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Deputada propõe que PEC da Educação seja discutida em comissão específica antes

Adriana Accorsi defende que matéria não entre na pauta desta terça, 3

“A desburocratização judicial é importante para que o País avance”, diz Alexandre Baldy

Secretário de Transportes participou de debate promovido pela Folha de S. Paulo

Foto: Divulgação

O ex-ministro das Cidades e ex-deputado federal Alexandre Baldy participou, na última quarta, 21, de um seminário sobre combate à corrupção promovido pelo jornal Folha de S. Paulo. Ele, que atualmente integra o governo de João Doria (PSDB-SP) como secretário de Transportes, defendeu medidas para diminuir a burocracia no poder Judiciário. “A desburocratização judicial é importante para que o País avance nos aspectos econômicos e sociais”.

Além disso, o goiano demanda por mais facilidade na investigação de casos em que há suspeita de corrupção. Na ocasião, Baldy também se posicionou contra a criminalização da classe política. “É preciso saber diferenciar o corrupto, do administrador público bem intencionado que trabalha em prol de avanços rápidos”, disse.

Segundo ele, quando deputado foi relator da Lei que aumentou o poder do Banco Central e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em investigações de bancos e empresas por infrações administrativas ou irregularidades em operações no mercado financeiro. Por fim, o ex-ministro agradeceu a participação no debate da Folha e afirmou que este tipo de discussão ajuda a entender a necessidade do aperfeiçoamento das regras.  

Carlesse participa de reunião da Frente Parlamentar Norte, Nordeste e Centro-Oeste, em Brasília

Governadores defendem a revisão do Pacto Federativo, estratégias para dar mais autonomia aos Estados e para garantir mais recursos para as regiões

Callesse (à direita) no encontro com governadores e parlamentares | Foto: Marcos Abrão / Senado

A Frente Parlamentar Norte, Nordeste e Centro-Oeste presidida pelo senador de Sergipe Rogério Carvalho (PT), criada em 2019, com o objetivo de discutir diversos temas de relevância para as regiões e atuar na busca de desenvolvimento, apoio financeiro, entre outras atividades, se reuniu na terça-feira, 20, na Residência Oficial do Presidente do Senado Davi Alcolumbre (DEM/AP).

O Governador Mauro Carlesse (DEM) participou da reunião, que teve como pauta principal a revisão do Pacto Federativo, na qual, chefes do Executivo debateram estratégias para dar mais autonomia aos Estados, como também, garantir mais recursos para as regiões. Além disso, temas como, o fim da Lei Kandir e pagamentos referentes à Lei no ano de 2019; Fundo de Participação dos Estados e bônus de assinatura; distribuição de royalties; precatórios; securitização da dívida ativa para estados; Distrito Federal e municípios, assim como a aprovação do Plano Mansueto também foram tratados.

Carlesse destacou a importância de reunir líderes das três regiões para discutir pautas de interesses em comum. "Pautas como estas, já foram tratadas e discutidas anteriormente, estamos aqui com o intuito de defender os investimentos necessários para os nossos estados e maior autonomia das contas públicas”, disse o Governador.

Participaram da reunião 51 dos 60 senadores do Norte, Nordeste e Centro Oeste e representantes de Governo de todos os estados das três regiões.

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Diálogos entre Moro e Dallagnol abrem debate sobre legalidade e moralidade na atuação processual

Especialistas entrevistados têm avaliação unânime quanto a ilegalidade do material divulgado, porém divergem sobre moralidade na relação entre juiz e procurador

Procurador do MPF, Deltan Dallagnol, e o ministro da Justiça, Sergio Moro | Foto: Reprodução

Juristas entrevistados pelo Jornal Opção avaliaram dois aspectos sobre a relação entre o ministro da Justiça, Sergio Moro, e o procurador da República do Ministério Público Federal, Deltan Dallagnol: a legalidade das conversas entre os dois divulgadas recentemente e o limite da relação entre membros dos Poderes Judiciário e do Ministério Público Federal.

