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A tensão da campanha cresceu com o novo escândalo e voltou a separar Lula e Dilma

[caption id="attachment_15060" align="alignleft" width="189"]Crise na Petrobras serviu para Dilma Rousseff marcar presença l Foto: Ichiro Guerra/ Dilma 13 Crise na Petrobras serviu para Dilma Rousseff marcar presença l Foto: Ichiro Guerra/ Dilma 13[/caption] A três domingos do primeiro turno, a voltagem na sucessão presidencial permanece alta e acelera a tensão entre os partidos, confirmada, nas pesquisas de opinião, a estabilidade entre os três principais candidatos. Por coincidência, o PT de Lula e Dilma chega amanhã, segunda-feira, ao último dia do prazo para a troca de candidato, que teria de ser aprovada na Justiça. A tensão reeditou a disputa entre Dilma e Lula pelo comando da campanha da reeleição.Ambos voltaram a se afastar um do outro no momento em que a revista “Veja” divulgou o novo escândalo de corrupção do PT na Petrobras com a coleta de bilhões de reais entre fornecedores da empresa para a compra do apoio de políticos ao governo. Era o mesmo filme que se viu no mensalão do governo Lula, mas agora em dimensão mais ampla. Assim que a revista revelou o vazamento da delação premiada de Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da petroleira, Dilma deu um novo passo para se afastar de Lula. Anunciou, a escolha do Minis­tro do Desenvolvi­mento Agrário, o companheiro e amigo gaúcho Miguel Rossetto, para a coordenação da campanha da reeleição, ao lado do presidente do PT, Rui Falcão. No dia seguinte, Lula não compareceu à reunião noturna do comando da campanha para discutir, no Alvorada, o impacto do novo escândalo. É rotina o sumiço de Lula quando surgem denúncias que acionam o instinto de preservação do ex-presidente. Reapare­ceu apenas na quinta-feira, ao dis­cursar no comício em Ma­naus. Os repórteres o viram apenas no palco. Havia uma barreira a proteger o ex-presidente contra jornalistas cu­riosos interessados em ouvir algo sobre a trepidante Petrobras. Porém, Lula, se tivesse interesse, poderia participar daquela reunião no palácio presidencial, como esteve em outras. Todas reduzidas a um seleto grupo petista, sem plateia. Acontece que a divisão do poder de Rui Falcão com Rossetto foi uma fórmula de esvaziar a presença lulista na chefia da campanha. Não chegou a durar um mês a delegação informal que Lula concedeu ao companheiro Falcão para intervir na campanha. A concessão veio naquela entrevista que Falcão, à revelia do Planalto, ofereceu ao jornal “Valor”. Nela, o presidente do PT afirmou que Lula terá uma presença maior num segundo governo de Dilma. Num primeiro passo, Lula luta para mandar na campanha, o que implica influência também no governo desde logo para orientar mudanças que favoreçam a reeleição da presidente. Num segundo ato, conquistar espaço no novo governo para vigiar Dilma e impedir medidas que prejudiquem a volta dele ao Planalto dentro de quatro anos. Em sua entrevista ao jornal, Falcão foi claro, como se fosse um porta-voz do companheiro Lula: “Precisamos eleger a Dilma para o Lula voltar em 2018. Isso significa que ela, reeleita, começa o ciclo de debate, de planejamento para que o nosso projeto tenha continuidade com o retorno de Lula, em 2018, que é a maior segurança eleitoral de que o projeto pode continuar.” Atrevido, Falcão afirmou que um segundo mandato de Dilma será necessariamente melhor do que o primeiro porque ela “aprendeu muitas lições”. Uma delas seria a de partilhar com Lula decisões do governo. Nessa versão, o ex-presidente não foi protagonista até agora apenas porque desejou, espontaneamente, não ofuscar a sucessora. Dilma não esqueceu o agravo. Aproveitou o mensalão da Pe­trobras para marcar presença. Coube a Lula se manter discreto quanto ao avanço de Rossetto e não se afastar da sucessora por muito tempo. O prejuízo político seria maior se ele se afastasse demais do Planalto.

