ao proprietário ou sócios da companhia aérea, aos controladores de voo ou mesmo aos comissários de bordo, seus colegas de jornada.

[caption id="attachment_125857" align="alignleft" width="620"] Vice-governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa | Foto: Reprodução [/caption]
Representando o Governador e candidato à reeleição, Mauro Carlesse (PHS), o vice-governador Wanderlei Barbosa, também do PHS, se reuniu, na noite de terça-feira, 2, com empresários de Araguaína na sede da Associação Comercial e Industrial de Araguaína (Aciara).
O candidato apresentou propostas e ouviu demandas do setor produtivo da cidade. Wanderlei ressaltou que o governo Carlesse tem trabalhado para desburocratizar os trâmites empresariais e a carga tributária do Estado e citou que a atual gestão recebeu um amplo estudo sobre o tema, realizado pelo Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual do Estado do Tocantins (Sindare).
“O Governador é sensível às questões empresariais, não apenas por ser empresário, mas também por saber da importância do setor para o desenvolvimento do Estado. Por isso, este documento será entregue a ele, e as demandas dos empresários de Araguaína e de todo o estado serão levados a sério pelo governo Carlesse”, disse o vice-governador.
Entre as demandas apresentadas e entregues ao vice-governador pelos empresários, estão mudanças no Código Tributário do Estado, que, para eles, está desfasado desde 2001, redução da quantidade de documentos exigidos para a abertura de empresas e ampliação do sublimite das micros e pequenas empresas.
O vice-governador prometeu incluir as reivindicações na pauta de reuniões com o governador e concluiu dizendo que o Tocantins reúne um conjunto de grandes potencialidades para o desenvolvimento de uma política de crescimento econômico e social com condições de levar o Estado a um nível elevado de progresso. "O envolvimento do setor produtivo no processo de discussão e formatação das ações a serem implementadas são condições prioritárias da gestão Carlesse”, concluiu Wanderlei Barbosa.

[caption id="attachment_141190" align="alignleft" width="620"] Foto: Divulgação[/caption]
A principal demanda dos moradores de Luzimangues, sua emancipação política e administrativa da região foi amplamente defendida, na segunda-feira, (1º/10), tanto pelo governador Mauro Carlesse (PHS), quanto por candidatos ao Legislativo estadual e federal, em encontro político realizado no distrito.
Primeiro suplente de César Halum (PRB), o empresário da região Darcy Garcia (Patriota) destacou em seu discurso o empenho da comunidade e dos empresários locais em prol do desenvolvimento de Luzimangues e defendeu a emancipação. "Estamos indo para o Senado para brigar por isso", afirmou, tendo sua defesa endossada por Halum como também pelos outros candidatos presentes no encontro.
O primeiro passo é a aprovação, no Congresso Nacional, de mecanismo legal que permita a criação de novos municípios no Brasil. Conforme destacou César Halum, existe, atualmente, uma comissão especial na Câmara dos Deputados que busca essa aprovação, tendo como relator o deputado tocantinense Carlos Gaguim (DEM), que também estava presente ao encontro e reforçou sua luta pela emancipação.

[caption id="attachment_141196" align="alignleft" width="620"] Jalapão | Foto: Divulgação[/caption]
Segundo o candidato ao senado Eduardo Gomes (SD), os Ministérios da Justiça e da Defesa já tem disponibilizados recursos em torno de R$ 400 milhões para construir uma Escola da Força Nacional de Segurança no Tocantins, mais especificamente na região do Jalapão. A declaração foi feita em comício na cidade de Novo Acordo.
Na oportunidade, Eduardo Gomes disse que a região é muito importante para o Tocantins, especialmente para o desenvolvimento sustentável do turismo. Elogiou o ex-governador Siqueira Campos (DEM), seu primeiro suplente de senador, e o trabalho realizado pelo governador Mauro Carlesse (PHS), destacando a capacidade aglutinadora do governador.
“Queremos propor e apoiar projetos que viabilizem melhorias para o turismo, que é um grande gerador de empregos e renda, melhor estrutura das cidades para que os moradores e turistas tenham acesso a mais serviços”, enfatizou.

