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Livro sugere que Stálin pode ter sido assassinado por seus aliados

A bibliografia sobre o ditador soviético é extensa. Chega o livro de Michal Kerrigan. Já temos os de Oleg Khlevniuk e Simon Montefiore

A escritora de 19 anos que é chamada de George R. R. Martin brasileira

Ana Beatriz Brandão lança “Entre a Luz e a Escuridão”, romance que tende a se tornar best seller. Outro livro será levado ao cinema Sérgio Prado de Oliveira Especial para o Jornal Opção Houve um tempo, não muito distante, que best sellers eram lançados por José Lins do Rego — “Menino de Engenho” —, José Mauro de Vasconcelos — “Meu Pé de Laranja Lima” — e Jorge Amado — “Gabriela, Cravo e Canela” e “Tieta”. Os tempos mudaram. Primeiro, surgiu Paulo Coelho, que se tornou best seller internacional — de Paris ao Texas. Hoje, Ana Beatriz Brandão, de apenas 19 anos, é a grande best seller brasileira. Há quem a chame de George R. R. Martin de saia — se é que aprova saia, rebelde que talvez seja. Paulistana, Ana Beatriz Brandão não é, claro, nenhuma Machado de Assis, nenhuma Graciliano Ramos, nenhuma Guimarães Rosa, nenhuma Clarice Lispector, nenhuma Ana Maria Gonçalves. Porque não é uma estilista da Língua Portuguesa — a penúltima flor do Lácio (o romeno seria a última). Mas a garota escreve bem, com clareza, precisão e, aqui e ali, certa contenção. Os leitores (os seus fãs, diga-se; há uma legião deles) apreciam o banho de sangue de sua literatura. A autora mata seus personagens sem dó nem piedade. Agora, a autora precoce volta com “Entre a Luz e a Escuridão” (Verus, 252 páginas), que será lançado no dia 7 de setembro, na Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro. Best seller à vista — o que prova que os leitores estão devorando determinado tipo de literatura (há notícias de que o último romance de Cristóvão Tezza, um dos maiores prosadores brasileiros da atualidade, vendeu menos de 200 exemplares). Humanos, vampiros e metacromos (pessoas com poderes especiais) são os personagens do romance de Ana Beatriz Brandão. No Instagram (@anabiabrandao), a autora escreveu, aparentemente divertindo-se com a própria surrealidade: “Eu não sei dizer não aos meus personagens. Se eles querem me contar uma história de amor, eu escrevo. Se é terror, eu escrevo. Se é fantasia com vacas voadoras, eu escrevo. Eles mandam em mim, já aceitei isso. (...) A cada lançamento maluco que eu faço, de histórias que vocês não esperam, eu admiro e agradeço ainda mais pelos leitores que eu tenho”. [caption id="attachment_207426" align="aligncenter" width="620"] Ana Beatriz Brandão: é preciso admitir, na literatura que faz, de entretenimento e sem altas pretensões literárias, que se trata de uma autora competente. Sua literatura convence, entretém, diverte e prende os leitores. Vale ler sua prosa sem compará-la com os grandes da literatura brasileira | Foto: Facebook da autora[/caption] Sinopse enviada pela editora: “O aguardado segundo volume da série ‘Sob a Luz da Escuridão’, da autora do best-seller ‘O Garoto do Cachecol Vermelho’. Lollipop assume a liderança da Área 4 e comanda tudo com mãos de ferro. Depois que novas áreas são conquistadas, o clã está mais poderoso do que nunca. Com a ajuda de um novo aliado, Sam, Lolli e Jazz se preparam para interceptar um dos maiores contêineres enviados pelo Instituto. E quando tudo sai do controle, um grupo de guerrilheiros precisa partir em uma missão suicida que os levará ao encontro do maior inimigo dos metacromos. Destemida, rebelde, divertida e incansável... Uma garota repassa essas palavras em sua mente como um mantra que a mantém equilibrada e a torna forte para obedecer às ordens que recebe de uma voz desconhecida. Programada para trabalhar arrecadando dinheiro para o Instituto LTG, ela é capaz de tudo para se manter viva. Até mesmo matar”. [caption id="attachment_207425" align="aligncenter" width="620"] Ana Beatriz Brandão tem 19 anos e escreveu cinco livros | Foto: Facebook da autora[/caption] Dados sobre a autora: “Com 5 anos já era uma ávida leitora, aos 13 iniciava uma jornada cercada de magia junto aos seus personagens e atualmente, com 19 anos, já publicou cinco livros e embarca na forte emoção de acompanhar o filme baseado em seus dois best-sellers, ‘O Garoto do Cachecol Vermelho’ e ‘A Garota das Sapatilhas Brancas’. Targaryen, potterhead, narniana, semideusa e tributo, Ana Beatriz Brandão vive intensas aventuras todos os dias e celebra suas publicações, desde a mais recente obra ‘Sob a Luz da Escuridão’, até aquela que pela primeira vez cativou o público, ‘Sombra de um Anjo’. Não esquece as emoções vivenciadas em ‘Caçadores de Almas’ que também tem um valor inestimável à jovem escritora. Seu maior sonho é poder continuar contando suas histórias para todos aqueles que, assim como ela, acreditam que os livros são a melhor forma de tocar o coração das pessoas e mudar suas vidas”. J. K. Rowling, autora de “Harry Potter”, está se aventurando numa prosa mais sofisticada. É provável que, mais madura, Ana Beatriz Brandão salte dos atuais temas para uma literatura mais densa? É possível. Mas, é preciso admitir, na literatura que faz, de entretenimento e sem altas pretensões literárias, que se trata de uma autora competente. Sua literatura convence, entretém, diverte e prende os leitores. Vale ler sua prosa sem compará-la com os grandes da literatura brasileira. A garota sabe escrever. É o primeiro e grande passo. Sérgio Prado de Oliveira é formado em Letras.

