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Se não tivesse furos de roteiro, este não seria um filme da Fox. Porém, é um excelente pontapé inicial para a nova era da franquia X-Men nos cinemas
[caption id="attachment_88767" align="alignleft" width="620"] "Logan" não é apenas uma despedida, mas uma passagem de bastão do velho Wolverine para a nova geração de X-Men[/caption]
Ana Amélia Ribeiro
Especial para o Jornal Opção
Na crítica que escrevi sobre “X-Men – Apocalipse” falei que a franquia da Fox deveria parar de persistir nos mesmos erros – muitos personagens e pouco tempo de tela para desenvolvimento, pirotecnia exacerbada e problemas cronológicos por causa de furos do roteiro – e construir um novo enredo para a nova fase dos filmes de mutante. Afinal, depois de 17 anos, precisavam mudar. Bem, com o novo filme de Wolverine isso finalmente aconteceu.
“Logan” é uma mistura de faroeste com drama familiar, uma carta de despedida com um novo recomeço. O filme do Carcaju – é o animal no qual Len Wein se inspirou para criar o personagem Wolverine – é uma conquista incrível. É brutal, mas ao mesmo tempo muito mais emocional do que sua raiva devastadora de sempre. “Logan” deixa de lado aquela pirotecnia habitual para os filmes X-Men, e foca no que realmente importa: trabalhar o psicológico das personagens nas passagens de tempo sobre passado e presente, juventude e velhice, saudosismo e novidade. E, claro, com um pouco de problema cronológico – se não tem problemas cronológicos, não seria um filme da Fox.
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E isso só foi possível porque o estúdio resolveu chutar o balde e fazer “Deadpool” com classificação para maiores de 17 anos, o que fugiu totalmente do formato padrão usado nos filmes do gênero. A Fox, então, percebendo o sucesso estrondoso de crítica, público e bilheteria do mercenário tagarela, resolveu arriscar o personagem mais memorável da franquia: o Wolverine. Após o inexpressivo “X-Men Origens: Wolverine”, e de “Wolverine: Imortal” – nenhum dos dois faz jus aos quadrinhos –, “Logan” finalmente ganha a sequência que os fãs sempre pediram, mas, claro, com algumas restrições.
O derradeiro filme do Carcaju marca também a despedida do ator Hugh Jackman que interpretou o personagem nove vezes em 17 anos de franquia. Assim, para a última jornada de Wolverine, Jackman e o diretor James Mangold adaptaram para as telonas a HQ “O Velho Logan” (Old Man Logan), roteirizada por Mark Miller e ilustrada por Steve McNiven – dupla que também assina “Guerra Civil” – e publicada de 2008 a 2009, entre as edições #66 e #72 da revista “Wolverine (volume 3)” e no especial “Wolverine: Old Man Logan Giant-Size”.
A história dos quadrinhos é encaixada no universo dos X-Men do cinema, já o roteiro de “Logan” aproveita do arco da HQ apenas o estado de saúde do personagem principal e a ideia de um futuro distópico. A personagem X-23/Laura Kinney (Dafne Keen), por exemplo, surgiu na série animada “X-Men: Evolution” e, devido ao sucesso, ganhou espaço nos quadrinhos, mas não faz parte do universo de “O Velho Logan”.
Nos cinco primeiros minutos do filme, é possível perceber que não é se trata de um tradicional longa sobre quadrinhos. O filme já começa mostrando a que veio: briga, brutalidade, sangue, decapitações, crise da meia idade e medo do que o futuro reserva. O ano é 2029, os mutantes deixaram de nascer e os poucos restantes são perseguidos pelo governo, encolhendo significativamente a população e, diferente de como foi apresentado em “Dias de Um Futuro Esquecido”, os X-Men foram extintos.
Embora não seja inteiramente explicado no filme, a aniquilação dos mutantes fica subentendida como responsabilidade da instabilidade mental de Charles Xavier (Patrick Stewart), que teve uma convulsão que acabou matando os membros dos X-Men. O episódio em questão foi chamado de “Acidente de Westchester”, que é a localização da Mansão-X.
