Resultados do marcador: Eleições 2020

Se aprovada, matéria valerá para todas as eleições realizadas "durante pandemia de alta letalidade"
Antes tida como impossível, ideia de adiar eleições agora toma os debates / Foto: Reprodução
Proposta apresentada na Câmara dos Deputados quer reduzir o limite de eleitores por seções eleitorais em razão da pandemia. O projeto defendido pelo deputado Hildo Rocha prevê que o número passe dos atuais 400 para 100
“A norma consiste na limitação do número de eleitores das seções eleitorais, permitindo o razoável distanciamento entre as pessoas no momento da votação”, explica o parlamentar.
O projeto acrescenta a medida ao Código Eleitoral, que atualmente fixa em 400 o número máximo de eleitores por seção eleitoral nas capitais e em 300 nas demais localidades. (Com informações da Agência Câmara de Notícias)

Com a medida, todas as previsões de datas que seriam cumpridas neste mês foram postergadas

Dyogo Crossara salienta que caso esteja bem, pode ser uma eleição que quase homologue um bom mandato

Atual prefeito, Zilomar Oliveira aparece em segundo com 31% de diferença. Levantamento aponta que ele enfrenta forte rejeição na cidade

Lançamento da pré-candidatura acontecerá nesta quinta-feira, 25, às 20h, na página oficial do Facebook do presidente estadual do partido, George Morais

A escolha de Marden Júnior pelo prefeito Jânio Darrot como nome da base aliada para a disputa do Executivo Municipal agrega novos apoios

As sugestões serão analisadas por comitê que fará um relatório até o dia 15 de julho

Aos 86 anos, prefeito tem sido impedido de fazer política da forma que ele gosta: com inaugurações e misturado com o povo nos mutirões

A cada eleição, a história se repete. Iris Rezende, expert no jogo de esconde e mostra, mais uma vez tem feito mistério sobre uma possível candidatura. O cenário estava montado para que o emedebista se lançasse às urnas, para conquistar o seu quinto mandato de prefeito de Goiânia: contas em dia e um pacotão de obras programas para serem entregues semanas antes da eleição. Nada novo, mas, ao longo dos anos, a estratégia se mostrou extremamente eficaz.
Mas havia uma pandemia no meio do caminho. O coronavírus chegou para virar de cabeça para baixo tudo aquilo que se achava consolidado. Tudo que era concreto, de repente esvaiu-se no ar. E, de uma hora para outra, o eleitor pode ter se despertado para o fato de que, afinal, não são apenas obras físicas que fazem uma administração.
Não se pode acusar o prefeito de omissão. Ele tem se movimentado. Transformou leitos da Maternidade Célia Câmara em unidades específicas para atendimento ao paciente com Covid-19. Especializou equipes do Teleatendimento para acompanhar, remotamente, os enfermos. Porém, mais que a questão prática, nota-se ausência de Iris Rezende na linha de frente do combate à doença.
Nas negociações com o setor produtivo – que pressiona pela reabertura de shoppings centers e das lojas da Rua 44, por exemplo –, a interlocução foi com os secretários Fátima Mrué (Saúde) e Walison Moreira (Desenvolvimento Econômico). Os empresários sentiram falta do diálogo direto com o prefeito.
Obviamente, a própria pandemia impõe restrições ao prefeito. Iris completará 87 anos em dezembro. Lá se vão mais de 60 desde que conquistou o primeiro mandato, no voto, a vereador, em 1958. Ainda que goze de perfeitas condições de saúde, de uma vitalidade e de uma lucidez invejáveis, é fato que ele é do grupo de risco para a Covid-19.
Portanto, afastar-se de aglomerações não é opcional – é obrigatório. A se manter a situação atual, não há como dar ampla visibilidade às inaugurações, mesmo pelas redes sociais. O efeito, assim, fica diluído.
Mas há exemplos de que as questões de saúde pessoal, se são limitantes, não são completamente proibitivas, mesmo porque existem muitos recursos para superar essas limitações. Em São Paulo, por exemplo, o prefeito Bruno Covas, que passa por um sério tratamento para um câncer muito agressivo, fala quase diariamente à população paulistana.
Aqui mesmo, em Goiás, o governador Ronaldo Caiado foi à linha de frente, especialmente no início da pandemia – a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que ratificou a autonomia dos municípios em questões de isolamento social, aliada à falta de apoio popular, diminuiu a margem de manobra do democrata. Caiado tem 70 anos de idade e, há poucos meses, enfrentou uma arritmia cardíaca. Portanto, também faz parte do grupo de risco.
Secretariado
Na última decisão importante da Prefeitura sobre as ações em relação à Covid-19, coube ao secretário de Governo Paulo Ortegal dar a notícia que os empresários não gostariam de ouvir: a de que, diante do avanço da doença, que está infectando e matando como nunca em Goiás, não seria possível reabrir as atividades que ainda estão paralisadas – como as academias, bares e restaurantes.
Outro sinal que deve ser interpretado é a permanência de Ortegal no secretariado, com o fim do prazo para desincompatibilização dos agentes públicos que pretendem disputar cargo eletivo em outubro. O secretário era um dos cotados à vice de Iris. Mas, a não ser que ocorra o adiamento da eleição – e que isso signifique que o prazo de desincompatibilização também seja estendido –, essa hipótese está sepultada.
Algumas pessoas próximas ao prefeito dizem que o “fico” de Ortegal garante o funcionamento da engrenagem da Prefeitura, o cronograma das obras e o combate ao coronavírus Sars-CoV-2. Sob esse olhar, a manutenção do homem-forte de Iris no cargo abre espaço para que o DEM, do governador Ronaldo Caiado, indique o próximo vice-prefeito do emedebista. Além disso, não deixaria a bola da gestão cair por causa de questões políticas. Há, porém, um outro olhar possível. Ortegal permaneceu onde estava porque não havia motivo para sair, já que não seria convocado para integrar a chapa de Iris em outubro.
Como o Jornal Opção tem demonstrado seguidamente, na Coluna Bastidores (uma das mais bem informadas do jornalismo político goiano), a possibilidade de Maguito Vilela vir a ser o candidato do MDB em Goiânia não está descartada. Ao contrário, tem sido cada vez mais discutida.
Maguito, por óbvio e por estilo, permanece calado – publicamente, claro. É fiel a Iris, não por qualquer tipo de submissão, mas por lealdade de homens que se respeitam e se admiram. O ex-prefeito de Aparecida de Goiânia deve muito de seu sucesso na vida pública a Iris. E nunca demonstrou qualquer rancor por ter sido preterido na eleição a governador em 1998 (mais de duas décadas depois, ainda há quem acredite que, tivesse sido o candidato do PMDB na época, a história política goiana teria sido diferente).
Maguito Vilela saiu revigorado da administração em Aparecida de Goiânia. Em sua gestão, o município cresceu vertiginosamente, o parque industrial se consolidou e os indicadores sociais melhoraram substancialmente. Suas virtudes, porém, não descredenciam Iris. Ao contrário, só demonstram que o MDB tem substituto à altura.
Pandemia
Voltando à pandemia. Mesmo para um político que, às vezes, parece imortal, o coronavírus trouxe desafios desconhecidos. O Sars-CoV-2 limitou muito as ações de Iris. Ele não pode, nesse momento, ser o gestor que sempre gostou de ser: misturado às pessoas, inaugurando obras, abraçando a todos em seus mutirões. Uma campanha totalmente digital descaracteriza totalmente a essência do emedebista. Essa nova forma de fazer política traria o oxigênio do qual ele sempre respirou? Certamente não.
Como um emedebista lembrou ao Jornal Opção, recentemente, a filha do prefeito, Adriana, é médica. A opinião de uma especialista em saúde pode pesar em uma decisão final. No cenário de hoje, a possibilidade de uma não candidatura pode sair da pura especulação e se tornar realidade. Ainda que, de Iris, um sim nunca será surpreendente.

