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A presidente tem o comando da economia do País, mas evita analisar a questão industrial

[caption id="attachment_14677" align="alignleft" width="350"]Em encontro de empresários, apenas Robson Andrade enalteceu Dilma / Foto: Wilson Dias/ABr Em encontro de empresários, apenas Robson Andrade enalteceu Dilma / Foto: Wilson Dias/ABr[/caption] Ainda em seu discurso para representantes da indústria em BH, a presidente Dilma Rous­seff considerou que “vivemos uma situação bastante complexa na indústria”. Trata-se de um jogo com sete palavras que não dizem nada, sequer se a situação é de crise. Muito menos atribui a pessoas ou fatos a razão dessa complexidade. Uma coisa, porém, é clara: Dilma não tem nada a ver com o fenômeno, seja positivo ou não. Talvez nem entenda. “Eu gostaria que o Brasil estivesse crescendo em ritmo muito mais a­celerado”, discursou que o país avança celeremente, mas ela apreciaria ver mais força nisso. Porém, o problema não seria nosso, mas do planeta: “É possível que alguns de vocês, na atual conjuntura, quando a incerteza do cenário internacional se mistura com o debate eleitoral, questionem a eficácia de nossa política”, mostrou-se compreensível com as críticas que recebe do setor industrial, que poderia se valer da eleição presidencial para resolver suas pendências com o governo. Porém, seria pior se ela não estivesse no Planalto. “Me (sic) pergunto o que seria de nós se não tivéssemos tomado medidas na área industrial e no reconhecimento (de) que a indústria é estratégica para o país”, defendeu-se e enalteceu o apoio dos bancos estatais ao financiamento industrial em condições mais favoráveis do que os privados. O auditório não se entusiasmou com a fala da presidente. Assim como não reagiu quando a candidata repetiu uma promessa feita nos últimos anos: a criação de um conselho de desenvolvimento industrial ligado diretamente ao Planalto. A exceção foi o presidente da Con­federação Nacional da Indústria, mineiro Robson Andrade, que tratou Dilma como reeleita. “Aproveito a oportunidade para con­vidar a presidente Dilma para fa­zer a abertura do WorldSkills no ano que vem, em 2015”, referiu-se An­dra­de, diante do auditório, à principal competição mundial na área de for­mação de profissionais para em­presas e que se realizará em São Paulo. A incursão da candidata em Belo Horizonte não pareceu proveitosa no sentido de que sua fala deveria enfatizar duas coisas: a aproximação com empresários, como Lula sempre manda; e contrastar com a proposta de governo apresentada há uma semana pela concorrente Marina Silva (PSB/Rede). Dilma apenas reiterou a ideia de criar o conselho de desenvolvimento industrial. A presidente Dilma ainda não reconhece a existência de erros em seu governo, mas já admite que há falhas em pessoas da equipe e nas políticas. Talvez ela não saiba exatamente o que deve ser mudado nas políticas, porém demonstrou realismo ao aceitar mudança, além de exibir uma dose de humildade que vem da aprendizagem no sufoco com a reeleição.

