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Dois homens são flagrados fazendo boca de urna no Setor Vila União

Dois homens foram encaminhados para uma unidade da Polícia Federal após ter sido constatado que estavam fazendo boca de urna próximo ao Colégio Estadual Frei Confalone, no Setor Vila União, em Goiânia, por volta das 5h30 deste domingo (5/10). Presos em flagrante, irão responder por crime eleitoral. As identidades dos homens não foram divulgadas. Segundo informações do coronel da Polícia Militar (PM) Juverson Augusto de Oliveira ao Jornal Opção Online, a dupla estava entregando santinhos dos candidatos Iris Rezende (PMDB), Ronaldo Caiado (DEM) e Francisco Júnior (PSD). As denúncias de crimes eleitorais podem ser feitas pela população por meio do telefone (62) 3243-5462/5255 ou pela na internet.

Marconi Perillo vota em Palmeiras de Goiás

[caption id="attachment_17140" align="alignleft" width="620"]Palmeiras-GO - Eleições 2014 - Foto. Lailson Damasio (4) Foto: Lailson Damásio[/caption] O governador de Goiás e candidato à reeleição, Marconi Perillo (PSDB), já registrou seu voto na manhã deste domingo (5/10). O tucano votou em Palmeiras de Goiás, no Colégio da Polícia Militar, por volta das 8h. Ao final da manhã Marconi deve ir à cidade de Pirenópolis, onde sua esposa, Valéria Perillo, vota. Otimista, o governador falou sobre críticas contra ele, dizendo que respondeu a todas com argumentos concretos. "Os ataques vieram de todos os lados, mas temos um trabalho de qualidade para mostrar”, afirmou. Marconi ressaltou a importância do processo eleitoral. “Hoje, a população brasileira é soberana. É ela quem decide os rumos do nosso país de forma democrática e sinto-me honrado por fazer parte da história política do Brasil”, sustentou. Fazendo uma avaliação positiva de sua campanha eleitoral, o tucano afirma percebeu uma aprovação por parte dos eleitores. “Por onde passamos, temos recebido manifestações de apoio do povo goiano, que está cansado daquela velha política, onde candidatos só estão preocupados em atacar e caluniar seus adversários”, disse. Marconi afirmou que, apesar de liderar todas as pesquisas de intenção de voto, não está preocupado em vencer as eleições no primeiro turno. “Se for a vontade da população, fico muito feliz. Mas reitero que estou pronto para começar a campanha rumo ao segundo turno amanhã mesmo”, concluiu. Na noite do último sábado (4), duas pesquisas foram divulgadas: a Serpes e Ipobe. A primeira, encomendada pelo jornal O Popular, mostrou o tucano com 45,1%, Iris Rezende, seu maior adversário, com 23%; o ex-prefeito de Senador Canedo, Vanderlan Cardoso (PSB), com 12,4%; Antônio Gomide apareceu com 6,6%; enquanto os candidatos nanicos, Marta Jane, Weslei Garcia e Alexandre Magalhães somavam 0,6%. Já a pesquisa do Ipobe apontou a possibilidade do segundo turno, sendo que Marconi apareceu na liderança com 41%, seguido por Iris com 26%. Em seguida, Vanderlan aparece com 13% e Antônio Gomide, 6%. Os demais candidatos não pontuaram. Considerando apenas os votos válidos, Marconi teria 47% das intenções, Iris com 30%, Vanderlan com 15% e Gomide, 7%. Nesse cenário, o Ibope aponta para a decisão em segundo turno, já que para encerrar ainda na primeira etapa é necessário que um dos candidatos tenha 50% dos votos, mais um. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos. Marconi estava acompanhado pela primeira-dama, Valéria Perillo; pelo pai, Marconi Ferreira Perillo; pelo prefeito Alberane Marques (PSDB); além de dezenas de lideranças políticas da cidade. *Matéria atualizada às 13h53