O deputado federal pelo PSD postula uma vaga no Senado com um discurso municipalista e garante que, se eleito, sua cargo será de toda a população tocantinense

Polícia Civil informou que recebeu denúncia de extorsão e, por isso, foi à agência bancária

[caption id="attachment_139784" align="alignnone" width="620"] Câmara Municipal de Palmas | Foto: Divulgação[/caption]
O Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins (TJ-TO) indeferiu, na segunda-feira, 24, Agravo de Instrumento interposto pela Câmara Municipal de Palmas que solicitava suspensão dos efeitos da decisão de primeiro grau que determinou que a referida Casa Legislativa, ajuste na jornada de trabalho dos servidores para oito horas e a imposição da obrigatoriedade dos assessores parlamentares confeccionarem relatório mensal das atividades funcionais exercidas até a edição de ato normativo que discipline sobre o controle de assiduidade e frequência dos seus servidores.
As medidas foram requeridas em Ação Civil Pública proposta pelo Ministério Público do Estado do Tocantins (MP-TO) em virtude de a Câmara Municipal não possuir nenhuma regulamentação legal que discipline sobre a carga horária de trabalho e que regulamente o controle da assiduidade e da frequência dos servidores da Casa Legislativa.
A ação civil pública alegou que a Casa de Leis possui em vigência atualmente apenas o Ato nº 1.041/2016, que estabelece o período de trabalho das 8 horas às 14 horas. Porém, este ato é de autoria do presidente da Casa, que não teria legitimidade para editá-lo, segundo o Regimento Interno da Câmara Municipal.
Diante da ausência de normativa válida, deverá ser aplicada a Lei Complementar Municipal nº 008/99 (Estatuto dos Servidores Públicos da Administração Direta e Indireta dos Poderes do Município de Palmas), que estabelece jornada de trabalho de 40 horas semanais, observado o limite de oito horas diárias.
Na ação judicial, constam informações disponíveis em relatório de inspeção técnica realizada na Câmara Municipal de Palmas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). De acordo com o relatório, não há, na Câmara, um sistema de controle de frequência dos servidores nem procedimentos de acompanhamento das atividades desenvolvidas pelos mesmos que visem coibir ocorrências de pessoas recebendo salário sem a contraprestação de serviços. Além disso, o órgão de Controle Interno e a Diretoria de Recursos Humanos da Casa não cumprem com as atribuições de sua competência em relação à gestão de pessoal.

[caption id="attachment_139797" align="alignleft" width="620"] Deputado federal Lázaro Botelho e o ministro das Cidades, Alexandre Baldy | Foto: Eduardo Azevedo[/caption]
O deputado federal Lázaro Botelho (PP) conseguiu viabilizar 2.060 casas populares para Palmas e outros 20 municípios do Tocantins. As portarias foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU) de quarta-feira, 26. O parlamentar esteve diversas vezes no Ministério das Cidades, que é comandado pelo seu partido, conversando com o ministro Alexandre Baldy. Nas ocasiões, o parlamentar tocantinense mostrou a necessidade dessas casas para o povo do estado e solicitou agilidade na publicação da autorização de construção dessas unidades.
“Nós do Progressistas temos feito um trabalho forte no Ministério das Cidades. Estamos muito felizes por conseguir viabilizar essas casas para Palmas e para nossas cidades tocantinenses. Também vamos viabilizar nos próximos dias, e Palmas será uma das grandes beneficiadas, mais unidades habitacionais para nossas cidades por meio Fundo de Desenvolvimento Social, o FDS. É o nosso compromisso, o de garantir um teto para a nossa gente mais carente”, afirmou.
As propostas das unidades habitacionais publicadas terão recursos advindos da integralização de cotas no Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), no âmbito do Programa Nacional de Habitação Urbana (PNHU), integrante do Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV) e também do Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR).

