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Acidente ocorreu na tarde de sexta-feira, quando o motorista jogou veículo contra dois homens em uma moto. Sobrevivente contou que estava indo comprar queijo na cidade
Regularização vai até as 23h59 do próximo dia 30. Caso não seja efetivada até o fim do prazo, contribuinte será multado em R$ 165,74 ou 20% sobre o tributo devido

Ação do criminoso foi frustrada, já que a central de monitoramento recebeu sinal de que equipamento havia sido danificado. Waldinei foi preso a caminho da casa da esposa

Papa Francisco declarou São João XXIII como o “santo da docilidade do espírito” e São João Paulo II como o “santo da família”

Casos foram registrados até a manhã de domingo. Os que mais preocupam, conforme a PRF, são os altos índices de condutores abordados com CNHs provisórias, profissionais e vencidas

Político teve alta e está em repouso em sua residência, em São Paulo. Médicos descartaram qualquer problema maior

Em evento de filiação na Região Norte, Pedro Chaves disse que é preciso adiantar decisão sobre nome do PMDB. Para ele, se definição ficar para convenção, resultado será "pior ainda"

Após cinco anos de debates acirrados no país, o Marco Civil da Internet, que entra em vigor em menos de 60 dias, deve ser objeto de regulamentação. Isto é, regras devem ser criadas para detalhar a aplicação de determinados pontos da legislação geral. Organizações da sociedade civil e especialistas que contribuíram para a elaboração do projeto, por meio de consulta pública, e defenderam que o projeto não fosse alterado nos debates na Câmara, pedem agora que a sociedade seja ouvida, nas próximas etapas que envolvem a Lei 12.965, sancionada, na última quarta-feira (23), pela presidenta Dilma Rousseff. [relacionadas artigos="2351"] Essas etapas, sobretudo a regulamentação, devem abordar pontos importantes da lei. Ainda faltam ser definidas as situações nas quais a neutralidade de rede, princípio que garante que todo conteúdo deva ser tratado igualmente na internet, poderá ser dispensada. De acordo com o Artigo 9 do marco, as exceções só ocorrerão em duas ocasiões: “requisitos técnicos indispensáveis à prestação adequada dos serviços e aplicações e priorização de serviços de emergência”. Integrante do Comitê Gestor da Internet do Brasil, Sérgio Amadeu, destaca a importância desses dispositivos. Ele conta que um dos motivos da disputa, na Câmara dos Deputados, foi exatamente quem seria responsável por normatizar as exceções: se a Presidência da República ou a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), cuja independência diante das empresas de telecomunicações é questionada por especialistas, segundo Amadeu. O texto final estabelece que a regulamentação ficará a cargo da Presidência, que deve ouvir tanto o comitê gestor quanto a Anatel. “Mas nada impede que toda a sociedade seja ouvida, aliás, eu defendo que tudo o que for apresentado para regulamentar o marco civil seja colocado em consulta pública”, diz o integrante do comitê e também professor da Universidade Federal do ABC (UFABC). O coordenador do Intervozes, Pedro Ekman, também defende que “o aspecto mais importante da regulamentação do marco civil talvez seja a necessária consulta ao comitê para regulamentação do Artigo 9. Isso aponta para um formato que considera a participação social na formulação de políticas públicas e ajudará a garantir que de fato a neutralidade de rede se estabeleça impedindo a discriminação de conteúdos e o apartheid social na rede”. Sobre os pontos em discussão, Sérgio Amadeu explica que a qualidade de banda larga ofertada pelas empresas no Brasil é baixa. “Nós temos situações em que pagamos 100% e recebemos só 10% da velocidade contratada”. Para ele, as teles devem investir em infraestrutura para que possam ofertar a quantia de dados consumida pelos usuários da rede, em todo o país. “A quebra da neutralidade por motivos técnicos pode beneficiar o desinvestimento na infraestrutura de telecomunicações que a sociedade precisa”, alerta. O polêmico Artigo 15, alvo de uma campanha organizada pela sociedade civil, que queria que a presidenta Dilma o vetasse, também carece de regulamentação. Ele trata da guarda de registros e acesso a aplicações na internet. Um das críticas é que abre a possibilidade para o armazenamento de informações dos usuários da rede por até seis meses. O texto determina que, por decisão e aval judicial, autoridade policial ou administrativa poderão requerer informações pessoais. Pedro Ekman considera que o dispositivo abre brecha para a “vigilância em massa”, por isso espera que, na regulamentação, a prática seja restrita. Para o pesquisador e gestor do Centro de Tecnologia e Sociedade da Fundação GetulioVargas, Luiz Fernando Moncau, a regulamentação deve especificar como será operacionalizada tanto a guarda quanto a disponibilização dos registros. “A regulamentação pode ser um processo importante para estabelecer e criar formas de controle das atividades do Estado para que não haja abuso no acesso aos dados”. Na avaliação de Moncau, a nova regra pode estabelecer quais autoridades obterão informações e quais prazos existirão para solicitá-las e mantê-las. Moncau também aponta a necessidade da criação de mecanismos de controle social sobre o uso dos registros por parte das autoridades policiais e administrativas. “Na Europa, por exemplo, foi aprovada uma regra de guarda de dados e também foi estabelecido que seria publicado um relatório periódico que deve mostrar quais dados foram solicitados, o que foi feito com eles e qual o percentual de dados serviu para resolver casos judiciais”. Outro ponto que deve ser regulamentado é o que obriga os provedores de conexão a dar informações sobre coleta, guarda e armazenamento dos dados, para averiguar se as ações das empresas seguem a legislação nacional, bem como sobre a garantia da privacidade e do sigilo das comunicações. Também será objeto de normas o direito dos usuários a ter acessibilidade garantida à internet. Em um bate-papo em rede social durante a semana, a presidenta Dilma Rousseff disse que a sociedade irá participar da regulamentação do marco e que o armazenamento de dados não põe em risco a liberdade individual nem a privacidade.

