Resultados do marcador: Política

O venuzuelano agradeceu a presidente Dilma pelo apoio do governo brasileiro em relação às novas sanções impostas pelos Estados Unidos contra a Venezuela

Preocupação com composição do próximo Congresso Nacional foi um dos principais elementos para escolha dos auxiliadres, disse o cientista político

Em café da manhã com jornalistas, a presidente garantiu que os novos ministros de seu governo vão ser anunciados até o próximo dia 29

Alberto Youssef indicou nomes de autoridades com foro privilegiado, como deputados federais e senadores, que receberam dinheiro do esquema de corrupção na Petrobras

No pedido de auditoria, protocolado na semana passada, a sigla disse ter “absoluta confiança” nas apurações, mas que pretendia tranquilizar eleitores que levantaram dúvidas em relação à lisura da apuração dos votos

Condenado no processo do mensalão pelo STF, ele fugiu do Brasil em setembro de 2013
Marconi Perillo e Iris Rezende se enfrentam nas urnas novamente amanhã (26). Últimas pesquisas Ibope e Datafolha mostram o tucano com vantagem sobre seu adversário
A defesa do ex-deputado federal Valdemar Costa Neto, um dos condenados na Ação Penal 470, o processo do mensalão, pediu progressão de regime ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em 2012, Costa Neto foi condenado a sete anos e dez meses de prisão em regime semiaberto. O ex-deputado alega que tem direto a cumprir o restante da pena em regime aberto por ter cumprido um sexto da pena, requisito exigido pela Lei de Execução Penal. De acordo com os cálculos da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, Valdemar já cumprir dez meses e 19 dias no semiaberto e tem 155 dias para abater da pena total, por trabalhar durante o dia como gerente de um restaurante industrial em Brasília. O pedido será analisado pelo ministro Luís Roberto Barroso, responsável pela execução penal dos condenados no processo do mensalão. Se conseguir a progressão de regime, Valdemar vai cumprir o resto da pena em casa. De acordo com o Código Penal, o regime aberto deve ser cumprido em uma casa de albergado, para onde os presos retornam somente para dormir. No Distrito Federal, pela inexistência de estabelecimento desse tipo no sistema prisional, os juízes determinam que o preso fique em casa e cumpra algumas regras, como horário para chegar, não sair da cidade sem autorização da Justiça e manter endereço fixo.

