Congresso Nacional | Foto: Reprodução

A disputa pelas vagas de deputado federal no Tocantins promete ser tão acirrada quanto a luta por uma cadeira de senador, uma vez que a eleição para governador parece já estar definida no primeiro turno.

Para as duas vagas no Senado, as últimas pesquisas eleitorais, dos institutos Vetor e Ibope, apontam que Vicentinho Alves (PR) lidera com folga a corrida, seguido por Eduardo Gomes (SD), César Halum (PRB) e Irajá Abreu (PSD), tecnicamente empatados. Os candidatos Paulo Mourão (PT) e Ataídes Oliveira (PSDB) correm por fora.

Em relação à disputa para a Câmara dos Deputados, possivelmente a renovação ocorrerá apenas nas duas vagas cujos titulares não disputarão a reeleição, Halum e Irajá. Os outros seis deputados federais, Professora Dorinha (DEM), Josi Nunes (Pros), Dulce Miranda (MDB), Lázaro Botelho (PP), Vicentinho Junior (PR) e Carlos Gaguim (DEM), devem se reeleger.

A propósito, foram 88 registros de candidaturas a deputado federal para a disputa das 8 vagas. Considerando indeferimentos e renúncias, apenas 14 candidaturas são realmente competitivas. As demais servirão apenas para ajudar a atingir o coeficiente partidário.

Além dos 6 candidatos à reeleição, destacam-se dois vereadores de Palmas, Diogo Fernandes (PSD) e Tiago Andrino (PSB), dois deputados estaduais, Eli Borges (SD) e Osires Damaso (PSC), dois ex-vice-governadores, João Oliveira (PHS) e Tom Lyra (Avante), e, por fim, Felipe Rocha (PSB) e Tiago Dimas (SD), filho do prefeito de Araguaína Ronaldo Dimas (sem partido). Resumindo, serão 8 candidatos disputando 2 vagas.

Em exercício puramente reflexivo, haja vista que não há pesquisas registradas no Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO) se considerarmos que a chapa “Tocantins de Oportunidades” conta com os “tubarões” Carlos Gaguim, Josi Nunes, Lázaro Botelho e Professora Dorinha, possivelmente essa coligação eleja apenas mais um candidato, entre os quais podem estar Eli Borges, João Oliveira, Tom Lyra e Tiago Dimas.

Já a aliança “Renova Tocantins” conta com os detentores de mandato e possíveis reeleitos, Dulce Miranda e Vicentinho Junior. A outra vaga, portanto, seria disputada por Osires Damaso, Tiago Andrino e Felipe Rocha.

Fechando a disputa, a chapa “Frente Alternativa 1” conta apenas com Diogo Fernandes, que seria o herdeiro natural dos eleitores de Irajá Abreu, atual presidente do PSD, que poderia transferir-lhe, em uma espécie de simbiose, seus votos.

Contudo, a referida coligação não possui outras forças de destaque, o que leva a crer que Fernandes não se elegeria nem ao menos pelo quociente eleitoral, de acordo com a nova regra, uma vez que seus parceiros de coligação terão votações inexpressivas.