Opção cultural

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Por meio da PAC Cidades Históricas, Arquivo Diocesano é restaurado

Localizado na Cidade de Goiás, a Diocese guarda documentos de valor histórico como batismos, casamentos e óbitos dos séculos 18, 19 e 20 [caption id="attachment_69581" align="alignnone" width="620"]Reprodução/Iphan Reprodução/Iphan[/caption] Tombado em 1978 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o imóvel do Arquivo Diocesano, da Cidade de Goiás, foi totalmente recuperado. Realizada na quinta-feira, 30, no próprio imóvel, a cerimônia de lançamento da obra contará com a presença do governador de Goiás, Marconi Perillo, do ministro da cultura, Marcelo Calero, e da presidente do Iphan, Kátia Bogéa, acompanhada ainda pelo diretor do PAC Cidades Históricas, Robson de Almeida, pela superintendente do Iphan-GO, Salma Saddi, e pela prefeita da cidade de Goiás, Selma Bastos. Por meio do programa, foram investidos R$ 1,33 milhão nas obras de restauração do arquivo. O projeto incluiu a reestruturação do espaço externo para abrigar as instalações de um novo centro de pesquisa para a comunidade e também contextualizou o imóvel em seu ambiente urbano, evidenciando sua contemporaneidade. Assim, foram efetivadas ações como o posicionamento de um novo bloco, afastado do muro limite e próximo do edifício central, e a criação de acessos diferenciados para o público externo e interno. [caption id="attachment_69580" align="alignright" width="300"]Reprodução/Iphan Reprodução/Iphan[/caption] Constam, dentre os arquivos, documentos de valor histórico como batismos, casamentos e óbitos dos séculos 18, 19 e 20, disponíveis para consulta pública. Com as obras, também fará parte da Diocese a documentação relativa ao bispado de Dom Tomás Balduíno, arquivos do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e da Comissão Pastoral da Terra. O acervo se encontra, até então, no Instituto de Pesquisas e Estudos Históricos do Brasil Central (IPEHBC), da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Goiás. Já catalogado e higienizado nas condições ideais, o acervo será transferido em breve às novas instalações da Diocese. Serviço Entrega das obras de restauro do Arquivo Diocesano Data: 30 de junho Horário: 18h Local: Arquivo Diocesano, Cidade de Goiás (GO)

Te escrevo logo

[caption id="attachment_69536" align="alignnone" width="620"]Reprodução Tumblr Reprodução Tumblr[/caption] [relacionadas artigos="69018"] Na Terça Poética de hoje, caro leitor, você lê o texto endereçado de Rafael Iotti, "te escrevo logo", assim, miudinho mesmo. Iotti é de Porto Alegre. Quer participar do projeto “Terça Poética”, que versa suas tardes de terça-feira? É só enviar-nos seus poemas, através do e-mail [email protected]. Eis "te escrevo logo"! Rafael Iotti nos dias como hoje também penso na distância, e mais do que isso na ausência, por isso quando chegar em casa a primeira coisa que vou fazer depois de falar com os gatos é te escrever ainda não sei bem o que, talvez sobre como parei de beber e de tomar remédios, tu vai ficar alegre, sim, eu espero, e agora enxergo as coisas com mais clareza, sim, mas também com mais melancolia, melancolia em tudo, eu vejo onde antes era tristeza agora é só ardência descobri que as coisas ardem mas não necessariamente ferem quando o sol se põe tudo parece fazer sentido pena ninguém enxergar como nós, eu penso, porque às vezes tenho vontade de chorar tu sabe, eu sempre disse isso, eu precisava encontrar pelo menos outra pessoa pra ouvir essas bobagens mas tu sabe que procurar é um hábito estéril acho que numa fábula Esopo disse que o Bem tentou se inserir no meio dos Maus, e portanto foi condenado a sempre andar sozinho, é por isso que o Bem demora tanto pra chegar, porque ele vai de pessoa em pessoa, e eu espero espero ávido por ele, por isso te escrevo logo, que a ausência é uma das ardências que dói mais

