Opção cultural

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Romance de Raquel de Oliveira narra a vida da mulher que se tornou rainha do tráfico na Rocinha

A narrativa é eletrizante, não dá para desgrudar os olhos das páginas do livro, à espera do desfecho. Um retrato nu e cru da realidade das comunidades cariocas

Romance de Zoé Valdés é uma denúncia candente contra a tirania da dinastia Castro

Como a escritora, a personagem Pátria-Yocandra fugiu da ilha que, ao propor o paraíso, criou o inferno

Símbolo do cinema nacional nos deixa órfãos – um mês da morte de Zé do Caixão

Por Erivaldo Nery*

[caption id="attachment_111570" align="alignnone" width="620"] Zé do Caixão estará em Goiânia | Foto: divulgação[/caption] Enquanto estava acontecendo a mostra de cinema Amor, a morte e às paixões. Da qual eu participava, O cinema faz referência às coisas humanas da mostra que aconteceu no Cine Lumiere, organizado pelo Gerson Santos e Lisandro Nogueira. “Na ocasião eu autografei o livro de minha autoria Sétima arte e Set de filmagem, editado pela editora Kelps em parceria pela editora Puc. Crítico de cinema e ex- da Ancine.no dia 19 de fevereiro deste ano. Um grande mestre do cinema do gênero de terror, sempre valorizado no cinema pelo os criadores das produções cinematográficas, com veteranos e às novas gerações do cinema nos anos seguintes, a admirado pelos estudantes de cinema e jovens cineastas ao o cineasta Zé Mojica Marins.  Chegou e veio à Goiânia para contribuir com cinema nacional, dando oficinas como maquiagem de cinema, exibindo seus filmes no Cine Cultura. Lançando um livro mostra sua trajetória na sétima arte. “Foi de suma importância sua vinda inúmera vezes à Goiânia. Como o mestre do cinema do gênero com o gênero de Terror para contribuir culturalmente enriquecendo de formação de novas gerações de filmes de terror” MINHA RELAÇÃO COM ELE Fui em morar em São Paulo em 1985 para estudar artes cênicas, lá conheci vários cineastas importantes da época. Mas, me chamou atenção dois cineastas como Zé Mojica Martins e cineasta Clery Cunha, em que lançou vários atores de sucesso hoje na televisão, no cinema e no Teatro. Minha carreira em São Paulo começou com esses dois cineastas. No set de filmagem fui valorizado pelo ator global Turibio Ruiz. No qual eu qual eu contracenei em A hora em do medo. Lamento muito não fazer o personagem do filme Sete Ventre para um Demônio de Zé do Caixão. Uma pena que esse filme não realizado por falta de verba. Tive de fazer cinema em São Paulo com lata de filme de 35 e 16 milímetros, com ele e outros cineastas indicado por ele. Aprendi muito com esse mestre da Sétima arte. Zé do caixão, reconheceu meu talento, meu potencial como ator foi explorado em seus filmes. Quando nos encontramos em São Paulo, na avenida São João com a avenida Ipiranga ao lado do largo Paissandu tomando café e Chamates. Onde eu vivia, e frequentava, quando vivia em São Paulo.  Nossos encontros eram mais no polo de cinema também conhecido como Boca do lixo, lá fiz muitas amizades com produtores de cinema, um momento histórico com ele era quando eu vestia nele seus casacos no bar na boca do lixo. Zé era meu amigo, pedia ajuda para mim vestir seu blazer pegando em seu braço e vestia.  Por causa de suas unhas serem muito grandes. Se fosse hoje eu tinha como registrar nossos melhores momentos, naquela era difícil revelar o negativo, era caro, hoje não. Agora tive registros fotográficos com ele quando esteve em Goiânia. Eu tive muito tempo para conversar com ele e sua filha Liz Martins, produtora de cinema. *Erivaldo Nery é ator-poeta premiado, diretor teatral, professor de Artes Cênicas, dramaturgo premiado, cineasta, autor de vários livros publicados , compositor musical e jornalista filiado à AGI. Diretor-presente da CIA de Teatro Olho cênico, e dá EN Produções – Produtora Cinematográfica.