Os especialistas avaliaram o conteúdo como ilegal, pela forma como foi obtido, principalmente sem autorização da Justiça. O material divulgado também não pode ser usado como instrumento de acusação contra Moro e Dallagnol, mas pode ser usado pela defesa de quem se sentir atingido pelo teor dos diálogos.

O Judiciário exerce atividade de instruir processos e julgar os casos em trâmite nas Cortes, em várias áreas, como criminais, civis, tributárias e outras; de forma imparcial e com direito à ampla defesa, conforme determina a Constituição Federal (CF) de 1988.

O Ministério Público Federal, por sua vez, não pertence a nenhum dos três Poderes - Executivo, Legislativo e Judiciário -, possui autonomia administrativa e independência de atuação assegurados no artigo 129 da CF, que também institui os deveres de defender os direitos sociais e individuais indisponíveis dos cidadãos perante o Supremo Tribunal Federal, Superior Tribunal de Justiça e demais tribunais regionais federais.

Nestes aspectos, a discussão ganha força quanto ao limite da relação entre os dois entes por possuírem papéis distintos de atuação e até que ponto essa relação não pode interfirir no trabalho de um sobre o outro, e vice-versa.

Na avaliação do presidente da Ordem dos Advogados da seccional de Goiás (OAB-GO), Lúcio Flávio Siqueira de Paiva, o juiz não deve ajudar a acusação, não indicar meios de prova; não sugerir, não consultar e não orientar o acusador, como supostamente Sergio Moro orientou Deltan Dallagnol no comando da Operação Lava-Jato, ou seja, o Poder Judiciário interferindo no trabalho do Ministério Público Federal.

Lúcio Flávio entende que o juiz julga, imparcialmente, de acordo com as provas do processo e a lei. "Os diálogos havidos entre Moro e Dallagnol revelam que houve incesto processual, que não é e nunca será normal, como alegam os envolvidos", opina o presidente da OAB-GO.

Presidente da OAB-GO, Lúcio Flávio, avalia que houve "incesto processual, que não é e nunca será normal" | Foto: Fernando Leite / Jornal Opção

Sustenta ainda que o normal é a equidistância do julgador, "o que esteve longe de ocorrer no caso, pois os diálogos mostram um juiz-agente, um juiz-investigador, absolutamente comprometido com um único resultado: o da acusação. É gravíssimo. Responsabilidades devem ser apuradas; punições pelo desvio devem acontecer", recomenda Lúcio Flávio.

Para o juiz titular da 4ª Vara Cível de Goiânia, Aureliano Albuquerque Amorim, não houve imoralidade no diálogo entre Moro e Dallagnol. "As mensagens não revelam qualquer tipo de parcialidade. A lei determina que o juiz atenda o advogado e informe o meio processual mais adequado para que a parte adote. Se o juiz souber de alguma prova, deve, inclusive, enviá-la à parte para que analise se é o caso de tomar alguma providência ou não", esclarece Amorim.

Juiz Aureliano Amorim entende que não houve orientação de mérito com relação a demanda, entre Moro e Dallagnol | Foto: Fábio Costa/Jornal Opção

Sua avaliação se expande ainda de que não existiu orientação de mérito com relação a demanda e, se existiram, foram apenas de ordem processual.

Ilegalidade do material é clara, segundo procurador do MPF

O procurador da República do Ministério Público Federal em Goiás, Helio Telho Corrêa Filho, que atua na área criminal pelo Núcleo de Combate à Corrupção, afirma que a ilegalidade do material é clara, ao passo que existe meio legal de se obter tais tipos de provas: a intercepção telefônica autorizada pela Justiça.

"Não sei se as mensagens divulgadas foram verdadeiras ou não pela fonte que o jornalista recebeu. A pessoa que teve acesso a essas comunicações tem capacidade de alterar o conteúdo, como alterar uma palavra, trocar vírgula de lugar e suprimir alguma frase, por exemplo, para mudar o contexto e manipular a divulgação", avalia Helio Telho.