Dilma vota em escola de Porto Alegre e faz V da vitória

A presidenta Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, votou por volta das 8h45 de hoje (5) na Escola Estadual Santos Dumont, na Vila Assunção, zona sul de Porto Alegre. Ela estava acompanhada do candidato à reeleição ao governo estadual Tarso Genro, que vota no mesmo local, e do candidato ao Senado, Olívio Dutra. Ela cumprimentou os mesários e fez o V da vitória. Mais cedo, Dilma tomou café da manhã com aliados políticos em um hotel no centro da capital gaúcha. Ela disse que não considera a hipótese de ganhar no primeiro turno e sempre trabalhou com a possibilidade de disputar o segundo turno. Dilma preferiu não indicar quem prefere enfrentar no segundo turno, porque isso seria "desrespeitoso". Dilma embarca ainda nesta manhã para Brasília, onde acompanha a apuração dos votos.

Pesquisa Serpes aponta que Marconi deve vencer no primeiro turno

Analisando apenas os votos válidos, Marconi seria eleito no primeiro turno com 51,13%, enquanto Iris estaria com 26,06%.

Homossexuais se reúnem em frente à residência de Levi Fidelix para beijaço

Integrantes de grupos de defesa à população LGBT (lésbicas, gays, bisessexuais e transgêneros) fizeram hoje (4) um ato pacífico em frente ao prédio onde reside o candidato à Presidência da República, Levi Fidelix (PRTB), que durante debate em uma emissora de televisão fez declarações consideradas homofóbicas. Para demonstrar insatisfação quanto às palavras do candidato, os participantes fizeram discursos e se beijaram durante a manifestação. Membro de um dos grupos organizadores, o advogado Luiz Arruda, 37 anos, destacou que Fidelix entrou na casa dos brasileiros por meio de uma concessão pública de televisão para dizer que os homossexuais deveriam ser perseguidos, separados da sociedade e que eram doentes. “Nós viemos falar um pouco para ele como é o nosso amor, que é uma coisa bonita e não tem nada de doente, de sujo”. Segundo Luiz, o tipo de discurso usado por Fidelix ainda não está equiparado com o discurso contra negros, judeus, religiosos, e como ainda não há uma forma legal para prender alguém que utiliza esse tipo de fala, torna-se necessário passar a mensagem do grupo. “Pelo menos até que o Congresso Nacional criminalize a homofobia, nos mesmos termos do racismo. Ele foi muito agressivo, fazendo um discurso muito parecido com o discurso nazista. Ele falou claramente que nós tínhamos que nos tratar longe da sociedade”, acrescentou. A vice-presidente da Comissão da Diversidade Sexual e Combate à Homofobia da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo (OAB/SP), Raquel Macedo Rocha, disse que a sociedade LGBT não compactuará mais com manifestações intolerantes que incitem a violência no país. “Esse tempo já foi, e é isso que o movimento quer mostrar. É um movimento pacífico para dizer 'nós existimos e não queremos nada mais do que o senhor [Levy Fidelix] acha que queremos'. Queremos liberdade e igualdade, somos cidadãos que pagam impostos e temos direitos e deveres”. Maria Júlia Giorgi faz parte do grupo Mães pela Igualdade, e contou que participou do ato porque tem um filho homossexual que foi agredido um dia depois do debate no qual Fidelix falou contra os gays. “Meu filho e o namorado foram passar férias em Natal e sofreram ataque homofóbico lá. Eles foram abordados por dois homens na praia e foram ameaçados de morte, estupro, assaltados e perseguidos. Sorte que a população ajudou e eles conseguiram entrar em um restaurante que forneceu um veículo para levá-los ao hotel”, disse ela. Segundo ela, não foi a primeira vez que seu filho sofreu um ataque desse tipo. Em outras duas situações ele sentiu medo devido à intolerância contra homossexuais. “Nós temos que proteger nossos filhos. Somos famílias bem constituídas e amorosas, apesar do que ele fala. Nossos filhos não estão sozinhos. Todos eles já têm alguma experiência por conta de agressão homofóbica. O discurso feito na televisão é um incentivo ao ódio, e um ódio que não sabemos de onde sai, porque esse estigma que ele [Fidelix] coloca, da promiscuidade, não existe. Gayssão seres humanos”, arrematou Maria Júlia. O candidato Levy Fidelix não foi encontrado para comentar sobre a manifestação.