Nessa realidade amargurada e de desesperança, um Wolverine decrépito, debilitado, esgotado fisicamente e emocionalmente, além de um alcoólatra semi-funcional que tem dores musculares e visão desvanecida, é apresentado. Ganhando a vida como chofer de limusine para cuidar do nonagenário Charles Xavier, Logan planeja juntar o dinheiro que ganha para comprar um barco e viver junto com seu mentor no mar, já que as convulsões de Charles vêm ficando cada vez mais fortes. Essa é a forma que o Carcaju acredita ser mais fácil de proteger a todos das constantes crises do antigo professor.
Durante seu trabalho como chofer, Logan é procurado por Gabriela (Elizabeth Rodriguez), uma enfermeira mexicana que pede a ajuda do X-Men aposentado. Ao mesmo tempo em que se recusa a voltar à ativa, ele é confrontado por um mercenário, Donald Pierce (Boyd Holbrook), que está interessado em algo que Gabriela possui, a X-23/Laura Kinney — no decorrer do filme, acaba descobrindo que descobre a pequena garota é, na verdade, sua filha/clone.
Depois do longo dia exaustivo de trabalho, o mutante volta para o esconderijo e ajuda Caliban (Stephen Merchant) a cuidar do Professor X. Enquanto Logan está dando sua medicação contra convulsões, Charles conta que está conversando através de seus poderes com uma jovem mutante chamada Laura e diz a Logan sobre uma profecia em que a jovem mutante precisa dele, mandando-o encontrá-la na Estátua da Liberdade. Logan, porém, responde à menção da estátua com “a Estátua da Liberdade se foi há muito tempo, Charles...”, fazendo referência aos primeiros filmes dos mutantes.
De volta ao trabalho de chofer, Logan é chamado para mais uma corrida e mandado para o Liberty Motel. Chegando lá, ele se lembra da visão do Professor X e encontra Laura em companhia de uma Gabriela seriamente ferida. A enfermeira explica que precisa dos serviços de Logan para levá-las a um local chamado Éden, e oferece uma recompensa muito alta para que ele aceite o serviço.
Wolverine concorda em levá-las ao Éden, um refúgio utópico para mutantes em Dakota do Norte — no decorrer do filme ele descobre que Éden se originou nos quadrinhos X-Men, o que o faz questionar se o Éden realmente existe. Enquanto leva a garota para o Éden, ele, Laura, e Professor X são perseguidos e passam boa parte do longa fugindo de Dr. Zander Rice (Richard E. Grant) e dos Carniceiros de Donald Pierce.
O diretor Mangold, nesse ponto do filme, atinge um bom equilíbrio entre “Os Brutos Também Amam” e “Mad Max: Estrada da Fúria”, com uma pequena virada estilo “O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final.” A partir da cena da fazenda tudo muda. Esse não é um filme de final feliz — aliás, cenas em celeiros nos filmes do Wolverine significam apenas uma coisa: morte.
O terceiro ato de “Logan” significa que agora tudo se foi, e o que restou são sombras, poeira e uma filha/clone. É quando você percebe que o filme não é apenas uma história de despedida, mas uma representação simbólica da passagem de bastão do velho Wolverine para a nova geração de Laura. É uma conclusão digna para o mutante que esteve na maioria das vezes no centro dos filmes X-Men.
É claro que a história deixou algumas pontas soltas, mas isso é tão recorrente na franquia da Fox, que a gente acaba relevando, pois é justificado com “muito enredo e pouco tempo para desenvolvimento”, apesar de ser um filme de 2h17minutos. É um filme de início, meio e fim que, apesar dos pequenos furos, se resolve muito bem na telona. Com os dois pés no chão a direção de James Mangold trouxe o que há de melhor das atuações de Hugh Jackman, Patrick Stewart e da surpreendente Dafne Keen. E isso é o que importa. Não teve o Wolverine vestido com o uniforme clássico, mas teve várias representações disso durante o filme. Não teve uma explicação mais profunda do acidente de Westchester, mas ficou ali subentendido. Não dá para ficar preso nessas questões.
A franquia “X-Men” da Fox está nas telonas há 17 anos com esse problema de furos de roteiro e agora ela terá oportunidade de trabalhar essas pontas soltas já que tem três linhas temporais para trabalhar o enredo: “X-Men: Supernova”, que se passará no final dos anos 1980, início dos 1990, contando a saga da Fênix Negra; “Deadpool 2”, com o enredo focado no presente com a aparição do vilão Cable; e no futuro com o filme “X-Men: The New Mutants”.
