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Oposicionista relata que abertura ganhou a simpatia dos vereadores. Ausência de comunicação entre o petista e a Casa era alvo de reclamação
Acumulação integra projeto exploratório em águas profundas, conforme Plano de Negócios e Gestão da Petrobras para o período 2014-2018

[caption id="attachment_25535" align="alignleft" width="620"] Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência e Desigualdade mostra que os jovens negros têm 2,6 mais chances de morrer que os brancos | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil[/caption]
Dados comprovam que morrem mais negros do que brancos no Brasil. Segundo o Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência e Desigualdade, os jovens negros têm 2,6 mais chances de morrer do que os brancos. Os dados da pesquisa foram atualizados em 2014 para incluir a desigualdade racial, e o resultado foi que o risco de os adolescentes e jovens de 12 a 29 anos sofrerem violência aumenta quando esse fator é levado em conta.
A média se refere a 2012, último ano em que há dados consolidados, e mostra pequeno aumento em relação há cinco anos. Em 2007, o risco nacional era 2,3.
Encomendada pelo governo federal ao Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a pesquisa também faz um recorte por unidades da Federação e coloca a Paraíba no topo do ranking. Lá, a chance de o jovem negro morrer violentamente, assassinado ou em acidentes de trânsito é 13,4 vezes maior do que a do jovem branco. No Paraná, estado com menor risco, a proporção é inversa, já que a taxa de homicídios de jovens brancos é um pouco maior que a de negros: 0,7. Valores mais próximos de 1 indicam maior proximidade entre os dois segmentos.
Secretário de Juventude, Esporte e Lazer do estado, Carlos Ribério Santos lembrou que as autoridades públicas locais estão atentas para o problema e que os dados não são uma “novidade”. Ele informou que desde 2011 algumas ações estão sendo desenvolvidas no âmbito do esporte, da cultura, educação e saúde, na tentativa de “criar um cenário favorável à diminuição dessa mortalidade”, mas aque “ainda é cedo” para apresentar resultados.
Uma das frentes tem o objetivo de inserir o jovem negro no mercado de trabalho. Segundo o secretário paraibano, seis escolas técnicas estaduais serão inauguradas em 2015, oferecendo cerca de 15 mil vagas. Posteriormente, mais nove escolas serão entregues. “O estado nunca fez essa incursão pelo ensino técnico profissionalizante [antes]. Sem qualificação para o trabalho, dificilmente o jovem vai ser integrado”, afirmou. Ele acrescentou que o “contexto de marginalização” não é só estadual e que o tema precisa ser debatido nacionalmente.
Demandante da pesquisa, a Secretaria Nacional da Juventude tem como principal programa de enfrentamento aos índices o Plano Juventude Viva, que visa a prevenir a violência contra a juventude negra em 142 municípios prioritários. Essas cidades concentraram, em 2010, 70% dos homicídios contra os jovens negros. Para Fernanda Papa, coordenadora do plano, os dados contribuem para analisar por que o jovem negro é mais exposto e mostrar a necessidade de mais políticas públicas para esse grupo.
“O índice ajuda a mostrar que o jovem negro do sexo masculino é o que está mais exposto ao risco de perder a vida. Se o seu direito humano mais fundamental, que é a vida, pode ser violado, provavelmente ele já teve outros violados, como a educação e o direito de ir e vir”, observa Fernanda. “Esses direitos fundamentais têm que ser considerados para o jovem negro com urgência”. De acordo com a coordenadora, essa não é uma vontade do jovem negro. Trata-se de “um passivo de séculos”, quando, por exemplo, os negros foram impedidos de frequentar universidades.
Renato Sérgio de Lima, que coordenou o estudo, destacou a importância de um monitoramento sistemático desses índices e da implantação de políticas voltadas à prevenção de mortes. Para ele, essa gestão integrada dos dados vai permitir “mapear de forma precisa os territórios que exigem investimento específico”, de forma inteligente. “Não é só passar dinheiro, é costurar grande pacto pela integração desses sistemas de monitoramento. O que o Brasil aplica não é suficiente, mas está longe de ser pouco. Precisa melhorar a qualidade de investimento”, defendeu.
Com os recursos, as políticas devem focar na redução da desigualdade racial e dos homicídios de jovens negros. “Não é uma questão de racismo, mas civilizatória”, declarou o pesquisador da Fundação Getulio Vargas. Para mostrar “claramente que a desigualdade racial afeta negativamente a vulnerabilidade juvenil”, explicou Renato, o estudo traz uma tabela que simula a eliminação completa da desigualdade racial e revela que o risco se reduz drasticamente em todos os estados.
Dos 142 municípios prioritários do Plano Juventude Viva, 100 aderiram ao plano e 47 já tiveram as ações lançadas, envolvendo inclusão social, a oferta de equipamentos e transformação de territórios onde há altos índices de homicídios. Evitar situações de violência nas esferas que estão ao alcance do Estado também faz parte das missões do plano, de acordo com a coordenadora Fernanda Papa. Ela reconhece a existência de alguns casos em que os agentes de segurança cometem abusos que acabam tirando vidas inocentes, e afirma que uma das formas de coibir o grau de letalidade policial é a “inclusão do tema do racismo na formação dos profissionais de segurança pública”.
Renato Sérgio Lima disse que os dados desconstroem a noção de que somos um país pacífico nesse quesito e revelam que não podemos mais esconder o problema sob o risco de estarmos boicotando nosso futuro. “Há um enorme passivo histórico. O Brasil, enquanto nação, foi construído com base na ideia de um país pacífico e de convivência entre as diferenças. Se a gente quer uma nação democrática, moderna e protagonista, vai ter que enfrentar esse problema”. Segundo ele, a população que está morrendo é a que vai fazer falta para que o país seja economicamente robusto daqui a pouco.
O estudo, ainda preliminar, deve ser lançado na próxima semana pela Secretaria-Geral da Presidência da República. De acordo com Fernanda Papa, o próximo passo será apresentar o índice aos estados e disponibilizá-lo a pesquisadores e instituições de segurança pública. Ela disse que espera a continuidade da pesquisa em busca de um diagnóstico permanente de acompanhamento do risco.

