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Em caso de corrupção, os governistas e aliados só reagem, no Planalto e no Congresso, sob pressão, como ocorreu com Dilma e na mudança do relatório da CPI
[caption id="attachment_24031" align="alignright" width="620"] Ex-ministros Antonio Palocci, Gleisi Hoffman e Humberto Costa: com a grana do petrolão na mão[/caption]
O vazamento da relação de 28 políticos denunciados como clientes dos pagamentos do petrolão não assegura que todos sejam denunciados à Justiça antes de fevereiro. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pode dar um tempo para verificar quem não se elegeu em outubro último e definitivamente ficou fora de mandato no Congresso.
Com essa cautela de Janot, seria encaminhado ao julgamento pelo Supremo Tribunal Federal somente quem disponha de foro especial na época do envio da representação. Os outros continuariam a ser encaminhados à Justiça Federal em Curitiba, onde o caso corre na mão do juiz Sérgio Moro.
Entre os 28, o único ministro atual é o de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB), que deve voltar ao Senado em janeiro. Há quatro ex-ministros, três do PT: Antonio Palocci (Fazenda e Casa Civil), Gleisi Hoffman (Casa Civil) e Humberto Costa (Saúde) — os dois últimos são senadores. O outro ex-ministro é do PP, Mario Negromonte (Cidades).
No bolo dos 28, o campeão é o PP, onde nasceu o petrolão em esquema montado por Paulo Roberto Costa, ao tornar-se diretor da Petrobrás em 2004. O PP contribui com dez nomes. A seguir, despontam o PT e o PMDB, cada um com oito. Os outros dois já morreram e eram de Pernambuco, o ex-governador Eduardo Campos (PSB) e o ex-deputado Sérgio Guerra (PSDB).
Na relação, todos os 28 nomes surgiram na delação premiada do ex-diretor Costa, que saiu da cela para a prisão em casa graças à sua colaboração na entrega dos nomes dos 28, mais outras pessoas de empreiteiras que atendiam à Petrobrás em troca de propinas. Todas as pessoas já na mão da Operação Lava Jato. O nome de cada um surgiu em 80 depoimentos de Costa.
A relação vazou no momento em que a presidente Dilma era diplomada pelo Tribunal Superior Eleitoral, na quinta-feira, mas foi divulgada na imprensa apenas na sexta. A relação inclui os dois presidentes do Congresso, ambos do PMDB: senador Renan Calheiros e deputado Henrique Alves.
O PMDB contribui com dois ex-governadores, Sérgio Cabral (Rio) e Roseana Sarney (Maranhão). Mais dois senadores, Valdir Raupp (Rondônia) e Romero Jucá (Roraima). O oitavo peemedebista da lista é o deputado Alexandre José dos Santos (Rio).
Na cota do PT está o governador reeleito Tião Viana (Acre). São quatro senadores, entre eles Gleisi Hoffman e Humberto Costa, já mencionado como ex-ministros. Os outros dois são Lindbergh Farias (Rio) e Delcidio Amaral (Mato Grosso do Sul). Enfim, dois deputados, Cândido Vaccarezza (São Paulo) e Vander Couber (Mato Grosso do Sul).
O campeão PP tem em seus dez nomes, além do ex-ministro Negromonte e do ex-deputado Pedro Corrêa (Pernambuco), dois senadores: Ciro Nogueira (Piauí) e Benedito de Lira (Alagoas). Os outros seis são deputados: João Pizzolatti (Santa Catarina), Nelson Meurer (Paraná), Simão Sessim (Rio), José Otávio Germano (Rio Grande do Sul), Luiz Fernando Faria (Minas) e Aline Lemos de Oliveira (São Paulo).
[caption id="attachment_24029" align="alignright" width="620"] Deputado Marco Maia teve de mudar relatório mentiroso da CPI do Petrolão Foto: Wilson Dias/ Agência Brasil[/caption]
Sob pressão do relatório alternativo da oposição, onde revelaria aquilo que o governo escondeu na CPI da Petrobrás, o PT, como a presidente Dilma, demonstrou que pode admitir irregularidade na petroleira, mas sem comprometer partidos, políticos ou atuais diretores da estatal, muito menos a chefe da diretoria, Graça Foster.
Foi alterado o primeiro relatório governista, que não encontrou nada de errado, nenhum vestígio de um tal petrolão. A nova versão, aprovada definitivamente na quinta-feira, é um pouco dura, mas sem amolecer muito. Contra 8 votos da oposição, 19 governistas decidiram que 52 pessoas são responsáveis por irregularidades. Elas já respondem à Operação Lava Jato.
Além disso os 52 são apenas antigos diretores da Petrobrás ou executivos das empreiteiras que pagavam propinas ao petrolão e, em troca, superfaturavam os serviços prestados à petroleira. São três antigos diretores: Paulo Roberto Costa, que geria o esquema; Renato Duque, ex-tesoureiro do PT; e Nestor Cerveró, que participou da compra da Refinaria Pasadena.
