Últimas notícias

Encontramos 80120 resultados
Ministério Público oferece denúncia contra 31 envolvidos no esquema das UTIs

Operação SOS Samu, deflagrada em junho deste ano apurou irregularidades no encaminhamento de pacientes por socorristas do Samu [caption id="attachment_69115" align="alignleft" width="620"]Ambulâncias do Samu de Goiânia | Foto: Alexandre Parrode Ambulâncias do Samu de Goiânia | Foto: Alexandre Parrode/Jornal Opção[/caption] O Ministério Público de Goiás (MP-GO) ofereceu denúncia contra 31 pessoas envolvidas nos crimes apurados na Operação SOS Samu, deflagrada em junho deste ano. Entre os denunciados estão médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, motoristas de ambulância, bombeiros e administradores de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Os denunciados são suspeitos de integrar organização criminosa composta por empresários de (UTIs) e funcionários do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Goiânia, na qual, por meio do pagamento de propinas, esses servidores encaminhavam pacientes que tivessem planos de saúde a determinadas UTIs, fraudando a regulação dos leitos. Eles também foram denunciados pelos crimes de corrupção ativa e passiva, ou por ambos, de acordo com o envolvimento no esquema. Médicos, sócios e prepostos de UTIs particulares de Goiânia burlavam a concorrência de forma "sistematica e continuada", pelo menos entre os anos de 2012 e 2016, oferecendo vantagem indevida a servidores do Samu para que encaminhassem irregularmente pacientes às UTIs a que eles eram vinculados. Esses encaminhamentos, por vezes desnecessários, possibilitavam alta lucratividade aos proprietários das UTIs envolvidas no esquema. Os valores oscilavam em razão do plano de saúde e da condição do paciente, ficando entre R$ 100,00 e R$ 500,00 para os condutores socorristas, técnicos de enfermagem e enfermeiros do Samu, e chegando até o valor de uma diária de UTI no caso de médicos, estimada em até R$ 15 mil. A variação também ocorria em função da operadora do plano de saúde. O pagamento da propina era feito em dinheiro, diretamente, ou mediante depósito bancário. Em algumas ocasiões, o pagamento dos valores não era feito pelos sócios os representantes das UTIs, mas pelos próprios servidores do Samu que integravam a organização criminosa. Entre os casos apurados na ação estão situações em que os profissionais do Samu deixaram de aplicar glicose em caso de hipoglicemia, o que gerava a redução do nível de consciência do paciente para o encaminhamento à Unidade de Terapia Intensiva, uma vez que hipoglicemia não seria caso de UTI; ou ainda, o uso de medicação para rebaixar artificialmente a consciência do paciente e, assim, simular situação que justificasse a internação. Os denunciados Entre os denunciados proprietários ou prepostos de UTIs estão: - o médico Rafael Haddad, sócio das pessoas jurídicas Instituto Goiano de Terapia Intensiva (Saúde Total Limitada), Illuminata UTI Ltda., Centro Vida Ltda. (UTI – Centro Vida), Centro Brasileiro de Medicina Avançada Limitada (Centro Goiano de Terapia Intensiva - Cegoti), Esperanza UTI Ltda., Hospital Renaissance Ltda., Organização Hospitalar de Goiás Ltda. (Hospital e Maternidade São Lucas) e SCP Hospital São Lucas. Ele já responde criminalmente (ação penal em trâmite) e civilmente (ação civil pública por ato de improbidade em trâmite) pelo direcionamento de pacientes atendidos no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) para suas UTIs. Estas ações foram fruto da operação denominada Saúde I, deflagrada pelo MP-GO e pela Polícia Civil em 2009; - o médico Rodrigo Teixeira Cleto, sócio das pessoas jurídicas Central Vida Prestação de Serviços Hospitalares Ltda.-ME - UTI Central Vida, Instituto Brasileiro de Terapia Intensiva Ltda (Ibrati), Transmédica UTI Móvel e Assistência Médica Ltda., Intensivida Ltda (UTI do Hospital de Acidentados); - Maurício Batista Leitão, médico regulador no Samu e sócio do Instituto Goiano de Terapia Intensiva (Saúde Total Limitada); - Waler José de Campos Reis, médico regulador no Samu e médico no Hospital Renaissance; - Jean Vicente Rezende Silva, empregado do Grupo Haddad; - Michelle Cristina Gonçalves de Faria, gerente administrativa do Hospital Renaissance; - Paulo César Silvestre Ribeiro, funcionário da Medilar (SOS Unimed); - Rafael Vieira de Farias, funcionário da Medilar (SOS Unimed) e servidor do Samu; - Pedro Paulo Tomaz Japiassu, administrador da UTI Organização Aparecidense de Terapia Intensiva (OATI); - Edison da Conceição Filgueiras Junior, faturista da Oati, já foi faturista do Ibrati e da empresa Transmédica; Os servidores do Samu denunciados foram: - os técnicos em enfermagem André Alves dos Santos, Clécio Portes de Melo, Diogo Luís da Costa Mieto, Elton Messias de Sousa, Fernando Lopes de Oliveira (também funcionário da Clínica do Esporte), Lorena Rodrigues Loureiro Barros, Manoel da Silva Melo, Osvaldo José de Oliveira Filho, Stenio Junio da Silva e Wellington José do Egito; - os condutores socorristas Bartolomeu Crispim Monteiro, Diego de Freitas Fernandes, Ítalo Glenio Morais, Joelson Machado da Silva, Junior Marques dos Santos, Luiz Sandro Alves de Souza, Márcio de Sousa Linhares, Rogério Cassiano e Wassy Carlos Ferreira; Por fim, foram ainda denunciados os sargentos do Corpo de Bombeiros Militar Rafael Antunes Filho, que também era coordenador de enfermagem da UTI do Hospital Jacob Facuri e auditor da UTI do Hospital de Acidentados (Intensivida), e Relton Salmo Carneiro, que atuava como socorrista na empresa Medilar (SOS Unimed). Outros crimes Rodrigo Cleto também foi denunciado por embaraçar a investigação que envolve a organização criminosa (artigo 2º, parágrafo 1º, da Lei nº 12.850/2013). Conforme apontado na peça acusatória, Rodrigo Cleto determinou que as imagens do sistema de monitoramento por vídeo do Hospital Jacob Facuri e das UTIs Ibrati e Central Vida, armazenadas em DVRs, fossem apagadas ao tomar conhecimento de que havia uma requisição do Ministério Público de cópia das imagens. Segundo se verifica nos autos, enquanto servidores do MP-GO cumpriam uma requisição, houve a determinação de Rodrigo Cleto para que as imagens fossem apagadas remotamente.

