Resultados do marcador: Livro

Encontramos 83 resultados
Penaforte Dias: “‘Enquanto as Folhas Caem’ desafia o leitor a olhar para dentro de si”

Escritor revela que novo romance é uma viagem pelo inconsciente, mas que nem todo mundo chega nesse canto de si mesmo

Universidade goiana veta livro consagrado após deputado de extrema direita considerá-lo “pornográfico”

Parlamentar instigou a retirada de obra e comissão de vestibular determinou sua retirada da lista indicada para a seleção

Altair Sales Barbosa lança livro em que clama pela preservação do Cerrado

Nova obra do professor, "Cerrado – A Constelação do Meio Dia", será apresentada nesta quarta-feira, 26, na sede do IHGG

Escritor Francisco Balaguer Callejón | Foto: arquivo pessoal
Escritor aborda em livro os desafios de constitucionalizar o Algoritmo

Francisco Balaguer Callejón fez um profundo estudo em relação à interferência da tecnologia na vida da sociedade

Wolfgang Teske: “Meu livro resgata um período de choque com o coronelismo do Tocantins”

Professor define sua nova publicação, sobre o primeiro complexo educacional de Palmas, como memória de um momento desafiador na construção da capital

Jovair Arantes, Michel Magul e Thialu Guiotti prestigiam Eduardo Cunha em Goiânia

Ex-presidente da Câmara dos Deputados está em Goiânia nesta terça-feira, 23, para noite de autógrafos do livro sobre o impeachment da ex-presidente Dilma Roussef

Nilson Gomes lança Lei Orgânica de Goiânia comentada impressa e em PDF

O jornalista e advogado faz análise jurídica e histórica de cada um dos artigos em comemoração aos 30 anos da “Constituição” do Município

Art Spielman tem ensaio para Marvel censurado por referência a Trump

Autor do aclamado "Maus" escreveu que atualmente "um Caveira Laranja assombra a América”

A explosão do português suburbano de Ricardo Adolfo em “Maria dos Canos Serrados”

Publicada este ano pela editora gaúcha Dublinense, a primeira obra do escritor angolano a entrar no mercado brasileiro conta a história  desta Maria do título, numa estrutura que lembra um romance epistolar

Marcos Barrero, poeta de coração paulistano

Em “Pra Machucar Meu Coração”, autor impõe-se por uma concisão que chega à mudez, dando uma demonstração inequívoca do vigor de sua poesia, conduzindo-se sempre de modo harmonioso neste ofício

Nestore Scodro, que lutou contra o fascismo, conta como fundou a Mabel, empresa comprada pela Pepsico

O empresário de 87 anos veio para o Brasil em 1959, criou uma empresa poderosa e, em seguida, abriu novo negócio nos Estados Unidos

Rafael Perini lança livro “Villa Boa de Goyaz”, um registro fotográfico da Cidade de Goiás

[caption id="attachment_45042" align="alignnone" width="620"]Foto: Reprodução Foto: Reprodução[/caption] O médico e fotógrafo brasileiro Rafael Perini , que desde 2001 vive no Canadá, lança na quarta-feira, 9, o livro "Villa Boa de Goyaz". Segundo o artista, o livro não foi preconcebido. As fotografias que o compõem foram colhidas em 2011, durante inesquecíveis férias na Cidade de Goiás, quando ao percorrer seus becos e ladeiras, pode relembrar a infância e compartilhar com os filhos suas aventuras vividas na cidade. Dedicado a companheira de sempre, Milena Perini, e aos filhos Isabella e Luca, "Villa Boa de Goyas" é uma redescoberta da fotografia e do sentido da memória impressa. Com apresentação de J. L. Galvão Jr., que escreve "são lindas as imagens por méritos do autor e da cidade. As imagens poesia e as poesias escritas compõem um pas-de-deux delicioso, alçando o necessário vôo literário, tremendamente maior que a simples soma de fotos e textos", o livro traz também escritos de poetas somados aos registros de Perini. O lançamento da obra será realizado às 20h, no Sesc Centro.

Marconi é presenteado por Mauro Faiad com biografia do economista Joseph Schumpeter

Tucano usou as redes sociais para agradecer o presente e aproveitou para destacar o lançamento do programa Inova Goiás

Qual a atual situação da dança?