Goiás na biografia de Mário de Andrade escrita por Jason Tércio

O avô foi governador de Estado e o pai também trabalhou na Cidade de Goiás. Um médico goiano presenteou o escritor com um cocarzinho

Maternidade Dona Iris | Foto: divulgação/Secom
Mutirão de ultrassom feminina pretende zerar fila de espera em Goiânia

Mutirão faz parte do Programa Saúde em Dia que está sendo implementado pela Secretaria Municipal de Saúde

Livro de Jared Diamond talvez possa “ensinar” Paulo Guedes a arrancar o Brasil da crise

O professor da Ucla tem uma visão diferente dos chicago-boys, mas, ainda assim, pode apontar caminhos para o país de Bolsonaro

Livro de doutor em história revela que Plínio Salgado espionou para a Alemanha de Hitler

“Plínio Salgado se via como um líder fascista exilado e estava mais do que disposto a se articular com o Eixo para garantir sua posição de líder nacional”, diz João Fábio Bertonha

Attílio Corrêa Lima projetou jardim para Roberto Marinho

Biógrafo Leonencio Nossa sugere que irmãos Luiz e Oswaldo Aranha podem ter sido os criadores dos campeões nacionais

Livro revela bastidores da pedofilia e da homofobia na Igreja Católica

Reprimir a sexualidade, como se não existisse e pudesse ser ignorada, está, por vezes, por trás de atos arbitrários e abusivos

Vargas Llosa discute o pensamento de Hayek, Popper, Aron, Berlin e Revel

Mario Vargas Llosa, prêmio Nobel de Literatura, é um prosador de primeira linha e, ao mesmo tempo, um crítico literário de primeira linha. Não só. Ele está se tornando um pensador da política e da cultura. Vários de seus textos são obras-primas do ensaísmo. A Editora Objetiva lança agora “O Chamado da Tribo — Grandes Pensadores do Nosso Tempo” (216 páginas, tradução de Paulina Wacht e Ari Roitman). Sinopse da editora: “O autor do prêmio Nobel selecionou os sete pensadores liberais que o ajudaram a desenvolver um novo conjunto de ideias após uma grande decepção: o desencanto com a Revolução Cubana e o distanciamento das ideias de Jean-Paul Sartre, o autor que mais o inspirou na juventude. “Vargas Llosa estabelece um diálogo denso e detalhado com os pensadores que formaram sua base de leitura durante seus anos de frustração: Adam Smith, José Ortega y Gasset, Friedrich Hayek, Karl Popper, Raymond Aron, Isaiah Berlin e Jean-François Revel. A partir desses autores, Vargas Llosa conheceu uma tradição de pensamento que favorece o indivíduo frente à tribo, à nação, à classe ou ao partido, e que defende a liberdade de expressão como um valor fundamental para o exercício da democracia. O chamado da tribo é a autobiografia intelectual de um dos maiores escritores dos nossos tempos. ‘“A doutrina liberal representou desde a sua origem as formas mais avançadas de cultura democrática e a que mais tem nos defendido do inextinguível ‘chamado da tribo’. Este livro quer contribuir com um grãozinho de areia para essa indispensável tarefa.”’

