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41 parlamentares goianos eleitos em 2014 dão início à nova legislatura. Governador Marconi Perillo tem maioria absoluta, o que deve garantir governabilidade
Eduardo Cunha, Chinaglia, Delgado e Chico Alencar disputam a preferência dos deputados federais eleitos. Goianos preferem Eduardo Cunha
Estudo mostra que deputados e senadores que tomam posse neste domingo (1º/2) são mais conservadores e com tendências econômicas liberais. Goianos não são diferentes
Ministério da Saúde exibiu dados no lançamento da campanha para o carnaval que incentiva prevenção combinando uso de preservativo, testagem e tratamento
Vereador e ex-militante do PT questiona incoerências do partido, garantindo que decisão do Diretório Metropolitano foi retaliação de Paulo Garcia
Parlamentares italianos elegeram o ex-ministro em quarta votação, após renúncia de Giorgio Napolitano
O ex-prefeito Iris Rezende está cada vez mais próximo do vice-prefeito de Goiânia, Agenor Mariano. Os dois conversam com frequência e, às vezes, saem juntos. Hoje, Agenor Mariano é o político de Goiânia, depois do prefeito Paulo Garcia, mais próximo de Iris Rezende. Procede que o peemedebista-chefe quer disputar a Prefeitura de Goiânia, porque acredita que seria eleito e assim “fecharia” sua carreira política como uma vitória, mas, se for abrir mão para alguém, este é Agenor Mariano.
O presidente do PHS, Eduardo Machado, diz que o secretário das Cidades, Vilmar Rocha, “é 100% família”. Na semana passada, o presidente do PSD de Goiás estava feliz, mais do que de hábito — ele está sempre de bem com a vida. Motivo: o nascimento de sua neta Clara, filha de Clarissa.
Com a inspiração lulista de sempre, Gilberto Carvalho retoma a fidelidade ao antigo líder, que tenta atrair o apoio da presidente rumo a 2018
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José Dirceu: antes foi o mensalão, agora também suspeito no petrolão | Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil[/caption]
Há um mês, o companheiro Gilberto Carvalho deixou o batente no Planalto, onde a presidente Dilma não o quis mais. Mas ele continua a ser o grilo falante que procura acordar a consciência de Dilma com alertas para se lembrar de Lula, que está quieto naquele momento, mas atento ao que se passa. Hoje, a acariciar a nova candidatura presidencial em 2018 com apoio da sucessora.
Mesmo fora do governo, Carvalho continua a zelar pelos interesses de Lula junto ao poder. Ao longo do ano passado, o companheiro fez contraponto a momentos em que a presidente esteve em evidência. Foi assim na Copa do Mundo, quando Carvalho, ainda secretário-geral do Planalto, corrigiu a ideia da chefe sobre a origem social da hostilidade que ela sofreu nos jogos.
Em janeiro, foram duas intervenções do companheiro, sempre com a cobertura de Lula. Logo no dia dois, Carvalho rompeu a placidez com que Dilma assumiu o segundo mandato sem dar bola aos interesses do ex-presidente. Ao repassar a Secretaria-Geral ao dilmista Miguel Rossetto, Carvalho, indignado, soltou aquele grito de guerra dirigido a sujeito oculto:
— Nós não somos ladrões! Nós não somos ladrões!
A mira lulocarvalhista era a presidente em pessoa. Ela que não se fizesse de ingrata, não isolasse Lula para não se contaminar com a mancha do petrolão que, com a cumplicidade de Dilma, instalou-se na Petrobrás no antigo governo há dez anos, mas avançou pelo dilmismo. Estão todos no mesmo barco. Dilma que não queira se blindar, como diz hoje o petismo.
A corrupção acaba de voltar à pauta. O segundo passo de afirmação lulista, em janeiro, veio há uma semana. Carvalho se antecipou, na noite de segunda-feira, à reunião de Dilma com o novo ministério no dia seguinte. Em encontro com a militância do PT, na sede do partido, o grilo falante retomou o estigma da corrupção que pesa sobre o poder petista:
— Eles querem nos levar para as barras dos tribunais. O envolvimento do Zé, agora de novo, é tudo na mesma perspectiva.
O grilo Carvalho se referiu ao companheiro Zé Dirceu, que liderou a operação do mensalão e agora retorna ao palco com o petrolão. Quatro dias antes da fala do grilo aos militantes, a Justiça quebrou o sigilo bancário e fiscal da empresa de consultoria de Dirceu depois de apurar que ela recebeu pagamentos de empreiteiras comprometidas com o petrolão.
A menção de Carvalho a Dirceu é simbólica. Significa que Lula procura se reaproximar de seu ex-chefe da Casa Civil no primeiro mandato presidencial. Restabelecer a velha parceria no bojo, agora, de uma parceria atenta aos movimentos de Dilma no governo. A ordem lulista é evitar que a corrupção afaste o PT de novo mandato presidencial, que teria Lula como candidato.
A trama lulista procura reabilitar Dirceu, que estava no ostracismo desde a condenação, como mensaleiro, a quase oito anos de cadeia, agora convertida em prisão domiciliar. Como não passa pela cabeça de Dilma, nem vagamente, uma parceria com Dirceu, Lula seria o único a articular-se com Zé, cujo carisma junto à militância está em repouso, mas ainda deve ser produtivo.
Cabe nisso um aviso à presidente: Dilma que se cuide, pois Lula e Zé Dirceu estão de olho. É visível a insatisfação das bases do PT com a guinada conservadora do segundo governo da companheira. A militância sindical está nas ruas do país. Há campo para Lula e Dirceu semearem.
