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Em Goiânia, o maior colégio eleitoral do Estado, os dois candidatos aparecem com empate técnico, 41,3% para cada um
[caption id="attachment_15842" align="alignleft" width="620"] Na pesquisa espontânea, Marconi Perillo (PSDB) tem 47,8% das intenções de voto, enquanto Iris Rezende (PMDB) tem 34,7%[/caption]
A segunda rodada de pesquisa para o governo de Goiás do Instituto Serpes divulgado neste domingo aponta que o governador e candidato à reeleição tem 51,9% das intenções de voto contra 36,8% de Iris Rezende (PMDB). No cálculo dos votos válidos, o tucano apresenta 58,51% e Iris, 41,49%.
No levantamento, realizado dos dias 14 a 17 de outubro, cerca de 6% dos eleitores goianos ainda estão indecisos e não sabem em quem votar neste segundo turno, que ocorre no próximo domingo (26). Além disso, 5% disseram que votarão nulo.
Em Goiânia, o maior colégio eleitoral do Estado, os dois candidatos aparecem com empate técnico, 41,3% para cada um. A capital registrou ainda o maior número de indecisos, mais de 12% não sabem em quem votar.
Cerca de 23% dos eleitores ouvidos pelo instituto responderam que não votariam de jeito nenhum no decano peemedebista Iris Rezende. A rejeição do tucano foi de 21,8%.
Na pesquisa espontânea, em que os nomes dos candidatos não são apresentados aos entrevistados, o governador Marconi Perillo (PSDB) tem 47,8% das intenções de voto, enquanto o ex-governador Iris Rezende (PMDB) tem 34,7%. O índice de indecisos salta para 11,9%. Outros 5,6% responderam querer votar nulo ou que não vão às urnas.

Uma avaliação psiquiátrica no suspeito está agendada para esta segunda-feira (20/10). Caso fique comprovado que o vigilante sofre alguma doença mental ele será considerado inimputável

Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) volta a proibir os vocábulos “mentira” e “mentiroso” no programa do decano peemedebista O juiz Fabiano Abel de Aragão Fernandes, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-GO), concedeu liminar favorável à coligação Garantia de um Futuro Melhor para Goiás na tarde desse sábado (18/10). Nesta nova decisão, a coligação do candidato Iris Rezende (PMDB) não pode usar os vocábulos “mentira” e “mentiroso”. O magistrado também reforçou que é irregular a utilização da animação “rei mandão” no programa do peemedebista. [relacionadas artigos="18456,18450"] “O horário eleitoral foi concebido não para ser local de ataques e ofensas recíprocas, de índole pessoal, mas sim para a divulgação e discussão de ideias e de planos políticos, lastreados no interesse público e balizados pela ética, pelo decoro e pela urbanidade”, afirmou o juiz Fabiano Abel. A ação foi movida após o programa irista de quinta-feira (16) chamar o governador e candidato à Marconi Perillo (PSDB) de “mentiroso”. Na liminar, o juiz do Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) salientou também que o parecer visa “estabelecer nos programas eleitorais gratuitos propagandas programáticas, propositivas”. A decisão do TRE-GO afirmou que utilização de vocábulos tais como “mentira” e “mentiroso” conduz a “uma crítica de cunho pessoal” e, assim, é estranha aos paradigmas fixados pela Justiça. Em caso de descumprimento da decisão, o juiz fixou multa de R$ 10 mil para cada veiculação.

Acidente ocorreu por volta das 11h, no entanto, o corpo de Thayanara Gonçalves Gontijo só foi encontrado no final da tarde
Uma estudante de 17 anos morreu nesse sábado (18/10) após cair de uma das cachoeiras do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, em Alto Paraíso, cidade a 444 quilômetros de Goiânia. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o acidente ocorreu por volta das 11h, no entanto, o corpo de Thayanara Gonçalves Gontijo só foi encontrado no final da tarde.
A adolescente era moradora da cidade de Formosa, situada a 75 quilômetros de Brasília, e cursava o último ano do ensino médio no Colégio dos Sagrados Corações e planejava, segundo familiares, prestar vestibular para o curso de Direito.
O enterro está marcado para acontecer neste domingo (19).
O Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros é reconhecido pela Unesco como Patrimônio Natural Mundial. Devido à sua paisagem e história peculiar, a região recebe inúmeros turistas ao longo do ano.

