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As boas influências germânicas na cultura brasileira

Descendência, referências literárias, músicas e tecnologia são algumas palavras que reafirmam união com Goiás

“O Globo” prova: vaidade mata antes da hora

Depois de Mario Sergio Conti fazer a “bilocação” do técnico Luiz Felipe Scolari, os experientes Ancelmo Gois e Ricardo Noblat também mostram dons sobrenaturais, ao “executar” Ariano Suassuna

Gestão de Goiânia é questão superestimada no que diz respeito à eleição

[caption id="attachment_11010" align="alignright" width="620"]Paulo Garcia Legenda – Prefeito Paulo Garcia é pivô de debate, que não é feito sem os devidos cuidados | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção Paulo Garcia Legenda – Prefeito Paulo Garcia é pivô de debate, que não é feito sem os devidos cuidados | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] Muito se fala sobre qual será a influência da administração do prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), nas eleições deste ano. As análises políticas dão conta de que o momento ruim vivido pela gestão de Goiânia será determinante na disputa pelo Palácio das Esmeraldas. Essa linha de pensamento, de fato, faz sentido, uma vez que a capital goiana é reduto eleitoral de seu ex-prefeito Iris Rezende (PMDB), padrinho político de Paulo Garcia. Em contrapartida, a cidade onde o governador Marconi Perillo (PSDB) tem maior rejeição é justamente Goiânia. Assim, os problemas vividos na cidade pode­riam afetar de maneira substancial a votação ao governo, se o eleitor atribuir a imagem de Paulo Garcia a Iris, o que atrelaria os problemas da capital à candidatura do peemedebista. A questão é: “se.” Não há dúvidas de que a influência dos problemas de Goiânia é negativa para Iris Rezende, mas não apenas para ele: Antônio Gomide, por ser petista, também leva um pouco da má imagem. Contudo, a discussão central aqui deve ser feita em torno do fator “consciência do eleitor”. Essa consciência deve ser relativizada, uma vez que não existe uma consciência tão apurada por parte do eleitor capaz de fazer essas ligações de modo tão intrincado. Existe, por exemplo, um porcentual certo de pessoas que votam em Iris Rezende. Esse porcentual pode variar um pouco, mas existe. O mesmo ocorre com o Marconi, pois são lideranças consolidadas, além de estarem vinculados a partidos com grande expressão. Ou seja, eles têm um eleitorado constante. Dessa forma, a disputa é pelos votos dos indecisos, que são muitos. E quem poderia capitalizar esse voto seria Vanderlan Cardo­so (PSB) e o próprio Mar­co­ni, muito mais conhecidos na capital que Gomide. Contudo, nesse caso, Marconi leva vantagem, mesmo tendo um nível considerável de rejeição. Isso acontece porque ele está no poder e, ao contrário dos outros candidatos, esteve em campanha o tempo todo. Tem obras e ações para mostrar. Por outro lado, ainda há tempo para a recuperação, pelo menos parcial, da imagem de Paulo Garcia. E se isso ocorresse, o que mudaria? Nada. Como bem ressalta o cientista político e professor Silvio Costa, as questões eleitorais serão definidas ao longo da campanha, que está apenas no início. A recuperação da imagem do prefeito, de certo, não beneficia a Marconi, mas também não atrapalha, uma vez que o governador, se crescer mais na capital, deverá fazê-lo junto aos eleitores sem posição tomada por enquanto. E esses eleitores, provavelmente, não farão ligações tão complexas em relação às alianças políticas. Portanto, o prefeito Paulo Garcia poderá, sim, ser relevante nas eleições, mas não determinante, como se tem colocado. Tanto é que ele tem se abstraído das questões eleitorais e focado naquilo que mais lhe interessa: a gestão de Goiânia.

Jornais “culpam” Minas pela construção de aeroporto em fazenda de tio de Aécio Neves