“Logan” foi um excelente ponta pé inicial para os filmes de quadrinhos desse ano e só nos resta esperar que os próximos filmes sigam o mesmo caminho de qualidade. Afinal, o mundo já não é mais o mesmo, e os filmes de quadrinhos também não.
Ana Amélia Ribeiro, jornalista, fã incondicional de quadrinhos, DCnauta, Marvete e muito apaixonada pela Turma da Mônica
“Waldir Soares pediu o voto de meu motorista, que disse-lhe: eu voto em Iris Rezende”, conta, divertido, o deputado estadual José Nelto, do PMDB. “O delegado vai sair desta eleição menor do que quando entrou. Ele é do tipo de político que, de tão sozinho, acaba sendo abandonado por todos os políticos. Seu voo é de pato. Em 2018, quando deverá disputar a reeleição para deputado federal, é provável que não obtenha nem a metade dos votos que conquistou em 2014 [270 mil].” José Nelto afirma que é preciso aos tribunais superiores para denunciar Waldir Soares como “censor da imprensa goiana”. “Ele não pode impedir os jornais de publicarem críticas. Se age assim, sem ter o controle do Poder Executivo — imagine se, algum dia, conseguir ser eleito.”

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Parlamentar elogiou trabalho exclusivo do Jornal Opção na investigação do caso e disse que sociedade goiana ainda agradecerá pelo serviço prestado pelo veículo

No dia 19 de maio estreou “X-Men – Apocalipse”. Dirigido por Bryan Singer, o sexto filme da saga dos mutantes traz para as telonas mais... do mesmo Ana Amélia Ribeiro Especial para o Jornal Opção “A cronologia de vocês é uma bagunça”. Essa frase de Deadpool é a melhor maneira para começar esta crítica, além de ser o jeito mais honesto para definir a franquia X-Men nos cinemas. No dia 19 de maio estreou “X-Men – Apocalipse”. Dirigido por Bryan Singer, o sexto filme da saga dos mutantes traz para as telonas mais... do mesmo. Porém, antes de chegar ao ápice da crítica, vamos ao hercúleo trabalho de tentar explicar a cronologia.
Trilogia Original
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Filmes Solo – Wolverine
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Segunda Trilogia – Reboot
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"Guerra Civil" é um filme com selo de qualidade Marvel e que inicia muito bem a fase 3 da Marvel nos cinemas, entregando tudo que você espera dele: comédia + ação + drama + 2 cenas pós-créditos
Ana Amélia Ribeiro
Especial para o Jornal Opção
Histórias voltadas para família, uma dose de aventura, uma pitada de drama, cenas pós-créditos, e o elemento X: alívio cômico. Assim surgiu o Universo Cinematográfico Marvel (MCU – sigla em inglês), em 2008, com o primeiro filme da saga Homem de Ferro. Após 8 anos e 13 filmes lançados, a franquia MCU tem uma das melhores arrecadações da história dos cinemas: mais de 9 bilhões de dólares no mundo todo. E a tendência é aumentar esse número, com o lançamento do filme “Capitão América: Guerra Civil” (GC) nos cinemas — estreou na quinta-feira, 28 de abril.
A franquia MCU é dividida em 3 fases distintas, com 6 filmes para desenvolver a trama central de cada etapa. Guerra Civil é o pontapé inicial da fase 3, mas antes de abordar a terceira etapa, vamos falar dos outros 12 filmes que precederam a “GC” nos cinemas.
Fase 1: avante, Vingadores!