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Para Wilder, momento é de focar na finalização dos trabalhos na SIC, mas adianta: reuniões para tratar de sua candidatura começarão nesta semana
[caption id="attachment_110548" align="alignnone" width="620"] Wilder Morais | Foto: Fernando Leite[/caption]
O titular da Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços de Goiás (SIC), Wilder Morais, usou a tarde desta quarta-feira, 3, último dia à frente da pasta, para visitar a Casag e assinar simbolicamente a parceria da entidade com a Goiás Fomento para a liberação de uma linha de crédito para a advocacia. Wilder afirmou que sai da SIC com a sensação de "dever cumprido", e adiantou que nesta semana já começa a tratar de sua candidatura à Prefeitura de Goiânia.
Ao Jornal Opção, Wilder declarou que não fez indicação de nenhum nome para substituí-lo e que "a decisão da nova nomeação é do governador". Entretanto, foi apurado pela reportagem que o subsecretário de Atração de Investimentos e Negócios da SIC, Adonídio Neto Vieira Júnior, é o mais cotado e deve ser oficializado em breve.
O já quase ex-secretário evitou adiantar pontos de sua candidatura ou mesmo tocar no assunto política, e afirmou que por enquanto está focado em finalizar seu trabalho na SIC. Porém, Wilder confirmou que saindo da secretaria, o objetivo será começar a se reunir com a base.
"Hoje ainda sou secretário do Comércio. A partir de amanhã [quinta-feira, 4] nós vamos estar falando sobre politica, aí sim nós vamos estar reunindo com várias lideranças, com os partidos que fazem a base do governo", disse. Segundo ele, o governo tem 11 partidos na base, "e todos eles têm candidato para prefeito". "Com certeza no final a gente chega a um consenso para um nome", concluiu.