Objetivo é deter os dois suspeitos do atentado ao jornal Charlie Hebdo, que estariam na região
O jornal “Estado de Minas”, do grupo Diários Associados, demitiu vários jornalistas nesta semana. O Comunique-se diz que foram cortados 10 jornalistas. O Portal dos Jornalistas assinala que foram afastados 13 profissionais. O Portal Imprensa menciona 11 jornalistas.
O Portal dos Jornalistas listou de fato 13 profissionais:
1 — Alexandre Coelho — Arte
2 — Arnaldo Viana — Gerais
3 — Carlos Herculano Lopes (foto acima)— Cultura
4 — Eduardo Aquino — Veículos
5 — Eustáquio “Taquinho” Soares — Fotografia
6 — Gracie Santos — Cultura
7 — Leonardo Augusto de Azevedo — Política
8 — Marcos Michelin — Fotografia
9 — Marlyana Tavares — Suplementos
10 — Norma Ferreira — Veículos
11 — Paula Takahashi — Suplementos
12 — Pedro Lobato (foto abaixo) — Editor de Opinião
13 — Silas Scalioni — Suplementos
O Comunique-se informa que entre os demitidos está uma secretária, informação que não é prestada no Portal dos Jornalistas. O portal menciona cortes no setor administrativo, mas não explicita números e nomes. O Portal dos Jornalistas acrescenta que “mais profissionais deixarão a redação em fevereiro e março”. Carlos Herculano Lopes é, além de jornalista, escritor elogiado por críticos literários do País.
O presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas, Kerison Lopes, afirma que “a crise financeira da qual as demissões decorrem acontece por conta da linha editorial” adotada pela cúpula do jornal. O “Estado de Minas” estaria se comportando de maneira “parcial”, notadamente na área política, e por isso estaria perdendo credibilidade e, daí, assinantes. Lopes pode ter razão em parte, mas a crise dos jornais tem menos a ver com o fato de o “Estado de Minas” apoiar o tucanato local e muito mais a ver com uma crise geral que afeta todos os jornais.
As empresas de comunicação estão aprendendo aos poucos e aos trancos e barrancos a lidar com o fenômeno da internet. Esta é fundamental para todos os jornais, para aumentar o número de acessos (em todos os lugares, numa globalização efetiva) e, até, de assinantes, mas ainda não se tornou inteiramente rentável para a maioria das publicações. A identificação com o tucanato pode ser um “problema”, mas, seguramente, é um problema menor. A “CartaCapital” é identificada com o petismo, chega a anunciar isto em editorial, mas não está em crise nem perdeu assinantes. A “Veja” não é petista, tem certo entusiasmo pelo PSDB (que avalia como meio “frouxo”, mas é a oposição mais consistente), e, aparentemente, não está mal das pernas.
O desafio dos jornais é transformar o acesso na internet — cada vez mais alto — em dinheiro. Por enquanto, a maioria dos jornais faz investimentos, mantendo em geral duas equipes, para o impresso e para o online, mas a receita publicitária ainda não é adequada.
O Grupo Globo está em crise? Não. Mas, para manter a rentabilidade alta e supostamente enfrentar a crise que se anuncia para 2015 — com possível queda publicitária, se os investimentos privados e públicos forem reduzidos —, a cúpula da empresa decidiu promover uma série de demissões, começando pelo jornal “O Globo”. Na quinta-feira, foram demitidos 160 funcionários da redação, da administração e do comercial. Entre os afastados mais conhecidos estão o colunista Artur Xexéo (foto acima) e Angelina Nunes (foto abaixo, de seu Facebook), editora-assistente de “Rio”. Em 23 anos de “O Globo”, ela ganhou os prêmios Esso e Vladimir Herzog.
Na redação foram cortados 30 profissionais. Perderam o emprego os jornalistas Fernanda Escóssia, Jorge Luiz (colunista), Agostinho Vieira, Carla Alencastro, Isabela Bastos, Laura Antunes e Paula Autran e os diagramadores Cláudio Rocha e Télio Navega.
O site Comunique-se especula que, com os cortes, “O Globo” vai encerrar “as atividades de cadernos e suplementos” (“Carros Etc”, “Morar Bem” e “Boa Chance”).