O PMDB com a pulga atrás da orelha: o vazamento incluiu mais gente sua do que do PT

[caption id="attachment_15057" align="alignleft" width="620"]Renan Calheiros e Henrique Alves, ilustres do PMDB envolvidos no novo “mensalão” que logo correram para Michel Temer l Foto: Wilson Dias/Agência Brasil Renan Calheiros e Henrique Alves, ilustres do PMDB envolvidos no novo “mensalão” que logo correram para Michel Temer l Foto: Wilson Dias/Agência Brasil[/caption] Quando deseja esmiuçar os mistérios e caminhos da política, o PT da presidente Dilma se reúne no Palácio da Alvorada. Na mesma circunstância, o PMDB do vice-presidente Michel Temer se recolhe à residência oficial do vice, o Palácio do Jaburu, a cinco quilômetros e meio do Alvorada, quase em linha reta. Nessa distância, Dilma reuniu a sua turma na noite da segunda-feira, 8, para discutir a repercussão eleitoral do vazamento do novo escândalo da Petrobras, no Alvorada. Duas noites mais tarde, Temer se reuniu com os seus, no Jaburu, para examinar porque o vazamento de uma dúzia de nomes de políticos beneficiados pelo novo mensalão tinha mais peemedebistas do que petistas. Os peemedebistas entenderam que foi manipulado o vazamento de nomes de políticos que teriam sido mencionados por Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, em sua delação premiada — feita em troca de redução da pena do próprio. A manipulação atribuiria mais culpa ao PMDB do que ao PT. A ideia poderia ser do próprio Costa, preso no Paraná. Em torno da mesa da vice-presidência, estavam nomes ilustres que, três dias antes, preferiram não comparecer ao palanque da parada de Sete de Setembro, no domingo. Au­sentes, eles escaparam da pressão pa­ra comentarem a nova compra de apoio político ao governo – em ope­ra­ções assim, sempre sobra uma ver­ba também para o patrocinador, o PT. Faltaram ao desfile, mas foram ao Jaburu, para começar, os presidentes do Senado e da Câmara, senador Renan Calheiros e deputado Henrique Alves. Por coincidência, Calheiros é pai do deputado Renan Filho, candidato ao governo de Alagoas – pelo PMDB, é claro. O próprio Alves é candidato a governador do Rio Grande do Norte. As campanhas são caras. Também esteve na vice o senador José Sarney, em fim de carreira como candidato e pai de Roseana, governadora do Maranhão. Eles estão de saída, mas o PMDB maranhense apoia o senador Lobão Filho como candidato ao governo. O pai de Lobãozinho é o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, ausente na parada, cria de Sarney e, em tese, responsável pela Petrobras. Outro que perdeu o desfile, mas compareceu ao palácio de Temer é o líder do PMDB da Câmara, Eduardo Cunha (Rio), candidato à sucessão de Henrique Alves na presidência dos 513 deputados, atualmente espalhados por 22 partidos. Eles tentaram entender se houve malandragem no fato de que o vazamento incluiu seis peemedebistas e apenas três petistas como vendedores de apoio. Sendo que os do PMDB são politicamente mais ilustres do que os do PT. Entre os petistas, dois deputados: Candido Vaccarezza (São Paulo) e João Pizzolatto (Santa Catarina). O outro petista é gente de Lula e, sintomaticamente, tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, que tem origem no sindicalismo bancário de São Paulo. Vaccari, membro do conselho da usina Itaipu Binacional, carrega no currículo o antigo escândalo da Bancoop — cooperativa habitacional dos bancários paulistas. Dali saíram R$ 70 milhões para o caixa dois do PT. Além disso, deixou o prejuízo de R$ 100 milhões para bancários que ficaram sem a casa própria. O PP contribuiu com dois nomes: o presidente do partido e senador Ciro Nogueira (Piauí); e o ex-deputado baiano Mário Negro­monte, ex-ministro das Cidades, demitido por Dilma durante a época da faxina. O PSB contribuiu com um morto, o ex-governador Eduar­do Campos. Sintomaticamente, Marina Silva ocupa a vaga dele, há um mês, como presidenciável. A meia dúzia de peemedebistas começa pelo ministro Edison Lobão, responsável pela petroleira, e os presidentes do Congresso, Calheiros e Henrique Alves. Juntam-se a eles a governadora Roseana Sarney, o ex-governador Sérgio Cabral (Rio) e o senador Romero Jucá (Roraima), com passado de líder de vários governos no Senado — agora à disposição de outros.