A intimidação chega no exato momento que se esperava, a hora de desespero do PT
[caption id="attachment_14676" align="alignleft" width="300"]artigo_scartesini.qxd Marina Silva, se vencer, governará com a profecia de não completar o mandato / Foto: Léo Cabral/ MSilva Online[/caption] A campanha do medo foi ensaiada pelos marqueteiros da presidente Dilma Rousseff em maio, mas logo os filmetes foram retirados do ar como uma espécie de ejaculação precoce. O próprio PT considerou a munição muito forte para aquele momento, quando o prestígio da reeleição já vinha em queda, mas os dois principais concorrentes não incomodavam. A realização do segundo turno ainda não era certa. Dilma tinha 37% na pesquisa do Datafolha, o tucano Aécio Neves estava com 20% e Eduardo Campos (PSB) tinha 11%. Não se imaginava a morte de Campos na queda do jatinho três meses depois. Marina Silva (Rede) era uma hipótese remota como substituta do socialista. Agora, ressurgiu a intimidação de forma mais ampla, não apenas em filmetes de propaganda do PT na televisão. Antes a campanha Fantas­mas do Passado focava a disseminação nas classes sociais mais modestas do medo de a oposição conquistar o poder e eliminar os programas sociais clientelísticos. Naquele momento, o PT retirava a alegria de cena e introduzia o temor. No novo formato do medo, a campanha de Dilma na televisão acusa Marina de falta de tato na negociação com políticos, o que desestabilizaria o governo no Congresso - como se a presidente soubesse se entender com alguém sem imposições. Sem base parlamentar, Marina renunciaria como Jânio Quadros há mais de 50 anos ou seria deposta como Fernando Collor em 1992. Como Lula, em sua intimidade, corrigiu a denúncia, Collor foi deposto por corrupção. Se lhe faltou maioria no Congresso foi para evitar a investigação parlamentar das acusações de corrupto. Numa intimidade ainda mais profunda, Lula poderia se lembrar de que ele próprio usou o mensalão para comprar maioria na Câmara. No Senado, o PT acusou Ma­ri­na de ser “FHC de saias” por cau­sa do programa de governo que a candidata divulgou e cujo conteúdo seria neoliberal – a mesma qualidade que os petistas atribuem à era Fernando Hen­ri­que Cardoso, a quem combateram com outro terrorismo, as acusações falsas de desejar privatizar estatais como a Petrobras e o Banco do Brasil. Outra diferença é que a campanha do medo incluiu uma ameaça golpista do aliado e governador do Ceará, Cid Gomes (Pros). Em entrevista a um jornal de Fortaleza, ele afirmou que Marina, se for eleita, não concluirá o mandato porque será deposta. “Eu não dou dois anos de governo para Marina. Ela será deposta, pode escrever”, ditou ao repórter. A inspiração de Cid Gomes vem, historicamente, de outro político mais poderoso e dotado intelectualmente, Carlos Lacerda, golpista da velha UDN. Em 1950, Lacerda advertiu que Getúlio Vargas não deveria ser candidato a presidente. “Candidato, não deve ser eleito. Eleito, não deve tomar posse. Empossado, devemos recorrer à revolução para impedi-lo de governar”, avisou. Quatro anos depois, Lacerda repetiu a verve golpista e ajustou a advertência ao candidato presidencial Juscelino Kubitschek, afinal eleito e empossado sob ameaças da aliança entre a UDN de Lacerda e militares: — Juscelino não será eleito. Se for eleito, não tomará posse. Se tomar posse, não governará. Sem mergulhar tão longe no tempo, Cid Gomes poderia encontrar em casa um exemplo de abuso com palavras absurdas de políticos sem decoro. Em 2002, o mano Ciro Gomes concorreu a presidente pelo PPS. Era cotado para disputar o segundo turno contra Lula (PT) ou José Serra (PSDB), mas tropeçou em palavras impulsivas e não foi além da primeira rodada. A derrapada final começou quando Ciro, em entrevista a uma rádio, no ar, chamou de “burro” um ouvinte que o interpelou. A seguir, a derrota se consumou quando lhe perguntaram sobre a função na campanha de sua mulher na época, a atriz Patrícia Pillar, com quem percorria o país em busca de votos. A resposta foi fulminante nos dois sentidos: — A minha companheira tem um papel fundamental. Ela dorme comigo. Naquela época, o presidente do PPS já era o deputado paulista Roberto Freire, que agora apoia Marina com esperança de que a candidata suporte a pressão sem dar um passo em falso. “Vivi isso com o Ciro Gomes”, recordou. “Ciro não reagiu da melhor forma quando a pressão veio. A Marina está muito segura para enfrentar a desconstrução”, confia Freire.

