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Hamas anunciou que aceita trégua de 24 horas

A operação em Gaza começou em 8 de julho e deixou, até agora, 1.053 palestinos mortos e 6 mil feridos [caption id="attachment_11158" align="alignleft" width="620"]Untitled 1 Por um pedido das Nações Unidas, os movimentos da resistência aceitaram uma trégua humanitária de 24 horas[/caption] O movimento islamita Hamas disse neste domingo (27/7) que aceita uma trégua humanitária de 24 horas na faixa de Gaza a partir das 14h locais (8h em Brasília), poucas horas depois de Israel ter retomado a ofensiva naquele território. "Em resposta a um pedido das Nações Unidas, os movimentos da resistência aceitaram uma trégua humanitária de 24 horas que começará às 14h de hoje", disse o porta-voz do Hamas, Sami Abu Zuhri, em comunicado. Zuhri disse que o cessar-fogo ocorrerá antes dos três dias de feriado muçulmano Eid al-Fitr, que marcam o fim do Ramadã e que deverá começar segunda-feira (28). Nesse sábado (26), o Hamas assumiu ter efetuado disparos de foguetes contra Israel ao final das 12 horas de cessar-fogo. Antes dos ataques, Israel havia anunciado que estava disposto a estender a trégua humanitária, que terminou às 20h (horário local). Segundo a Agência Lusa, Israel não reagiu ao anúncio do Hamas, e os ataques israelitas continuam em Gaza. A operação em Gaza começou em 8 de julho e deixou, até agora, 1.053 palestinos mortos e 6 mil feridos. Na manhã deste domingo, Israel anunciou que retomaria os ataques a Gaza, depois dos "incessantes" disparos do Hamas. Pelo menos oito palestinos morreram desde a retomada da ofensiva israelita no território. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 70% dos mortos são civis. Do lado israelense, 37 soldados morreram em combate, além de dois civis e um trabalhador rural tailandês, atingidos por tiros de morteiro.

PRF apreende 100 kg de pasta base de cocaína, em Anápolis

Droga seria entregue na capital federal e renderia 500 kg de cocaína. Criança de 12 anos acompanhava mulher que fazia o transporte do entorpecente [caption id="attachment_11154" align="alignleft" width="620"]droga O destino da droga seria Brasília | Foto: PRF[/caption] A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu neste sábado (26/7) no km 43 da BR-414, próximo a Base Aérea, em Anápolis, cerca de 100kg de pasta base de cocaína. A droga foi encontrada em um VW Tiguan, que era conduzido por uma mulher de 32 anos. No carro, além da mulher, estavam outros três passageiros: um homem de 27 anos, uma mulher de 19 anos e uma criança de 12 anos. A equipe  fazia ronda na região para coibir assaltos na rodovia e suspeitaram do veículo. Durante a abordagem, seus ocupantes prestaram informações contraditórias e assim o veículo foi conduzido até o Posto PRF de Anápolis, onde após inspeção, a droga foi encontrada no compartimento de carga e no assoalho do automóvel. A condutora do carro informou para a PRF que pegou a pasta base da cocaína em Pontes e Lacerda, cidade do Mato Grosso, a mais de 1300 km de onde foi flagrado pelos policiais. A droga seria entregue na capital federal e renderia aproximadamente 500 kg de cocaína. Ocorrência encaminhada para a Polícia Federal em Anápolis.