Livro analisa avanços e retrocessos na conquista de direitos LGBTI

"Fatos, Afetos e Preconceitos: Uma História de Todos os Dias", da advogada Chyntia Barcellos, será lançado no dia 6 de dezembro (quinta-feira), na Livraria Palavrear

Rodrigo Alvarez autografa novo livro em Goiânia nesta terça-feira

O escritor e jornalista lança #MadalenaSemFiltro, narrado em primeira pessoa por Maria Madalena, na Livraria Leitura do Goiânia Shopping

Livro revela que Vladimir Nabokov baseou Lolita num caso real

Florense Sally Horner, raptada aos 11 anos, seria a inspiração para a personagem Dolores “Lolita” Haze

Salman Rushdie cede ao populismo ao criar personagem inspirada em Donald Trump?

“A Casa Dourada” é um romance que critica o modo de ser e agir do presidente dos Estados Unidos, mas não fica só nisto

Livro conta, por meio do “guru” Raspútin, a história da decadência dos Románov

O guru brasileiro Sri Prem Baba começa a ser denunciado — tanto por assédio sexual quanto por ser milionário (a Receita Federal certamente vai examinar suas contas com lupa). Antes dele, houve outro guru, que fez muito sucesso na Rússia do czarismo. Assassinado, tornou-se uma lenda. Para esclarecê-la, Douglas Smith escreveu “Raspútin — Fé, Poder e o Declínio dos Románov” (Companhia das Letras, 1128 páginas, tradução de Berilo Vargas). Trata-se de um livro que, além de contar a história de um homem emblemático, resgata a história da Rússia pré-revolucionária. É, sobretudo, uma grande história de um país convulsionado. O “mago” contribuiu para o destroçamento do poder dos Románov? É um dos temas da obra do pesquisador.

Leia a sinopse da editora: “A biografia que mudará para sempre a forma como vemos uma das figuras mais poderosas da Rússia czarista. Mais de cem anos após seu assassinato, Raspútin continua na imaginação popular como um símbolo da encarnação do mal. Muitos livros e filmes contam a história de sua ascensão misteriosa ao poder como confidente de Nicolau e Alexandra, e guardião do debilitado herdeiro do trono russo. Separando fato e ficção, o trabalho monumental do premiado historiador Douglas Smith apresenta Raspútin em toda sua complexidade: homem religioso, súdito leal, adúltero e boêmio. Com base em documentos encontrados em sete países, Raspútin é a biografia definitiva de um homem extraordinário que viveu o ocaso da dinastia Románov”.

O britânico Simon Sebag Montefiore, um dos mais importantes pesquisadores da história da Rússia, escreve sobre o livro: “Douglas Smith faz a biografia definitiva de Raspútin. Brilhante, envolvente e hipnótica. Selvagem e erótica em suas revelações, sensível no retrato humano, astuta na análise política e muito rica no material pesquisado”.

Livro diz que o pior cargo do mundo é o de ministro da Fazenda

[caption id="attachment_137516" align="aligncenter" width="642"] Foto: Divulgação[/caption]

O jornalista Thomas Traumann trabalhou na revista “Veja”, como repórter, editor e colunista, e como porta-voz da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e assessor do ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci. Agora, publica o livro “O Pior Emprego do Mundo — 14 Ministros da Fazenda Contam Como Tomaram as Decisões Que Mudaram o Brasil e Mexeram no Seu Bolso” (344 páginas).

Sinopse do livro: “Pense em uma deliberação que mexa no seu bolso e na ponta estará o ministro da Fazenda. Do gabinete no quinto andar do Ministério da Fazenda, em Brasília, foi decidido quanto dinheiro cada brasileiro poderia retirar da sua caderneta de poupança; se o país ia parar de pagar sua dívida com os bancos estrangeiros; e até qual deveria ser o preço da passagem de ônibus. Nenhum outro posto concentra tanto poder. O nível de intrigas, conspirações e invejas que cerca o Ministro da Fazenda é insuperável.

“Neste livro, o jornalista Thomas Traumann compara o cargo de Ministro da Fazenda do Brasil com o pior emprego do mundo. Poucas pessoas sofrem tanta pressão e em nenhum país alguém tem tantas atribuições, fruto da crônica dependência governamental da economia brasileira. A inflação subiu? É culpa do ministro. A geração de postos de trabalho, o crescimento da economia, o peso dos impostos e outro punhado de indicadores do bem-estar econômico funcionam como uma espada sobre a cabeça do ministro, ameaçando cortá-la.

“Com entrevistas com quinze ex-ministros e uma pesquisa exaustiva, Traumann reconta a história recente da economia brasileira. É um retrato sobre o jogo do poder de Brasília, como ele é exercido, quem o exerce e como ele muda a sua vida.”