O agronegócio confia: se Marina mudou o programa sobre gays, pode mudar outra vez

[caption id="attachment_14686" align="alignleft" width="400"]Em encontro de empresários, apenas Robson Andrade enalteceu Dilma / Foto: Wilson Dias/ABr Em encontro de empresários, apenas Robson Andrade enalteceu Dilma / Foto: Wilson Dias/ABr[/caption] Uma multidão envolveu a presidenciável Marina Silva (PSB/Rede) com simpatia quando ela desfilou na feira de agronegócio Expointer na gaúcha Esteio, na quinta-feira. A candidata negou que estivesse ali para “quebrar resistência.” de ruralistas ao seu nome. Alegou que trabalha para “progressivamente, construir convergências naquilo que interessa, como o fato de que todos desejamos um país socialmente justo, politicamente democrático e ambientalmente sustentável.” As lideranças do agronegócio foram mais objetivas em Esteio com a confiança que possuem no candidato a vice-presidente de Marina, deputado gaúcho Beto Albuquerque (PSB), com origem no meio. Elas sugerem que, se a presidenciável, por pressão evangélica, recuou quanto aos direitos gays em seu programa de governo, pode mudar novamente quanto à reforma agrária. O agronegócio não assimilou o item do programa que, para facilitar a desapropriação de terra para reforma agrária, promete a exigência de indicadores de produtividade agrícola. “Essa questão causou espanto porque é ultrapassada”, explicou a reação ruralista o presidente da Associação Brasileira do Agronegócio, Luiz Carlos Carvalho, que a comparou ao bode na sala: - Parece a história do bode que colocaram na sala para retirar em seguida, quando a situação se tornou insuportável. Ex-ministro da Agricultura de Lula, Roberto Rodrigues concordou. “O próprio Lula, ao chegar ao governo com essa bandeira do PT, viu que não tinha o menor sentido”, recordou Rodrigues, coordenador do Centro de Agro­negócio da Fundação Getúlio Vargas. “Ele viu que o produtor rural quebra quando a produtividade fica abaixo da média. É o mercado que desapropria.” “Em nenhum outro setor da economia se questiona a propriedade baseada em índice de produtividade”, protestou o presidente da Federação de Agri­cultura de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel. “Isso gera insegurança jurídica, que combatemos há muito tempo”, lembrou que a exigência de produtividade rural é antiga na fala de Marina. Também de olho na queda de prestígio do tucano Aécio Neves nas pesquisas presidenciais, o PT da presidente Dilma iniciou a cata de contatos com o agronegócio para advertir sobre os compromissos de Marina com a rigidez do Código Florestal e quanto a inovações da biotecnologia. Mas Lula recomenda ao partido que não maltrate Marina. Sempre com oportunismo, a presidente aproveita também o desgaste de Marina com a causa gay para entrar na área, só que a favor da comunidade, é clara. A candidata se prepara para lançar nas próximas semanas, em São Paulo, seu programa de governo LGBT. A ideia é propor no papel uma futura programação sobre aquilo que não realizou desde que assumiu o Planalto em janeiro de 2010.

Aécio Neves continua a pagar os pecados de sua campanha desde a eclosão marineira