Pequenas e médias empresas resistem à crise e pagam mais impostos em 2014

Queda do pagamento de tributos pelas grandes empresas foi puxada pelas entidades financeiras, cuja estimativa mensal de IRPJ e CSLL caiu 32,77% neste ano O baixo crescimento da arrecadação federal no primeiro semestre, de apenas 0,28% acima da inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), não se deve ao desempenho de todos os setores da economia. De acordo com a Receita Federal, a queda na arrecadação está sendo puxada pelas grandes empresas, principalmente do setor financeiro. Ainda com lucros maiores em relação ao ano passado, as pequenas e médias empresas continuam a pagar mais impostos em 2014. Segundo o Fisco, o pagamento do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) das empresas que declaram pelo lucro presumido – modalidade que abrange as menores companhias – cresceu 6,38% acima da inflação no primeiro semestre, de R$ 22,32 bilhões nos seis primeiros meses de 2013 para R$ 23,74 bilhões em 2014. O pagamento com base na estimativa mensal de lucro, que abrange as maiores empresas, caiu 14,29%, também descontado o IPCA, de R$ 55,49 bilhões para R$ 47,56 bilhões na mesma comparação. A queda do pagamento de tributos pelas grandes empresas foi puxada pelas entidades financeiras, cuja estimativa mensal de IRPJ e CSLL caiu 32,77% neste ano descontada a inflação, de R$ 22,14 bilhões para R$ 14,88 bilhões. Contribuiu para a diferença o pagamento de R$ 3 bilhões de Imposto de Renda decorrente da oferta inicial de ações na bolsa de valores da BB Seguridade, unidade de seguros do Banco do Brasil. O desembolso, que inflou a arrecadação federal em maio do ano passado, não se repetiu em 2014. Como as grandes empresas são as principais pagadoras de tributos no país, esses fatores frearam o crescimento da arrecadação em 2014. De acordo com o Fisco, o Imposto de Renda Pessoa Jurídica e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido são os tributos cuja receita mais caiu em 2014: R$ 4,49 bilhões em valores corrigidos pela inflação acumulada. Em relação às pequenas e médias empresas, parte do desempenho favorável está relacionado à manutenção do consumo, apesar da desaceleração da economia. De dezembro de 2013 a maio de 2014, as vendas cresceram 1,71% em relação ao mesmo período anterior (dezembro de 2012 a maio de 2013), de acordo com a Pesquisa Mensal de Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O fenômeno beneficia principalmente o comércio, ramo que abriga a maior parte das empresas de pequeno e médio porte. Tradicionalmente, o crescimento das vendas seria refletido em maior arrecadação de outros  tributos, como o Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). No entanto, em 2014, os dois tributos acumulam queda real de 2,54% – R$ 3,2 bilhões em valores corrigidos pelo IPCA. A queda na arrecadação desses dois tributos, no entanto, não se deve ao comportamento do comércio, mas às mudanças no PIS/Cofins das mercadorias importadas, que tiveram o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) retirado da base de cálculo por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) no ano passado.

Transferência da capital é marcada por homenagens e por discurso político contra retrocesso em Goiás

Presidente da Assembléia Legislativa em Goiás, o tucano Helder Valin, asseverou em tom político que Goiás  "não admite  retrocessos" e que está voltado para o progresso [caption id="attachment_11148" align="alignleft" width="1158"]unnamed (1) “Sou apaixonado pela nossa Vila Boa, capital nos nossos corações e nas nossas lembranças”, disse o governador | Foto: Rodrigo Cabral[/caption] A tradicional transferência simbólica da capital para a cidade de Goiás ocorreu neste sábado (26/7). Solenidade homenageou pessoas que lutaram pela redemocratização do Brasil durante o período negro da Ditadura Militar no Estado de Goiás. O governador Marconi Perillo (PSDB) entregou medalhas aos anistiados e, em seguida assinou o termo que transfere os trabalhos administrativos para a antiga Vila Boa. A prefeita do município, Selma de Oliveira (PT), aproveitou a oportunidade e anunciou a doação de um terreno de 1.512 mil m² da prefeitura, para a construção de uma sede para o Ministério Público. Representando os anistiados políticos, o presidente da Associação dos Anistiados, Marcantônio Dela agradeceu a iniciativa. “Vemos com bons olhos o gesto de reconhecer, em ato público, os goianos que resistiram em favor da democracia e aqueles que levantaram a voz contra o autoritarismo”, disse. Referindo-se aos anistiados, o governador atribuiu a eles a liberdade “que hoje todos os brasileiros gozam”. O tucano Helder Valin, presidente da Assembléia Legislativa em Goiás, salientou em tom político que foi na cidade de Goiás que nasceu um Estado que "não admite  retrocessos" e que está voltado para o progresso. “É por esse Goiás que a Alego reafirma seu compromisso de trabalho e lealdade que também é compartilhado pelo Executivo e Judiciário”, disse. Durante evento, a petista Selma de Oliveira destacou a gestão de Marconi Perillo. “O governo  estadual fez muito pelo nosso município através de obras importantes como a duplicação da GO-070. Esta será, sem dúvida a obra mais marcante do governador em nossa região”, disse. Além do governador, o ato contou com a presença do vice-governador José Eliton, do presidente do Tribunal de Contas do Estado, Edson Ferrari e do candidato ao Senado pela chapa governista Vilmar Rocha (PSD)

