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O presidente Michel Temer só tem interesse em viabilizar o prefeito de Goiânia se ele viabilizar campanha de Daniel Vilela a governador

OUVE Festival leva ao Teatro Sesi programação com linguagens artísticas que se mesclam e versam sobre o tema Música. Ideia é proporcionar uma imersão no universo de cantores e cantoras da música local e nacional, como Carlos Brandão e Antônio Nóbrega

Série Napolitana, tetralogia sobre duas amigas em um bairro pobre de Nápoles, ganhará versão para a TV no canal HBO. Obra da misteriosa escritora italiana Elena Ferrante é a alegoria da saga feminina em um século em transformação

O “Diário de Notícias”, que será impresso apenas no domingo, luta para sobreviver num mercado altamente competitivo

Hugo Studart, ex-repórter da revista “Veja” e doutor pela UnB, lança mais uma obra sobre a Guerrilha do Araguaia

Ana Maria Gonçalves, depois de anos sem publicar, revela que tem inéditos e que vai publicar o romance “Quem É Josenildo?”

Sem financiamento privado e com propagandas mais curtas, a corrida eleitoral contará com maior participação de ferramentas online

Após participarem do Goiás Franquia, empresários goianos relatam como ingressaram no ramo e contam sobre os desafios e conquistas nessa nova fase de seus negócios

Na última sessão do semestre, quarta-feira, 4, a Assembleia Legislativa do Tocantins limpou a pauta de votação, antes do recesso parlamentar. Os deputados haviam deixado acumular várias matérias, em razão da falta de quórum durante a eleição suplementar. Por tal razão, os parlamentares estaduais votaram 83 matérias entre projetos de lei, resoluções e requerimentos de iniciativas dos parlamentares, do governo estadual e de outros poderes. O grande volume de matérias constante na ordem dia só foi aprovado a partir de um acordo de lideranças e votação consensual. Dentre os destaques das matérias de autoria dos parlamentares foram projetos que contemplam setores de prestação de serviço, educação, economia, saúde, segurança pública e turismo. Um deles, de autoria da presidente da Casa, Luana Ribeiro (PSDB), institui a implantação do Programa de Integridade e Certificação de Gestão Antissuborno. A lei abrange empresas que celebram contrato, consórcio ou convênio com a administração pública do Estado do Tocantins. Já na área econômica, um projeto do deputado Olynto Neto (PSDB) altera a lei nº 1.201/2000, que concede crédito fiscal presumido de ICMS. Na prática, o contribuinte passa a ter um crédito presumido de 80% sobre o valor do saldo de ICMS apurado. O texto diz para não comercializar ao consumidor final, exceto à pessoa jurídica, mais de 10% do faturamento total no ano corrente.

Por intermédio da Comissão de Defesa do Consumidor, a Ordem dos Advogados do Brasil no Tocantins (OAB-TO) enviou, na quinta-feira, 5, ofícios para a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e para Energisa, concessionária responsável pela distribuição de energia no Estado, cobrando explicações para o reajuste de 10,13% na conta de energia dos tocantinenses. A instituição classista quer saber os detalhes e motivos que levaram a Aneel a autorizar e a Energisa a aplicar tal aumento, que vai incidir diretamente no aumento do custo de vida e do trabalho de todas as empresas do Estado. Para o presidente da comissão, Ênio Horst, o reajuste é elevado e muito acima da inflação. A Comissão quer as respostas oficiais para estudar as medidas a serem tomadas, ou não, posteriormente. “Sabemos que houve reajustes em quase todo o Brasil, mas vamos analisar com detalhes o nosso caso”, destacou. A senadora Kátia Abreu (PDT) também protestou contra o aumento tarifário. “Ainda que a Aneel tenha autorizado esse reajuste, não significa que ele seja obrigatório”, argumentou a senadora. Kátia está preocupada com o impacto desse aumento, de 10,13%, no orçamento das famílias tocantinenses. “Com certeza as famílias tocantinenses terão 10,13% a menos no seu custeio mensal. Impactará principalmente na alimentação e qualidade de vida”, alerta. Outra preocupação da senadora é o efeito desse reajuste no setor empresarial, com receio que isso sacrifique empregos no Estado. “O Tocantins já tem a energia mais cara do país, um reajuste desse coloca o Estado menos competitivo diante dos demais Estados”, argumenta a Senadora. A parlamentar conclamou o governador do Estado, Mauro Carlesse (PHS), a reduzir esse aumento anunciado, na alíquota de 25% do ICMS, paga pelo consumidor na fatura da energia, visando contrapor essa situação e evitar esse impacto negativo no bolso do cidadão e no desenvolvimento econômico do Estado.