A primeira fase do MCU começa em 2008 com o filme do gênio, bilionário, playboy e filantropo “Homem de Ferro”. O filme dirigido por Jon Favreau e protagonizado por Robert Downey Jr., foi um sucesso de crítica e público. O longa, além de mostrar que Tony Stark é capaz de montar uma armadura usando apenas sucatas dentro de uma caverna no meio do deserto do Oriente Médio, é também responsável por introduzir a agência secreta S.H.I.E.L.D, representado pela a figura do Agente Coulson — personagem criado especificamente para o cinema, interpretado por Clark Gregg, e que tem como incumbência reunir os heróis espalhados pelo mundo. Outro filme também de 2008, mas com pouca representatividade e muito conflito no Universo Cinematográfico Marvel, foi “O Incrível Hulk” chegou às telonas dirigido por Louis Leterrier e protagonizado por Edward Norton. O longa marca a recuperação dos direitos do personagem pela Marvel, mesmo que ainda exista o conflito entre a Disney e a Universal por conta da distribuição do filme. Aliás, por causa desse desentendimento, nenhuma das duas empresas pode produzir longa metragens solos do Hulk. Outro problema que a Marvel teve que encarar foi Edward Norton, que não quis dar continuidade ao personagem; para seu lugar, foi chamado o ator Mark Ruffalo. Um adendo importante de ser mencionado é que a Marvel enfrenta problemas com direitos de personagens há algum tempo, pois em 1990, durante uma grave crise financeira, quando a editora pediu concordata, ela cedeu os direitos de franquias como X-Men, Quarteto Fantástico, Demolidor e Homem-Aranha para outros estúdios. Somente há pouco tempo ela conseguiu um acordo com a Sony e trouxe de volta o cabeça de teia para o MCU, além de ter o seriado do Demolidor produzido pela Netflix. Mas, voltando à primeira fase do MCU, em 2010 chega aos cinemas o segundo filme do privatizador da paz mundial, Homem de Ferro, mais uma vez dirigido por Jon Favreau e protagonizado por Robert Downey Jr. O filme marca a entrada de dois personagens importantes para o desenrolar da trama: Natasha Romanoff, a Viúva Negra, vivida pela lindíssima Scarlett Johansson, e Nick Fury, interpretado pelo experiente Samuel L. Jackson, responsável pelas articulações para criação da Iniciativa Vingadores. [caption id="attachment_64978" align="alignright" width="300"]
Fase 2: a “queda” dos Vingadores
A segunda fase do MCU começa com o último filme da trilogia do “Homem de Ferro”, o filme é de 2013 e é dirigido por Shane Black. O longa trás para as telonas um Tony Stark traumatizado com os acontecimentos de Manhattan e percebe que é só um homem com uma armadura de alta tecnologia. É uma película que se desenvolve bem, e tem uma premissa bacana, mas que é decepcionante por conta do vilão Mandarim. Nesse filme fica claro que a Marvel tem um problema na hora de recriar seus vilões para o universo cinematográfico. É um longa-metragem muito fraco se comparado aos outros filmes, porém, consegue ser melhor que “Thor: O Mundo Sombrio”, também lançado em 2013. O segundo filme do Deus do Trovão, apesar de ter como vilão o elfo negro Malekith, quem rouba a cena é Loki. Nessa fase, a Marvel começa a lançar dois filmes por ano: em 2014 estreou “Capitão América: Soldado Invernal” e “Guardiões da Galáxia”. A franquia, protagonizada por Steve Rogers, é a mais sólida dos filmes da Marvel e é um filme bastante empolgante; a película é dirigida pelos irmãos Anthony e Joe Russo. Em um filme cheio de coreografia de lutas, e com Sentinela da Liberdade enfrentando seu passado, o longa apresenta dois novos personagens importantes para a sequência de “Vingadores 2: Era de Ultron” e “Capitão América: Guerra Civil”: são eles o veterano de guerra Sam Wilson, o Falcão, e o mercenário treinado pela H.I.D.R.A, o Soldado Invernal. [caption id="attachment_64976" align="alignleft" width="300"]

Fase 3: a ascensão dos Novos Vingadores
Enfim, no dia 28 de abril deste ano, estreou a nova fase do MCU: “Capitão América: Guerra Civil” (GC), o filme funciona como uma espécie de continuação da franquia de Vingadores, mostrando os integrantes do grupo pressionados por causa dos efeitos colaterais causados por suas ações, e se veem numa encruzilhada: ou passam a ser supervisionados pela ONU, ou encerram suas atividades de super-heróis. Opiniões diferentes causam uma divisão na equipe e, para piorar, o Soldado Invernal é envolvido em um atentado terrorista, o que os coloca em rota de colisão uns contra os outros. [caption id="attachment_64974" align="alignleft" width="300"]


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