A ascensão de Marina pode ter parado no teto, mas ainda há um mês de bombardeio

[caption id="attachment_15055" align="alignleft" width="620"]Marina Silva entrou no páreo e números relembram que a campanha não acabou l Foto: Vagner Campos / MSILVA Online Marina Silva entrou no páreo e números relembram que a campanha não acabou l Foto: Vagner Campos / MSILVA Online[/caption] “Tudo o que é sólido desmancha no ar, tudo o que é sagrado é profanado”, escreveram os amigos Karl Marx e Friedrich Engels, há 166 anos, no Manifesto Comunista. Há um mês, Marina Silva (PSB/Rede) surgiu como o elemento novo na sucessão presidencial e marcou 21% em pesquisa do Datafolha. Dilma Rouseff (PT) tinha 36%. Aécio Neves (PSDB), 20%. Depois de oscilações para baixo no percurso, a reeleição da presidente Dilma voltou aos 36% que tinha há um mês, agora em nova rodada do Datafolha. Marina subiu e caiu, para chegar a 33%. Aécio não resistiu ao impacto da nova concorrente, perdeu eleitores que marinaram e apresentou-se com 15% na pesquisa fechada na quarta-feira, 10. Porém, a vantagem de três pontos para Dilma sobre Marina é quase três vezes maior em outra pesquisa, feita pelo Ibope para a Confederação Nacional da Indús­tria e distribuída na sexta-feira, 12. Seriam oito pontos de diferença. No início do mês, Dilma tinha 37% no Ibope e agora foi a 39%. Marina estava com 33% e desceu para 31%. Aécio manteve os 15% nas amostras. A nova pesquisa do Ibope foi à rua entre os dias 5 e 8 de setembro. A do Datafolha, entre os dias 8 e 9. No dia 6, sábado, passou a ser divulgado o novo escândalo da Petro­bras, com o desvio de bilhões de reais para uma nova edição de compra de apoio político ao governo. Assim, o Ibope iniciou a pesquisa antes do escândalo e terminou depois. O Datafolha, sempre depois. Outra diferença: a data de divulgação. O Datafolha terminou a coleta de dados na terça-feira, 9, e divulgou o resultado no dia seguinte. O Ibope terminou a coleta um dia antes, segunda, e divulgou os números quatro dias mais tarde, sexta. Como pagou pela pesquisa do Ibope, a CNI teria preferido mostrar os resultados apenas depois do Datafolha. Antes das pesquisas havia o questionamento sobre o limite de crescimento possível a Marina, onde se ponderava a candidata pelo fato de ser a novidade na disputa, mais a circunstância de beneficiar-se com a comoção popular pela morte inesperada do presidenciável Eduardo Campos, a quem substituiu no PSB. Acrescente-se o peso com que o PT de Lula e Dilma se dedicou ao bombardeio da ex-companheira Marina para removê-la da concorrência e impedir que interrompa a irresistível vocação histórica que destina os petistas ao poder absoluto vida a fora. Mesmo assim, no Datafolha, Dilma não ascendeu naquele período, que o Ibope não pesquisou. Marina parou de crescer e Aécio perdeu o que tinha a perder. Com os três estáveis, as duas estão no empate técnico previsível porque a amostra do Datafolha prevê a margem de erro de 2% acima ou abaixo. No segundo turno, Marina teria 47 pontos contra 43 de Dilma, com o empate no limite. Com a mesma margem de erro, o Ibope aponta empate técnico para ambas na segunda rodada, Marina, com 43 pontos. Dilma, 42. A diferença é que a vantagem de Marina seria de quatro pontos sobre Dilma. No Ibope, um ponto. Até a segunda votação, em 26 de outubro, faltam seis semanas. É o prazo à disposição do PT para avançar na campanha de ódio, sabendo que a rejeição a Marina cresceu no Datafolha: era de 15% no fim de agosto e chegou a 18%. Dilma ainda é a campeã, com 33% — um terço dos eleitores. Aécio é o vice, com 23%. Abaixo, Pastor Everaldo (PSC), com 22%. Depois, Marina. No Ibope, a rejeição a Marina é maior do que no Datafolha em oito pontos, com 26%. Dilma continua campeã, com 42% — nove pontos a mais do que no outro instituto. Aécio ainda é o vice, rejeitado por 35% — 12 pontos a mais do que no Datafolha. O discurso de campanha do PT ganha em eficácia na base da pirâmide salarial, onde está a clientela dos programas sociais do governo. Por faixa de renda, o maior apoio a Dilma está na po­pulação com até dois salários mí­ni­mos, R$ 1.448: 43%, con­tra 29% de Marina e 10% de Aécio. Acima da base, Dilma perde fôlego e chega à outra ponta (mais de 10 salários - R$ 7.240), com 26%. Marina sobe nas faixas intermediárias para 38%, até desembarcar no topo como campeã, com 32%. Aécio é o menos votado na base, com 10%. a seguir sobe conforme aumenta a renda e chega ao topo em segundo lugar, com 31%.