A divulgação das duas principais pesquisas de opinião, na mesma quarta-feira, permite uma comparação entre os números do Ibope e do Datafolha onde se verifica que a situação de equilíbrio na cotação de votos para a presidente Dilma e a presidenciável Marina Silva (PSB/Rede), se existe, corre por conta da margem de erro de 2% em cada amostra. Quanto ao presidenciável Aécio Neves (PSDB) não há dúvida. A erosão da candidatura é convincente nos números simples, que dispensam a consideração dos limites da margem de desvios estatísticos e com isso dispersa alianças, expele companheiros tucanos e inibe financiadores de ocasião. No Ibope, Aécio, que já vinha em queda, desceu de 19% para 15% numa semana. A primeira pesquisa foi a campo entre 23 e 25 de agosto. A segunda, entre domingo e terça-feira da semana que se encerrou. No Datafolha, Aécio caiu de 20% para 14% em duas semanas e meia, entre 14 e 15 de agosto aos dias primeiro e três de setembro. O tucano, que sofria dificuldade para decolar no meio de quedas e escândalos em torno do governo Dilma despencou, como se sabe, com o surgimento da alternativa Marina na vaga de Eduardo Campos (PSB). A candidata entrou em campo com a vantagem de ser mais conhecida do que Aécio além de oferecer uma opção ao duelo de sempre entre tucanos e petistas. Naturalmente, aqueles dois pontos a favor de Marina realçavam duas desvantagens de Aécio, outra vítima da fatalidade que atingiu Campos. Como se acreditasse que a polarização entre PSDB e PT viria naturalmente pela força da gravidade histórica, a campanha de Aécio corria placidamente, em clima de paz e amor. Quando se tornou agressiva, era tarde. O tucanato também sugou energia de Aécio na medida em que se desgastou para se impor como candidato perante companheiros de São Paulo, que o viam com desconfiança desde a sucessão presidencial em 2010. Agora, quando o mineiro Aécio poderia demonstrar ser uma alternativa competitiva aos tucanos de São Paulo, veio a fatalidade se somar aos pecados. Margem de erro à parte, no Ibope a ascensão de Dilma foi ligeiramente menor à de Marina, cuja entrada em cena como herdeira inesperada de Campos deixa de subir na escala impetuosa de antes porque a comoção social chega ao limite de impacto. Dilma passou de 34% para 37%. Marina subiu um ponto a mais, foi de 29% a 33%. No Datafolha, entre aquelas duas semanas e meia de pesquisas, Dilma perdeu um ponto, desceu de 36% para 35%. Marina ainda subiu de 21% para 34%, patamar onde estacionou durante a metade do período.

Acusado de matar esposa é encontrado pela filha por meio de rede social

Teodósio de Souto, era procurado desde o ano de 1996, quando matou a esposa a facadas

Produtores de soja declaram apoio a Marcelo Miranda

[caption id="attachment_14564" align="alignleft" width="300"]Rubem Ritter, da Aprosoja toma a palavra durante reunião com Marcelo Miranda Rubem Ritter, da Aprosoja toma a palavra durante reunião com Marcelo Miranda[/caption] O presidente da Associação dos Produtores de Soja do To­cantins (Aprosoja Tocantins), Ru­bem Ritter, declarou apoio à candidatura de Marcelo Miranda ao governo do Estado, e à de Kátia Abreu, que disputa à reeleição ao Senado Federal. A entidade reúne 500 produtores. Segundo a associação, o apoio decorre do compromisso que o candidato Marcelo Miranda assumiu de encaminhar ao poder legislativo estadual a revisão da Lei Nº 2828/2014, decorrente da aprovação da Medida Provisória 26/2013, que aumentou de forma abusiva os emolumentos cobrados dos produtores rurais e da sociedade em geral pelos cartórios. “O candidato a governador Marcelo Miranda demonstrou grande sensibilidade com as reivindicações da classe produtiva que vive da agricultura, e por isso se tornou merecedor do nosso apoio”, declarou Ritter. Os integrantes da Aprosoja solicitaram ainda um compromisso de Marcelo Miranda para que invista na recuperação e conservação das rodovias que escoam a produção agrícola do Estado.  