Teletransporte caboclo

[caption id="attachment_69461" align="alignnone" width="620"]Foto: Divulgação Foto: Divulgação[/caption] Roberto Mello Especial para o Jornal Opção — Richard, Gere, o nome dele é Richard, como o teu, Gere. Ele também gosta dos japoneses, do Japão, contanto que fiquem lá, bem longe, porque acha que, no fundo, são racistas, não foi à toa que se associaram com os nazistas, e o medo que ele diz ter sentido quando viu, pelo cinema americano, a crueldade deles, se eles tivessem vencido a guerra, babau pros negros, ciganos, pardos e mulatos e comunistas e brancos e tudo o mais que não fosse pureza racial. Gere, o Richard entrou numas que podia te incorporar meio assim pela umbanda ou coisa parecida, e aí deu pra puxar os olhinhos, os seus olhinhos infantis como os olhos de um bandido — já dizendo a canção. Aí, o cara me diz que baixou o santo e que ficou incorporado, se bem que pra ele seria mais é encorpado porque suas mãos avultaram e ele de repente sentiu que elas andavam sozinhas nas curvas deliciosas de sua mulher que, pelo jeito, não desconfiava de nada, sem saber que estava trepando com um bandido chegado a mistificações quânticas. É, é isso mesmo, o cara é perfeccionista e gosta de ir fundo nas coisas. Não vê que ele procurou um professor de física daqueles que dizem que São Paulo, a cidade, é mera ilusão, que não existe, e aí perguntou pro teacher se era possível aquilo, transar com sua mulher como se fosse tu, Gere, e não só na ilusão do pensamento, mas na batatolina das coisas naquele entremeio de corpúsculo-onda, mais pra um, mais pra outra, a ponto do Chico Xavier dizer “com esses aí eu não me meto”, nem sei se isso é verdade, foi o que ele, Richard, me contou, depois que foi consultar o médium pra saber se sua mãe estava passando bem lá no além. Que, segundo ele, Richard, e o tal professor, também não existe mais, pelo menos daquele jeito que aprendemos no espiritismo ou no catolicismo, já que a essa altura do campeonato tudo dá no mesmo, que o além é bem aqui, do meu lado, no paralelo, que nem alelo da lua. Bom, mistifiquei, porque eu também não ia perder a chance; tem certeza que tua mulher não percebeu nada, perguntei, e aluí, no sentido goiano, que nem Bernardo Élis no seu Veranico de janeiro, abonado por Aurélio disse: “Falou, papudo — pensou o rezador sem aluir do lugar”, e eu não era nem rezador nem nada, se bem que pensando melhor a reza não é um teletransporte? mas eu só queria usar o verbo aluir que sempre me coçou o quengo, no sentido de arruinar a dialética do Richard, só que esse verbo é danado e quer dizer também sem se mexer, sem sair do lugar, e era como eu me sentia, teletransportado-fixo ali, ouvindo àquelas patranhas da cabeça de um infeliz pobre diabo que, pra fazer algum carinho na mulher, precisa de ti, Gere, fantasminha inoculado em celuloide na cabeça de um vagau jeca tatu cotia não. Mãos grandes e fortes de um gigolô bem prof cobrindo em toda a extensão “omnimodamente”, carteirou o desgraçado, a carne macia de sua mulher. Era um foder por procuração, Gere, mas quem sou eu para condenar o Richard, ou quem quer que seja depois da física quântica? Roberto Mello é psicanalista

A arte da dança de todos os cantos do mundo nos palcos goianos

Pela primeira vez no Brasil, e com apresentação única, o The Royal Ballet of Flanders, da Bélgica, abre o evento que conta ainda com uma programação de competições e workshops

Marcos Fayad dá vida a “Cara-De-Bronze”, obra de Guimarães Rosa

Presente no livro “Corpo de Baile”, o conto foi adaptado e também dirigido teatralmente por Fayad, a quem a literatura tanto inspira. O goiano já imergiu nas obras de Artaud e Cassiano Ricardo

“Encontro Marcado”, um show de Flávio Venturini, Sá & Guarabyra e 14 Bis

[caption id="attachment_69329" align="alignnone" width="620"]Foto: Divulgação Foto: Divulgação[/caption] Na noite do sábado, 2 de julho, o Teatro Rio Vermelho vira palco do grande encontro de Flávio Venturini, Sá & Guarabyra e 14 Bis. Intitulada “Encontro Marcado”, a apresentação conta com um repertório de clássicos dos artistas, os quais planejam se reencontrar desde a década de 1970, quando a dupla Sá & Guarabyra convidou Venturini para participar da gravação de seu disco, o intitulado “Nunca”; este promoveu o encontro do artista com os demais integrantes da banda que viria a ser o 14 Bis. O show também traz novidades, como a composição “Espanhola”, de Venturini e Guarabyra, que nunca foi executada antes pelos dois juntos; e outras canções, como “Caçador de Mim” e “Sobradinho”. Com início às 21h, a apresentação tem ingressos a valores variados, que vão de R$ 90 a R$ 420.

