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De janeiro a julho de 2015, parlamentares do Estado utilizaram verba indenizatória para compra de bilhetes aéreos e fretamento de aeronaves -- mesmo a 200 km de Brasília
[caption id="attachment_42054" align="alignleft" width="620"] Os três deputados que mais gastaram com viagens aéreas em 2015: João Campos, Roberto Balestra e Jovair Arantes | Foto: Montagem-Reprodução/Facebook e Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
Brasília está distante cerca de apenas 210 quilômetros da capital goiana. Ainda assim, os deputados federais pelo Estado não economizaram em viagens aéreas no ano de 2015. É o que mostra o levantamento feito pelo Jornal Opção Online, com base nos dados disponibilizados pelo Portal da Transparência da Câmara Federal. Ao todo, os parlamentares da bancada goiana gastaram R$ 184.512,18 com passagens aéreas e fretamento de aeronaves.
Apesar de consentido, o uso indiscriminado dos serviços pelos deputados goianos é alvo de estranheza, já que o Congresso não é assim tão “longe de casa”. Os recursos destinados a essa demanda integram o valor da cota parlamentar, que varia para cada Estado, justamente porque leva em consideração o preço das passagens aéreas de Brasília até a capital da unidade federativa.
Por isso mesmo, os deputados goianos recebem a segunda menor cota parlamentar, de R$ 35.135,20, ficando na frente apenas dos deputados distritais, que têm à disposição a quantia de R$ 30.416,80.
Conforme verificado pela reportagem, o parlamentar que mais gastou com o translado aéreo foi o pepista Roberto Balestra. Apesar do valor das passagens terem somado apenas R$ 4.709, o deputado utilizou quase R$ 40 mil da verba com o aluguel de táxi aéreo. Logo depois de Balestra, aparecem Jovair Arantes (PTB) e João Campos (PSDB), que gastaram, respectivamente, R$ 38.794,08 e R$ 35.840,36.
No ar... Ou em terra
Os gastos dos parlamentares, no entanto, não se resumem ao translado aéreo. Os deputados também gastaram com o fretamento de veículos automotores. O líder da lista, por exemplo, Roberto Balestra, utilizou R$ 33.300 a mais com o serviço. Ou seja, o pepista gastou, no ano de 2015, mais de R$ 77 mil apenas com transporte.
As despesas com as viagens aéreas também não abrangeram apenas o trajeto Goiânia-Brasília. Muitos parlamentares também utilizaram o serviço para se locomover Brasil afora, e também pelo interior do Estado. É o caso do deputado João Campos, que fretou táxis aéreos para viagens com destino aos municípios de Porangatu, Mara Rosa, Formosa e Alto Horizonte.
Célio Silveira, do PSDB, também gastou com passagens aéreas, mas Brasília não foi o destino preferido do deputado. Na lista de viagens do tucano, que usou R$ 3.641,25 da cota parlamentar com a demanda, estão as cidades de João Pessoa (PB), Ribeirão Preto (SP) e Rio de Janeiro (RJ).
Dos 17 deputados goianos, quatro não utilizaram a cota parlamentar para despesas com viagens áreas, são eles: Fábio Sousa (PSDB), Flávia Morais (PDT), Heuler Cruvinel (PSD) e Magda Moffato (PR). Talvez, por isso, esses parlamentares não economizaram com o fretamento de veículos automotores.
Neste quesito, entre os deputados citados, Flávia saiu na frente com gastos de R$ 62 mil em transporte. Logo atrás vêm Magda, com R$ 40 mil, e Heuler, com R$ 20.500.
Na verdade, o que menos gastou foi o deputado Fábio Sousa, que, além de não utilizar um centavo sequer com passagens aéreas, usou pouco mais de R$ 9 mil da cota parlamentar no ano de 2015 para fretamento de veículos automotores.
O Jornal Opção Online entrou em contato com os três deputados que mais gastaram com o translado aéreo no ano de 2015, além de outros parlamentares citados na matéria, mas, até a publicação, não obteve sucesso.