Coordenador da campanha de Marconi Perillo (PSDB) afirma que é “natural” que a oposição tente criar, “ainda que falso, certo clima de virada”

Petista também contestou a proposta do seu adversário Aécio Neves (PSDB), que disse que manteria os investimentos no pólo naval do Rio Grande do Sul

Estatal também rebateu a acusação de favorecimento de candidaturas petistas

Decisão do TRE ressalta que propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV deve ser propositiva

Ao todo, a lei prevê 14 hipóteses de inelegibilidade, quem for pego um uma delas está sujeito a ficar até oito anos longe da disputa como candidato
A radicalização do debate de campanha se tornou algo mais do que o jogo da verdade nua e crua: o tucano quebrou o mito sagrado em torno da presidente
[caption id="attachment_18348" align="alignright" width="310"] Eleitores indecisos: agora o grande alvo dos dois candidatos à Presidência[/caption]
A pesquisa do Datafolha divulgada na quinta-feira revelou que 9% dos eleitores escolheram seus candidatos apenas no dia da votação do primeiro turno, há duas semanas.
São os eleitores tardios que esperam pelo estalo mágico diante das urnas. Outros 6% disseram que se decidiram na véspera.
Eles, os indecisos, abrem brecha para o empate técnico entre o tucano Aécio Neves e a presidente Dilma, sendo que a reeleição da segunda possui o dobro do potencial de crescimento do desafiante pelos cálculos do Datafolha: 13 contra 6%. Mas a contas revelam ainda que este é o segundo turno mais disputado desde a volta da eleição direta em 1989, há 25 anos.
Os indecisos eram 6% dos eleitores nos dados apurados pelo Datafolha há uma semana, contra outros 6% de nulos ou brancos. Na pesquisa do Ibope, coletada na mesma época e divulgada também na quinta, os indecisos eram 5%, contra 7% de votos nulos ou brancos.
Rejeição
Nesta corrida final, Aécio tem contra si o aumento da rejeição pelos eleitores, que encosta no número dos que prometem não votar em Dilma de jeito nenhum. No Datafolha, a rejeição a Aécio cresceu de 34 para 38% no espaço de uma semana. A de Dilma, no mesmo período, caiu de 43 para 42%. Na pesquisa do Ibope, a rejeição a Aécio subiu de 33 para 35%. A de Dilma desceu de 41 para 36%.
No Datafolha, os eleitores que dizem votar em Dilma estão em queda. Na última pesquisa antes do primeiro turno, ela tinha 48%, desceu a 46 e agora ficou com 43. Aécio está em alta. Tinha 42%, foi a 44 e chegou a 45. Ambos em empate técnico, considerando a margem de erro de dois pontos para cima ou para baixo.
No Ibope, as promessas de votos em Dilma estão em queda como no Datafolha. Eram de 45% antes do primeiro turno, desceram a 44 e chegaram 43. As promessas a Aécio subiram bem, mas depois cairam. Eram de 37%, saltaram a 46 e caíram a 45. Novamente, os dois candidatos estão empatados diante da margem de erro de 2%.
[caption id="attachment_18347" align="alignright" width="620"] Juiz federal Sérgio Moro: os petistas não querem que ele faça seu trabalho de apurar ação de quadrilha na Petrobrás[/caption]
Na mira das denúncias sobre corrupção no governo, a presidente Dilma, em defesa da reeleição vai ao ataque para denunciar manobras golpistas em série vindas da oposição. Trata-se de uma inovação da candidata ao inverter papéis: há um hábito político onde o golpe costuma ser instrumento de poder, vindo de cima para baixo contra a oposição.
A presidente confiou na base governista do Congresso e tentou algo assim quando, depois das manifestações de rua de junho do ano passado, lançou a ideia de uma constituinte para tratar exclusivamente da reforma política.
Se a exclusividade do tema já é algo exótico, a proposta incluía a excêntrica realização de um plebiscito prévio para o povo definir os itens passíveis de mudança na Constituição pelos constituintes. Considere-se ainda que a eleição de uma assembleia para mudar a Constituição não é sugestão que caiba a iniciativa do Executivo.
A ênfase na denúncia de golpismo surgiu na entrevista em que Dilma saiu da defensiva por um momento e foi ao ataque contra a oposição. Acusou oposicionistas de explorarem eleitoralmente a exibição na televisão de trechos em áudio de depoimentos à Justiça Federal pelo ex-diretor Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef a respeito da corrupção na Petrobrás.
Acuada pelas delações dos dois corruptos a respeito da coleta de propinas entre 13 empreiteiras, todas fornecedoras da Petrobrás para financiar o PT e os aliados PMDB e PP numa reedição do mensalão, a presidente considerou golpista a divulgação do áudio. Para beneficiar seu desafiante na sucessão presidencial, Aécio Neves (PSDB).
Numa entrevista à imprensa, a candidata à reeleição usou três vezes o termo golpe neste conjunto de 19 palavras com final atrapalhado:
— Agora, na véspera eleitoral, sempre querem dar um golpe. Estão dando um golpe. Esse golpe, nós não podemos concordar.