Para quem se interessa em enxergar mais profundamente como se elabora uma notícia de acordo com a linha editorial do veículo, Luciano Martins Costa, do portal “Observatório da Im­prensa”, fez uma boa explanação em sua coluna na semana passada. Ele se utilizou, como exemplo, da denúncia sobre a construção de um aeroporto, no valor de R$ 14 milhões, pelo então governador de Minas Gerais Aécio Neves (PSDB) em terra que pertenceria à família dele. No texto “Não foi o governador, foi Minas”, Costa posiciona os três maiores jornais impressos do País — “Folha de S. Paulo”, “O Estado de S. Paulo” e “O Globo” — como tendo um candidato preferencial à Presidência — o próprio Aécio, hoje senador. A tática, segundo ele, é criar na própria notícia as condições propícias para a defesa, já que a denúncia é jornalisticamente inevitável. Assim, o termo que se dirigiria diretamente ao gestor responsável pela obra (“Aécio” ou “governador”) é trocado por outro, “Minas”, um ente abstrato. Resume Costa: “A começar pelos títulos: tanto na Folha como no Estado, não foi o então governador quem autorizou o uso de dinheiro público no interesse da própria família: foi ‘Minas’. Ora, ‘Minas’ não pratica atos de ofício, ‘Minas’ não assina autorização para obras com ou sem licitação. Quem assina é o governante, e o governante é agora candidato a presidente da República.” O que a “Folha”, o “Estadão” e “O Globo” fizeram é, no entanto, algo mais do que frequente no impresso. É uma figura de linguagem chamada metonímia, que faz a gente tomar “um copo d’água” em vez de “um copo com água”.

Justiça nega pedido de exoneração de comissionados do Estado de Goiás

Ações civis públicas solicitavam a demissão de mais de três mil funcionários de sete secretárias, além da Goiás Turismo e da Casa Civil

“Jornal do Meio Dia” virou um programa policial a mais

[caption id="attachment_11007" align="alignleft" width="620"]Luciana Finholdt e Jordevá Rosa: prejudicados pela linha editorial do jornal Luciana Finholdt e Jordevá Rosa: prejudicados pela linha editorial do jornal[/caption] A audiência é um alvo a ser buscado a qualquer custo? Em princípio, nada deveria ser, porque toda finalidade por ela mesma conduz a resultados nada agradáveis — e é por isso que resumir Maquiavel à sentença “os fins justificam os meios” é uma injustiça cruel com o mestre italiano. A TV Serra Dourada sempre teve um jornalismo de base popular e seu sucesso nessa área mudou o padrão da concorrência: a gigante TV Anhanguera teve de adequar seu jeito editorial sisudo de ser para conseguir se recuperar. Hoje os repórteres estão mais descontraídos e, ainda que no início do processo isso soasse artificial — até por não ser o costume da emissora, seus profissionais tendiam a ficar travados —, hoje eles parecem ter chegado a um tempero ideal, mesmo que tudo possa (e deva) passar constantemente por reavaliações e melhorias. Voltando à TV Serra Dourada, que ocupa o 1º lugar em audiência em seu horário desde 2012, a linha editorial parece ter se concentrado totalmente em sustentar a hegemonia. Mais grave: a sensação que se tem é de, por vezes, estar sintonizado em uma réplica local do que produzem Marcelo Rezende e José Luiz Datena em rede nacional. A maioria das chamadas e dos destaques aponta para notícias policiais e outras misérias, principalmente na periferia de Goiânia e cidades vizinhas. Jordevá Rosa e Luciana Finholdt, a dupla de jornalistas no comando do telejornal pelo menos há uma década, prendem o público pelo carisma e empatia que transmitem. Mas estão prejudicados pela linha editorial. Não combina com o profissionalismo de Jordevá nem com a sobriedade de Luciana (poderia inverter os substantivos qualificadores de ambos sem prejuízo da veracidade) apresentar um jornal de caráter tão policialesco a ponto de parecer estar assistindo a um artigo do gênero, somente com mais elaboração técnica. Na verdade, o “Jornal do Meio Dia” põe o pé em duas canoas para sustentar sua liderança há dois anos: seus concorrentes são, ao mesmo tempo os telejornais do Grupo Jaime Câmara e da TV Record e os programas “Chumbo Grosso” (TV Goiânia/Band) e “Balanço Geral” (Record). Investe cada vez menos em pautas editoriais convencionais (cobrir política, economia, cultura etc.) e mais prestação de serviços (o que é válido) e notícias de acidentes e misérias, atropelamentos e assassinatos. Ainda que não haja coincidência total de horários com os programas policiais propriamente ditos, a busca é satisfazer também esse mercado de espectadores ávidos por consumir violência. Diziam de certos impressos, muitos deles ainda resistentes à internet, que “se torcer sai sangue”. Restam questões: um telejornal que “se torcer sai sangue” colabora com uma visão mais ampla de cidadania? Até que ponto, nesse sentido, o viés adotado pelo jornalismo da TV Serra Dourada não tem contribuído também para esse aumento da sensação de insegurança e para a naturalização dos casos de violência? Para pensar.