Operação comercial de Angra 3 deve começar em dezembro de 2018

O início da operação comercial da Usina Nuclear Angra 3 deve passar de maio para dezembro de 2018, devido "à desmobilização do canteiro de obras civis por parte da construtora Andrade Gutierrez", disse hoje (12) o diretor de Planejamento da Eletronuclear, Leonam dos Santos Guimarães, ao participar do seminário Perspectivas da Energia Nuclear do Brasil

Pesquisadores querem colocar a favela como tema da disputa presidencial

O trabalho aborda a situação de 63 favelas brasileiras a partir de visitas e entrevistas com 2 mil moradores. O objetivo é interferir nas políticas públicas destinadas a essa população

Cuba enviará médicos para atuar contra o surto de ebola na África

O suporte inclui médicos, enfermeiros, epidemiologistas, especialistas em controle de infecção, especialistas em terapia intensiva e agentes de mobilização social

Confira a agenda dos governadoriáveis para este sábado, 13

[caption id="attachment_10839" align="alignright" width="620"]Candidatos ao governo estadual cumprem agenda na quarta-feira | Fotos: Reprodução e Jornal Opção Candidatos ao governo estadual cumprem agenda no sábado | Fotos: Reprodução e Jornal Opção[/caption] Alexandre Magalhães (PSDC) 8h: Carreata com candidato à presidência Eymael, com saída em frente ao Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga Antônio Gomide (PT) 8h30: Carreata em Anápolis 13h30: Carreata em Aparecida de Goiânia 15h30: Carreata em Goiânia Iris Rezende (PMDB) 8h30: Carreata no Bairro Primavera, com concentração na praça do Conjunto Primavera, na GO-070 9h: Carreata no Residencial Triunfo 10h: Carreata em Goianira 11h: Carreata em Brazabrantes 12 horas: Realiza carreata em Caturaí 13 horas: Realiza carreata em Araçu 14h30: Realiza carreata em Inhumas. Marconi Perillo (PSDB) 9h: Carreata em São Miguel do Araguaia, com concentração em frente ao Hotel Executivo 11h30: Carreata em Porangatu, com concentração na Avenida Mauá, próximo ao Aeroporto 14h: Carreata em Uruaçu, com concentração em frente ao Posto do Goiás 16h: Carreata em Niquelândia, com concentração na primeira rótula da entrada da cidade 19h: 14ª Igreja Assembleia de Deus do Ministério Jardim Esmeralda, em Aparecida de Goiânia 20h30: 29º Aniversário do Ministério do Altíssimo e Convenção de Obreiros, em Anápolis, na Sede Nacional das Igrejas do Altíssimo Marta Jane (PCB) 14h: Participação em atividade de finanças da campanha - Feijoada Socialista Vanderlan Cardoso (PSB) 8h: Curriata em Iporá. Concentração: No aeroporto 11h: Curriata em São Luiz de Montes Belos. Concentração: No aeroporto 12h30: Curriata em Firminópolis. Concentração: No trevo de entrada da cidade 14h30: Curriata em Turvânia. Concentração: Na entrada da cidade 15h30: Curriata em Nazário. Concentração: No aeroporto

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A petista passou de 37% para 39%, enquanto a pessebista foi de 33% para 31%. Tal resultado tira as duas da situação de empate técnico e deixa Dilma isolada na liderança

Goiás registra queda de 32,93% nos casos de dengue

Do início do ano até o último sábado (6/9), foram contabilizados 103.658 casos da doença

Quadrilha interestadual é presa em Goiás suspeita de praticar golpes em fazendeiros em cinco Estados

O vereador José Alessandro de Jesus Mendes (PTB) de Silvânia também está envolvido no esquema que causou prejuízos de R$ 2,5 milhões às vítimas [caption id="attachment_15027" align="alignleft" width="620"]destaque estelionato A polícia predeu seis pessoas envolvidas na prática criminosa | Foto: Bianca Cruz[/caption] A Polícia Civil apresentou na manhã desta quarta-feira (12/9) uma quadrilha de estelionatários especializada em praticar golpes contra proprietários de fazendas e gados. A organização criminosa era interestadual e atuava, há mais de 10 anos, nos Estados de Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Tocantins, mais Distrito Federal. Segundo o delegado Isaías Pinheiro, titular do 1º Distrito Policial (DP) da capital, o vereador José Alessandro de Jesus Mendes (PTB) de Silvânia também está envolvido no esquema que causou prejuízos de R$ 2,5 milhões às vítimas. As seis pessoas presas compravam gados e tratores com cheques falsos. “Primeiro eles chegavam a uma região, arrendavam uma determinada fazenda e começavam a fazer a compra de grandes quantidades de gado, dizendo que os animais seriam criados na própria fazenda, e antes de completar trinta dias e do cheque ser debitado, eles fugiam e ficavam um tempo sem agir”, disse Isaías Pinheiro. Ainda de acordo com o delegado, depois da fuga, o gado era vendido para outros fazendeiros e frigoríficos do Entorno de Brasília. Com a quadrilha, a polícia apreendeu um carro importado, um Ecosport e casas –, que serão vendidos para ressarcir as vítimas. Os integrantes do bando serão indiciados por formação de quadrilha, falsificação de documentos públicos, falsidade ideológica e estelionato. “Se fosse em um país sério eles ficariam presos por até cinquenta anos, mas a legislação brasileira permite que eles respondam em liberdade e vão continuar agindo”, lamentou Isaías Pinheiro.