A Cidade 

A transferência simbólica ocorre desde 1961 por decreto do ex-governador Mauro Borges.  A instalação dos Três Poderes –– Executivo, Legislativo e Judiciário  –– é realizada pela 31ª vez e neste ano o evento foi realizado em frente a casa da poetisa Cora Coralina, ao lado do Rio Vermelho. A cidade de Goiás, que completa 287 anos neste sábado, foi considerada patrimônio da humanidade em 2001 pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

Ronaldo Caiado se manifesta contra as novas penitenciárias em Aparecida de Goiânia

“Não vão implantar mais um presídio em Aparecida", afirma o deputado

Circuito Palco Giratório promove intervenção teatral nas ruas de Goiânia

Intervenção poética e teatral produzida pelo Circuito Palco Giratório do Sesc e a rede Desvio Coletivo propõe uma reflexão sobre as formas de cegueira

Disputa pelo controle da campanha do PT envolve a volta de Lula ao Planalto em 2018

A ideia de lulistas é evitar que deficiência de gestão do governo de Dilma inviabilize a continuidade do partido no poder

A alternância no poder depois de 12 anos pode ser o legado imposto a Dilma pela crise

[caption id="attachment_11081" align="alignright" width="620"]Vice-presidente Michel Temer: interesse em ter Lula na campanha do PMDB, o que choca com interesse do PT Vice-presidente Michel Temer: interesse em ter Lula na campanha do PMDB, o que choca com interesse do PT[/caption] A vitória da oposição na disputa presidencial nunca foi tão possível desde a primeira eleição de Lula contra o tucano José Serra em 2002. A 70 dias do primeiro turno presidencial em outubro, as urnas dificilmente deixarão de ser abertas num momento de inquietação social com preços em alta, economia paralisada e empregos em risco. E depois? Virão os reajustes inevitáveis em preços administrados, como os de combustíveis, transportes e da energia elétrica. Se Dilma não se reeleger, poderá afrouxar a corda mais dois meses e deixar os desgastes para o sucessor, seja quem for. O concorrente tucano Aécio Neves não admitiu a necessidade de medidas rigorosas? Então que as assuma. O impasse do PT infla o fator Lula 2018. Os companheiros lulistas desejam a presença do líder desde logo à frente da campanha a tempo de influir com autoridade em reajustes na economia que serão legados por Dilma – a si própria, se reeleita. Com ou sem reeleição, há a necessidade petista de evitar que a impopularidade inviabilize o brilho da estrela do PT nas urnas de 2018. A preliminar da futura sucessão presidencial está em jogo desde a atual eleição. E o jogo de hoje é a prorrogação de uma gestão federal que o próprio Lula propôs, iniciou-se em 2011 e chegou aonde está. O ex-presidente tem, pois, suas razões para não deixar a sucessora muito solta na gerência das políticas de governo. O que se pretende, no lulismo, é o controle em cadeia de Dilma Rousseff desde logo para não comprometer o futuro. O jogo que virá depois desta sucessão presidencial interessa, além do PT, aos nove partidos aliados com os quais a presidente se reuniu na terça-feira, no aconchego do Alvorada, para animar todos a seguirem em frente unidos com trabalho e confiança. O símbolo da fala de Dilma foi o fato de que estão todos no mesmo barco com o PT, para aventura ou desventura. Como se desejasse tranquilizar os aliados, ela disse que a maior vantagem de sua candidatura são os 11 minutos e 48 segundos à disposição diária do horário de televisão e rádio a partir de 19 de agosto. O PSDB tem 38,3% disso. O PSB de E­duardo Campos, 8,6%. A propósito, o vice-presidente Michel Temer observou a Dilma que o PMDB cedeu o tempo do par­tido ao latifúndio petista para colaborar na reeleição (o que in­clui a dele) quer ocupar nesse ho­rário um tempo digno para promover seus candidatos ao Senado e Câmara. Aí, a porca torce o ra­bo. Porque o PT do poder, historicamente, esmaga os aliados. Nesse capítulo, Temer tocou no foco do delicado impasse na cú­pula do PT. Mostrou interesse pe­la presença de Lula na campanha do PMDB. Era uma reiteração no sentido de que os petistas não podem cuidar apenas dos candidatos do partido deles. Os peemedebistas desejam espaço na jornada em busca de votos e preferem a companhia de Lula nos pa­lanques à da presidente.