[caption id="attachment_125280" align="alignleft" width="620"] Congresso Nacional | Foto: Reprodução[/caption]
A disputa pelas vagas de deputado federal no Tocantins promete ser tão acirrada quanto a luta por uma cadeira de senador, uma vez que a eleição para governador parece já estar definida no primeiro turno.
Para as duas vagas no Senado, as últimas pesquisas eleitorais, dos institutos Vetor e Ibope, apontam que Vicentinho Alves (PR) lidera com folga a corrida, seguido por Eduardo Gomes (SD), César Halum (PRB) e Irajá Abreu (PSD), tecnicamente empatados. Os candidatos Paulo Mourão (PT) e Ataídes Oliveira (PSDB) correm por fora.
Em relação à disputa para a Câmara dos Deputados, possivelmente a renovação ocorrerá apenas nas duas vagas cujos titulares não disputarão a reeleição, Halum e Irajá. Os outros seis deputados federais, Professora Dorinha (DEM), Josi Nunes (Pros), Dulce Miranda (MDB), Lázaro Botelho (PP), Vicentinho Junior (PR) e Carlos Gaguim (DEM), devem se reeleger.
A propósito, foram 88 registros de candidaturas a deputado federal para a disputa das 8 vagas. Considerando indeferimentos e renúncias, apenas 14 candidaturas são realmente competitivas. As demais servirão apenas para ajudar a atingir o coeficiente partidário.
Além dos 6 candidatos à reeleição, destacam-se dois vereadores de Palmas, Diogo Fernandes (PSD) e Tiago Andrino (PSB), dois deputados estaduais, Eli Borges (SD) e Osires Damaso (PSC), dois ex-vice-governadores, João Oliveira (PHS) e Tom Lyra (Avante), e, por fim, Felipe Rocha (PSB) e Tiago Dimas (SD), filho do prefeito de Araguaína Ronaldo Dimas (sem partido). Resumindo, serão 8 candidatos disputando 2 vagas.
Em exercício puramente reflexivo, haja vista que não há pesquisas registradas no Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO) se considerarmos que a chapa “Tocantins de Oportunidades” conta com os “tubarões” Carlos Gaguim, Josi Nunes, Lázaro Botelho e Professora Dorinha, possivelmente essa coligação eleja apenas mais um candidato, entre os quais podem estar Eli Borges, João Oliveira, Tom Lyra e Tiago Dimas.
Já a aliança “Renova Tocantins” conta com os detentores de mandato e possíveis reeleitos, Dulce Miranda e Vicentinho Junior. A outra vaga, portanto, seria disputada por Osires Damaso, Tiago Andrino e Felipe Rocha.
Fechando a disputa, a chapa “Frente Alternativa 1” conta apenas com Diogo Fernandes, que seria o herdeiro natural dos eleitores de Irajá Abreu, atual presidente do PSD, que poderia transferir-lhe, em uma espécie de simbiose, seus votos.
Contudo, a referida coligação não possui outras forças de destaque, o que leva a crer que Fernandes não se elegeria nem ao menos pelo quociente eleitoral, de acordo com a nova regra, uma vez que seus parceiros de coligação terão votações inexpressivas.