15 discos que todo mundo precisa ouvir uma vez na vida

Hábito de ouvir disco de cabo a rabo olhando para a parede pode muito bem ser resgatado nestes dias difíceis de isolamento social

Saramago prova que as histórias para crianças devem ser leitura obrigatória para adultos

“A Maior Flor do Mundo” convida o adulto a deixar de ser adulto por um tempo e recuperar o menino perdido dentro de todos Soninha dos Santos Especial para o Jornal Opção Certo dia, passando a mão pelas prateiras de uma livraria, na parte dedicada a crianças, um nome me chamou a atenção: José Saramago. Depois, retirei o livro da estante e prestei atenção à capa: uma criança no canto inferior, do lado esquerdo, olhando para o alto, sem antes seguir a direção de uma fita métrica medindo o que parece ser a haste de um bambu. Toda a ilustração segue assim, misturando técnicas que João Caetano demonstra conhecer muito bem e, o mais interessante, depois do susto, perceber que tudo foi, milimetricamente pensado, para compor o texto de Saramago, Nobel de Literatura. José Saramago inicia seu belíssimo texto afirmando que “as histórias para crianças devem ser escritas com palavras muito simples, porque as crianças, sendo pequenas, sabem poucas palavras e não gostam de usá-las complicadas”. Então, o mestre se queixa dizendo que tem pena de si mesmo por nunca ter aprendido essas palavras. Mal sabe ele que, com tais palavras iniciais, qualquer criança se mostraria interessada pelo texto, pois suas palavras iniciais são um convite ao desconhecido, à leitura de um texto diferente do que até então lhes é apresentado. Se a ele, como diz, falta paciência para escolher palavras, à criança não falta curiosidade, vontade de conhecer o novo e reinar sobre ele. O tempo todo, durante a narrativa poética por excelência, Saramago pede desculpas e, por isso mesmo, o leitor quer ir adiante, ver onde vai dar todos os seus questionamentos e todas as suas incertezas. Quer ganha nesse embate é o leitor, brindado, página por página, por um texto forte, leve e que nos remete à mais tenra memória da infância. À memória das histórias e dos causos. À memória da poesia que perdemos ao crescer. Saramago nos convida a buscar, com o menino anônimo da história, essa flor, a maior do mundo, a flor da nossa consciência humana, em tempos onde a humanidade está cada vez mais distante dela mesma. “A Maior Flor do Mundo”, de José Saramago (Companhia das Letrinhas), nos convida para deixarmos de ser adultos por um tempo e recuperar o menino perdido dentro de todos nós: aquele menino que procura incansavelmente, a maior flor do mundo. Fica a dica. Você só tem a ganhar com a leitura desse livro. Soninha Santos é professora de literatura infantil e juvenil. https://youtu.be/YUJ7cDSuS1U

Hipertemia, de Hugo Brockes: um romance quase profético, antecipa a tragédia do coronavírus

O ex-publicitário escreve um romance, que, discutindo questões políticas, da esquerda, contém informações que parecem ter sido escritas hoje

O pianista Oriano de Almeida é autor de um livro admirável sobre Claude Debussy

A obra resgata a história do compositor francês e relata o encontro do imperador Pedro II com o escritor Victor Hugo

Castelo Rá-Tim-Bum ensinou em 1994 que é preciso lavar as mãos

Há 26 anos, brasileiros tinham primeiro contato com um programa infantil da TV Cultura que marcaria uma geração por muitos motivos, mas também pelo conteúdo educativo

Favoritismo de Prior no BBB e a admiração dos brasileiros por ícones “sincerões” que ultrapassa o reality

Brother se tornou favorito por "falar o que pensa". Já vimos esse filme antes: no próprio programa e na política recente. Confundimos política com BBB, o inverso ou há conexão? 

Poesia de Wilson Pereira “navega” pelo rio heraclitiano do passado

“Vento, Cavalo do Tempo” transita por diversas instâncias, em que referenciais que habitam o inconsciente do poeta forjam uma narrativa repleta de signos e sutilezas

Miles Davis entre dois mundos: jazzista se reinventou e reinventou seu público

Documentário mostra trajetória do jazzista que reinventou o gênero

Crônica de uma violência anunciada contra camponeses em Goianésia

Jagunços, a serviço de gente da alta sociedade, mataram e feriram pessoas. Crianças, mulheres e idosos passaram fome

Sai no Brasil a polêmica peça “Praça dos Heróis”, do austríaco Thomas Bernhard

O escritor critica o nacionalismo e o antissemitismo na Áustria, país que foi anexado pela Alemanha em 1938

O dia em que falei com Conceição Evaristo

Mineira de Belo Horizonte e carioca de coração, Conceição Evaristo dá voz às brasileiras negras das periferia que a sociedade resiste ouvir