Datafolha: Dilma fica com 44% dos votos válidos, Aécio, 26% e Marina, 24%

Pesquisa Datafolha divulgada hoje (4) mostra a candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), com 44% das intenções de voto, seguida por Aécio Neves (PSDB), com 26% e Marina Silva (PSB), com 24%. A distribuição das porcentagens exclui os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declararam indecisos, seguindo o padrão usado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para divulgação do resultado oficial das eleições. O candidato precisa de 50% dos votos válidos mais um voto para vencer em primeiro turno. Pelo último levantamento, divulgado ontem (2), a candidata do PT tinha 40% das intenções de votos, Marina Silva, 24% e Aécio Neves, 21%. Marina e Aécio estariam tecnicamente empatados, considerando a margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. Incluindo os votos brancos, nulos e de brasileiros que ainda estão indecisos, Dilma ficaria com 40%, Aécio, 24% e Marina 22%. Os votos brancos e nulos somam 4% dos entrevistados e 5% não souberam ou não responderam. A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal Folha de S.Paulo e ainda indica 1% das intenções de voto para Pastor Everaldo (PSC), 1% para Luciana Genro (PSOL) e também 1% para Eduardo Jorge (PV). Zé Maria (PSTU), Rui Costa Pimenta (PCO), Eymael (PSDC), Levy Fidelix (PRTB) e Mauro Iasi (PCB) não atingiram, individualmente, 1% das intenções de voto. Somados, eles têm 1%. Em uma simulação de segundo turno entre Dilma e Marina, a petista teria 49% das intenções de voto contra 39% dos votos totais para Marina. No segundo turno entre Dilma e Aécio, a candidata à reeleição aparece com 48% e Aécio com 42%. O Datafolha ouviu 18.116 eleitores nos dias 3 e 4 de outubro. A margem de erro é 2 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é 95%. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-01037/2014.

Gabriel Medina perde na França mas continua na disputa pelo título mundial de Surf

[gallery link="none" type="slideshow" ids="17123,17124,17125"] Gabriel Medina, líder do WCT na temporada, caiu na etapa de Hossego, na França, nas quartas de final. O brasileiro, que garantiu essa parte da competição com melhores notas foi desclassificado, mas permanece na disputa pela título mundial de surf. Medina somou 5.200 pontos na França e continua no topo. O surfista Josh Kerr foi quem derrubou o brasileiro na competição. Logo na primeira onda, o australiano conseguiu uma nota que o colocou em vantagem sob Gabriel. O fato de Medina ter sido eliminado é uma boa notícia para Kelly Slater, 11 vezes campeão e principal concorrente do brasileiro. Ainda assim, a eliminação não atrapalha os planos de Gabriel, que continua na liderança do circuito com 51.350 pontos, quando Slater está com 44.850. Agora os surfistas deverão esperar as duas próximas etapas do WTC que serão em Portugal, entre os dias 12 e 23 de outubro, e depois no Havaí.  

Ex-presidente haitiano Jean-Claude Duvalier morre vítima de crise cardíaca

O ex-presidente do Haiti Jean-Claude Duvalier morreu na manhã de hoje (4), aos 63 anos, em Porto Príncipe, de acordo com informação da ministra da Saúde, Florence Guillaume Duperval. Ela explicou que Duvalier sofreu um ataque cardíaco. O ex-presidente do Haiti era filho do ditador François Duvalier, de quem herdou o poder e assumiu o país aos 19 anos. Ele ficou conhecido como “Baby Doc”, e presidiu o país caribenho entre 1971 e 1986. Afastado do poder por uma revolta popular, Duvalier regressou, de surpresa, em janeiro de 2011 ao Haiti, após 25 anos de exílio na França. Dias depois de seu regresso, foi acusado pela Justiça haitiana de vários crimes, incluindo corrupção, apropriação de dinheiro público, associação criminosa, detenções ilegais e atos de tortura contra seus opositores, mas nenhum julgamento foi efetivado. Jean-Claude Duvalier só compareceu à Justiça haitiana em fevereiro de 2013, quando se apresentou ao Tribunal de Recurso de Porto Príncipe. Em fevereiro deste ano, a Justiça do Haiti ordenou novo inquérito sobre crimes "imprescritíveis" contra a humanidade, atribuídos ao antigo chefe de Estado haitiano.