Da bancada do CQC, Oscar Filho inaugura a Benjamin Comedy Club

[caption id="attachment_69463" align="alignright" width="300"]Benjamin Foto: Divulgação[/caption] Na quarta-feira, 29 de junho, a capital goiana ganha mais um club; desta vez, voltado para comédia. “Benjamin Comedy Club” propõe aliar o bom-humor com o melhor da gastronomia local. E para sua estreia, o Benjamin recebe o ator, es­critor e também apresentador Os­car Filho. Com estreia em 2008, no telejornal humorístico CQC —Custe o que Custar, Oscar dividiu a bancada do programa ao lado de Marcelo Tas e Marco Luque, após se destacar com seu quadro “Pro­teste Já”. Ele recebe mais alguns convidados para um show de stand up, na inauguração da casa, que abre às 23h. O couvert custa R$ 30.

Elena no Cine Pagu

[caption id="attachment_69464" align="alignnone" width="620"]Elena Foto: Reprodução[/caption] - “Queriam que eu te esquecesse, Elena. Mas eu volto pra Nova York na esperança de te encontrar nas ruas.” De Petra Costa, a obra fílmica “Elena” é um documentário de 2012. - Baseado na vida da atriz Elena Andrade, irmã mais velha de Petra, o longa ganha as telas do Cine Pagu da Escola de Música e Artes Cênicas da Universidade Federal de Goiás. - O longa tem exibição única na quarta-feira, 29 de junho, às 16h. A entrada é franca. O Cine Pa­gu fica no Campus Samambaia.

Contra a Cultura do Estupro

[caption id="attachment_69475" align="alignright" width="300"]Reprodução/CTB-RJ Reprodução/CTB-RJ[/caption] Na noite da segunda-feira, 27, o Salão Nobre da Faculdade de Direito da UFG vira palco da Audiência Pública sobre a Cultura do Estupro. Realizado pela De­fensoria Pública de Goiás, em parceria com o Coletivo Feminista Pagu, a Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres e a Su­perintendência Executiva da Mulher e da Igualdade Racial de Goiás, o encontro propõe debater as estruturas históricas que pautam práticas, na atual sociedade, que objetificam e inferiorizam a mulher e que ainda naturalizam a violência contra a mulher.

Lançamentos

  Livro à teus pés A Companhia das Letras estreia a coleção “Poesia de Bolso” com este  clássico contemporâneo de Ana Cristina Cesar, seu único livro lançado em  vida À Teus Pés Autor: Ana Cristina Cesar Preço: R$ 19,90 Companhia das Letras     Música Música Segundo DVD da carreira solo da artista, “Meu Canto” conta com a participação especial de Gilberto Gil e Tiago Iorc. “Meu Canto — Ao Vivo” Intérprete: Sandy Preço: R$ 24,90 Universal   Filme Filme Sucesso da TV aberta brasileira, “Verdades Secretas” chega agora em DVD. De Walcyr Carrasco, a minissérie é estrelada por Rodrigo Lombardi e Drica Moraes. Verdades Secretas Direção: Mauro Mendonça Filho Preço: R$ 189,90 Som Livre

Playlist Opção

Coonfira as músicas mais tocadas na redação do Jornal Opção dessa semana. É só dar play! Ancestralidade – Indy Naíse e Camila Trindade Beyoncé – Sorry Calvin Harris feat. Rihanna – This Is What You Came For De La Soul – Millie Pulled A Pistol On Santa Racionais MC's – Vida Loka Sandy – Respirar Streetlight Manifesto – Somewhere in the between

Sandy apresenta “Meu Canto” na capital goiana

[caption id="attachment_69088" align="alignright" width="300"]"Meu Canto" é o segundo DVD da carreira solo da artista | Foto: Divulgação O DVD conta com as mais que especiais participações de Gilberto Gil e Tiago Iorc | Foto: Divulgação[/caption] Na sexta-feira, 24, a artista lança seu mais novo trabalho ao vivo, o qual tem apresentado nos teatros brasileiros