O marketing determinou a mudança do comportamento governista na CPI. A mudança não se originou de consciência pesada de políticos do governo. A boa repercussão na mídia do relatório alternativo da oposição comprovou que aquele, sim, correspondia à imagem que as denúncias sobre o petrolão formaram na sociedade. Aquele outro relatório, em branco, se chocava com a realidade das ruas.
Além disso, a oposição prometia levar seu relatório alternativo ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que encaminha à Justiça os fatos apurados no petrolão. Aí, o governo mudou de ideia, mas a oposição continua disposta a levar seus papéis e comprovantes de culpa a Janot, numa operação que chegará ao público.
[caption id="attachment_24027" align="alignright" width="620"] Presidente Dilma com militares: discurso para agradar a tropa Foto:Valter Campanato/ Agência Brasil[/caption]
Em clima de confraternização pelo fim de ano, a presidente Dilma se dedicou nos últimos dias à aproximação gradual com os militares desde a apresentação do relatório final da Comissão Nacional da Verdade, que indicou 377 responsáveis por abusos contra os direitos humanos na ditadura do golpe de 64, num ambiente onde apenas ela falou e os generais ouviram.
“Ao concluir meu primeiro mandato, estamos mais seguros no mar, em terra e no ar”, gabou-se a presidente de contribuir ao profissionalismo da Marinha, Exército e Aeronáutica ao equipar os militares com recursos modernos. A seguir, apontou a missão profissional que espera deles, com o tratamento informal que companheiros se aplicam na segunda pessoa do plural, vocês:
— O Brasil conta com o profissionalismo de vocês nesta nova etapa de suas carreiras, na qual, estou certa, continuarão honrando o compromisso de defender a soberania, de defender os poderes constitucionais e a democracia de nosso País.
Em seguida, reiterou o papel democrático que espera dos novos oficiais promovidos no nível de generais. “Ao assumirem suas funções como almirantes, generais e brigadeiros, os senhores terão um papel de destaque na construção de um Brasil mais seguro e mais forte, mais justo e mais democrático”, predestinou o caráter democrata.
Tudo planejado estrategicamente de modo a ordenar a convergência entre si de quatro atos no espaço de uma semana neste fim de ano. No primeiro ato, veio a ofensiva civil que incomodou a tropa: o lançamento do relatório da Comissão Nacional da Verdade, no Planalto, no último dia 10.
Dois dias depois, o segundo ato. Dilma foi aos militares. Visitou a base naval de Itaguaí, no Rio, onde se projeta a construção de submarinos. Não discursou, apenas falou sobre a importância da obra naquele primeiro passo pós-Verdade em território militar como quem sonda a caserna, na companhia do ministro da Defesa, Celso Amorim, que levou os três comandantes militares.
A sondagem do terreno agradou à presidente, em especial pela fala, de obediência hierárquica, do comandante da Marinha, almirante Julio Moura Neto, a repórteres, a respeito do relatório sobre crimes da ditadura, na terceira vez em que foi perguntado a respeito:
“A Comissão Nacional da Verdade cumpriu o papel dela. Fez o relatório sobre o qual nós (militares) não tivemos a oportunidade de nos debruçar. Então não podemos analisar o que foi escrito A presidente disse que ia se debruçar sobre o relatório; e estamos esperando isso.”
Encorajada, a aproximação de Dilma dos chefes veio mais firme no terceiro ato, quatro dias depois. Os novos brigadeiros, almirantes e generais foram ao Planalto se apresentar à presidente, que os recebeu com aquele discurso sobre a missão democrática que espera deles.
Mais duas horas e Dilma encontrou, na mesma terça-feira, um grupo mais amplo da caserna no salão do Clube da Aeronáutica. Era a vez do quarto ato, o tradicional almoço de fim de ano do presidente com os chamados oficiais-generais. Ela tratou de refrescar a memória de todos sobre a visita à base naval, no interior do Rio:
— Na última sexta-feira, eu participei da inauguração do prédio principal do estaleiro de construção de submarinos em Itaguaí.
Recordou seu compromisso com o reequipamento militar, abordou a inclusão de submarinos convencionais no programa, mais a promessa de outros nucleares no futuro. Mencionou os aviões da Aeronáutica e os blindados do Exército. “Meu governo tem dado grande atenção às necessidades das Forças Armadas”, garantiu buscar a “valorização da carreira militar”.
À mesa de almoço dos aviadores, o discurso foi três vezes mais longo do que a fala no Planalto. O roteiro de convivência com a caserna nos últimos dias estava firme. Todos ouviam a presidente. “Nas eleições de outubro último, deram importante apoio para que a festa maior da democracia se realizasse em clima de tranquilidade”, agradeceu o sossego em sua reeleição.