Aécio ultrapassa Marina em pesquisa CNT/MDA

Entretanto, considerando a margem de erros de 2,2 pontos, Aécio e Marina estão em empate técnico

Ratos de Porão continua incomodando

Ícones do punk retornam a Goiânia, apresentando seu mais recente disco de inéditas

Morre ator e cineasta Hugo Carvana

000031393Morreu neste sábado (4/10), no Rio de Janeiro, o ator e cineasta Hugo Carvana, aos 77 anos. O artista, que tinha mal de Parkinson, estava hospitalizado no Hospital Pró-Cardíaco desde o último domingo (27/9). Segundo informações do hospital, o ator morreu por volta das 11h da manhã. A causa da morte ainda não foi divulgada, como também o local e horário do velório. Carvana nasceu em 4 de junho de 1937. Trabalhou em mais de 100 filmes e dirigiu nove. Seus filmes mais recentes são "Não se preocupe, nada vai dar certo", com Gregório Duvivier, e "Casa da mãe Joana", com Juliana Pae e José Wilker. O artista está entre os homenageados no Festival Internacional de Cinema do Rio. No próximo domingo (5/10), o festival irá exibir o filme "Vai trabalhar, vagabundo", com Carvana, Odete Lara e Paulo César Pereio.

Hoje, as urnas chegam tarde para Marina, cedo para Aécio e na hora certa para Dilma

O tempo e espaço no cronômetro dos três presidenciáveis com chance de chegar aos votos do segundo turno dentro de três semanas

Apenas a boca de urna decidirá a companhia da presidente, em caso de nova votação

[caption id="attachment_17008" align="alignright" width="620"]Aécio Neves cresceu nos últimos e voltou ao páreo Marina Silva viu seu fôlego acabar, mas tem chance Aécio Neves cresceu nos últimos e voltou ao páreo
Marina Silva viu seu fôlego acabar, mas tem chance[/caption] O tucano Aécio Neves ou Marina Silva (PSB/Rede)? A definição da dupla que iria ao segundo turno presidencial com Dilma Rousseff é o suspense que ficará até a noite de hoje, quando as urnas abrirem a boca depois de uma semana com sucessivas pesquisas de opinião eleitoral até o último momento. Aos poucos, Aécio se aproximou da cotação marineira, sendo que a diferença entre eles caiu a cada uma das seis rodadas divulgadas pelo Datafolha desde setembro. Na primeira delas, Marina tinha a vantagem de 20 pontos. A diferença a favor da candidata chegou a três pontos na quinta-feira, 2. Ao mesmo tempo, outras seis avaliações do Ibope viram a vantagem marineira cair de 18% para 5%. As perdas marineiras da época foram arrebatadas por Dilma? É possível, nas contas aritméticas das pesquisas. No Datafolha, a reeleição cresceu 5%. No Ibope, a presidente subiu 3%. Esses números demonstram, de quebra, que a pontuação de Dilma teria chegado ao teto e parado por ali no intervalo de um mês, numa indicação forte de segundo turno. Retornemos à aritmética. As perdas sucessivas de Marina justificariam os ganhos não apenas de Dilma, mas também de Aécio. Se ela perdeu 17 pontos no Datafolha e 13 no Ibope, Aécio ganhou sete no primeiro e quatro no segundo. Dilma faturou, respectivamente, 5% e 3%. A soma do lucro de Dilma e Aécio, juntos, foi a oito pontos no Datafolha e sete no Ibope. Como Marina emagreceu 17% e 13%, respectivamente, a sobra possivelmente a favor dos dois principais concorrentes é de nove pontos no Datafolha e seis no Ibope. Portanto, o espólio de Marina pode explicar o avanço numérico da concorrência. Considere-se ainda que cada um dos dois institutos de pesquisa trabalha com a margem de erro de 2%, que pode ser para cima ou para baixo. No período, no Datafolha, os votos nulos ou brancos caíram de 6% para 5%. Os indecisos desceram de 7% também para 5%. Os outros sete candidatos, somados, caíram de 5% para 3%. Entre eles, a perda geral foi traumática. Proporcionalmente, a evasão de eleitores chegou a 20%. Na mesma época, no Ibope, os nulos ou brancos subiram um ponto: foram a oito. Os indecisos subiram dois pontos, foram a sete. Os outros candidatos, somados, subiram de dois pontos para três, numa expansão de 50%. Enfim, as votações dos três candidatos nas pesquisas de quinta-feira, 2. O Datafolha atribuiu a Dilma o estacionamento em 40%. Marina desceu três degraus em uma semana e ficou com 24%. Aécio subiu outros três no período e chegou a 21 – empate técnico com Marina. A rejeição a Dilma foi a 32%; Marina, 15%; e Aécio, 21%. No Ibope, também no intervalo de uma semana, Dilma subiu de 32% para 40%, numa coincidência com o placar do outro instituto. Marina, desceu de 29% para 24%, como no Datafolha. Aécio continuou estacionado em 19%, taxa inferior em dois pontos em relação ao outro instituto. A rejeição a Dilma ficou em 37%; Marina, 31%; e Aécio, 32%.