Obra organizada pela professora Marila Velloso e pelo pesquisador Rafael Guarato propõe uma analise da arte e seu vínculo com o poder público [caption id="attachment_40119" align="alignnone" width="620"]Divulgação Divulgação[/caption] A obra “Dança e Política: Estudos e Práticas” analisa o vínculo entre a arte e o poder público com foco na dança. Lançado nacionalmente no mês de junho, a obra é organizado pela bailarina e professora paranaense Marila Velloso e pelo pesquisador e mestre em história mineiro Rafael Guarato.  São artigos científicos e relatos pessoais de pesquisadores, artistas e produtores da dança, que refletem a situação atual dessa arte no Brasil. Velloso e Guarato registram uma análise nunca publicada em livro anteriormente, restrita apenas às universidades e artigos especializados. Por isso, a obra marca um momento importante na história da dança do país, pois leva à sociedade relatos que revelam a importância do diálogo entre a dança e a esfera estatal. Dentro desse contexto, o panorama dos mecanismos de fomento e das instâncias de representação da dança junto aos órgãos são analisados pelos pesquisadores. A forma como a relação arte/política se modificou nos últimos 10 anos e como isso interferiu no campo artístico são outros pontos da obra. Distribuído gratuitamente em escolas de ensino médio, bibliotecas e cursos de dança, o livro “Dança e Política: Estudos e Práticas” será lançado em Curitiba, Goiânia e Anápolis. Na capital goiana, o lançamento será na segunda, 13, no Basileu França. Serviço Dança e Política: Estudos e Práticas Dia: 13 de Julho Horário: 18h30 Local: Galeria de Arte do Teatro Escola Basileu França Entrada Franca