[caption id="attachment_77741" align="alignright" width="620"] Deputada Professora Dorinha: recursos para 7 cidades tocantinenses[/caption]
Na semana que se passou, mais de R$ 2,8 milhões em emendas individuais impositivas da deputada Professora Dorinha (DEM) foram empenhadas. Os recursos serão disponibilizados pelos Ministérios do Turismo, Cidades e Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e beneficiarão sete cidades do Tocantins: Caseara, R$ 500 mil para construção e aquisição de equipamentos do matadouro municipal; Fortaleza do Tabocão, R$ 656 mil para pavimentação asfáltica; Goianorte, R$ 300 mil para construção do portal da cidade; Lagoa da Confusão, R$ 250 mil para aquisição de máquina para perfurar poços artesianos; Miracema, R$ 400 mil reforma de praça com quadra esportiva; Pindorama, R$ 300 mil reforma da praça da Igreja; e Rio Sono, R$ 400 mil construção da praça do bosque.

[caption id="attachment_130029" align="alignright" width="943"] Mauro Carlesse diz que governo volta a ter compromisso com o projeto São João[/caption]
Na quarta-feira, 4, o governo do Tocantins assinou ordem de serviço no valor de R$ 5 milhões para revitalizar o Projeto de Fruticultura Irrigada São João, no município de Porto Nacional. A ação traz novas expectativas de aumento na produção e na produtividade para os produtores de frutas e verduras do projeto.
Na solenidade, na sede da Fazenda Vita Fruta, o secretário da Agricultura, Thiago Dourado, falou da importância do investimento para o incentivo à produção e geração de renda para os irrigantes do projeto. “Esse investimento vai possibilitar que a água de qualidade, no volume adequado, chegue às propriedades, um sonho antigo destes produtores e, com isso, proporcionar uma produção e produtividade estimada desde a implantação do Projeto São João”, argumentou.
O governador Mauro Carlesse (PHS) destacou que o potencial do projeto São João poderia ser referência para o Brasil, mas foi mal executado e sofreu alterações de finalidade. “Faltou compromisso com o projeto, mas nós vamos mudar essa realidade redirecionando as ações e recuperando os equipamentos sucateados dando a oportunidade aos pequenos, médios e grandes de produzir e ter retorno dos investimentos”, assegurou o governador, que percorreu a área, visitou produtores e conheceu de perto a estação central de bombeamento da água do lago da Usina Hidrelétrica Luiz Eduardo Magalhães e estações de pressurização.
Além da revitalização da infraestrutura, que conta com dez casas de bombas, sendo que uma delas, a principal, capta a água do Lago de Palmas, o sistema ainda conta com 64 conjuntos de motor-bombas, as quais serão automatizadas e terão uma cerca para segurança.
O recurso, no valor de R$ 5 milhões, vai promover ainda a capacitação dos produtores e é oriundo de convênio com o Banco do Brasil, por meio do Programa de Desenvolvimento Regional e Sustentável (PDRIS).