Martiniano Cavalcante aponta distanciamento entre os dois partidos no Estado , e avalia não ser possível depreender uma proximidade com Vanderlan como ocorre entre Eduardo Campos e Marina Silva

O espetáculo aborda temas como separação, as novas formas de relacionamento e o universo feminino
[caption id="attachment_2651" align="alignnone" width="620"] PF revela ligação do doleiro Alberto Youssef com Alexandre Padilha[/caption]
A semana que se inicia deve exigir mais trabalho do ex-presidente Lula. Ele, que andou em silêncio nas novas crises que rondam o PT e a presidente Dilma. Para começar, o candidato que o ex escolheu a governador de São Paulo, ex-ministro Alexandre Padilha, é a nova vítima das relações com o doleiro Alberto Youssef, preso pela operação Lava Jato.
Lula poderá ver um fato positivo na ligação do amigo com o doleiro: Padilha ficará mais conhecido em São Paulo. Se tornar-se famigerado dessa forma é um bom negócio para quem deseja ser governador, é outra história. E quem levou Padilha ao doleiro? André Vargas.
Se o PT se rachou no Congresso diante da pressão da chefia do partido pela expulsão de Vargas, como ficam agora os companheiros em geral de Padilha, os de baixo e os de cima? Vargas chegou a achar que ganharia mais moral para se recusar a renunciar ao mandato de deputado pelo Paraná por causa da relação com Youssef.
André Vargas até que tinha conquistado uma vitória momentânea em sua resistência à renúncia. Ele destituiu a autoridade moral do presidente do partido, Rui Falcão, que se cansou de pedir ao companheiro que largasse o mandato para não ser expulso do partido.
O deputado estadual paulista Rui Falcão, como presidente do partido, argumentou a Vargas que o PT pagava o pato pela teimosia dele. A renúncia imediata preservaria a imagem petista num momento de turbulências para o governo. Ora, que consideração ele deveria ter pelo partido que o ameaçava de expulsão pela voz de Falcão?
Desnorteado, Falcão relatou a conversa em reunião com os deputados do PT. Alegou estar autorizado por Lula para pressionar Vargas com a expulsão — deve ter dito a mesma coisa ao próprio rebelde. Com a confissão, perdeu mais um bocado de autoridade. Depois dessa, o companheiro deixaria para renunciar diante do próprio chefe do partido, sem intermediário.
O pior foi que Falcão verificou na reunião que uma boa banda dos deputados estava solidária a Vargas, não queria a sua renúncia nem a expulsão do partido. O rebelde tinha suas razões quando afirmou que uns 30 companheiros da bancada estavam a seu favor. Falcão perdeu autoridade também entre os deputados. Para alívio de Falcão — e do PT — Vargas não resistiu à pressão: na sexta-feira, 25, se desfiliou do partido para evitar a expulsão.
Em relatório sobre a Lava Jato, a Polícia Federal insinua a existência de indícios de que Padilha, quando ainda ministro da Saúde, em novembro último indicou a Youssef o amigo Marcus Cezar Ferreira para a direção da Laborgen, empresa à qual o doleiro se associou para lavar dinheiro. Em conversa por telefone, Vargas disse ao doleiro que Ferreira era indicação de Padilha.
Mais tarde, o Labogen foi selecionado pelo Ministério da Saúde para negociar um contrato que poderia render ao laboratório o faturamento de R$ 31 milhões. A negociação foi suspensa quando se revelou a ligação entre Vargas e o doleiro.