A inteligência e a sagacidade de mulheres que mudaram a História

Adelto Gonçalves Especial para o Jornal Opção [caption id="attachment_29567" align="alignleft" width="620"]A professora Dirce Lorimier destaca o papel da mulher na história em seu novo livro, Rainhas da Antiguidade A professora Dirce Lorimier destaca o papel da mulher na história em seu novo livro, Rainhas da Antiguidade[/caption] I A História do Brasil, como a de tantos países, até hoje tem sido escrita sob uma ótica masculina. Neste país, quando se lê livros da época colonial, é como se as mulheres sempre tivessem vivido numa penumbra social, limitando-se a reproduzir. Até mesmo nesta função sua presença tem sido relativizada. Basta ver que os chamados bandeirantes até hoje são idealizados em gravuras e estátuas como se fossem brancos, bem vestidos, embora nos séculos XVII e XVIII a presença de mulheres brancas na América portuguesa fosse insignificante. Na imensa maioria, os bandeirantes seriam filhos de indígenas, de africanas ou de miscigenadas, pois poucas mulheres brancas enfrentaram o desafio de atravessar o Atlântico. Foi preciso que o historiador Luciano Figueiredo, doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (USP) e professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), escrevesse dois livros basilares sobre o assunto –– O avesso da memória: cotidiano e trabalho da mulher em Minas Gerais no século XVIII (Rio de Janeiro, José Olympio, 1993) e Barrocas famílias: vida familiar em Minas Gerais no século XVIII (São Paulo, Hucitec, 1997) para que se descobrisse que, no século XVIII em Minas Gerais, parte significativa das mulheres negras e mestiças atuou no comércio, contribuindo decisivamente para o crescimento da economia da capitania. Muitas dessas mulheres eram conhecidas como as negras de tabuleiro, enquanto outras eram proprietárias de vendas, as vendeiras. Neste caso, sua importância foi inegável para o abastecimento das zonas mineradoras. Outras se envolveram com ofícios mecânicos, sozinhas ou, às vezes, lado a lado com seus maridos ou concubinos em padarias, tecelagens ou alfaiatarias. Se assim foi em Minas Gerais, com predominância de mulheres negras, em outras regiões, como em Goiás, a presença maior teria sido das indígenas e miscigenadas. Nenhuma delas, porém, ao que se saiba, chegou a se afirmar em patamar de igualdade no jogo do poder, embora muitas tenham tido papel relevante nas questiúnculas palacianas, valendo-se provavelmente da atração física para barganhar favores junto a governadores e outras autoridades. Na Antiguidade, porém, há alguns exemplos de mulheres que se celebrizaram em épocas, espaços e sociedades distintas, exibindo em comum a força e a ousadia do enfrentamento com os homens e o poder instituído, de que a Rainha de Sabá, talvez, seja o exemplo mais clássico, até porque aparece na Bíblia (I Reis, 10:1-13). Mas há também os casos de Elisa, Cleópatra e Zenóbia, que se destacaram na História por sua sagacidade e inteligência, personagens do livro Rainhas da Anti­guidade: sedução e majestade, ensaio de História do mundo antigo da professora Dirce Lorimier Fernandes, doutora em História Social pela USP, que acaba de ser lançado pela editora Letra Selvagem, de Taubaté-SP. II A princesa fenícia Elisa é a Dido, a imortal musa de Virgílio (70 a.C-19 a.C), aquele que foi escolhido por Dante Alighieri (1265-1321) para descer ao Inferno em A divina comédia. No livro II da Eneida, Dido acolhe Eneias em Cartago e lhe pede que conte a tragédia da derrocada de Troia. Tornam-se amantes e o idílio vai até o livro V, quando o destino obriga Eneias a seguir viagem para fundar o reino da Itália. Amargurada, a rainha africana atira-se a uma pira funerária. A segunda personagem deste livro é a rainha egípcia Cleópatra (69 a.C-30 a.C), aquela que subjugou pela paixão os imperadores romanos César (62 a.C-14 d.C) e Marco Antônio (82 a.C-30 a.C). Era descendente de Ptolomeu (366-283 a.C), general de Alexan­dre, o Grande (356 a.C-323 a.C), que depois da morte do comandante macedônio, resolveu criar um império no Egito. Cleópatra não desempenhou apenas o papel de princesa romântica, lasciva e pérfida que as lendas e o cinema lhe impuseram, mas foi uma militante política, obcecada pela restauração do reinado ptolomaico. Já Zenóbia (século III d.C), a Rainha do Deserto, três séculos adiante das duas personagens anteriores, tornou-se soberana absoluta na pequena Síria, então reino de Palmira. Apoiou o judaísmo, patrocinou poetas e pesquisadores e lançou-se a uma aventura expansionista, desafiando o poder de Roma. Proclamando-se parente de Cleópatra, conquistou o Egito, mas sucumbiu diante do exército de Aureliano (214-275). III A escolha dessas três mulheres incomuns pela historiadora Dirce Lorimier Fernandes para personagens de seu livro mostra, segundo Joaquim Maria Botelho, autor do texto de apresentação publicado nas “orelhas”, a admiração da autora “pelas mulheres fortes – mesmo as que pereceram, vitimadas pelas próprias fraquezas”. Para Botelho, “este livro é uma composição narrativa de verdades e mitos, descortinando informações que ultrapassam a frieza histórica”. [caption id="attachment_29568" align="alignleft" width="250"]Rainhas da Antiguidade: sedução e majestade (Elisa, Cleópatra e Zenóbia) / Autora: Dirce Lorimier Fernandes / Pre­ço: R$ 25 Letra Selvagem Rainhas da Antiguidade: sedução e majestade (Elisa, Cleópatra e Zenóbia) / Autora: Dirce Lorimier Fernandes / Pre­ço: R$ 25 Letra Selvagem[/caption] Na introdução, a historiadora explica que o enfoque do trabalho é “o papel dessas mulheres na História, especialmente na vida pública, fora da oika (casa), ambiente que as mulheres do entorno da nobreza continuavam dirigindo, ao mesmo tempo em que algumas privilegiadas atuavam em vários setores do saber”. Ela lembra que foram raras as civilizações antigas, com exceção do Egito, em que a mulher alcançou postos sociais importantes. Fora do círculo de Elisa e de Cleópatra, diz, na Grécia, a situação feminina era ainda mais degradante, pois, não tendo personalidade jurídica nem política, sempre estava à sombra da figura masculina que se encarregava de tratá-la como uma possessão em todos os sentidos. “Esta dependência gerava o analfabetismo e, em muitos casos, as mulheres deviam se conformar com a educação recebida de sua mãe”, acrescenta. Segundo a professora, quanto ao matrimônio, a mulher era objeto de troca, não somente do possuidor senão que, geralmente, se dotava com propriedades por parte do pai ao prometido para assegurar o acordo matrimonial, mais parecido a uma transação econômica. Aliás, um comportamento que ainda valia para o século XVIII em Portugal e suas possessões ultramarinas, pois foi só com o Romantismo que o casamento passou a ganhar outro foro com a valorização do amor, da fé, do sonho, da paixão e da intuição. IV Dirce Lorimier Fernandes é professora universitária, licenciada e pós-graduada em Letras pela Uni­versidade São Judas Tadeu (USJT) e doutora em História Social pela USP. Além de crítica literária e ensaísta, membro da diretoria da União Brasileira de Escritores (UBE) e da Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA), Dirce é coautora dos livros: Meu Nome é Zé (São Paulo, Ideograma Técnica e Cultura), Antologia de Contos da UBE (São Paulo, Editora Global, 2009) e Inquisição Portuguesa –– Tempo, Razão e Circunstância (Lisboa, Prefácio, 2007). É, ainda, organizadora e coautora do livro Religiões e Religiosidades –– Leituras e abordagens (Arké, 2008). É também autora de A literatura infantil (Edições Loyola, 2003), A Inquisição na América Latina (Editora Arké, 2004) e Rainhas da Antiguidade: entre a realidade e a imagem do poder – Teodora, a imperatriz de Constantinopla, Urraca e Teresa, duas rainhas obstinadas (São Paulo, Clube dos Autores, 2012), entre outros. Adelto Gonçalves é doutor em Literatura Portuguesa pela Universidade de São Paulo (USP) e autor de Os vira-latas da madrugada (Rio de Janeiro, José Olympio Editora, 1981), Gonzaga, um poeta do Iluminismo (Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1999), Barcelona brasileira (Lisboa, Nova Arrancada, 1999; São Paulo, Publisher Brasil, 2002), Bocage – o perfil perdido (Lisboa, Caminho, 2003) e Tomás Antônio Gonzaga (Academia Brasileira de Letras/Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2012), entre outros.