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[relacionadas artigos="4768,4708"] Os servidores administrativos, docentes e auxiliares de atividades educativas da Rede Municipal de Educação de Goiânia entraram em greve nesta segunda-feira (26/5). A reivindicação geral é o não cumprimento integral do acordo firmado entre a Prefeitura de Goiânia e os educadores, como a incorporação da gratificação de regência de classe, pagamento das titularidades e progressões. O acordo foi firmado em outubro do ano passado, quando houve a última greve, que na época durou quase um mês. O coordenador jurídico do Sindicato Municipal dos Servidores da Educação de Goiânia (Simsed), Antônio Gonçalves, reclama que não houve um plano de prazos para o cumprimento desses acordos. “A previsão era para até agosto, e não para depois de agosto”. O Simsed divulgou um calendário de greve. Hoje os trabalhadores da rede de ensino de Goiânia farão visitas às instituições escolares. Às 16h desta segunda-feira a secretária de Educação, Neyde Aparecida, concede coletiva à imprensa a respeito da paralisação.

O Supremo Tribunal Federal (STF) promove hoje (26), às 14h, audiência pública sobre internações hospitalares pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A discussão vai tratar da possibilidade de, em uma internação pelo SUS, haver melhoria no tipo de acomodação do paciente e a contratação de profissional de sua preferência mediante o pagamento da respectiva diferença. De acordo com declaração do ministro Dias Toffoli, do STF, ao site do tribunal, esse tipo de internação, se permitida, faria com que “pessoas com menos posses fossem para um sistema mais precário e pessoas com mais posses, mesmo se utilizando do SUS, tivessem acesso a um serviço melhor de saúde”. A questão levantada é se esse tipo de internação fere algum princípio constitucional que confere ao SUS oportunidade de acesso igual a todos. A discussão foi motivada por um recurso do Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul contra a Justiça Federal da 4ª Região, que negou à entidade a possibilidade de estabelecer essa prática. Toffoli é o relator do processo. Durante a audiência, serão ouvidos 14 expositores, entre eles o ministro da Saúde, Arthur Chioro, falando em nome da União. Entidades representativas de usuários, entidades hospitalares e conselhos de Estado também vão se manifestar na audiência, entre elas a Procuradoria-Geral da República, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde e a Agência Nacional de Saúde Suplementar. Ao site do STF, Toffoli destacou ainda que a audiência pública é importante porque “para a deliberação jurídica, é necessário ter a compreensão da realidade fática que está ocorrendo no mundo real e não só no mundo das normas ou da Constituição Federal”.

Autoridades palestinas e de Israel confirmaram viagem durante peregrinação do pontífice pela Terra Santa, iniciada sábado. Conversas de paz entre falharam em abril

Detidos seriam líderes do MEPR, segundo a polícia. Operação R$ 2,80 apontou que eles teriam incitado a violência e causado dano ao patrimônio público

Eleições foram iniciadas na última quinta-feira, mas até o momento resultado final não foi divulgado. Tanto a situação quanto a oposição se dizem vitoriosos
Pleito acontece desde quinta-feira na União Europeia e envolve 28 países-membros. Eleitores escolher 751 deputados que farão parte do parlamento na próxima legislatura

Pista ficou interditada por cerca de quatro horas. Conforme informou a PRF, as vítimas fatais voltavam de uma chácara
Efetivo de segurança foi reforçado para garantir a ordem durante o pleito. Na noite de sábado foram registrados confrontos leste d o país

Chapa 2 suspeita que resultado final não foi promulgado até o momento por pressão da situação, que tem como candidatas Bia de Lima, na presidência, e Ieda Leal, na vice
O exame será aplicado nos dias 8 e 9 de novembro

O Centro de Convenções foi construído com recursos de emenda empenhada pela senadora Lúcia Vânia (PSDB), no valor de R$ 1 milhão