Governador comemora resultados do Ideb: “Estamos provando que uma boa gestão pode trazer excelentes resultados”

Levantamento do Inep demonstrou que o índice da educação no Estado, no Ensino Médio, saltou da 5ª para a 1ª posição, com nota de 3,8. Na aferição anterior, de 2011, a média era de 3,6

Em Goiânia, jovem é morto a tiros após urinar em muro

O suspeito do crime fugiu com a mulher e dois filhos, e ainda está foragido

Hemocentro tem a maior baixa de sangue da história

No próximo sábado, um ônibus estará disponível no Portal Shopping para receber doadores, das 8h às 16h O Hemocentro de Goiás informou nesta sexta-feira (5/9) que passa pelo pior registro de estoque de sangue da história do local. Pedindo pela doação de sangue de qualquer tipo, a diretoria afirma estar fazendo "um apelo à população". O local é responsável pelo abastecimento de todas as unidades públicas de saúde e precisa estar com o estoque normalizado para atender a demanda. A coordenadora da coleta da unidade, Katiuscia Freitas, explicou que a média atual é de 40 doadores por dia, sendo que o ideal seria de 200. “Precisamos que a população venha nos ajudar. Doar sangue verdadeiramente salva vidas", desabafou. O Hemocentro fica na Avenida Anhanguera, no Setor Coimbra, e funciona de segunda a sexta, das 7h30 as 17h. No próximo sábado, um ônibus estará disponível no Portal Shopping para receber doadores, das 8h às 16h. Outro veículo também estará no Lions Clube, em Morrinhos, no mesmo horário.

O que é preciso para doar sangue?
É necessário pesar mais de 50 quilos, ter entre 16 e 69 anos, não estar em jejum, não ter ingerido alimentos gordurosos nas três horas que antecedem a doação, ter dormido pelo menos por 6 horas na noite anterior, não ter ingerido bebida alcoólica nas últimas 12 horas e estar sem fumar há pelo menos duas horas.

Escolas de Goiás deverão chamar alunos transexuais e travestis por seus nomes sociais

Nos diários de classe, por exemplo, deverão constar somente o nome pelo qual preferem ser identificados

Lista de bilionários da Forbes traz nomes de dois goianos

O ranking, maior que o do ano passado, conta em 2014 com 150 nomes, com patrimônio somado estimado em R$ 643,6 bilhões, equivalente a 13% de tudo que a economia brasileira movimentou no ano passado

Em Goiânia, presidenciável Luciana Genro defende federalização da Celg

A candidata falou de economia, criticou principalmente Marina Silva (PSB) e se pôs mais uma vez contra privatizações

Mesmo com um novo affair, Bruna Marquezine viaja a Barcelona para encontrar Neymar

[caption id="attachment_11222" align="alignleft" width="599"]Reprodução Reprodução[/caption] A atriz Bruna Marquezine parece estar num verdadeiro vai-vem sentimental. Mesmo com um suposto affair, um fotográfo que conheceu nos Estados Unidos, a atriz foi até Barcelona para visitar seu ex-namorado, o jogador Neymar. Leia mais: Familiares de Bruna Marquezine estariam fazendo campanha pelo fim do namoro com Neymar Chega ao fim namoro de Neymar Jr. e Bruna Marquezine, garantem amigos do casal Bruna Marquezine confirma fim de namoro com Neymar e revela planos para o futuro

Vereadores denunciam superfaturamento e tráfico de influência na Secretaria de Educação de Goiânia