Se a oposição queria um golpe, o PT veio com o contragolpe, que não passa de outro golpe. No começo da semana, uma delegação petista, à frente o presidente do partido, Rui Falcão, denunciou o responsável pelo processo da Petrobrás, juiz federal Sérgio Moro, ao Supremo Tribunal Federal e à Procuradoria Geral da República.
Os petistas desejam que o juiz seja forçado a oferecer ao partido o acesso a todo o depoimento concedido por Costa e Youssef em troca da redução da pena criminal deles pela delação premiada. O acesso abrangeria as provas contra políticos que os dois réus apresentaram. Os petistas ainda acusam Moro pelo vazamento de informações sobre o processo.
Bem, aquela entrevista de Dilma sobre golpe. Ao acusar a oposição de “manipulação eleitoreira”, ela confundiu os processos jurídico e policial da apuração do roubo na petroleira. Considerou que o áudio foi deliberadamente vazado para ajudar a oposição. “Eu acho muito estranho e muito estarrecedor que, no meio de uma campanha, façam esse tipo de divulgação”, espantou-se.
A presidente preocupou-se com a carga explosiva de relatos criminais que prejudicam a reeleição, mas não deu bola ao conteúdo das denúncias. Assim como ignorou que os depoimentos de Costa e Youssef não eram secretos, ao contrário dos testemunhos na Polícia Federal. Nem poderia a Justiça interromper o seu trabalho de apuração por causa de campanha eleitoral.
Há dois anos, o Supremo Tribunal Federal não suspendeu o julgamento do mensalão, embora Lula, como quem chantageava, apelasse ao ministro Gilmar Mendes para evitar que mensaleiros fossem julgados no mesmo semestre de campanha eleitoral nos municípios. Ele queria o julgamento depois das eleições, ou seja, na prática, no ano seguinte.
A quadrilha ou ciranda da presidente Dilma em torno de golpe como mote da reeleição pode derivar do vezo de Lula em pressentir conspiração contra o partido ou governo deles em meros gestos de oposição ou de crítica ao sistema. Lula, com a mania de usar expressões fortes como meio de impressionar a clientela política e popular.
É um hábito esquisito na medida em que o golpe geralmente é associado a quem detém poder. Em 1964, a maioria militar estava na oposição ao governo Jango, mas exercia o poder armado. Recordemos um confronto de poder que ocorreu há 48 anos, em outubro de 1966 — mês também de eleições nos Estados.
A ditadura rompeu um acordo político com as lideranças governistas e cassou seis deputados do velho MDB, destinado pelo regime a fazer oposição. A Câmara não aceitou a ruptura do trato com os militares. Os cassados se refugiaram ali mesmo no plenário da casa, sob a proteção do presidente, Adauto Lúcio Cardoso, mineiro da Arena que se elegia deputado pelo Rio.
Certo dia, o marechal Castello Branco, ocupante do Planalto, mandou cortar a água e a luz do prédio. À noite, sob sua ordem, uma tropa militar invadiu a Câmara para retirar os cassados e fechar o Congresso. “Eu sou o poder militar. E o senhor quem é?”, o coronel Meira Mattos, chefe da operação, interpelou Adauto, que o encarou e rendeu-se:
— Eu sou o poder civil e curvo-me à força dos canhões.
Aquele, sim, era golpe de verdade, conflito entre poderes, que resultou no fechamento de um deles, o Legislativo. Dois anos antes, Meira Mattos se credenciou a fazer política com tropa armada ao comandar a intervenção em Goiás com a deposição do governador Mauro Borges. Era outro golpe.
E os golpes que Dilma observa na oposição? Sem usar a o termo, ela pressentiu golpe ao comentar com repórteres a ideia do rival Aécio Neves (PSDB) a favor do fim da reeleição em troca do mandato presidencial de cinco anos. “Quero saber que negociação está por trás dessa questão”, suspeitou da proposta e especulou:
“É uma negociação entre tucanos? É isso? É uma negociação para aumentar para cinco anos e depois prorrogar? É o tipo de proposta que tem de vir para a mesa clarinha, para a agente poder se pronunciar. Ninguém consegue fazer um governo efetivo em quatro anos.”
A malícia é um dom político, mas parece que Dilma subestimou o poder do PT e aliados em frear no Congresso a proposta de Aécio. É como se bastasse ao tucano, no próximo domingo, derrotar a reeleição que está em jogo para impor a mudança no mandato.
Na verdade, a presidente tem a missão de preservar a reeleição como regra do jogo para tentar garantir mais oito anos a Lula no Planalto a partir da sucessão em 2018. Façamos a conta Se Dilma se reeleger agora e Lula conquistar mais dois mandatos o PT completará 24 anos de poder sucessivo. Não é nada não é nada, trata-se de um quarto de século. Mas o PT quer mais.
A radicalização do debate de campanha se tornou algo mais do que o jogo da verdade nua e crua: o tucano quebrou o mito sagrado em torno da presidente
A quantidade de chuvas nas regiões Centro-Oeste e Sudeste será 67% da média histórica, o que contrasta com a Região Sul, onde tem chovido acima da média, com 147%