[caption id="attachment_139817" align="alignleft" width="620"] Assembleia Legislativa do Estado do Tocantins | Foto: Divulgação[/caption]
Na apertada corrida eleitoral em busca de uma vaga na Assembleia Legislativa do Estado do Tocantins, as perspectivas de renovação são mínimas. Entre os atuais 24 deputados estaduais, seis deles não concorrerão à reeleição: Eli Borges (SD), José Bonifácio (PR), Junior Evangelista (PSC), Osires Damaso (PSC), Paulo Mourão (PT) e Rocha Miranda (PHS). Logo, sobrou um quarto das vagas.
Não cabe, aqui, cometer leviandades e dizer que, dos 18, este ou aquele candidato à reeleição, não conseguirá se reeleger. É que cada candidatura tem suas especificidades, tais como base eleitoral de municípios, destinação de emendas, trabalho social, apoio de lideranças regionais e, o mais importante e relevante, os fundos partidários e o montante de dinheiro próprio que o candidato tem para gastar nessas eleições
Como não é possível cravar com precisão nenhuma dessas variáveis, será considerada a possibilidade de todos se reelegerem. Nestas circunstâncias, a renovação na Casa Legislativa seria insignificante.
Ora, se Amália Santana (PT), Amélio Cayres (SD), Cleiton Cardoso (PTC), Eduardo Siqueira Campos (DEM), Eduardo Bonagura (PPS), Elenil da Penha (MDB), Jorge Frederico (MDB), Luana Ribeiro (PSDB), Nilton Franco (MDB), Olyntho Neto (PSDB), Ricardo Ayres (PSB), Solange Duailibe (PT), Stalin Bucar (PR), Toinho Andrade (PHS), Valdemar Junior (MDB), Valderez Castelo Branco (PP), Vilmar Oliveira (SD) e Zé Roberto (PT) forem reeleitos, restariam apenas seis vagas a serem disputadas entre os 216 candidatos que registraram suas pretensões junto ao Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO), uma vez que houve 234 pedidos de registro.
Excetuando os possíveis reeleitos, essa meia dúzia de vagas restantes será disputada por, no máximo, 20 candidatos que podem ser classificados como competitivos. Pela Coligação “Tocantins Democrático e Popular”, além de Amália Santana, Solange Duailibe e Zé Roberto, destacam-se apenas Dr. Nésio Fernandes (PCdoB) e José Salomão (PT).
Já a aliança “Tocantins de Oportunidades 1” é composta pelos atuais deputados Amélio Cayres, Cleiton Cardoso, Eduardo Siqueira, Toinho Andrade, Valderez Castelo Branco e Vilmar Oliveira, como também pelos vereadores por Palmas Léo Barbosa (SD) e Professor Junior Geo (Pros), o ex-deputado estadual Sargento Aragão (Patriota) e Helio Santana (Avante), atual suplente de deputado estadual, que obteve 7.985 votos em 2014.
A “Frente Alternativa 3” conta com a ex-vice-governadora Claudia Lelis (PV), o vereador por Palmas Folha Filho (PSD), a ex-secretária de Defesa Social Gleydi Braga (PDT), o ex-deputado estadual José Augusto Pugliese (PDT) e o ex-prefeito de Brasilândia e ex-presidente da Associação Tocantinense dos Municípios (ATM) João Emídio (PV).
A coligação “Junto com o Povo” tem como destaques apenas o presidente do sindicato dos servidores públicos do Tocantins (Sisepe), Cleiton Pinheiro (PMN), e o médico Hider Alencar (PMB), atualmente suplente de deputado estadual, que obteve 5.846 votos na última eleição.
Concorrem de forma competitiva, pela chapa denominada “Juntos somos mais fortes”, além do parlamentar Eduardo Bonagura, Ivan Vaqueiro (PPS) e o vereador por Palmas Ivory de Lira (PPL).
Por fim, a composição mais pesada é a “Renova Tocantins”, da qual fazem parte os atuais deputados estaduais Elenil da Penha, Jorge Frederico, Luana Ribeiro, Nilton Franco, Olyntho Neto, Ricardo Ayres, Stalin Bucar e Valdemar Junior.
As demais figuras relevantes nesta chapa são o ex-prefeito de Tocantinópolis e ex-deputado estadual Fabion Gomes (PR), o ex-prefeito de Sítio Novo Jair Farias (MDB), o vereador por Palmas Filipe Martins (PSC), o suplente de deputado estadual Kita Maciel (PSB) e o suplente de deputado federal Marcus Marcelo (PR), que, em 2014, ultrapassou a expressiva marca de 25 mil votos.
Portanto, está claro que a concorrência será acirrada. É fato que os seis gabinetes desocupados têm porta muito estreita. Não seria razoável cravar qualquer palpite, visto que a eleição dos postulantes depende, e muito, das novas regras estabelecidas pela minirreforma eleitoral de 2017 em relação aos quocientes eleitoral e partidário.
Entretanto, baseado nas coligações, como também no histórico de cada um dos parlamentares em disputa, seria absolutamente natural se Léo Barbosa, Claudia Lélis, Dr. Nésio Fernandes, Ivan Vaqueiro, Fabion Gomes e Jair Farias mandassem confeccionar as roupas para a futura posse.