Confira o ranking completo:
Deputado federal |
Passagens aéreas |
Fretamento de aeronave |
Total |
Roberto Balestra (PP) |
R$ 4.709,42 | R$ 39.085 | R$ 43.794,42 |
Jovair Arantes (PTB) | R$ 2.364,08 | R$ 36.430 |
R$ 38.794,08 |
João Campos (PSDB) |
R$ 18.540,36 | R$ 17.300 | R$ 35.840,36 |
Pedro Chaves (PMDB) |
R$ 3.703,60 | R$ 13.250 | R$ 16.953,60 |
Marcos Abrão (PPS) | R$ 12.940,07 | - |
R$ 12.940,07 |
Alexandre Baldy (PSDB) |
R$ 10.651,35 | - | R$ 10.651,35 |
Sandes Jr. (PP) | R$ 8.759,53 | - |
R$ 8.759,53 |
Lucas Vergílio (SD) |
R$ 596,43 | R$ 4.533,34 | R$ 5.129,77 |
Giuseppe Vecci (PSDB) | R$ 3.679,66 | - |
R$ 3.679,66 |
Célio Silveira (PSDB) |
R$ 3.641,25 | - | R$ 3.641,25 |
Daniel Vilela (PMDB) |
R$ 2.426,60 | - |
R$ 2.426,60 |
Rubens Otoni (PT) | R$ 1.243,93 | - |
R$ 1.243,93 |
Delegado Waldir (PSDB) |
R$ 657,64 | - | R$ 657,64 |
Fábio Sousa (PSDB) | - | - |
- |
Flávia Morais (PDT) |
- | - | - |
Heuler Cruvinel (PSD) | - | - |
- |
Magda Moffato (PR) |
- | - |
- |

[caption id="attachment_42053" align="alignright" width="620"] Iris e Francisco Júnior serão convocados por último | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção e Denise Xavier/Assembleia[/caption]
A ordem de convocação dos depoentes da CEI das Pastinhas da Câmara de Goiânia, a ser definida na manhã de sexta-feira, 7, estará atrelada à tática de investigação adotada pelos integrantes da comissão. O ex-prefeito Iris Rezende (PMDB), o ex-titular da Seplan Francisco Júnior (PSD) e o ex-presidente da Ademi Goiás Ilézio Ferreira estão entre os alvos da CEI.
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E quais serão os primeiros convocados? A indicação é a de que, inicialmente, servidores da antiga Seplan compareçam à Câmara. "Justamente para termos mais embasamento e documentações para questionar àqueles que tem maior grau de importância", disse um vereador.
Com isso, a prioridade não é chamar Iris de primeira, pois espera-se mais elementos para esclarecer a metodologia de funcionamento na extinta secretaria, entre 2007 e 2010, quando o líder peemedebista esteve no Paço Municipal. "Aí, fica mais claro e as pessoas com maior responsabilidade, como ex-secretários e o ex-prefeito sejam convocados", informou uma fonte.
Faz parte da comissão Elias Vaz (PSB), autor das denúncias e presidente do colegiado que, junto a Geovani Antônio (PSDB), representa a oposição.
Mizair Lemes é o indicado do PMDB, mas tendo como base o comportamento dos últimos tempos — ele é quarto secretário da mesa diretora presidida pelo tucano Anselmo Pereira —, deve cobrar ações do Paço Municipal sem colocar a conta nas costas do líder de seu partido. Paulo da Farmácia, do Bloco Moderado, posicionou-se a favor do Poder Executivo durante a reforma administrativa de junho e vai representar o Pros.
Pode-se dizer que o petista Carlos Soares será o mais fiel à prefeitura, mas é importante lembrar que as denúncias datam da gestão do ex-governador. Isso porque Paulo Magalhães, representante do Solidariedade (SD), está descontente com recente veto de Paulo Garcia (PT) a projeto que beneficiaria aposentados lotados no serviço público da capital (percúlio).
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