Ao captar outra conversa entre Vargas e Youssef, a polícia deduziu que o deputado paulista Cândido Vaccareza, ex-líder do PT, manteve uma reunião com os dois, em seu apartamento, em Brasília, para conversar a respeito dos negócios do doleiro. Assim, Vaccareza, não muito simpático ao comando do partido e ao planalto, torna-se mais um problema para o PT de Falcão resolver.
[caption id="attachment_2653" align="alignnone" width="620"] Presidente da CCEE, Luiz Eduardo Barata faz o jogo do governo e diz que os técnicos que saíram não farão falta[/caption]
A silenciosa insatisfação de técnicos internos com a gestão política da Petrobrás iniciou as denúncias contra a petroleira. Em seguida estimulou a resistência aberta entre profissionais de uma fundação de pesquisa, o IBGE. Agora, surgiu oposição ao Planalto numa segunda empresa, privada, mas com interesses no governo, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Os dois últimos casos expõem a resistência de técnicos em sair da rotina profissional para se integrar ao esforço solicitado pelo Planalto para a reeleição da presidente Dilma Rousseff. Na CCEE, a renúncia de três dos cinco membros do conselho de administração ocorreu em nome do conceito profissional. Os três temiam sujar o currículo com uma acusação de gestão perigosa.
O físico Ricardo Lima e os engenheiros Paulo Born e Luciano Freire se recusaram colaborar para o endividamento da Câmara, empresa sem o lucro financeiro como meta, para socorrer com R$ 11,2 bilhões o rombo das distribuidoras de energia desde as mudanças feitas por Dilma na política de eletricidade para reduzir temporariamente a conta de luz de empresas e residências.
O presidente Luiz Eduardo Barata foi um dos dois que permaneceram, o outro é Antonio Carlos Machado. “Eles não farão falta”, avaliou Barata que aqueles três eram dispensáveis na assinatura de contratos de empréstimos. Explicou que o estatuto da câmara estabelece que bastam as assinaturas de dois conselheiros.
Mas Barata suspeita que não bastem os R$ 11,2 bilhões previstos para empréstimos financiados por um grupo de dez bancos, sendo três públicos. “Não consigo dizer se o valor é suficiente”, confessou e informou que a avaliação foi da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Em nome do Planalto, o Ministério da Fazenda e a Agência negociaram com a CCEE o socorro às distribuidoras.
A esperança da CCEE em recuperar o dinheiro agora emprestado só existe a partir do próximo ano, quando vier o aumento da conta de luz para compensar a queda de preço que ocorreu antes para agradar aos consumidores. Por causa do voto deles, os fregueses, não passa pela cabeça do Planalto a ideia de reajustar os preços antes das eleições de outubro.
A CCEE vive para fazer a contabilidade e a liquidação financeira das compras e vendas de energia entre empresas do sistema de eletricidade. Ela é formada por outras empresas que possuem cotas no negócio. Elas aprovaram, por razão política, em assembleia conjunta o empréstimo da Câmara. Mas correm o risco de manchar o balanço de cada uma.
O episódio de rebelião anterior, no IBGE, também começou quando duas dirigentes preferiram devolver os cargos a interromper a rotina profissional para socorrer o governo nas eleições. A diretora de Pesquisas, Márcia Quintslr, e a coordenadora-geral da Escola Nacional de Ciências Estatísticas, Denise Britz discordaram do adiamento político de uma pesquisa rotineira.