O procurador ressalta que o material não tem validade alguma do ponto de vista jurídico. "Até agora se tem apenas uma matéria de jornal que tem uma fonte sigilosa e não tem nenhuma garantia de que esses dados não foram manipulados antes do recebimento", assevera o procurador.

A conversa capturada nos telefones celulares de Moro e Dallagnol pode não ter começo, meio ou fim, na opinião de Telho. "Ela pode ter começado pessoalmente e terminada pessoalmente, e o trecho capturado pode ser só um pedaço de um contexto maior", sugere.

"A partir daí começa-se a fantasiar o que aquele trecho pode significar de um contexto geral, conforme a orientação política de cada um: a favor ou contra a pessoa em cena", acrescenta Telho.

Escuta telefônica

Quando um processo ou investigação utiliza a escuta telefônica, autorizada pela Justiça, como meio de se obter provas, existe um protocolo a ser seguido, estipulado por quem participa da interceptação, da coleta de prova, da transcrição do material coletado e do local onde o material coletado será arquivado.

Nesses casos, como explica Helio Telho, existe uma linha de investigação a ser seguida e muitos investigados são interceptados simultaneamente. Então o material coletado constrói o contexto fidedigno de uma situação ou uma conversa.

Na situação desse caso, "não se sabe quem coletou a prova e por qual meio. O conteúdo, no entanto, ainda foi repassado intencionalmente a um veículo de comunicação de oposição ao governo de que o juiz Sergio Moro faz parte, guardado devido respeito ao papel da oposição", suspeita o procurador.

Para especialista, conteúdo revela promiscuidade

Para o advogado Marcelo Leal, a concertação entre magistrado e acusadores é inaceitável | Foto: Agência STF

O advogado Marcelo Leal, especializado em direito Penal e Processual Penal, diz que o diálogo revela promiscuidade entre juiz e Ministério Público, considerado "grave" no aspecto moral de relacionamento entre os entes.

"A concertação entre magistrado e acusadores é inaceitável, tanto quanto a manipulação de vazamento para influenciar no processo eleitoral", criticou. Leal atua como advogado de defesa de dois envolvidos na Operação Lava-Jato: o deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE) e o ex-deputado federal Henrique Eduardo Alves (MDB-RN).

Para Leal, não há duvida contra a ilegalidade da invasão de privacidade, todavia, esses diálogos revelam uma gravidade evidente: a parcialidade no julgamento.

"A principal garantia que o acusado tem no processo é de um julgamento justo e imparcial, que é primordial no estado democrático de direito", diz Leal.

Por outro lado, não há duvida de que esse material não serve para responsabilizar os interlocutores (Moro e Dallagnol), obtidos de maneira ilícita, segundo Marcelo Leal.

"Moro e Dallagnol não podem ser acusados de nada com base nesse material, mas quem se sentir atingido pelo conteúdo podem utilizá-lo em sua defesa", argumento Leal, referindo-se a recursos judiciais que o ex-presidente Lula da Silva (PT-SP) pode utilizar para pedir alvará de soltura na Justiça: teve julgamento parcialmente instruído.

"As críticas que nós, advogados criminalistas que atuamos na Lava Jato, sempre fizemos é que a operação nunca esteve voltada contra o combate à corrupção em si, mas aos excessos cometidos. No direito penal, os fins não podem justificar os meios, mormente quando a finalidade está atrelada a interesses e posicionamentos ideológicos", exprime Marcelo Leal.

Decreto Legislativo que extingue aditivos da BRK é tema de debates entre parlamentares

Aditivos abrangem a concessão para exploração dos serviços de águas e esgoto em Palmas, além da alienação de bens

Milton Neres, vereador de Palmas
Milton Neres, vereador de Palmas

A aprovação pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) do Projeto de Decreto Legislativo que susta os efeitos dos Termos Aditivos da BRK Ambiental repercutiu na sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Palmas nesta quarta-feira, 8. O decreto prevê a extinção dos Aditivos nº 02/2013 e nº 03/2017 do contrato de concessão para exploração dos serviços públicos de água e esgotamento sanitário, além da alienação de bens, firmados entre o município de Palmas e a concessionária BRK Ambiental, ainda na gestão do ex-prefeito Carlos Amastha (PSB).