Site de jornalistas quer reunir todas as fichas de jogos de clubes goianos

[caption id="attachment_11005" align="alignleft" width="300"]Layout 1 Gerliézer Paulo, Rafael Bessa, João Paulo Di Meideiros e Vinícius Tondolo: projeto inovador para resgatar memória do futebol goiano[/caption] Um projeto importante para recuperar a história do futebol em Goiás está sendo desenvolvido por um quarteto de jornalistas goianos da nova geração: Gerliézer Paulo, João Paulo di Medeiros, Rafael Bessa e Vinicius Tondolo. Eles estão dispostos a cadastrar as dezenas de milhares de jogos disputados por clubes goianos desde a década de 40, quando houve os primeiros campeonatos no Estado, ainda na fase amadora. O site, em fase de finalização, está sendo desenvolvido desde julho do ano passado. É um trabalho para quem tem paciência e resistência. As fontes não são muitas e, quando elas fornecem dados, nem sempre são completos. Para facilitar a execução, eles dividiram o trabalho por período. “Cada um ficou com duas décadas. Então, priorizamos primeiro cadastrar campeonatos e jogos que estavam disponíveis em outros meios, para agora ir lançando fichas técnicas após pesquisas”, explica Gerliézer Paulo. Todo o conteúdo será 100% aberto e, além da disponibilização das fichas técnicas, o portal terá uma linha do tempo com os principais fatos do futebol goianos ao longo da história, além de outros atrativos. Gerliézer quer colocar o site no ar no mais tardar em setembro. “Não vamos esperar concluir a pesquisa para publicar, até porque queremos contar com a ajuda do público para enriquecer com mais dados, como nomes completos de antigos jogadores, data de nascimento, fotos etc.”, completa. A prática no futebol goiano é não ter respeito à memória e desconhecer seu passado. Basta repassar o relato de um jornalista, que, anos atrás, na sede do Goiás Esporte Clube, viu centenas de fotos clicadas pelo jornalista João Batista Alves Filho jogadas de qualquer jeito em uma caixa, num canto da sala de troféus (que, na época, era nada mais do que um depósito). Ex-presidente da As­sociação dos Cronistas Esportivos de Goiás (Acieg), João Batista era também torcedor do clube e registrou com fotos centenas, talvez milhares de jogos do futebol goiano. Seu livro “Arquivos do Futebol Goiano” é um das bases de consulta de Gerliézer e de seus parceiros no projeto do site.

Um exemplo de como ir além do palpite para fazer rádio esportivo

Comentarista de rádio esportivo, até por questão do ofício, invariavelmente se torna um palpiteiro. Pode se acomodar nessa situação e mesmo assim seguir carreira profícua — alguns são brilhantes nesse papel. Ocorre que no mundo de hoje, em que a informação chega por várias vias ao leitor/espectador/ouvinte, essa prática está deixando o veículo ultrapassado. A readequação da figura do cronista esportivo pede a ampliação dos horizontes e quem quiser sobreviver terá de ser multimídia. Nesse sentido, o diretor esportivo da Rádio 730, Charlie Pereira, mostra na prática o que seus comandados podem aprender: além das ações internas, como é de praxe em relação ao cargo que ocupa, ele tem se destacado no microfone por comentários que vão além do trivial e ligam o futebol goiano à conjuntura nacional e ao que acontece no exterior. Charlie demonstra isso também “por escrito”, por meio do blog que comanda no portal da emissora. O caminho de quem faz jornalismo pelo rádio passa hoje por ressoar para seus ouvintes as informações das outras plataformas, principalmente a internet.

Campanha de Ataídes mobiliza mulheres

Tocantins_1885.qxd“Muitas mulheres são políticas, mas não estão na política partidária. Quando deixamos de governar, perdemos a voz. Pre­cisamos sair da zona de conforto e partir para a ação”, declarou a ex-miss Tocantins Viviane Fra­goso, ao abrir a reunião do movimento de mulheres denominado Reage Mulher, da coligação Reage Tocantins, encabeçada pelo senador Ataí­des Oliveira (Pros). Para Vivia­ne, que coordena o movimento, a política tocantinense ne­cessita que as mulheres tenham voz ativa, para isso informa que foi criado o movimento de mulheres da coligação. O evento, realizado na semana passada, reuniu cerca de 80 mulheres, líderes e esposas dos candidatos que compõe a coligação, para propor novas ideias e discutir a participação efetiva na política. Candidata à vice-governadora pela coligação, Cinthia Ribeiro, pioneira em reunir grupos de mulheres para debater política no Esta­do, compartilhou sua experiência com as participantes. “Comecei com um movimento pioneiro. Construímos um trabalho de formiguinha, que rendeu bons frutos. Queremos chamar as mulheres para participar ativamente da vida pública e que elas possam nos ajudar a construir um Tocantins melhor”, disse Cinthia. Para a presidente do Pros Mulher, Nazaré Marthins, as mulheres estão com a oportunidade de mudar o rumo do Tocantins. “No governo do senador Ataídes Oliveira as mulheres terão espaço. Para isso nós estamos nos preparando”, disse. A campanha no Tocantins ainda não alcançou as ruas, mas já está sendo debatida em encontros, reuniões e eventos sociais em que os candidatos comparecem. O candidato Ataídes Oliveira foi primeiro a organizar um comitê de campanha e o primeiro também a criar movimento de rua, ainda reunindo apenas militantes dos partidos da coligação, mas já é o começo propriamente da campanha de rua. Talvez este seja o primeiro grande evento da campanha deste ano após as convenções.