A aplicação periódica da Pesquisa Nacional de Amostras de Domicílios Continua deveria começar logo para a divulgação do resultado em três de junho, a quatro meses das eleições. Veio a ordem para fazer o levantamento apenas em janeiro. A Pnad pode revelar que o índice nacional de desemprego é maior do que aquele feito em apenas seis regiões metropolitanas.
Ao final de uma longa discussão na quinta-feira, os funcionários decidiram não entrar em greve contra o governo. Concluíram que a paralisação justificaria o adiamento da pesquisa. Em Goiás, o Ministério Público Federal entrou com ação na Justiça Federal contra a decisão do IBGE em suspender a pesquisa.
[caption id="attachment_2655" align="alignnone" width="620"] Aécio Neves e Eduardo Campos: candidatos de oposição sem estímulos nos veículos da Rede Globo[/caption]
O sistema de comunicação dos Marinho adotou nos últimos dias o peso e contrapeso para aliviar suas relações com o governo. A televisão se tornou menos agressiva nas denúncias que pipocam contra o governo, como ocorre em relação à Petrobrás-Pasadena. O jornal, de certa forma, passou a desestimular a oposição a criar problemas para a presidente Dilma Rousseff.
Em “O Globo”, o contrapeso veio de forma mais sutil e esporádica do que na televisão. Movimenta-se de forma mais clara em espaços localizados do jornal, como as colunas políticas. As notas podem, por exemplo, insinuar que a CPI da Petrobrás não vai dar certo. Enquanto isso, ela avança. As colunas são mal informadas? Não é por aí.
As notas podem desestimular o PT a pressionar pela candidatura de Lula. Afirmam que ex-presidente não aceitaria os conselhos para ocupar o lugar de Dilma. Vindas de certos petistas, as sugestões não seriam levadas a sério por Lula. O problema estaria no partido, não na candidata à reeleição num governo que vai bem – passa-se o recado a políticos e leitores.
Os presidenciáveis da oposição são desestimulados. Mesmo que o prestígio de Dilma continue a cair nas pesquisas, o senador Aécio Neves (PSDB) e o ex-governador Eduardo Campos (PSB) não seriam ameaças. Ninguém os conhece e Lula não abandonaria a presidente na campanha.
E o que mais há nas notas sobre os candidatos da oposição? Aécio daria a impressão de que vai repetir na campanha o discurso catastrofista feito pelos tucanos em 2002 contra Lula. Discurso que não funcionou, pois o petista foi eleito. Campos é severo nas críticas ao governo, mas prestigia o ex-presidente, e gostaria de ser seu herdeiro.
Em contrapartida, Lula não fez novas insinuações contra a TV Globo. Nem voltou a defender o controle da mídia. Tudo isso esteve na conversa com o vice-presidente do grupo, João Roberto Marinho, no último dia 4, em São Paulo. Lula fez um desabafo negativo sobre a TV Globo e encaminhou Marinho a um encontro Dilma.
A presidente o recebeu quatro dias depois, em Brasília. Em pauta a preocupação das televisões porque o governo ensaia oferecer à nova geração de telefonia celular uma frequência de operação que seria capaz de interferir nos sinais das emissoras. O governo ainda não disse como ficará a frequência, mas a decisão terá de sair semanas antes da Copa do Mundo.
O prazo também vale para pessoas com deficiência solicitarem transferência para seções adaptadas. O primeiro turno das eleições será no dia 5 de outubro

Um dos fatores que causaram a queda das vendas no início deste ano é o fato dos bancos estarem limitando a liberação de crédito para financiar carros