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Nos hospitais privados, a taxa de ocupação de leitos de UTI em Goiás é de 99,38%, com 1438 pacientes de Covid-19

Dos 541 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) disponíveis na rede estadual de saúde, apenas oito estão disponíveis na tarde desta quinta-feira, 18, para pacientes de Covid-19. O que deixa a taxa de ocupação em 98,52%. Na enfermaria são 79 disponíveis do total de 705, com taxa de ocupação de 88,79%.
Desde o início da chamada segunda onda da pandemia, a partir de meados de janeiro, o estado de Goiás passou a ter taxas de ocupação de leitos acima dos 90%. Hoje, a rede estadual possui 1249 leitos no total destinados ao tratamento de pacientes da Covid-19. Em 2019, o número total de leitos em Goiás era de 253.
Nos hospitais privados, a taxa de ocupação de leitos de UTI em Goiás é de 99,38%, com 1438 pacientes suspeitos ou confirmados com coronavírus internados. Na enfermaria deste tipo de instituição a taxa é de 76,21% para pacientes de Covid-19.
O histórico de internações de UTI por dia segue uma tendência de aumento desde pelo menos o dia 31 de dezembro do ano passado.

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A médica intensivista e presidente do Conselho Curador da FUNDAHC, Cacilda Pedrosa, explica que sempre que necessário o médico pode ver mais de 10 pacientes desde que seja possível dar uma assistência adequada

Com o avanço da pandemia da Covid-19, e a necessidade de abertura de novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o que preocupa ainda é a escassez de profissionais capacitados no mercado para atender adequadamente os pacientes. A médica intensivista e presidente do Conselho Curador da FUNDAHC, Cacilda Pedrosa explicou ao Jornal Opção, como e por quem são coordenadas as Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e porque a falta de médicos gera a necessidade de contingenciamento.
"Tem sido muito difícil nós conseguirmos tanto os médicos plantonistas, como os médicos especialistas. Para abrir uma UTI, por exemplo de 10 leitos, pela regra de normatização da Vigilância Sanitária do Conselho Federal de Medicina e mesmo da Associação de Medicina Intensiva Brasileira exige que a cada 10 pacientes tenha pelo menos um médico plantonista e um médico diarista, além de um coordenador", explica.
Segundo a médica, nesse ano novamente a situação se iguala ao ano passado. "O médico plantonista está tendo uma grande dificuldade, porque os médicos adoecem, tem que se afastar, o afastamento dura até 14 adias quando é um quadro mais leve, mais as vezes pode demorar mais tempo que isso. Nós temos dificuldade de médicos plantonistas que é aqueles que ficam o tempo todo com os pacientes, com plantões de 12 horas, normalmente, ou 24 horas, e temos dificuldade com médicos diaristas especialistas que acabam tendo que ter mais de 10 pacientes por dia e não é fácil manter esse volume de trabalho", afirma.
Além dos desgaste físico esses profissionais tem sofrido com a sobrecarga emocional. "Eu acredito que nós estamos passando novamente pelo que passamos no início da pandemia no ano passado com abertura de novos leitos e a falta desse profissional no mercado. Estamos tendo que as vezes contingenciar, que é um documento que foi feito pela própria Associação de Medicina Intensiva Brasileira em conjunto com o Conselho Federal de Medicina orientando para não deixarmos os pacientes sem assistência, então o médico, sempre que necessário poderia ver mais de 10 pacientes desde que fosse possível dar uma assistência adequada", pontua.
Quem são esses profissionais
De acordo com a médica Cacilda Pedrosa , as UTIs são coordenadas e cuidadas por médicos especialistas em medicina intensiva. "Esses médicos eles tem uma formação de quatro anos de residência em UTI e mais dois anos de em um especialidade básica, seja cirurgia, anestesia ou então, clínica médica. Esse é o médico que coordena as unidades, temos o médico plantonista que trabalha na UTI, ele é um médico treinado e capacitado que faz cursos para trabalhar com urgência e emergência e esses médicos ficam de plantão 24 horas nas unidades", explica.
Segundo a médica, tem unidades em que há um grande número de médicos especialistas em UTI, não só os coordenadores e diaristas, mas também plantonistas. "Na maioria das vezes nós temos plantonistas que não são especialistas e são orientados pelos especialistas", pontua.
Novos leitos
Com intenção de abrir novos leitos, a médica explica que agora a busca é por profissionais para montar as equipes. "Agora estamos tentando conseguir profissionais para abrir mais leitos e a gente espera que a partir da semana que vem a gente comece abrir esses leitos, estamos arrumando equipamentos e atrás de profissionais", disse.
De acordo com a médica, para manter minimamente uma UTI funcionando precisa-se "de um médico intensivista especialista para cada 10 pacientes, um médico plantonista que não necessariamente precisa ser especialista, mas ele tem que ser capacitado e treinado para trabalhar com pacientes graves, uma enfermeira a cada 10 leitos com capacitação com paciente grave, um técnico de enfermagem para cada dois pacientes com capacitação para pacientes graves, um fisioterapeuta para cada 10 pacientes com capacitação de parte respiratória e as vezes a gente tem que contingenciar, o médico tem que ver mais de 10 leitos até conseguir contratar o suficiente. Então, a gente faz os ajustes temporariamente até a equipe estar completa", relata.
Segundo Cacilda Pedrosa, todos os médicos são treinados durante o curso de medicina para intubar um paciente grave. Porém, é melhor que seja um médico mais experiente e especializado. "Nós fizemos no HC e em outras unidades que gerimos, uma equipe especializada de via aérea, que é um médico muito experiente que está ali para fazer as intubações. Desde o ano passado, nós temos trabalhado sempre que possível na equipe de vias aéreas e que normalmente é composta de um anestesista e um intensivista sênior mais experiente", esclarece.

O município tem 100% de ocupação em leitos de UTIs e já registra altos índices também nos leitos de enfermarias e apartamentos. Até o momento já foram registrados 5100 casos casos de Covid-19 e 93 mortes na cidade