Enquanto o PMDB sofre forte rejeição por parte do eleitorado anapolino, Marconi Perillo tem alta aprovação por conta de obras como a expansão do Daia, implantação do polo farmoquímico, aeroporto de cargas e o centro de convenções
Até as 12h deste domingo, 51 países já haviam encerrado a votação em trânsito para presidente da República, de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral. O primeiro foi a Nova Zelândia, onde os eleitores brasileiros começaram a votar às 8h na cidade de Wellington, correspondente às 17h de ontem em Brasília. Entre os países que já encerram a votação estão Austrália, Coreia do Sul, Japão, Timor Leste, Cingapura, Filipinas, Indonésia, Malásia, Tailândia, China, Taiwan, Índia, Emirados Árabes e Rússia, além de Kuwait, Noruega e República Tcheca. Ao todo, a votação no exterior ocorre em 135 cidades de 89 países. A divulgação dos resultados será feita a partir das 19h de Brasília, quando a votação for encerrada em todo o país. Os eleitores nos estados do Amazonas, de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Roraima têm fuso de uma hora a menos em relação a Brasília. Já os eleitores do estado do Acre e do extremo oeste do Amazonas têm fuso de duas horas de atraso em relação à capital federal.
Candidata garante que irá apresentar o projeto de reforma política aumentando o mandato de quatro para cinco anos
A presidenta Dilma Rousseff informou hoje (19) que vai pedir ao Superior Tribunal Federal (STF) o acesso aos depoimentos prestados pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa na Polícia Federal (PF), em que ele teria apontado o envolvimento de autoridades do governo em um suposto esquema de corrupção na estatal. O pedido, segundo Dilma, será encaminhado ao ministro do STF Teori Zavascki, relator do caso na Corte. “Eu quero saber. Não é possível que a revista Veja [que publicou reportagem sobre o assunto] saiba alguma coisa e o governo não saiba quem está envolvido”, disse a presidenta, que afirmou que não tomará medidas “baseada no disse-me-disse”. O governo já havia pedido acesso às declarações feitas por Costa à PF e ao Ministério Público Federal, que negaram a solicitação. O ex-diretor da Petrobras prestou as informações em um acordo de delação premiada. Na negativa, em ofício enviado ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, explicou que o sigilo do depoimento tem que ser mantido até que a Justiça transforme o caso em ação penal. “Agora pedirei ao juiz. Quero ser informada se no governo tem alguém envolvido”, acrescentou Dilma, que voltou a criticar o vazamento de informações do depoimento de Costa. Segundo a presidenta, esse tipo de prática compromete as provas, o que pode impedir a condenação e aumentar impunidade. “O câncer que tem nos processos de corrupção é que a gente investiga, investiga, investiga e continuam impunes. Eu tenho imenso compromisso contra a impunidade, porque o pai, o compadre do crime de corrupção, de lavagem de dinheiro, do crime financeiro, é a impunidade”, avaliou. Dilma voltou a dizer que não fará julgamentos ou tomará medidas em relação às denúncias com base em notícias veiculadas na imprensa. “Não reconheço na revista Veja, nem em nenhum outro órgão de imprensa o status que tem a Polícia Federal, o Ministério Público e o Supremo. Não é função da imprensa fazer investigação. Eu não pré-julgo e não comprometo a prova”, acrescentou.

Começou, há pouco, o depoimento do ex-diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras Paulo Roberto Costa na comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) que investiga denúncias de irregularidades na companhia. Costa já comunicou que não responderá às perguntas dos parlamentares, usando seu direito de permanecer calado. A oposição pediu ao presidente da CPMI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), que a sessão seja secreta para dar a Costa oportunidade de falar sem prejudicar o acordo de delação premiada feito com a Justiça. A oferta foi feita ao ex-diretor da Petrobras, que disse que, independentemente disso, não responderia às perguntas. Por isso, a sessão continua aberta e é acompanhada pelo público. Neste momento, o relator faz perguntas, mesmo ouvindo do depoente que ele não responderá.
A candidata à Presidência da República, Marina Silva (PSB), voltou a defender hoje (14) a autonomia do Banco Central e prometeu investir 10% da arrecadação bruta em saúde. "[Nosso compromisso é] dar continuidada à política de responsabilidade fiscal, de controle de inflação com a meta de inflação estabelecida e fazer um esforço muio grande para evitar que a inflação volte, para que o país possa investir em saúde, educação, segurança publica, no passe livre, na proteção do meio ambiente", disse Marina. Durante comício no começo da tarde em Ceilândia, região administrativa do Distrito Federal, a candidata também ressaltou que, se eleita, vai ampliar o Programa Bolsa Família e o Programa Minha Casa, Minha vida. Ela destacou ainda que vai investir 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação e que nos seus quatro anos de governo vai levar ensino de tempo integral para todo o Brasil. No evento, a candidata também disse que vai manter a meta da inflação em 4,5%, vai diminuir juros e estimular o investimento para “que o país volte a crescer”. Marina também falou a respeito das diferenças religiosas, voltou a ressaltar que o país é laico e que no seu governo vai lutar para que os brasileiros possam “viver de forma respeitosa na diferença, criando uma cultura de paz e não de ódio”. Ainda na tarde de hoje, Marina vai se reunir na Confederação Nacional dos Trabalhadores do Comércio para um debate com indígenas e povos tradicionais.
O próximo presidente terá de encontrar meios para fazer o que a Constituição determinou há 26 anos – demarcar e homologar as terras tradicionais reivindicadas pela população indígena