[caption id="attachment_130032" align="alignright" width="311"] Prefeito Joaquim Maia: gestor terá de substituir temporários[/caption]
O Ministério Público Estadual ingressou com ação judicial de execução contra o município de Porto Nacional e contra o prefeito Joaquim Maia (PV), requerendo que a administração seja obrigada a realizar concurso público, substituir todos os servidores contratados irregularmente e se abster de realizar novas contratações. Segundo o órgão fiscalizador, o município mantém atualmente 1.152 servidores sob contrato temporário, número que foi considerado absurdo pelo promotor de Justiça Vinícius de Oliveira e Silva, autor da ação.
O representante do MPE decidiu atuar na esfera judicial após o prefeito de Porto Nacional descumprir Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) por meio do qual havia se comprometido a lançar o edital do concurso público até janeiro de 2018. Em razão disso, também foi requerida a execução da multa que estava prevista no TAC para o caso do descumprimento dos termos e prazos previstos. Segundo o artigo 37 da Constituição Federal, o concurso público deve ser a regra para o ingresso de servidores no serviço público e a admissão de pessoal por contrato deve ocorrer apenas em situações de excepcionalidade previstas em lei específica.

[caption id="attachment_129115" align="alignright" width="620"] Reprodução[/caption]
Ao estilo Sargento Aragão (Patriotas), que não quis assumir a vaga de vice-prefeito na primeira eleição de Carlos Amastha (PSB) em 2012, por discordar da formação do governo e romper com o então prefeito eleito, o deputado estadual Wanderlei Barbosa (PHS) pode não tomar posse nesta segunda-feira, 9, como vice-governador para a qual foi eleito no segundo turno da eleição suplementar.
Entretanto, os motivos de Wanderlei são outros. Não há quaisquer diferenças ou arestas a serem aparadas com Mauro Carlesse. Ele ressaltou apenas que, se depender dele, prefere ficar na Assembleia, contribuindo para a governabilidade da nova gestão humanista.
Barbosa enfatizou que a decisão sobre sua posse não será exclusiva dele, mas do grupo político que foi formado para as eleições suplementares. Quanto à possibilidade de se tornar candidato a vice-governador de Carlesse novamente nas eleições de outubro de 2018, o parlamentar avaliou que esta também é uma decisão que cabe ao mesmo grupo.
“Não era meu projeto ser candidato a vice agora, e o fui para contribuir com o grupo e acho que ajudei. Também tenho um mandato de quatro anos na Assembleia. Estamos discutindo tudo isso com o grupo”, reforçou Wanderlei. Caso assuma a vaga de vice-governador, assume sua cadeira na Assembleia Legislativa o suplente Stalin Bucar (PR).

[caption id="attachment_130037" align="alignright" width="620"] Carlos Amastha e o “inimigo” Rogério Ramos, que foi valorizado pela prefeita[/caption]
Carlos Amastha tem vivido, ainda, um verdadeiro “inferno astral” ao velho estilo MPB de Cazuza: “...meus inimigos estão no poder... ideologia, eu quero uma pra viver...”. Após perder a eleição suplementar para o Mauro Carlesse (PHS) sem sequer ter ido ao segundo turno — quando acreditava que ganharia o sufrágio ainda no primeiro — o ex-prefeito viu a atual prefeita, Cinthia Ribeiro (PSDB), nomear o administrador Rogério Ramos como secretário executivo da Secretaria Municipal de Finanças. Amastha elegeu Rogério como inimigo, em razão de ter demonstrado opiniões contrárias à sua gestão, além de ter se colocado ao lado de políticos oposicionistas ao pessebista.
Rogério Ramos exercia o cargo de chefe de gabinete da deputada estadual e presidente interina da Assembleia Legislativa, Luana Ribeiro (PSDB), contudo, é servidor de carreira do município há 26 anos. No início de 2018, ele teve recusada, pelo então prefeito Carlos Amastha, a renovação de sua cessão para a Assembleia, solicitada pelo então presidente da Casa, Mauro Carlesse (PHS). Diante da recusa por parte de Amastha, Ramos teve que deixar a chefia que ocupava na Assembleia e voltar para a prefeitura em janeiro.