A noite em que a candidata assimilou a palavra corrupção em relação ao seu governo

[caption id="attachment_17004" align="alignright" width="620"]artigo_scartesini.qxd Delação premiada do ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa assustou a presidente, inclusive nos debates[/caption] De tanto ouvir falar em corrupção no governo, a presidente Dilma Rousseff (PT) incorporou a palavra ao vocabulário de referência a obras da própria gestão. “Todo mundo pode cometer corrupção”, respondeu Dilma ao ser questionada sobre os escândalos na Petrobrás e ação eleitoral dos Correios a favor de sua reeleição, na noite do debate da TV Globo, iniciado na quinta-feira, 2. A corrupção não é novidade, mas chama a atenção o fato de que Dilma abandonou, naquela noite, o uso do eufemismo malfeito quando se refere a roubo de dinheiro público na era PT. “Não quero no governo quem es­teja comprometido com malfeito'”, prometeu demitir pessoas delatadas pelo ex-diretor Paulo Roberto Costa como membros de corrupção na Petrobrás. No contexto de uma entrevista ex­clusiva em oito de setembro, a presidente incluía o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, teoricamente gestor da Petrobrás e que sumiu de circulação há um mês, desde que va­zou a delação de Costa ao Mi­nis­tério Público e à Polícia Federal. Tal­vez ele apareça hoje para votar em Edi­son Lobão Filho (PMDB) ao governo do Maranhão. “Eu demiti esse ex-diretor que agora está envolvido”, repetiu Dilma, na Globo, a mentira sobre Paulo Roberto Costa, que propalou antes em outro debate na TV Record. Na realidade, Costa pediu demissão da diretoria de Abastecimento da petroleira, como consta de registro em ata de uma reunião do conselho administrativo da empresa. A anotação inclui elogios do conselho a Costa. Afastou-se em abril de 2012, mas continuou a participar do cotidiano da Petrobrás, no governo Dilma. Mesmo sem operar formalmente, Costa, amigo de Lula desde que o petista passou a trabalhar no Planalto em 2003, recebeu pelo menos 228 telefonemas da empresa. A informação consta de relatório sobre a quebra de seu sigilo bancário. Às vésperas da eleição de hoje, surgiram informações que comprometem o esquema empresarial de Lula e o PT. Uma delação de Costa indicou que, entre 2010 e 2011, recebeu depósito de 23 milhões de dólares (R$ 57 milhões) em sua conta na Suíça. O dinheiro saiu das empreiteiras OAS e Odebrecht, sócias na montagem da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Outro vazamento da Polícia Federal informou que a empreiteira Camargo Corrêa pagou R$ 40,9 milhões a duas empresas controladas pelo doleiro Alberto Youssef para lavar dinheiro arrecadado na corrupção da Petrobrás, GFD Investi­mentos e MO Consultoria. A manobra incluiria uma triangulação com a empresa Sanko Sider. O doleiro Youssef seguiu o exem­plo de Paulo Roberto, conterrâneo paranaense, e aderiu, na quinta-feira, à delação premiada para reduzir a pena de punição pelos rombos na Petrobrás, inclusive com a devolução de dinheiro. Os vazamentos da fala de Youssef prometem irrigar a campanha da oposição num provável segundo turno da eleição presidencial.