Tucano ficará afastado do cargo até o próximo dia 16, período em que o presidente da Assembleia Legislativa assume o Governo de Goiás

Inflação em Goiânia fechou em 8,42%, no ano passado

Suely Campos (PP) é acusada de ter nomeado pelo menos 19 parentes ou pessoas próximas a sua família para cargos de primeiro escalão. MPRR pede exoneração

Governo francês nível de alerta do plano interministerial contra o terrorismo elevou ao máximo; nove pessoas já foram presas como medida para evitar novos ataques
A coluna “Brasília-DF”, assinada pela experimentada Denise Rothenburg, do “Correio Braziliense”, publica uma reclamação de um deputado que saiu do PTB atirando no presidente do partido, o goiano Jovair Arantes.
A íntegra da nota: “Ao sair do auditório do BC [Banco Central], onde foi a posse de Armando Monteiro Neto, Sílvio Costa (PE) encontrou o vice-presidente do PTB, Benito Gama. Foi só cobrança ao explicar por que trocou o PTB pelo PSC: ‘É um desrespeito! O PTB tem 18 deputados e o Jovair (Arantes, PTB-GO) transformou numa Venezuela. É líder pela 8ª vez e caminha para a 9ª. Por isso, eu saí. Não tenho nada contra ele, mas foi a favor de mim mesmo!’, afirmou. Benito apenas sorriu amarelo”.
O texto está na edição de quinta-feira, 8, do “Correio Braziliense”, na página 4.
O jornalista Bruno Rocha Lima, um dos principais editores do “Pop”, conversou com o secretário de Gestão e Planejamento, Thiago Peixoto, e disse que, no momento, não pode assumir o cargo de seu assessor de imprensa.
Bruno Rocha Lima teria sido pressionado pela cúpula para permanecer na redação. O argumento é o de sempre: “Governo um dia acaba e quem sai de ‘O Popular’ não volta”.

Dados divulgados nesta quarta-feira confirmam estagnação do setor industrial depois da queda em setembro e elevação de apenas 0,1% em outubro
Informação precisa aos repórteres: a petista Marina Sant’Anna não vai assumir a vaga de Thiago Peixoto, do PSD, na Câmara dos Deputados.
Porque Thiago Peixoto não licenciou-se da Câmara dos Deputados. Ele vai licenciar-se apenas ao assumir o segundo mandato — aí quem assumirá seu lugar será o primeiro suplente Sandes Júnior, do PP.
Detalhe: embora indicado para a Secretaria de Gestão e Planejamento, Thiago Peixoto ainda não foi nomeado.
As informações foram repassadas ao Jornal Opção pelo deputado federal.

Na sexta-feira (9), projeto segue para primeira votação em plenário. Sindicalistas pressionam para que prefeito Paulo Garcia não vete emendas