Ministro pode ser convocado para explicar ação da PF contra comandante da PM de Goiânia

Tenente-coronel Ricardo Rocha foi alvo da "segunda fase" da Operação Sexto Mandamento, deflagrada pela PF na última semana

Sérgio Cabral, ex-governador do RJ, é preso pela Lava Jato

Peemedebista foi levado na manhã desta quinta-feira (17/11), investigado por superfaturamento em obras públicas

Instituto contradiz vice-presidente e nega risco de queda de viaduto em Goiânia

Presidente do órgão, Lamartine Moreira, afirmou que não existe qualquer laudo oficial e que opinião da engenheira é posição pessoal

Manifestantes dizem que só sairão quando um general do Exército for à Câmara negociar

Grupo de cerca de 50 pessoas pede intervenção militar e diz que país vive "ditadura comunista"

Plenário da Câmara é invadido por manifestantes que pedem intervenção militar

Trabalhos legislativos tiveram que ser suspensos após invasão. Uma porta de vidro foi quebrada e há feridos no local [gallery type="slideshow" ids="80183,80182,80181,80180,80178,80177,80176,80173"] O plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília, foi invadido por manifestantes na tarde desta quarta-feira (16/10). O deputado Capitão Augusto, do PR, fazia pronunciamento quando foi surpreendido pelos invasores. Em entrevista ao Jornal Opção, o deputado Fábio Sousa (PSDB) informou que os manifestantes são de extrema direita e defendem a intervenção militar. "Nós deputados estamos boquiabertos. Ninguém sabia o que era", informou o parlamentar goiano. O 1º vice-presidente da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), suspendeu os trabalhos e pediu à polícia legislativa que ajude na remoção dos manifestantes. São cerca de 50 a 60 pessoas que tomaram o entorno da mesa de onde os membros da mesa diretora comandam os trabalhos. Eles não portam faixas ou qualquer forma que possa indicar com precisão se há vinculação com algum grupo organizado. Alguns deles, na área dos lugares dos parlamentares, entram em conflito com os policiais legislativos. Segundo informações do "Estado de S. Paulo", uma porta de vidro foi quebrada e há feridos no local. https://www.youtube.com/watch?v=bJthvWKDmgw