Outra vez, Lula tenta constranger um tribunal, agora para salvar a sucessora no TCU

[caption id="attachment_11078" align="alignright" width="620"]Antes, o ministro Gilmar Mendes foi constrangido por Lula da Silva; agora, foi a vez do ministro José Múcio Antes, o ministro Gilmar Mendes foi constrangido por Lula da Silva; agora, foi a vez do ministro José Múcio[/caption] É a segunda vez em dois anos. A primeira foi em abril de 2012. Lula veio a Brasília, procurou o ministro Gilmar Mendes e tentou uma chantagem diante da iminência de o Supremo Tribunal Federal iniciar o julgamento do mensalão. “O Zé Dirceu está muito preocupado”, disse o ex a Mendes antes de insinuar que Mendes poderia ser in­vestigado pela CPI do Cachoeira por causa de sua relação com o ex-se­nador Demóstenes Torres. Não deu certo. O ministro resistiu à pressão. A segunda ocorreu na terça-feira, na véspera de o Tribunal de Contas da União julgar a compra da Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, pela Petrobras. Lula chamou a São Paulo o ministro José Mú­cio e disse que estava “muito pre­ocupado” com o en­vol­vimento da presidente Dilma Rousseff no caso. Deu certo. O TCU absolveu por unanimidade os conselheiros da petroleira. Em fevereiro de 2006, num processo sumário, dez conselheiros ad­mi­nistrativos da Petrobrás, sob a pre­sidência de Dilma, então Chefe da Casa Civil de Lula, aprovaram por unanimidade a compra de Pa­sadena, numa operação que rendeu à petroleira o prejuízo de 792,3 mi­lhões de dólares, pelo cálculo fechado na quarta-feira pelo TCU durante o julgamento. Os conselheiros não levaram em conta que a tramitação da análise técnica da compra foi feita em 20 dias pela auditoria da Petrobrás. No fim do prazo os auditores devolveram o processo à chefia, em 31 de dezembro, com a reclamação, em relatório confidencial, de que o tempo para a análise foi “muito curto” Dois dias depois, o negócio de 1,25 bilhão de dólares foi aprovado pelo conselho. Naquele ano, cada um dos conselheiros, agora absolvidos recebeu da Petrobrás 176 mil dólares, entre bônus e jetons, para aconselhar a em­presa em seus negócios. Apro­va­ram a operação Pasadena numa única sessão com base num sumário de contrato que a detalhista Dilma considerou “técnica e juridicamente falho”. A absolvição dos conselheiros que não aconselharam corretamente deixa, entre outras, uma dúvida no ar. Para que servem os conselhos de administração das estatais se não são responsáveis na função? Em moeda de hoje, o pagamento feito pela Petrobrás há oito anos corresponde a R$ 400 mil. Ou R$ 33,33 mil mensais para cada conselheiro. Generosos com os conselheiros, os ministros do TCU foram duros com 11 atuais e antigos dirigentes da petroleira. Eles tiveram bens bloqueados para a hipótese de futuro ressarcimento à empresa. No grupo, o companheiro e presidente na época José Sérgio Gabrielli e os antigos diretores Paulo Roberto Costa e Nestor Cerveró. Eles prometem recorrer para argumentar que a responsabilidade é do conselho. Argumentam que o estatuto da Petrobrás atribui ao conselho responsabilidade pela aquisição de ativos – e não a diretores. Dilma era a presidente do conselho. Com pretensões ao governo da Bahia, o companheiro Gabrielli se deu mal, mas é a vítima do PT, além de pessoa não muito simpática à presidente Dilma, mas a reeleição recebeu um refresco do tribunal e respira com alívio no Planalto e no partido. Mas a absolvição não deixa de ser mais um tema ético para a oposição questionar na campanha presidencial.

Hamas e Israel aceitam trégua humanitária de 12 horas

Desde o início da ofensiva de Israel contra Gaza, há 18 dias, quase 900 pessoas morreram, das quais 800 palestinos, a maioria civis, e de 73 israelenses, 34 deles soldados

A confusa história dos investimentos de dinheiro público na fazenda do tio-avô de Aécio