Titular da DIH afirma que há duas linhas de investigação, já que casos semelhantes têm ocorrido com mulheres em que o bandido dá voz de assalto, mas não leva pertences
Resultados como a rejeição aos presidenciáveis e a aprovação ou não ao governo possuem tanto valor quanto a cotação direta de voto em cada candidato
[caption id="attachment_4990" align="alignleft" width="300"] Presidente Dilma Rousseff com líderes do agronegócio: ela tenta recuperar um prestígio que está indo para Aécio / Foto: Roberto Stuckert Filho/ PR[/caption]
A presidente Dilma rompeu a semana de trabalho na segunda-feira e encerrou o expediente na noite de sexta com um projeto novo, mas que agora se fixou em sua cabeça: a conquista do agronegócio, que anda de namoro com o rival Aécio Neves, além de se incomodar com a ex-ministra Marina Silva na companhia de Eduardo Campos como candidata a vice-presidente.
Na manhã de segunda, a primeira coisa que a presidente fez foi a solenidade com pompa e cerimônia no Planalto para anunciar o plano anual de safra. O agronegócio não soltou foguete para comemorar. Mas na sexta, Dilma recebeu representantes da área para um jantar no Alvorada.
O programa na noite de sexta no Alvorada não deixa de ter a sua razão tática. O pessoal do campo gosta de ser franco – e às vezes, rude. Na intimidade do palácio residencial, em torno de uma mesa de jantar, quem sabe as pessoas não se quietam? Além disso, a festa já se encerra no fim de semana, quando os assuntos de trabalho podem receber uma trégua.
O plano agropecuário não chegou ao campo em festa, mas Dilma, ao encerrar o discurso de 31 minutos, registrou: “Reafirmo o meu compromisso, não só com setor agropecuário, mas com todos os setores, no sentido do investimento que o governo federal deve fazer em infraestrutura ou permitir que o investidor privado faça em parceria ou individualmente”.
Nas 37 palavras da frase, a presidente engatou aquela afirmação de que seu compromisso não é apenas “com o setor agropecuário, mas com todos os setores”. Não custa não despertar melindres em outras áreas do capitalismo, nem evitar a supervalorização de um ambiente um tanto hostil ao governo.
Mas o fato é que os negócios da cidade, também nem sempre receptivos à candidata, estiveram na semana de trabalho de Dilma, mas de uma forma um tanto estranha. O Planalto abriu as portas, na quinta, para receber os representantes de 36 setores da indústria, mas não havia uma pauta de trabalho. A presidente nem discursou. Apenas cumprimentou os convidados.
Os empresários, porém, não se fizeram de rogados. Puxaram conversa. Perguntaram a Dilma sobre um assunto que andava nos jornais da semana: a possibilidade o governo tornar permanente a desoneração da folha de pagamento das indústrias para reduzir as despesas das empresas. A presidente não respondeu. Apenas prometeu a resposta em uma semana.
Enquanto isso, Dilma ganha tempo para o governo pensar no assunto. Mas as empresas pretendem mais do que a manutenção do estímulo nos setores onde já estão. Desejam incluir novas áreas, o que aumentaria o rombo fiscal do governo. Será um teste para a candidata à reeleição.
[caption id="attachment_4988" align="alignleft" width="620"] Ministro Teori Zavascki mandou soltar 12 envolvidos em crimes, mas só Paulo Roberto Costa ganhou a liberdade[/caption]
Há uma semana, na noite de domingo, o ministro Teori Zavascki, 64 anos, sentiu-se à vontade para assinar aquela liminar em nome do Supremo Tribunal Federal para mandar soltar 12 presos na Operação Lava Jato.
Mas apenas um foi solto no dia seguinte, quando o Supremo divulgou a liminar do ministro. Era Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, cujo advogado pediu ao tribunal a liminar a favor do cliente.
Ao perceber a repercussão de sua decisão, Zavascki se arrependeu daquela noite de domingo em menos de 48 horas. Sob o sol da terça-feira, o ministro confessou que assinou a liminar sem conhecer suficientemente os processos de todos os presos. “Sem conhecer, não quero tomar decisões precipitadas”, explicou-se. Mas já tomara as decisões.
Atribuiu seu recuo a uma intervenção do juiz federal Sérgio Moro, carcereiro dos presos da Lava Jato em Curitiba. O juiz teria informado ao ministro que, entre aquelas 12 pessoas que mandou soltar, havia algumas com dinheiro depositado no exterior e que também eram ligadas a negócios no narcotráfico. Elas poderiam fugir do país.
Era o caso de quatro doleiros. Entre eles, a cabeça mais importante no meio dos 12, o doleiro Alberto Youssef, a quem o ex-diretor Paulo Roberto Costa oferecia assistência. Ele, Costa foi o único que atravessou as grades em Curitiba e foi para casa, no Rio. A retenção dos outros 11 parecia ser uma decisão do ministro arrependido. Mas não era.
Mais 24 horas se passaram e, na quarta-feira, em nova explicação a jornalista sobre o seu comportamento, Zavascki deixou escapar que a decisão de não soltar todos foi do juiz Sérgio Moro. Então, deduza-se, a soltura apenas do ex-diretor Costa foi coisa do juiz Sérgio Moro.
Antes, na véspera, o ministro, na sequência de sua fala ao admitir a precipitação e recuar, disse que ainda não sabia quem mais deveria continuar preso entre aqueles 11 que sobraram. Zavascki estava desnorteado, abalado pelos efeitos da decisão de domingo.
Novamente, deduza-se. Se o ministro mandou soltar 12 e o juiz liberou apenas um, houve uma insubordinação em Curitiba contra a ordem vinda de Brasília. Mais uma dedução: Moro mandou soltar apenas Costa porque a liminar era iniciativa do advogado dele. Além disso, em ordem de importância, o ex-diretor era o segundo, depois do doleiro Youssef, que continuava nas grades.
E Zavascki, assimilou a rebeldia de Moro? Por enquanto, sim. Conformou-se porque sua liminar pegou mal, embora juridicamente pudesse estar correta. Alguém poderia considerar nulos os atos do juiz porque o processo geral envolve três deputados federais, todos governistas, com direito a julgamento pelo Supremo: o paranaense André Vargas, ex-PT; o baiano Luiz Argôllo, do Solidariedade; e o paulista Cândido Vaccarezza, do PT.