Andrino arrasta apoio pelo interior

Tocantins_1885.qxdPelo interior o candidato a deputado federal Tiago Andrino (PP) está passando como “furacão” e arrastando vereadores e líderes políticos para o seu palanque. O afilhado do prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PP), aprendeu rapidinho como funciona a política do Tocantins. Nota-se que o entusiasmo com que os vereadores falam de Andrino  não é com propostas inovadoras que romperiam com a velha política. Talvez seja o contrário.

Advogados encabeçam a disputa

Dos seis candidatos a governador, dois são advogados (Luis Cláudio e Ataídes Oliveira), um é jornalista (Carlos Potengy), um médico (Joaquim Rocha) e dois não têm formação superior (Sandoval Cardoso e Marcelo Miranda). Os advogados dominam, portanto, a disputa pelo Palácio Araguaia.

Plenário do TRE vira centro das atenções

O plenário do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) virou o centro das atenções dos candidatos. É de lá que pode sair a sentença que vai turbinar a campanha de muitos candidatos ou eliminar alguns da disputa. Até o dia 5 de agosto, quando termina o prazo de julgamento dos pedidos de registro de candidaturas, permanece o clima de expectativa.

Sem dinheiro, dificilmente se consegue o apoio de alguém

[caption id="attachment_10990" align="alignleft" width="300"]Antônio Faleiros: “Depois da saúde, minha bandeira no Congresso será a reforma política”  | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção Antônio Faleiros: “Depois da saúde, minha bandeira no Congresso será a reforma política” | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] Eleição para deputado federal demanda altos investimentos, pois é necessário aglutinar muito apoio e formar bases pelo Estado. Isso é sabido. Porém, as bandeiras representadas pelos candidatos também são de suma importância. E é nesse ponto que um dos favoritos da base para a Câmara Federal, o ex-secretário de Saúde Antônio Faleiros (PSDB) tem apostado. Faleiros diz que as eleições atualmente têm um defeito: “profissionalizou-se a campanha, mas não a política.” Segundo ele, são poucos a dispensar apoio por puro entrosamento com as bandeiras levantadas pelo candidato. “Hoje, qualquer pessoa que tenha algum tipo de liderança só quer te apoiar se for para ganhar algo em troca. Assim, eu não quero. Por isso que, quando eleito, minha principal causa depois da saúde, será a reforma política”, diz. Faleiros está concentrando sua campanha principalmente em Goiânia, onde é mais conhecido, mas passará a dispensar algum tempo no interior também a partir de agosto. Com o apoio dos servidores da saúde, médicos, da Igreja Católica e de segmentos evangélicos e de militares, o ex-secretário tem a expectativa de conquistar 100 mil votos, o que é o suficiente para que ele se eleja, mesmo estando no chapão.

Representação beira o real

Júnior Coimbra é um caso raro de político com forte vocação artística. Sua representação beira o real. Depois de contribuir com o governo desarticulando o PMDB até onde pôde, agora posa de vítima do que chamou de “autoritarismo” do partido que o arredou do comando. O deputado vai terminar se convencendo que sempre trabalhou pela eleição de Marcelo Miranda e Kátia Abreu, mas o partido é que atrapalhava, e que sua boa relação com membros do governo é por pura solidariedade aos líderes incompreendidos.

Coimbra mantém coerência siqueirista

O deputado Júnior Coim­bra (PMDB) tem razão. Não é mesmo de se estranhar vê-lo ser fotografado ao lado do governador Sandoval Cardoso (SDD) em visita pelo interior do Estado. Afinal, o deputado está apenas mantendo a coerência. Está do lado onde sempre esteve.