As denúncias petistas contra adversários são um dos pontos que separam dilmistas e lulistas na campanha pela reeleição. O marketing do PT de Lula defende agressividade contra o tucano Aécio Neves na sucessão presidencial. A comunicação de Dilma prefere ser mais maneira, apesar do terrorismo daquele anúncio sobre a extinção de programas sociais pelo PSDB. Agora, o PT, anonimamente, serviu à imprensa o prato sobre o aeroporto da família de Aécio junto à fazenda em Cláudio, a 140 quilômetros de Belo Horizonte, com investimentos do governo de Minas. É um negócio confuso onde a área do aeroporto é um misto de pública e privada. Aécio terá de destrinchar a confusão, que já chegou ao avô Tancredo Neves. A fazenda, Santa Isabel, pertence a Múcio Tolentino, irmão de Risoleta, mulher de Tancredo. Nessa linha, Múcio é tio-avô de Aécio, neto de Risoleta. Tudo começou em 1983, quando o governador Tancredo repassou Cr$ 30 milhões, na moeda da época, à prefeitura de Cláudio para a construção do aeroporto de terra batida na fazenda do cunhado. Dois anos depois, presidente eleito, Tancredo morreu. Em 2000, o Ministério Público mineiro investigou Múcio e bloqueou os bens do fazendeiro e ex-prefeito de Cláudio para a hipótese de um futuro ressarcimento. Três anos depois, o MP arquivou o inquérito e Risoleta morreu. O MP mudou de ideia e reabriu a investigação. Em 2008, o governador Aécio desapropriou a área do aeroporto. O governo ofereceu R$ 1 milhão como indenização. Múcio não se conformou e foi à Justiça. Em 2009, o governo mineiro investiu R$ 13,9 milhões no asfaltamento da pista de um quilômetro. Falta o presidenciável explicar melhor o caso dos investimentos públicos no aeroporto e a situação da desapropriação. Ao lado, a seis quilômetros da Santa Isabel, há a Fazenda da Mata, que está no espólio de Risoleta para a partilha entre os três filhos. Era o refúgio quase secreto de Tancredo quando queria se afastar do mundo para repousar. Ter o número do telefone da fazenda era o sonho de consumo de políticos, empresários e repórteres. Raros o tinham.

Ibope apurou que o desânimo do voto cresceu depois da Copa, sem afetar o PT e o PSDB

[caption id="attachment_11072" align="alignright" width="605"]Oposicionistas Eduardo e Aécio: este manteve índices, o outro caiu Oposicionistas Eduardo e Aécio: este manteve índices, o outro caiu[/caption] A última rodada de pesquisa do Ibope foi às ruas entre os dias 18 e 21, uma semana de­pois do fim da Copa do Mundo em 13 de julho. Comparada à rodada divulgada em sete de junho e apurada uma semana antes do início do torneio, a nova de­monstra que o resultado do futebol não afetou a opinião quanto ao voto em Dilma ou Aécio, mas mexeu no ânimo do eleitor. A favorita Dilma Rousseff (PT) tinha 38% de apoio antes da Copa e ficou com o mesmo índice depois. Aécio Neves (PSDB) estava com 22% e manteve o número. Eduardo Campos (PSB), oposicionista que nada tem a ver com o futebol, sim, despencou, pagou mico: tinha 13% e desceu para 8. Em quarto, Pastor Everaldo (PSC), manteve os 3%. No Datafolha, Dilma tinha 36%, Aécio contava com 20, Campos com 8 e Everaldo tinha 3. Na pesquisa mais recente do Ibope, no segundo turno entre Dilma e Aécio, a presidente venceria o senador por 41% a 33, com uma frente de oito pontos. No Datafolha, a diferença era me­nor: 44% a 40. Contra Cam­pos, Dilma teria uma frente de 12% com 41 pontos a 29. No Datafolha, a diferença menor, de sete pontos: 45% a 38. Mais expressiva é comparação que não levar em conta a co­tação dos candidatos, mas ob­serva o ânimo do eleitor em vo­tar, constata-se que o desencanto cresceu depois da Copa. An­tes, o voto branco ou nulo estava com 13%. Depois foi a 16. Os indecisos eram 7% e foram a 9. A última pesquisa inovou ao perguntar ao eleitor não apenas em quem votaria, mas também quem ganharia na opinião dele. O resultado demonstrou que a maioria, 54% , espera a vitória de Dilma. Aécio recebeu 16%. Campos, apenas 5%. A rejeição da presidente me­dida pelo Ibope foi a maior en­tre os três principais candidatos, 36%. Aécio arrebatou 16%. Campos, o menos conhecido, levou 8%. Mais da metade dos eleitores, 53%, considera que o país está no “rumo errado”. Outros 44% julgam o contrário.

Jovem morre após ser baleada em semáforo da Avenida D

Também foram registrados mais dois homicídios no setor Novo planalto

Justiça nega pedido de exoneração de comissionados do Estado de Goiás

Ações civis públicas solicitavam a demissão de mais de três mil funcionários de sete secretárias, além da Goiás Turismo e da Casa Civil