Iris e deputado Francisco Júnior ficam por último na CEI dos alvarás irregulares
06 agosto 2015 às 13h01

COMPARTILHAR

A ordem de convocação dos depoentes da CEI das Pastinhas da Câmara de Goiânia, a ser definida na manhã de sexta-feira, 7, estará atrelada à tática de investigação adotada pelos integrantes da comissão. O ex-prefeito Iris Rezende (PMDB), o ex-titular da Seplan Francisco Júnior (PSD) e o ex-presidente da Ademi Goiás Ilézio Ferreira estão entre os alvos da CEI.
[relacionadas artigos=”41980,39448″]
E quais serão os primeiros convocados? A indicação é a de que, inicialmente, servidores da antiga Seplan compareçam à Câmara. “Justamente para termos mais embasamento e documentações para questionar àqueles que tem maior grau de importância”, disse um vereador.
Com isso, a prioridade não é chamar Iris de primeira, pois espera-se mais elementos para esclarecer a metodologia de funcionamento na extinta secretaria, entre 2007 e 2010, quando o líder peemedebista esteve no Paço Municipal. “Aí, fica mais claro e as pessoas com maior responsabilidade, como ex-secretários e o ex-prefeito sejam convocados”, informou uma fonte.
Faz parte da comissão Elias Vaz (PSB), autor das denúncias e presidente do colegiado que, junto a Geovani Antônio (PSDB), representa a oposição.
Mizair Lemes é o indicado do PMDB, mas tendo como base o comportamento dos últimos tempos — ele é quarto secretário da mesa diretora presidida pelo tucano Anselmo Pereira —, deve cobrar ações do Paço Municipal sem colocar a conta nas costas do líder de seu partido. Paulo da Farmácia, do Bloco Moderado, posicionou-se a favor do Poder Executivo durante a reforma administrativa de junho e vai representar o Pros.
Pode-se dizer que o petista Carlos Soares será o mais fiel à prefeitura, mas é importante lembrar que as denúncias datam da gestão do ex-governador. Isso porque Paulo Magalhães, representante do Solidariedade (SD), está descontente com recente veto de Paulo Garcia (PT) a projeto que beneficiaria aposentados lotados no serviço público da capital (percúlio).
Leia mais:
Convocar Iris para depor não faz sentido, avalia Paulo Garcia