Os vereadores Filipe Martins (PSC), Filipe Fernandes (DC) e Milton Neres  (PP), agradeceram a ação dos membros da Comissão pela aprovação da suspensão dos aditivos. “Palmas vai ganhar muito com isso. Iremos tirar, pelo menos parte, as injustiças cometidas contra a população da nossa cidade, com tarifas exorbitantes de água”, analisou Fernandes.

Reajuste

Em contrapartida, o vereador Folha (PSD) pediu para que os vereadores analisem a suspensão dos aditivos. “Não podemos pensar em suspender os serviços, precisamos analisar profundamente os requisitos deste decreto. Temos aqui a Agência Reguladora de Palmas que vai, com certeza, discutir as próximas planilhas de reajuste”, comentou.  Sobre este aparte, Filipe Fernandes respondeu que não haverá suspensão dos serviços, já que o contrato de concessão continua vigente.

Segundo o presidente da Casa Legislativa, Marilon Barbosa (PSB), os outros 47 municípios impactados pelos aditivos serão convidados para participarem de uma audiência pública, quando serão informados sobre o que a Câmara de Palmas está fazendo para reduzir os valores da tarifa de água e esgoto na Capital, como também, o que essa discussão representa para aquelas cidades.

Sobre as investigações e o arquivamento da CPI da BRK, decidido pela CCJ na sessão de 07/05, o vereador Tiago Andrino (PSB) disse que é necessário discutir a participação da antiga detentora da concessão, a Odebrecht, acrescentando que, enquanto secretário municipal, defendeu a criação da Agência Reguladora. “Se quer fazer CPI, tem que falar de Odebrecht. Sou contra o aumento abusivo, mas se queremos analisar os envolvimentos para limitar o papel do Legislativo, a interferência política, corrupção e vários outros crimes, temos que investigar Odebrecht”, analisou.

Defensoria Pública realiza mesa redonda para debater Projeto Anticrime de Moro

Projeto Conexão terá sua primeira edição, e contará com presença de juiz, procurador da República, advogada e sociólogo

Paulo Magalhães realiza audiência para debater com feirantes reforma da Praça do Trabalhador

Vereador afirma que trabalhadores da região não foram notificados sobre a obra

Se quebrar sigilo bancário virar rotina, advocacia criminal se torna inviável, avalia Felicíssimo Sena

Presidente da OAB de Goiás, Lúcio Flávio Siqueira de Paiva, assistiu o episódio com extrema preocupação e afirma que a Ordem está vigilante para atuar

Sindicatos se reúnem para analisar a situação salarial dos servidores públicos de Goiás

Impasse na folha de pagamento do mês de dezembro causa alvoroço entre trabalhadores 

Compur realiza nova reunião para discutir Plano Diretor de Goiânia

Encontro foi marcado pois ainda ficaram partes do projeto a serem apresentadas pela gestão Iris

Bate-boca marca sessão na Câmara Municipal de Valparaíso

Na sessão da segunda-feira, 18/12, na Câmara Municipal de Valparaíso, teve quase de tudo. Dedos a riste, berros entre parlamentares e até entre representantes da imprensa, vereador avançando um no microfone do outro, muita ironia e muitos ataques. O que esquentou os debates foi o PLC (Projeto de Lei Complementar) nr. 55 que faz algumas modificações na Lei tributária municipal, das quais a polêmica é a que diminui o desconto de 50% para 40% do IPTU, para os contribuintes que pagarem o imposto a vista até a data do primeiro vencimento.

Durante audiência, deputados voltam a defender aprovação do Orçamento Impositivo

Henrique Arantes, Francisco Jr. e Simeyzon Silveira são os principais defensores da PEC que garante pagamento de emendas