Há nove anos, os Correios levaram à CPI do mensalão e agora podem gerar mais investigação

[caption id="attachment_17000" align="alignright" width="620"]A acusação, às vésperas da votação, diz que o presidente dos Correios, Wagner Pinheiro, foi a BH estruturar campanha petista A acusação, às vésperas da votação, diz que o presidente dos Correios, Wagner Pinheiro, foi a BH estruturar campanha petista[/caption] O projeto de poder do PT es­barra novamente em corrupção na operação dos Correios. Em maio de 2005, os tucanos, na oposição ao governo Lula, montaram no Congresso a CPI dos Cor­reios, gerada a partir de uma fita de vídeo onde um empresário gra­vou a entrega de propina ao dirigente Maurício Marinho, indicado pelo PTB do Rio para ga­rantir a governabilidade pelo PT. Era tão pouco dinheiro que coube no bolso do paletó de Marinho. Mas no andar da carruagem, revelou-se o escândalo da formação da base aliada ao Planalto a partir da compra, com dinheiro público, de apoio no Congresso. Era tanto dinheiro que a CPI dos Correios mudou de nome. Passou a ser CPI do Mensalão e deu no que deu. O PT assume o crime até hoje. Havia tanto requinte que a expressão mensalão foi criação do próprio denunciante do plano, o então deputado Roberto Jeffer­son, presidente do PTB e responsável pela indicação de Marinho como arrecadador de dinheiro para o partido nos Correios. Entregou o esquema para se defender. Hoje, Jefferson cumpre pena em presídio no Rio por conta de seu mensalinho. Agora, se descobriu que o PT, sem ser discreto, mobilizou o pessoal dos Correios em Minas para apoiar a reeleição da presidente e a escolha do companheiro e petista histórico Fernando Pimentel a go­vernador. A ideia é forçar a derrota no Estado do presidenciável e mineiro Aécio Neves (PSDB) e seu candidato ao governo, Pimenta da Veiga. Com essa ideia na cabeça, o presidente da estatal, companheiro Wagner Pinheiro, deixou Brasília e foi a Belo Horizonte participar de uma reunião eleitoral com funcionários da empresa para instruí-los a agir na campanha. No auditório lotado, Pinheiro se integrou à plateia para seguir uma exposição do companheiro e deputado estadual Durval Angelo sobre o trabalho. Em sua fala, Angelo atribuiu os 40% de apoio com que a reeleição da presidente conta em pesquisas no Estado são possíveis por causa do “dedo forte dos petistas dos Correios”, mobilizados a seu favor. “Se nós hoje temos a capilaridade da campanha do Pi­men­­tel e da Dilma em toda Minas Gerais, isso é graças a esta equipe dos Correios”, co­mu­nicou o deputado. A presença de Pinheiro autorizou a abordagem da mobilização eleitoral, mas o próprio disse em Brasília, diante de toda a direção nacional da estatal que não havia nada de mais naquela reunião porque era noturna, fora do expediente. Atribuiu a repercussão do caso a Aécio Neves: — A candidatura dele está atacando a imagem institucional dos Correios, tentando manchar a imagem junto à população brasileira. Aécio levou a questão para a campanha eleitoral no país junto com a denúncia de que os Correios boicotaram a entrega em Minas de 5,6 milhões de correspondências a eleitores do PSDB em Minas. Ao mesmo tempo, a estatal teria favorecido a distribuição de 4,8 milhões de panfletos do PT pelo Estado de São Paulo. Num eventual segundo turno presidencial, o caso continuará na campanha com o PDSB de Aécio ou o PSDB/Rede de Marina Silva. Ambos denunciaram a ação dos Correios ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Acusam a presidente Dilma de manipular eleitoralmente a estrutura dos Correios.