[caption id="attachment_24024" align="alignright" width="208"] Celso Daniel: morto quando ia
parar esquema petista de propinas[/caption]
O fantasma de Celso Daniel voltará a assombrar o PT pelos próximos anos com a denúncia da suspeita de que o então prefeito de Santo André foi assassinado há quase 13 anos porque estava disposto a acabar com o esquema de companheiros petistas para cobrar propinas de empresas com interesse nos serviços da prefeitura da cidade no ABC paulista.
O caso volta à cena na Justiça graças a um empate no Supremo Tribunal Federal que, praticamente, reabre o processo desde o início com nova coleta de provas, embora só faltasse julgar uma das oito pessoas acusadas de participar da morte do prefeito do PT para garantir as propinas, além de queima de arquivo.
O empate também foi controvertido. Numa das turmas de juízes do Supremo, dois ministros aceitaram o pedido de anulação do julgamento apresentado pelo advogado de defesa de Sérgio Gomes da Silva, o Sombra, Roberto Podval: Marco Aurélio Mello e Dias Toffoli. Outros dois recusaram, Rosa Weber e Luís Alberto Barroso. Em caso de empate, beneficia-se o réu.
Faltava julgar o amigo que acompanhava Celso Daniel até o momento em que ele marchou para a morte depois de jantarem numa churrascaria paulistana, Sérgio Gomes da Silva, o Sombra. Ele seria o mandante do crime e coordenador da cobrança de propinas. Todos os outros sete foram condenados no processo que se reabre a pedido do advogado de Sombra.
Há dois anos, a defesa de Sombra conseguiu que o Supremo suspendesse o julgamento em Itapecerica da Serra porque o réu estaria sendo prejudicado em sua defesa. Agora, a reabertura quase na fase inicial deve acrescentar pelo menos mais cinco anos ao processo. Como o prefeito foi assassinado em janeiro de 2002, a causa pode ser prescrita dentro de sete anos.
A prescrição interessa a Sombra porque estaria definitivamente isento de culpa. A reabertura interessa também à família de Celso Daniel para provar que o crime não ocorreu num sequestro comum do então prefeito. Os Daniel acreditam em crime político, a mando de Sombra em nome do PT. O Ministério Público do Estado concorda. Ao partido interessa a prescrição.
A controvérsia se justifica. O adolescente que confessou ser autor do sequestro foi assassinado no presídio ao receber uma visita no parlatório. Também foram assassinadas outras seis pessoas que testemunharam sobre fatos relacionados à morte do prefeito.
Quem deve saber de coisas é o companheiro Gilberto Carvalho, então secretário de governo do prefeito. Hoje, secretário-geral da Presidência, ele está prestes a ser removido pela presidente Dilma para o conselho de administração do Sesi, onde reencontraria o velho companheiro Jair Meneguelli, que desde o governo Lula preside confortavelmente o Serviço Social da Indústria.
Um dos irmãos de Daniel, João Francisco, diz que chegou a ouvir de Carvalho que o próprio teria carregado malas de dinheiro de Santo André para a cidade de São Paulo. Grana entregue ao companheiro José Dirceu, na época presidente do PT. Dirceu nega tudo, como Carvalho, naturalmente. O fato é que o caso seria precursor do mensalão, engendrado no fim daquele 2002, com a eleição de Lula.
Nesta sexta-feira, 19, aconteceu na Câmara Municipal a sessão extraordinária que entregou ao secretário de Indústria e Comércio de Goiás, William O'Dwyer, o título honorífico de cidadão goianiense. Bill, como é chamado, nasceu em Ipameri, mas vive em Anápolis há aproximadamente 50 anos. A proposta de tornar Bill cidadão goianiense foi do presidente eleito da Câmara Municipal, Anselmo Pereira (PSDB). Durante a sessão, presidida pelo também tucano Thiago Albernaz, Anselmo pontuou a importância do trabalho feito por Bill para Goiânia, tanto na condição de empresário como na de cônsul honorário da Alemanha em Goiás. Em seu discurso, Bill agradeceu à sua família, mulher e três filhos, aos amigos presentes e a Anselmo, relembrando, inclusive, da votação histórica — ocorrida horas antes naquele mesmo local —, que rejeitou o projeto que aumentaria os valores do IPTU/ITU. O secretário ainda "cutucou" o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), ao dizer que "a Câmara, hoje, devolveu ao cidadão goianiense o direito de pagar um imposto justo". No fim, o secretário reiterou seu compromisso com Goiânia, agora como cidadão, e disse que continuará lutando pela cidade, "apesar de permanecer morando em Anápolis". Além da família e amigos, diversas autoridades presenciaram a entrega do título. Entre elas, o secretário de Gestão e Planejamento, Leonardo Vilela, que representou o governador Marconi Perillo (PSDB); os ex-secretários de Indústria e Comércio, Alexandre Baldy e Rafael Lousa; e o presidente da Associação Comercial e Industrial de Anápolis (Acia), Luiz Medeiros.

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