[caption id="attachment_139792" align="alignleft" width="620"] Escolinha Nilton Santos, em Palmas | Foto: Divulgação[/caption]
Uma das propostas do governador Mauro Carlesse (PHS) para a área do esporte é implantar, em parceria com os municípios, escolinhas de iniciação esportiva em todo o estado, usando como exemplo a escolinha Nilton Santos, em Palmas.
Além desta ação, Carlesse destaca que o novo programa Pioneiro Mirins contará com incentivo à prática esportiva como uma de suas principais atividades. “Estamos também fortalecendo os Jets [Jogos Estudantis do Tocantins] e dando incentivos para que os atletas tocantinenses tenham as condições necessárias para representar o Estado em competições regionais e nacionais”, garantiu.
O governador disse, ainda, que pretende revitalizar as praças esportivas já existentes no estado com a reforma dos ginásios poliesportivos e dos estádios de futebol, como os de Gurupi e Araguaína. Além de trabalhar, em parceria com as prefeituras, para a edificação de estruturas esportivas onde elas ainda não existem.
“É fundamental esse investimento em esporte para a nossa juventude. O esporte, além de ser algo saudável é também um meio de preenchermos o tempo das crianças e dos jovens e com isso afastá-los do mundo das drogas e da violência. Já as obras nas quadras esportivas, ginásios e estádios demonstram a preocupação do nosso Governo em promover o esporte Tocantinense”, afirmou Carlesse.

[caption id="attachment_139781" align="alignleft" width="620"] Sindifiscal | Foto: Divulgação[/caption]
O Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual do Tocantins (Sindifiscal) elaborou um relatório sobre a arrecadação do estado e esclareceu que somente do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) o Estado recolheu, de janeiro a agosto, R$ 1,871 bilhões.
Baseado nestes números, o Sindifiscal projeta R$ 2,8 bilhões de renda ao estado até o fim do ano. Segundo dados da entidade, a arrecadação de ICMS em agosto apresentou alta e chegou a R$ 243.939.473,00, o que representa um crescimento de 5,3% quando comparado aos R$ 231.570.674,00 do mesmo mês de 2017, valor atualizado pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPCA).
Já o Imposto Sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) chegou a R$ 28.506.181,00 no mês passado, que, comparado ao valor arrecadado no mesmo mês de 2017 — R$ 27.886.129,00 —, correspondeu a um acréscimo de 2,22%, já descontada a inflação do período.
Ainda em relação à arrecadação do ICMS, em 2017 ocorreu um crescimento de 7,4% na comparação com o ano anterior, valor bem superior a inflação de 2,95% registrados pelo IPCA, que, mesmo sendo descontado, corresponde a 4,45% de crescimento real. Tudo isso em um ano que, segundo muitos economistas, o Produto Interno Brasileiro (PIB) do País cresceu aproximadamente 0,86%.
“É preciso valorizar o auditor fiscal, que mantém o Tocantins como o segundo estado do Brasil que mais cresce em arrecadação. Insistimos pelo reconhecimento e respeito a essa categoria porque sabemos que todo o investimento feito nas condições de trabalho e valorização do auditor é revertido em potencial de bem-estar para a população e crescimento para o estado”, defendeu o presidente do Sindifiscal, João Paulo Coelho.

O governador afirma que vai melhorar a segurança pública, a educação e a saúde em todo o Estado

O governadoriável do PSB diz que o atual governo poderia fazer mais pelo Tocantins e expõe suas propostas para áreas importantes do estado