Serial killer de Goiânia vai a mais um julgamento nesta quinta-feira (17)

Tiago Henrique será julgado pelo homicídio de Rosirente Gualberto da Silva, ocorrido em julho de 2014; ex-vigilante já foi condenado a mais de 463 anos de prisão

Corpo de pai que matou próprio filho não deve ser velado por família

Engenheiro de 60 anos cometeu suicídio após atirar contra o estudante de 20 anos. Engajamento político do jovem pode ter motivado o crime

Congresso prorroga vigência da MP do Ensino Médio por mais 60 dias

Proposta que amplia jornada escolar e flexibiliza currículo é alvo de protestos de estudantes em todo o País

Internautas destilam ódio em comentários sobre assassinato de jovem militante

Desde a morte do estudante Guilherme da Silva Neto, na última terça-feira, repercussão nacional expôs o pior lado da internet

UFG divulga nota de pesar por morte de estudante a favor de ocupações

Guilherme da Silva Neto foi assassinado pelo pai após discussão, que era contra o envolvimento do filho nas manifestações

Contra o Uber, vereador diz que taxistas escolheram “o lado certo” ao apoiarem Iris Rezende

Paulo Magalhães afirmou que o prefeito eleito "dá valor" ao trabalho dos permissionários de táxi de Goiânia

Ex-governador do Rio Anthony Garotinho é preso pela PF

Atual secretário de Governo de Campos dos Goytacazes é investigado por envolvimento em compra de votos na eleição de 2016

Movimento em homenagem a jovem assassinado pelo pai toma as redes sociais

Jovem militante de movimentos sociais foi morto após briga familiar motivada pelo movimento de ocupações contra a PEC do teto de gastos públicos Os amigos e "companheiros de luta" de Guilherme da Silva Neto, conhecido como Guilherme Irish, tomaram as redes sociais em homenagem ao jovem de 20 anos que morreu após ser alvejado pelo próprio pai. Nesta quarta-feira (16/11), mensagens de condolências tomaram as redes sociais, pela barbaridade do crime. "Lamentamos profundamente que o discurso fascista de ódio tenha atingido amplos setores da sociedade, chegando às nossas casas, e que cause vítimas dentre os que lutam por uma sociedade mais justa", diz uma das mensagens mais compartilhadas no Facebook, de autoria da página "Rebele-se Goiás". [relacionadas artigos="80119"] O envolvimento com movimentos sociais e a militância do estudante contra, entre outras coisas, a PEC 241/55 do teto de gastos públicos, OSs na educação e pela legalização do aborto, teria sido a motivação para o crime. O engenheiro Alexandre José da Silva Neto, de 60 anos, matou o filho e cometeu suicídio logo depois. Na Câmara Municipal, a vereadora Dra. Cristina Lopes (PSDB) pediu um minuto de silêncio na sessão desta quarta-feira (16) em homenagem "às vítimas da intolerância e da violência". "Diante da morte do engenheiro Alexandre José da Silva Neto e de Guilherme da Silva Neto, um pai que matou o próprio filho e depois suicidou, uma tragédia como essa significa que chegamos ao ápice da violência e intolerância, é o momento de refletirmos e pensarmos", disse a vereadora. Guilherme da Silva Neto, 20 anos, foi morto na tarde da última terça-feira (15/11) pelo próprio pai, no Setor Aeroporto, em Goiânia. Segundo informações da polícia, o engenheiro Alexandre José da Silva Neto não aceitava que seu filho, estivesse envolvido com movimentos sociais e de ocupação de escolas na capital. O conflito de ideias teria provocado a discussão que resultou na tragédia. Depois de ter alvejado o jovem com quatro tiros, o idoso atirou contra a própria cabeça. Guilherme morreu na hora. O autor dos disparos chegou a ser socorrido pelo Samu, mas faleceu no fim da tarde de terça.

Kajuru deve presidir primeira sessão da nova legislatura da Câmara de Goiânia

Segundo o regimento interno, os vereadores mais votados compõem a mesa diretora da 1ª sessão, que dá posse aos vereadores e elege a mesa definitiva