“Seja bem-vindo, entre sem bater, sem julgar, sem tentar entender (...)” Sandy
Em 15 de novembro, nos palcos do Teatro Municipal de Niterói, no Rio de Janeiro, a cantora Sandy embalou as canções de seu último álbum, “Sim”, e demais sucessos de sua carreira. O registrou ganha agora as prateleiras e os teatros do Brasil, pelos quais tem se apresentado desde abril deste ano. “Meu Canto — Ao Vivo” é o segundo DVD do trabalho solo da artista, que conta com as participações especiais de Gilberto Gil e Tiago Iorc, com as canções “Olhos Meus” e “Me Espera”. E com “Meu Canto” que a cantora chega a Goiânia na quinta-feira, 22 de junho. Em apresentação única, Sandy revisita álbuns anteriores, “Manuscrito” e “Sim”, bem como celebra os tempos de “Sandy e Junior”, com os sucessos “Nada é Por Acaso” e “Desperdiçou” e ainda interpreta “All Star”, de Nando Reis. A artista também canta o clássico de 1969, “Cantiga Por Luciana”, em homenagem ao falecido avô, Zé do Rancho. Serviço Meu Canto — Sandy Data: 23 de junho Horário: 21h Local: Teatro Rio Vermelho Ingressos: de R$ 90 a R$ 240 Abaixo, você confere "Me Espera", canção que conta com a participação de Tiago Iorc.

Íris

[caption id="attachment_69029" align="alignnone" width="620"]Reprodução/Tumblr Reprodução/Tumblr[/caption] [relacionadas artigos="68540,34337"] Na Terça Poética de hoje, caro leitor, você se depara com a Íris de Cynthia Borges. Atriz, ela já se amostrou no Opção Cultural; veio beija-flor no desafio narrativo “100 contos de até 100 caracteres para celebrar o Dia da Literatura Brasileira”, publicação de maio de 2015. Quer participar do projeto “Terça Poética”, que versa suas tardes modorrentas de terça-feira? É só enviar-nos seus poemas, através do e-mail [email protected]. Ei-la “Íris”! Cynthia Borges não olha assim pra mim qu’eu não sou real abandona o hábito de alma bailarina qu’eu só quero ver o sol quando você olhar você dentro de mim não invada os cantos escuros não abra as janelas defronte pro céu não coma a última sobremesa não sorri e não deseja cicatriza-se em palavra e apenas goze de sermos nós

Poeta Valdivino Braz diz que “haverá choro e ranger de dentes” em sua oficina de escrita criativa

Poeta goiano, conhecido por brincar com as palavras, dá oficina gratuita na União Brasileira dos Escritores – Seção Goiás [caption id="attachment_69008" align="alignright" width="300"]Valdivino Braz Valdivino Braz: “Será um encontro divertido. Haverá risos, mas também haverá choro e ranger de dentes”[/caption] A série de oficinas de escrita criativa promovida pela União Brasileira dos Escritores (UBE) — Seção Goiás está na reta final. Foram oito encontros até aqui, com oito escritores e tradutores diferentes e que são reconhecidos por seu trabalho no Brasil e no mundo. E neste sábado, 25, o convidado é o goiano Valdivino Braz. Valdivino é jornalista e escritor, autor de vários livros, entre eles: “Cavaleiro do Sol” (contos), “As Faces da Faca” (poemas), “A Palavra por Desígnio” (poemas), “As Lâminas de Zarb” (poemas), “Arabescos num Chão de Giz” (poemas) e “A Trompa de Falópio” (poemas). Valdivino falará sobre “Anarquia poética”. Ele diz: “Vou falar muito da experiência como escritor, da ingenuidade poética, passando pela introdução do processo político até chegar à conscientização poética, com o processo de formação metalinguística. Também vou falar de erotismo, censura e sobre o politicamente correto”. O escritor relata que é característica sua brincar com as palavras e é isso o que fará na oficina do próximo sábado. “Será um encontro divertido. Haverá risos, mas também haverá choro e ranger de dentes”, conta ele em meio a sorrisos. “Minha intenção na oficina é motivar reflexões, pois, como dizia Borges, o mundo é um labirinto de livros, um mosaico de conhecimentos”, relata. Durante a oficina, Valdivino promete recitar poemas para ilustrar sua fala e também incentivar a leitura por parte dos presentes. As inscrições para o encontro na UBE-GO são gratuitas e as vagas limitadas. Os interessados devem se inscrever exclusivamente pelo site da UBE-GO. Oficina: Anarquia poética Palestrante: Valdivino Braz Data: 25 de junho (Sábado) Horário: 9h às 12h — 14h às 17h Local: UBE-GO Rua 21 nº 262, Centro, ao lado do Colégio Lyceu de Goiânia

“É difícil fazer uma peça sobre loucura e doença sem ficar super dramática”

De Juliana Moraes, o espetáculo nasce de Nijinski, bailarino que enloqueceu, e de uma dor pessoal: a doença do marido