Câmara Municipal exigiu cópias de contrato que envolvem construção, ampliação ou reformas das unidades educacionais e cobrou os documentos de acordos assinados com fornecedores de alimentos para merenda escolar [caption id="attachment_14508" align="alignleft" width="620"]Além da formação de uma possível composição especial na Câmara, as denúncias poderão ser repassadas para o MPGO | Foto: Divulgação Além da formação de uma possível composição especial na Câmara, as denúncias poderão ser repassadas para o MPGO | Foto: Divulgação[/caption] O vereador Zander Fábio (PSL) apresentou na sessão dessa quinta-feira (4/9) um requerimento dirigido à secretária municipal de Educação, Neyde Aparecida, solicitando cópias de contratos assinados pela pasta, entre janeiro de 2013 e agosto deste ano, que envolve valores, execução e prazo de entrega de diversas obras públicas. Em aparte, o vereador Djalma Araújo (SDD) apoiou o requerimento e afirmou que existem superfaturamento e tráfico de influência dentro do órgão. Ainda de acordo com os vereadores, pode haver falhas em procedimentos licitatórios. Segundo Djalma Araújo, o prefeito Paulo Garcia (PT) não teria envolvimento nas “situações escabrosas que ocorrem na Secretaria Municipal de Educação (SME)”, mas exigiu uma “tomada imediata do Paço Municipal na pasta”. Zander Fábio disse em entrevista ao Jornal Opção Online nesta sexta-feira (5) que o requerimento foi feito após receber denúncias anônimas de supostas irregularidades e estipulou um prazo de 15 dias para obter respostas da SME. Ainda de acordo com o vereador, para realizar pequenas obras nos Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) e em escolas municipais não é necessário processo licitatório e as irregularidades de superfaturamento partiriam desta “falha”. Entre os contratos, o vereador requer cópias daqueles que envolvem construção, ampliação ou reformas realizadas em todos os imóveis, mantidos direta ou indiretamente, pela pasta. Além de exigir os acordos assinados com fornecedores de carne bovina, suína e aves destinados à merenda escolar e alimentação dos funcionários e dos professores do município. O autor do requerimento salientou que cabe ao Legislativo fiscalizar os órgãos e as finanças públicas, no resguardo da lisura nos procedimentos de contratação municipal. “Nosso requerimento quer se inteirar se a Educação na capital tem cumprido adequadamente com as exigências da legislação”, disse. O vereador Zander Fábio afirmou à reportagem que se as falhas ou parte delas forem comprovadas depois da análise da documentação, a Câmara Municipal vai abrir uma Comissão de Inquérito Especial (CIE) para ouvir depoimentos e tomar informações diretamente sobre o caso. “Para abrir uma CIE precisaríamos da assinatura de 12 vereadores, o que seria inteiramente plausível, já que as denúncias têm o apoio do bloco moderado da Casa”, disse Zander, o presidente do grupo. Além da formação de uma possível composição especial, as denúncias poderão ser encaminhadas para o Ministério Público de Goiás (MPGO). Procurada pela reportagem, a SME informou que “ainda não foi oficialmente notificada sobre o fato”.

Obra da Opus próxima ao Parque Vaca Brava segue embargada, decide desembargador

Continuará embargada a obra da Incorporadora Opus, localizada na Avenida T-5, no Setor Bueno, próximo ao Parque Vaca Brava, em Goiânia. O desembargador Norival Santomé negou o recurso interposto pela empresa após decisão da juíza Juliana Barreto Martins da Cunha, da 18ª Vara Cível de Goiânia, paralisar as obras, em meados de agosto. A ação contra a incorporadora foi movida por moradores de prédios vizinhos à construção, que relataram a existência de fissuras e rachaduras em seus apartamentos. Constam nos autos fotos das situações relatadas. [relacionadas artigos="13041"] O magistrado aumentou, em favor da Opus, o prazo para fazer reparos na obra, que passou de 30 dias para 90, quando nova vistoria da Defesa Civil ocorrerá. Norival Santomé sustentou sua decisão na observação de que existem “fortes indícios de que a edificação da obra pela empresa ré tem danificado a estrutura do imóvel da parte autora [moradores de prédios vizinhos]”. Assim como a juíza Juliana Barreto, o desembargador também observou que a Defesa Civil já havia apontado necessidade de paralisação das obras, que não foi atendida pela Opus à época da primeira decisão judicial. Em caso de descumprimento da decisão a Opus fica sujeita à multa de R$ 10 mil por dia.

Questionada sobre substituição de Guido Mantega, Dilma afirma que “eleição nova, governo novo, equipe nova”

Quem deve assumir o cargo é o ex-secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa. Ele se retirou do cargo no ano de 2013 alegando motivos pessoais.