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[gallery type="slideshow" ids="105619,105620,105621"] Yago Sales As palavras como sopro, tentativas, faltando letras. Ela descobria, ouvido atento, os sons e imitava, mas uma em especial falava com grandeza: ma-mãe. Mamãe dilacerada após o grito. Mamãe diante do corpo da filhinha. O sangue. Isabela Arruda Gomes, a Isabelinha, de 1 ano e sete meses, alargou demais a vida de Adriene Gomes Leite. Como qualquer criança, desde o útero era uma festa. Do parto, dela rastejando pela casinha simples, aprendendo a “dandar”. Tudo euforia. Os dias passaram-se rápido, explodindo em descobertas diárias de uma menina com a vida reduzida por um pneu. A vida sem despedida do papai. Da mamãe. É esta palavra que, depois de sepultar a caçulinha no cemitério Jardim da Saudade, na última terça-feira (19/09), tem descascado Adriene toda por dentro. E a culpa – como se ela tivesse poder sobre uma arma enferrujada – de não ter conseguido salvar a filha lhe rasga. Tragédia. A mãe, uma irmã de seis anos e a tia da menina, Maria Aparecida Arruda, voltavam de um mercadinho no Setor São Judas Tadeu por volta das 18h:42min da terça-feira. Isabela sorria enquanto a mãe empurrava a motoquinha com empurrador, com a outra filha encostada à irmã. Antes de atravessar uma das vias da Avenida Contorno, elas desviaram de uma boca de bueiro e passavam sobre uma faixa de “Pare”. Na outra via, subindo, Paulo Henrique do Prado, de 36 anos, conduzia uma velharia assassina que comprou há seis anos. O Ford F350, ano 1971, com placa FCW 9357, na cor amarela, perdeu o freio e desceu de ré. Um lapso. Prado, para não se chocar com a carroceira com entulhos em um supermercado, esterçou à esquerda. Não poderia ter sido pior. A tia de Isabela, Maria Aparecida, percebeu o vulto do caminhão desgovernado. Gritou. Adriene puxou a filha mais velha, que caiu no asfalto, puxou a motoquinha com enorme força, mas Isabela caiu para frente. Mãe e filhas ficaram debaixo do caminhão que, depois de passar por cima da menina, foi um pouco para frente, deixando o corpo de Isabela, ensanguentado, olhinhos abertos que a mãe ainda conseguiu ver descuidado como nunca. A mãe, em dor, primeiro pelo impacto do caminhão, depois de ver a menina imóvel, tentou pegá-la. E viu os olhinhos se fechando. Os gritos se arrastaram pela região. Pelo WhatsApp, a notícia chegou à vizinhança antes aos Bombeiros. Um cordão humano, um monturo de gente arrepiando, de gente encabulada. Alguns mais eufóricos cochichavam algo como “colocar fogo no caminhão”. O motorista saltou do veículo, desnorteado, entrou em uma caminhonete a alguns metros dali e fugiu. Para a Polícia Civil, disse ter ficado com medo de represálias. Deveria ter pensado nisso antes de transitar por aí com aquela desgraça ambulante. Restou, contudo, no cenário trágico, a motoquinha rosa, imóvel, a poucos metros do corpinho encoberto por um lençol e o caminhão amarelo. A ferrugem pulando do painel da cabine, do pegador, a poeira nos vidros, os bancos rasgados, imundos. Um pai desconcertado ao chegar e perguntar “Onde está ela? Morreu?”. Ele desabando, todo mundo chorando, policiais e peritos, seguindo o rito de uma investigação que vai indiciar, mas, sob a Lei que mais estimula este tipo de “assassinato”, não haverá punição. E assim, Isabelinhas vão sendo sepultadas, caixões, rosas e véus branquíssimos.

Acordo impede que os Estados-parte desenvolvam, testem, produzam, adquiram, tenham ou estoquem armas nucleares ou qualquer outro dispositivo nuclear explosivo

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